domingo, 10 de novembro de 2013
CRÍTTICA DE THOR-O MUNDO SOMBRIO(2013)
Há meses vinha sentindo uma forte ansiedade e expectativa para conferir a sequencia do poderoso deus nórdico do trovão da Marvel com o filme intitulado de Thor:O Mundo Sombrio.
Apesar de carregar um certo receio, em decorrência das circunstãncias de como fui acompanhnado bastante as notícias nos sites especializados no mundo do cinema, como o Omelete por exemplo, que divulgavam as divergências conflituosas nos bastidores, tanto no processo de criação do script quanto na direção, as brigas de produção com atores e direção executiva da Marvel, entre outros diversos fatores que fiquei imaginando como muita gente que deve ter acompanhado poderiam tender a transformá-lo num fiasco nas bilheterias.
Mas pelo que pude conferir no resultado final, superou todas as minhas expectativas. Antes de conferir ao filme na tarde de Quarta-Feira, 06 de Novembro de 2013, eu tinha lido vários comentários a respeito da repercusão do filme e todos soltaram muitos elogios, principalmente no que diz respeito a toda a excelente qualidade técnica que a nova direção proporcionou ao longa que marca a continuação da Fase 2 da Marvel no cinema, cujo inicio aconteceu ainda no primeiro semestre de 2013 com Homem de Ferro 3 que obteve um faturamento estrondoso nas telonas e deve continuar no ano que vem quando serão lançados Capitão América: Soldado Invernal, Guardiões da Galáxia, encerrando-se com Os Vingadores 2-A Era de Ultron previsto para 2015.
Para não deixar nenhum leitor voando, perguntando-se sobre como começou a Fase 1? Eu explico: A fase 1 da Marvel teve inicio com os dois filmes do Homem de Ferro que foram para as telonas nos anos de 2008 e 2010, seguido do primeiro Thor e Capitão América: O Primeiro Vingador, ambos estiveram nas telonas em 2011 e foi encerrado em 2012 com a megaprodução e megasucesso dos Vingadores.
Como já havia descrito na resenha que fiz do primeiro Thor um mês atrás, coloquei sobre como eu já tinha uma forte identificação com o herói muito antes dele ir para as telonas, onde descrevi que quando criança eu tive um despertar do interesse aos personagens mitológicos influenciado por Cavaleiros do Zodíaco, principalmente quando na fase de Asgard, havia um gigante guerreiro deus chamado Thor de Phecda onde também descobri por meio de minha mãe que meu avô Chico era louco por ler os quadrinhos nos tempos em que ela era criança e de alguma forma foi estimulada a lê-lo e posso definir que simplesmente eu acabei herdando dele esse gosto pelo Thor.
Bem, mas deixando de lado a nostalgia e focando-me no filme, as palavras que posso colocar para descrever o quanto gostei desse longa são dos mais diversos significados e adjetivos, mas uma que posso simplesmente colocar é o fato de sob diferentes aspectos e pontos de vistas o filme conseguiu me agradar e me proporocionar diferentes sensações incrivelmente espetaculares e peculiares.
A trama do atual filme solo mostra como ficou a vida de Thor(Chris Hemsworth) logo após os acontecimento dos Vingadores, ele tem início com a narrativa de Odin(Antony Hopkins), relantando que há muitos milênio, seu pai Bor, portanto o avô de Thor enfrentou uma grande batalha contra um ser maligno chamado Malekith(Christopher Eccleston), ser originado do lugar mais pavoroso e de onde se descobre que Loki(Tom Hiddleston) conseguia sair clandestinamente para outros mundos sem ser notado nem mesmo pelo sentinela da Bifrost, Heimdall(Idris Elba). Esse lugar é denominado de O Mundo Sombrio.
Nessa batalha, Bor havia conseguido derrotar Malekith e seu exército de elfos negros fazendo com que um grande objeto místico chamado Etér que o fortalecia para causar o Ragnarörk nos Noves Mundos de Asgard se voltasse contra ele, que assim como foi foi Tessaract primeiro em Capitão América e depois nos Vingadores, será o grande gancho para a condução do filme.
IMAGENS DE THOR-O MUNDO SOMBRIO:
Chegando ao presente, o enredo tem início com Thor trazendo Loki algemado para ser julgado e condenado por Odin. Pelos montes de crimes que praticou, desde da tentativa de traição para usurpar o trono no primeiro filme, até mesmo roubar o tessaract para invocar a maligna raça extraterrestre dos Chitauri para provocar uma grande destruição em Nova York.
Depois que Loki recebe sua setença, Thor enquanto isso vai lidando com sua vida rotineira de responsabilidade de futuro rei asgardiano de enfrentar grandes batalhas internas dentro dos Noves Mundos. Em paralelo, no mundo dos mortais, a astrofisica Jane Foster(Natalie Portman), que não via Thor desde o fim dos acontecimentos do primeiro filme, aparece chegando em Londres para ter um encontro num restaurante com um cara bem vestido chamado Richard(Chris O´Downd), um suposto namorado virtual dela.
Tudo estava indo as mil maravilhas até aparecer sua atrapalhada estagiária Darcy Lewis(Kat Dennings) para cortar o seu barato querendo-lhe mostrar um fenômeno fisíco muito estranho ocorrido numa fábrica abandonada. Ao chegarem no local, Jane, Darcy e Ian(Jonathan Howard) um rapaz de quem Darcy o apresenta como seu estagiário, ficam intrigados ao observarem objetos que pesam toneladas como um ônibus ser levitado pela falta das leis de gravidades e ainda mais quando observam um grupo de crianças que elas conhecem no local conseguirem levantar um objeto com uma leveza muito surreal. Ao saberem disso, ambas tentam entrarem em contato com o velhos amigo delas o Dr. Eric Selvig( Stellan Skarsgârd), que elas nem fazem idéia de que depois dele ter tido contato com o Tessarct em os Vingadores e ter sido o responsável por utilizar para abrir o portal dimensional ele acabou ficando louco e indo parar no hospício.
Ainda quando estas mesmas crianças mostram em um dos andares da fábrica elas jogarem objetos no chão que desaparecem e reaparecem como num passe de mágica, e outros que aparecem, ao investigar mais a fundo, entra numa porta onde lá fica super intrigada ao ver um objeto muito estranho que descarrega nela uma energia fazendo ele absorver grandes poderes.
Jane não fazia idéia que tinha tocado no Etér, o sagrado objeto mágico que muitos achavam que tivesse sido destruido muitos milênios antes de Thor nascer. Na verdade, ele estava guardado ocultamente num lugar que jamais ninguém notaria.
Por causa dessa sua atitude um tanto ingênua, Jane ocassionará para que Malekith após mais de 10 mil anos adormecido reapareça para gerar um novo caos no Planeta Terra. O despertar de Malekith intriga a todos em Asgard, inclusive o próprio Thor. Que ao descer para os mundo dos mortais para vê Jane, ela fica espantada, surpresa e indignada porque não o via desde a primeira vez no deserto de Puente Antiguo, no Novo México. Resolve levá-la para Asgard, onde lá se sente um ar de hostilidade por parte seu sogro Odin, e não só por esse como também pela Lady Sif(Jamie Alexander), a guerreira companheira de Thor que solta um olhar invejoso para ela. No entanto, ela recebe uma boa acolhida por sua sogra Frigga(Rene Russo).
Vai ser por esse mero acidente que sem querer a Jane provocou que surgirá tanto na Terra, quanto em Asgard e nos Nove Mundos paralelos um novo e conhecido ser maligno extremamente poderoso e quase indestrutivel e que preocupará a segurança de todos, chegando ao ponto de fazer com que Thor sem outra alternativa senão convencer Loki a ajudá-lo nessa nova e arriscada aventura para salvar a vida principalmente da sua amada Jane.
A melhor coisa que posso pontuar onde foi mais acertado no filme, foi a maneira como a competente direção de Alan Taylor conseguiu esculpir e dilapidar o processo de criação com características que ficaram bem melhores aproveitadas nesse do que no primeiro.
Não vou colocar aqui algumas mancadas dentro do filme, mesmo porque, ficou muito despercebido aos meus olhos. Os maiores acertos que Taylor implantou de forma muito consistente e posso ousar em descrever que nesse aspecto superou Keneth Branagh quando este dirigiu o primeiro filme foi como ele soube como trabalhar as variadas cenográfias mostrando em diferentes planos e enquadramentos que exploram bem os diferentes lugares onde Thor visita em Asgard, principalmente na hora do combate. As belas cenas panorãmicas carregada de belissimos efeitos de iluminação, criam uma excelente visualização fantástica da famosa morada dos deuses. Coisa que no primeiro, esse aspecto se restringia só a Asgard e a Jotunheim, e o pano de fundo de sua trama passou a restringir-se também a região desértica do Novo México, transformando o primeiro numa tosca versão clássica de filme de ação trash anos 80, sempre sendo reprisado na Sessão da Tarde.
Já nesse bem mais trabalhado, ganha em praticamente todos os quesitos, além da qualidade técnica da cenográfia, da iluminação, e dos constantes efeitos especais e visuais que proporcionam ao filme muitas sensações mágicas ou mesmo de extases surreais, como numa onde a nave do Malekiht faz uma incrivel aparição visual num efeito de ilusionismo que consegue mexer com a imaginação de cada uma que assistir ao filme. Não só os efeitos ficaram de excelente qualidade como também a maquiagem colocada em Christopher Eccleston para incorporar Malekith também mostrou ter sido muito bem trabalhada, assim como os figurinos dos personagens do nucleo asgardiano. Nesse quesito posso pontuar que a Natatlie Portman ficou muito bonita ao trajar um longo vestido tipicamente asgardiano assim que sua personagem Jane é mandada lá para Asgard junto com Thor, colocando nela uma caracteristica típica de uma princesa de filmes de contos de fadas ou de uma deusa grega. Assim como ficou perfeito os trajes criados para os soldados do Malekith, os Elfos Negros.
A maquiagem de Malekith ficou perfeita.
Jane Foster trajando uma vestimenta tipicamente asgardiana.
Traje dos Elfos Negros.
Sob esse quesito, posso descrever que Taylor construiu nesse uma estética muito peculiar onde ele soube muito bem como mesclar elemento fabulares típicos do gênero aventura, mexendo com toda a fantasia que rementem a outros filmes desse gênero como O Senhor dos Anéis, por exemplo. Ele também tem muitos clichês de filmes de ação e atravês da presença da nave do Malekith, faz referência ao gênero da ficção cientifica.
Não só no quesito técnico o atual filme consegue superar e muito o primeiro, como também na qualidade artistica. Nas criticas que li antes de conferi-lo, elogiaram muito o espaço que se abriu para os diferentes núcleos da trama poderem mostrarem a que veio, coisa que no anterior não foi muito sentido. Como exemplo, posso colocar que a Frigga, mãe do Thor mostrou uma grande evolução ao mostrar ser uma mulher guerreira e que sabe ter talento para manejar uma espada. Apesar de acabar sendo sacrificada. Bem diferente da maneira em que no primeiro ela ficou muito de enfeite sendo apenas mostrada como o simbolo da mãe zelosa que não gosta desarmonia em família. Já nesse pelo que pude avaliar a personagem sendo interpretada pela mesma Rene Russo conseguiu transpor uma evolução assim como o próprio protagonista, mais uma vez na pele de Chris Hersworth conseguiu mostrar estar mais amadurecido no papel. Também pontuo a brilhante maneira como eles conseguiram transformar a Jane Foster não só como uma simples coadjuvante namoradinha do Thor, nesse filme pude ver como ela foi construida para gerar o motivo para o surgimento do Malekith, assim como o filme soube bem como dosar entre umas pitadas de tensão com pitadas de comédia, principalmente com a presença da Darcy, que nesse filme também não fica só de enfeite, do Eric Selvig fazendo uma cena sem roupa em plena Stonehenge, fora também a brilhante perfomance do veterano Antony Hopkins como Odin e para finalizar, não podia deixar de colocar que até mesmo o Loki nesse foi bem melhor aproveitado até mesmo nos Vingadores. Principalmente na maneira em que ele ter evoluido suas artimanhas como por exemplo se transformar de forma holográfica. Tem até uma cena onde ele brinca de se disfarçar de Capitão América, que conta com uma pontinha do Chris Evans, dando uma deixa para Capitão América: Soldado Invernal. Fora o fato do personagem conseguir roubar as cenas com uns comentários sarcásticos. Para terminar, o filme consegue seguir a tradição dos heróis Marvel, contando com uma ponta do seu criador Stan Lee e durante os créditos há duas cenas adicionais, sendo a primeira servindo para mostrar uma pista para atrair a platéia para o filme dos Guardiões da Galáxia previsto para 2014 e a segunda mostra o seu reencontro com Jane após o fim da batalha com Malekith e por fim, antes dos créditos na cena final onde aparece Thor dialogando com Odin, ele criará uma pista também para o terceiro filme de Thor que não tem previsão futura de lançamento.
Thor-O Mundo Sombrio, é um filme que mescla os mais diferentes gêneros citei, com um enredo bem esculpido que consegue prender o espectador cheio de pitadas cômicas que podem agradar aos mais diferentes públicos que são fãs do gênero. E também carregado de ótimos efeitos sonoros com a soundtrack de Bryan Tyler que combinam com cada efeitos mágicos incrementado de muitas licenças poéticas que o filme proporciona. De resto é não só tentar quebrar a cabeça com as várias citações fisicas abordadas. Basta apenas se divertir e pronto.
FONTE:
http://colunaclaquete.blogspot.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor:_The_Dark_World
http://omelete.uol.com.br/guardioes-da-galaxia/#.Unz9_fu1uIs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor:_The_Dark_World
http://pt.wikipedia.org/wiki/Stellan_Skarsg%C3%A5rd
http://omelete.uol.com.br/thor/#.Un_xmPu1uIs
http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/2013-11-10/thor-o-mundo-sombrio-fatura-r-756-milhoes-em-primeiro-final-de-semana.html
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Os Cavaleiros Do Zodíaco - A Lenda dos Defensores de Atena [HQ - Dublage...
Confiram esse marcante que foi lançado nos cinemas do qual inclusive e me emocionei demais na época em que o anime foi exibido pela extinta nos anos 1990. E melhor, com antigo audio da Gota Mágica.
Descrição Youtube:
A Lenda dos Defensores de Atena - Saint Seiya: Shinku no Shōnen Densetsu.[1988]
Abel, filho de Zeus e irmão de Atena, é apresentado como outro deus do sol (na mitologia grega o verdadeiro deus do sol é Hélios). Abel tenta destronar seu pai e se tornar o deus dos deuses, mas foi derrotado por Zeus e Apolo. Após a morte de Abel, os deuses apagaram todos os registros de sua existência como punição, para que as gerações vindouras jamais soubessem de sua existência.
Porém, devido às blasfêmias humanas nos dias atuais, os deuses revivem Abel, dando-lhe a missão de destruir a humanidade e devolver a Terra para o domínio do Olimpo.
Abel, então, revive três cavaleiros de Atena que viveram na era mitológica, que passam a ser chamados de cavaleiros da Coroa do Sol. Todos eles são protegidos por armaduras de bronze de Atena, reforçadas com armaduras da coroa do sol, por Abel. Os Cavaleiros de Ouro mortos na saga das doze casas também são rescussitados para que lhe ajudem na sua missão.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
RESENHA DE THOR(2011)
Esses dias, resolvi dar uma nova conferida no primeiro filme do Poderoso Thor, o deus do trovão do Universo Marvel.
Adquiri esse filme atravês de uma senhora chamada Fátima, minha colega de Pilates que emprestou-me o DVD desse filme do qual desse modo, pude conferir novamente depois de ter assisitido só uma vez nos cinemas em 3D quando foi lançado mas já não tinha me recordado de muitos detalhes sobre a trama. Foi ao saber da notícia da sequencia individual programado para ser lançado em Novembro cujo título é Thor: O Mundo Sombrio e do pouco do que eu já me informei em alguns sites sobre a sinopse, o enredo dessa sequencia, conferindo algumas imagens e alguns trailers, assim como foi na terceira sequência individual do Homem de Ferro, Thor: O Mundo Sombrio também se passará após os eventos mostrado no filme dos VINGADORES.
Foi muita sorte para mim, adquirir emprestado esse filme e ter a oportunidade de fazer uma nova analise dele, para assim poder me inteirar mais. Como já havia descrito acima, nesse primeiro filme individual de Thor, eu pude conferir detalhes que eu não tinha percebido na única vez que o conferi numa sessão 3D no Shopping Midway. Pude constatar que em alguns momentos, o filme mostra situações que já davam bem uma idéia do que seriam mostrado posteriormente nos VINGADORES.
Nesse primeiro filme mostra o Poderoso Deus do Trovão Thor(Chris Hersworth), caindo de um tornado em uma região desertica de Puente Antiguo no estado americano do Novo México.
Naquele mesmo momento, aparece uma equipe de cientistas formadas por Jane Foster(Natalie Portman), Darcy Lewis(Kat Dennings) e Eric Selvig(Stellan Skargârd).
Eles estavam a procura justamente do tornado, que era o objeto da pesquisa deles.Ambos ficam espantados no momento em que ao se aproximarem do local, surgir um homem caindo de lá.
É também nesse momento é mostrado o prólogo apresentando os eventos ocorridos em Asgard narrados por Odin(Antony Hopkins) a seus filhos Thor e Loki ainda pequenos, na grande batalha que ele enfrentou na região fría de Jotunheim, que no mundo de Asgard equivaleria a Antártica.
Contra os demoniacos habitantes chamados Jotuns, ou simplesmente Gigantes de Gelo.
Batalha onde ele ficou caolho, e para derrotar os temidos seres gélidos liderados por Laufey(Colm Feore), Odin pega a preciosa Caixa de Gelo, o objeto sagrado deles.
É também nesta passagem que o filme vai sendo desenvolvido muitos anos depois ao mostrar o dia em que Thor agora um homem feito e vangloriando-se como um bravo guerreiro com o seu martelo Mjölnir, foi nomeado por seu pai Odin, o sucessor ao Trono de Asgard. Numa cerimônia onde foi testemunhados por todos, como seu invejoso irmão Loki(Tom Hiddleston), sua mãe Frigga(Rene Russo) e por seu inseparavel quarteto de guerra formado por Sif(Jaimier Alexander), Volstagg(Ray Stevenson), Fandral(Josh Dallas) e Hogun(Tadanobu Asano).
É nesse mesmo momento que ocorre uma grande reviravolta na vida de Thor, que é quando Odin ao sentir a presença dos Gigantes de Gelo dentro do Palácio tentando saquear a Caixa, impulsionar o Poderoso Deus do Trovão a querer guerrear, mas Odin tenta acalmá-lo dizendo que ele ainda não está preparado para ser um rei, e a responsabilidade não é só guerrear com os inimigos é também saber agir com a diplomacia.
Mas Thor, movido pelo impulso e pela vontade de guerrear resolve arriscar-se a ir a Jotunheim mesmo sem a permissão do pai, levando em sua companhia seu irmão Loki, e os seus quatro inseparaveis amigos.
Consegue passar obtendo permissão de Heimdall(Idris Elba) guardião da Ponte de Bifröst para passar pelo portal que interliga Asgard aos outros mundos. Para poder chegar até ao lugar frio onde habitam os diabólicos seres de gelo. É lá durante o confronto que Loki fica intrigado ao sentir o seu braço ser tocado pelas mãos de um dos Jotuns, que em vez de ficar congelado como era de se esperar, acontece o contrário passa por um processo de pigmentação cuja tonalidade em azul fica identica a cor da pele deles.
É então que Odin aparece com seu gigante garanhão de oito patas chamado Sleipnir, para acabar com a baderna e levar Thor e os outros de volta para Asgard, e lá que Odin ao ver o comportamento irresponsável de Thor não vê outra escolha a não ser puni-lo tirando-lhe todo o seu poder, fazendo ele ficar sem seu martelo.
E não bastando isso, Odin resolve bani-lo de Asgard, é dessa maneira que o filme então retorna ao começo mostrando sua chegada ao mundo dos humanos mortais caindo de um tornado em Puente Antiguo, no Novo México.
No momento em que acorda, Thor fica bastante desorientado, começando a soltar os berros perguntando pelo seu martelo, implorando para Heimdall abrir o Bifröst, numa cena que deixa Jane e sua equipe um tanto com medo. Isso faz com que Darcy se aproxime dele e lhe um choque que o faz o imobilizar para ser levado ao hospital. Lá ao ser atendido entra nos ataques de surtos histéricos.
Enquanto Thor começa a tentar se adaptar ao modo de vida dos mortais, seu martelo é achado em um local distante de onde ele foi encontrado, aquilo despertar a atenção da população que pensa que aquilo deva tratar-se de um asteróide, cuja desperta a curiosidade do Agente Coulson(Clark Gregg), que resolve contactar a S.H.I.E.L.D para tentar decifrar aquele fenômeno tão estranho, e isso a pobre Dra. Jane Foster cai numa armadilha pois os agentes tentam confiscar todos os seus materiais de pesquisa. Enquanto que Thor ao saber que o seu martelo estava por perto resolve ir local interditado pela SHIELD. Combate com todos os agentes, inclusive nessa há uma pequena participação do Agente Barton(Jeremy Renner), também conhecido pelo codinome de Gavião Arqueiro, que posteriormente seria o antagonista e ao mesmo tempo protagonista de Os Vingadores, na sua curta aparição ele recebe a voz de comando de Coulson para preparar sua flecha para no momento certo a disparar em Thor.
Quando ele finalmente consegue se aproximar do local onde seu martelo estava caido, ele em vão tenta levantar mas não consegue, estava sem seus poderes de guerreiro. Termina aprisionado por lá e no momento onde estava sendo interrogado nota a presença de Loki, que não é notada por ninguém no local além de Thor. Este chega para Thor argumentando uma mentira de que o pai tinha morrido de muito desgosto. E abalado cai facilmente com um patinho nessa mentira forjada por Loki. Logo depois Thor consegue ser solto graças a Eric que forja uma mentira convincente dizendo que ele se tratava do Dr. Donald Blake, o ex-marido da Jane Foster. Acreditando com desconfiança, Coulson manda seus agentes soltarem Thor.
Enquanto o Deus do Trovão vive sua jornada de adaptação na vida terrena como um simples ser humano comum, em Asgard os seus quatro amigos começam a presentirem que um grande está por vir. E eles deduzem que isso tenha algum dedo de Loki. Enquanto que este ao estar presente no local onde estava a cobiçada Caixa, é abordado por seu pai Odin e nesse momento começa uma longa discussão entre os dois, onde Loki questionado e intrigado sobre o porque tem as mesmas caracteristicas dos Gigantes de Gelo, faz Odin revelar que ele pertence a raça dos malvados seres seres gelados e não só isso, que ele era filho de Laufey.
Loki ao saber dessa bombástica revelação fica bastante indignado, o que faz ele deduzir que por este motivo ele sempre mais preferência por Thor do que por ele.
É no momento dessa discussão que Odin acaba passando muito mal, e Loki tenta se aproveitar da situação para usurpar o trono, e começa a botar as manguinhas de fora indo até Jotunheim sem ser notado por Heimdall para pedir ao lider Laufey para invadirem Asgard e tentarem matar Odin no momento em que ele estava em estado de adormecimento.
Ao saberem disso, os quatro amigos guerreiros de Thor: Sif, Volstagg, Fandral e Hogun vão na raça e na coragem se arriscarem a irem até a Terra onde este estava exilado para convencê-lo a retornar a Asgard para tentar o ato de insanidade de Loki.
Os quatro conseguem com a autorização de Heimdall irem passar na Bifröst, e naquele mesmo momento em que Loki ao observar do seu palácio, não pensa duas vezes e manda o Gigante de Ferro Destruidor para impedir o retorno de Thor a Asgard.
E a partir daí que tem inicio o momento climax do filme, que é quando Thor ao finalmente enteder a importãncia da responsabilidade de um trono se sacrfica e com isso consegue ter de volta o seu martelo Mjörln sob o seu poder. Voltando a se fortalecer, conseguindo retornar para Asgard, ele enfrenta uma decisiva batalha contra Loki. Este esperto tenta se fazer de herói matando Laufey forjar uma grande mentira, mas eis que aparece Thor estragar os seus e fazer a sua máscara cair.
É durante a batalha com Loki, que Thor decide tomar a decisão mais dificil de sua vida, que é destruir a Bifröst para assim proteger os outros mundos, como onde Jane vive, da ameaça de Loki, é então que para surpresa aparece para tentar salvar a vida de seus dois filhos, mas só Thor é salvo. Loki termina caindo no mundo da escuridão com o intuito de forjar a própria morte.
É dessa maneira que o primeiro filme de Thor é concluido, mostrando o Deus do Trovão feliz de um lado ao ver e sentir seu mundo voltando a viver na paz e traquilidade e por outro triste por estar longe de sua amada Jane, que termina o filme adquirindo de volta todo o material de trabalho que foi confiscado pelos agentes da SHIELD. E resolve seguir sua vida envolvida na sua pesquisa tendo a companhia de Darcy e Eric.
Numa cena pós-créditos, onde inclusive é apresentado uma mensagem avisando que "Thor voltará em Os Vingadores". O Dr.Selvig aparece se dirigindo a uma instalação da SHIELD, lá ele é recepcionado pelo manda-chuva da agência Nick Fury(Samuel L.Jackson) que lhe abre uma maleta, e dentro dela há um misterioso objeto mistico chamado Tesseract e ao ser apresentado, Fury pede para ele fazer um estudo do quão incalculável tamanho de poder ele possa carregar. E naquele mesmo momento Loki aparece surpreendentemente sem ser notado, e obriga Selvig a dizer "Acho que vale a pena dar uma olhada"
Podendo-se concluir então que a presença repentina de Loki servirá de gancho para a condução do que veriamos em Vingadores.
O primeiro filme solo do Deus de Trovão, mostrando eventos antecedentes aos Vingadores teve a direção de Keneth Branagh, que antes de dirigir Thor, já tinha um longo curriculo no cinema e também na televisão seja dirigindo ou mesmo atuando. Coube ao australiano Chris Hersworth a responsabilidade de protagonizar o papel do herói, que posso descrever que foi um divisor de águas na sua carreira que tinha até então curriculos pequenos, antes de estrelar Thor, Hersworth estrelou Star Trek(2009), A Trilha(2009) e Reféns do Crime(2010). Além de contar com Hersworth como protagonista, o filme também contou no elenco com Natalie Portman como Jane Foster, a paixão de Thor, que já era uma grande estrela antes de co-estrelar este filme, onde inclusive por coincidencia foi nesse mesmo ano do lançametno do filme, ela tinha ganhado o Oscar de melhor atriz por Cisne Negro.
Também contou com então desconhecido Tom Hiddleston como o antagonista Loki, que assim como Chris Hersworth, ele também virou celebre pelo papel depois de vir em sua trajetória profissional carregando um pequeno curriculo em filmes independentes. Clark Gregg é o responsável por dar mais uma vez vida ao Agente Coulson desde suas primeiras aparições em Homem de Ferro(2008) seguido de Homem de Ferro 2(2010).
O personagem foi criado especificamente para o Universo Marvel Cinematográfico, posteriormente o personagem ainda aparecia em Vingadores sendo morto por Loki, que na verdade foi forjado com intuito dessa idéia ser o gancho para o desenvolvimento da série Agent of SHIELD. Cujo pano de fundo da trama vai explorar como funciona os bastidores dessa agência que procura investigar as participações ocultas dos heróis. Essa série que contou com o Joss Whedon, diretor dos Vingadores, como roteirista. Estreou recentemente no dia 24 de Setembro.
E para terminar o filme também conta no elenco com os veteranos Anthony Hopkins como Odin e a Rene Russo como Frigga, respectivamente os pais de Thor e Loki. Que mesmo sem demonstrarem muito esforço de atuação exigidos dos atores novatos mostram um excelente desempenho de cena.
O primeiro filme solo de Thor teve boas aceitações das críticas, e conseguiu obter um faturamento até razoável nas bilheterias apesar de não ter ficado no mesmo patamar de Homem de Ferro.
O que eu poderia decrever a respeito das impressões que o filme me provocou da primeira vez e única vez que tinha assistido nas telonas foi das melhores, apesar de ter achado muito confuso a maneira como a começa sendo conduzido principalmente sobre a explicação de todo um contexto de como ocorre o surgimento do herói para um público bem diversificado. Posso defenir depois de ter conferido diversas, sob diferentes angulos que o filme teve alguns acertos como também teve erros. O grande erro como já havia descrito acima foi justamente esse da maneira como tem o enredo tem o seu início, que no decorre vai sendo melhorado. Agora o grando acerto está na maneira como os produtores souberam como criar belissimas cenográfias com lindos efeitos visuais principalmente das visões panorãmicas de Asgard cheias de cores contrastantes e com belíssimas luzes que provocam efeitos de truques de ilusionismo, dando ao filme todo aquele toque mágico. Até mesmo a cenografia Jotunheim ficou perfeita com cores de tonalidades mais sombrias. Só não gostei muito foi da escolha da locação em uma região desértica, que criou no filme uma atmosfera de faroeste.
Também posso pontuar os figurinos que ficaram perfeitos, com cores muito chamativa principalmente a de Loki. Destaco aqui a perfeita caracterização dos Gigantes de Gelo, principalmente pela tonalidade de azul caracteriza bem o clima frio.
Para terminar, um esclarecimento sobre a minha principal motivação para ir conferir o primeiro Thor nas telonas foi como eu posso descrever a minha identificação com o herói, muito antes dele aparecer numa publicação da Marvel a partir de Agosto de 1962 Journey Into Mystery #83*, onde Stan Lee e sua equipe formada por Jack Kirby, Larry Sieber e Joe Sinnot criaram justamente inspirado nas lendas dos povos nódicos. Foi nesse último caso em questão foi que verdadeiramente me inspirou a conferir Thor nas telonas.
Meu interesse pelas crendices ocultas pagãs e toda a caracteristicas misitcas e icones dos povos pré-cristão foi despertado na época em que eu assistia ainda criança a série animada japonesa dos Cavaleiros de Zodíaco, onde os heróis, os Defensores de Atenas tinham simbolos dvindidades das mitologias gregas principalmente, o lider Seya por exemplo se lembrarmos tinha como simbolo de divindade protetora o cavalo com asas Pégasus, que na mitologia grega que descrevem que seu surgimento ocorreu quando o herói Perseu degolou a cabeça do monstro de olhar de pedra chamada Medusa.
Além de Seya, o Shun também tinha como ícone uma divindade chamada de Andrômeda. Simbolizada pela princesa acorrentada por sacrificio.
Já no caso dos mitos nórdicos eles só apareciam na fase da Saga de Asgard, onde o pano de fundo girava da lider da Comunidade Local Hilda de Polaris ao fazer oração na estátua de Odin, recebe de Poseidon o diabólico Anel dos Nibelungos, que faz ela virar um fantoche dele para assim dominar o mundo com o derretimento glacial.
Depois que se apodera do malefico anel, ela passa a comandar um exército de sete guerreiros deuses, entre esses estava um gigante com o nome de Thor de Phecda**, o primeiro a entrar em combate com os defensores de Atena, que usava uma armadura em forma que fazia bem uma referência a serpente Jormungard que o Deus combateu o Apocalipse Asgardiano denominado de Ragnarök.
Foi atravês desse desenho que ele me despertou a paixão por esse universo folclórico, fabular e mágicos das divindades como icones ou mesmo arquetipos humanos.
Eu com certeza devo ter herdado do meu avô, pai da minha mãe o gosto por Thor como herói, já que ela sempre se lembra que na infãncia dela, ele sempre vivia comprando e lendo as revistas de Thor, assim como ela também aproveitava para ler. A minha maior identificação com Thor, apesar dele representar uma distãncia muito grande da realidade principalmente se o colocá-lo entre o Homem-Aranha ou mesmo o Batman, é o fato dele ter uma bravura de guerreiro onde eu sempre costumo associá-lo ao Hércules da Mitologia Grega, logicamente que a grande diferença entre eles está no fato de que Hércules simbolizava um semi-deus que nasceu no mundo dos mortais, já o Thor já nasceu como divindade. Confesso que antes de assistir ao filme eu só tinha comprado e lido umas poucas edições de Thor.
Posso descrever que o primeiro filme de Thor, cujo gênero carrega uma de ação com aventura fantasia e com umas doses de comédia pode proporcionar a qualquer criança que o assistir a mesma sensação que tive quando assisti a Cavaleiros do Zodiaco.
Longe de querer agradar aos fãs mais ortodoxos dos quadrinhos, a trama em si feito para a geração tem de toda uma atmosfera que pode despertar e muito o lado imaginativo de cada um.
Bom, é isso, encerro por aqui meu longo comentário sobre THOR(2011), esperando com muita ansiedade ao lançamento no dia 08 de Novembro a Thor: O Mundo Sombrio, que contará com boa parte do elenco do primeiro repetindo seus respectivos papeis, a única mudança vai ser na direção, será Alan Taylor o responsável por assumir a direção no lugar Keneth Branagh depois que este recusou-se a participar do projeto da sequencia Pós-Vingadores depois entrou em conflito com os produtores principalmente na parte de elaborar o processo criativo da obra.
Portanto, que venha Thor: O Mundo Sombrio.
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kenneth_Branagh
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chris_Hemsworth
http://pt.wikipedia.org/wiki/Natalie_Portman
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Hiddleston
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clark_Gregg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Phil_Coulson
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agents_of_S.H.I.E.L.D.
http://omelete.uol.com.br/shield-tv/#.UlG2PCe1uIs http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor_%28Marvel_Comics%29* http://pt.wikipedia.org/wiki/Saga_de_Asgard
http://pt.saintseiya.wikia.com/wiki/Thor_de_Phecda**
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor:_The_Dark_World
Adquiri esse filme atravês de uma senhora chamada Fátima, minha colega de Pilates que emprestou-me o DVD desse filme do qual desse modo, pude conferir novamente depois de ter assisitido só uma vez nos cinemas em 3D quando foi lançado mas já não tinha me recordado de muitos detalhes sobre a trama. Foi ao saber da notícia da sequencia individual programado para ser lançado em Novembro cujo título é Thor: O Mundo Sombrio e do pouco do que eu já me informei em alguns sites sobre a sinopse, o enredo dessa sequencia, conferindo algumas imagens e alguns trailers, assim como foi na terceira sequência individual do Homem de Ferro, Thor: O Mundo Sombrio também se passará após os eventos mostrado no filme dos VINGADORES.
Foi muita sorte para mim, adquirir emprestado esse filme e ter a oportunidade de fazer uma nova analise dele, para assim poder me inteirar mais. Como já havia descrito acima, nesse primeiro filme individual de Thor, eu pude conferir detalhes que eu não tinha percebido na única vez que o conferi numa sessão 3D no Shopping Midway. Pude constatar que em alguns momentos, o filme mostra situações que já davam bem uma idéia do que seriam mostrado posteriormente nos VINGADORES.
Nesse primeiro filme mostra o Poderoso Deus do Trovão Thor(Chris Hersworth), caindo de um tornado em uma região desertica de Puente Antiguo no estado americano do Novo México.
Naquele mesmo momento, aparece uma equipe de cientistas formadas por Jane Foster(Natalie Portman), Darcy Lewis(Kat Dennings) e Eric Selvig(Stellan Skargârd).
Eles estavam a procura justamente do tornado, que era o objeto da pesquisa deles.Ambos ficam espantados no momento em que ao se aproximarem do local, surgir um homem caindo de lá.
É também nesse momento é mostrado o prólogo apresentando os eventos ocorridos em Asgard narrados por Odin(Antony Hopkins) a seus filhos Thor e Loki ainda pequenos, na grande batalha que ele enfrentou na região fría de Jotunheim, que no mundo de Asgard equivaleria a Antártica.
Contra os demoniacos habitantes chamados Jotuns, ou simplesmente Gigantes de Gelo.
Batalha onde ele ficou caolho, e para derrotar os temidos seres gélidos liderados por Laufey(Colm Feore), Odin pega a preciosa Caixa de Gelo, o objeto sagrado deles.
É também nesta passagem que o filme vai sendo desenvolvido muitos anos depois ao mostrar o dia em que Thor agora um homem feito e vangloriando-se como um bravo guerreiro com o seu martelo Mjölnir, foi nomeado por seu pai Odin, o sucessor ao Trono de Asgard. Numa cerimônia onde foi testemunhados por todos, como seu invejoso irmão Loki(Tom Hiddleston), sua mãe Frigga(Rene Russo) e por seu inseparavel quarteto de guerra formado por Sif(Jaimier Alexander), Volstagg(Ray Stevenson), Fandral(Josh Dallas) e Hogun(Tadanobu Asano).
É nesse mesmo momento que ocorre uma grande reviravolta na vida de Thor, que é quando Odin ao sentir a presença dos Gigantes de Gelo dentro do Palácio tentando saquear a Caixa, impulsionar o Poderoso Deus do Trovão a querer guerrear, mas Odin tenta acalmá-lo dizendo que ele ainda não está preparado para ser um rei, e a responsabilidade não é só guerrear com os inimigos é também saber agir com a diplomacia.
Mas Thor, movido pelo impulso e pela vontade de guerrear resolve arriscar-se a ir a Jotunheim mesmo sem a permissão do pai, levando em sua companhia seu irmão Loki, e os seus quatro inseparaveis amigos.
Consegue passar obtendo permissão de Heimdall(Idris Elba) guardião da Ponte de Bifröst para passar pelo portal que interliga Asgard aos outros mundos. Para poder chegar até ao lugar frio onde habitam os diabólicos seres de gelo. É lá durante o confronto que Loki fica intrigado ao sentir o seu braço ser tocado pelas mãos de um dos Jotuns, que em vez de ficar congelado como era de se esperar, acontece o contrário passa por um processo de pigmentação cuja tonalidade em azul fica identica a cor da pele deles.
É então que Odin aparece com seu gigante garanhão de oito patas chamado Sleipnir, para acabar com a baderna e levar Thor e os outros de volta para Asgard, e lá que Odin ao ver o comportamento irresponsável de Thor não vê outra escolha a não ser puni-lo tirando-lhe todo o seu poder, fazendo ele ficar sem seu martelo.
E não bastando isso, Odin resolve bani-lo de Asgard, é dessa maneira que o filme então retorna ao começo mostrando sua chegada ao mundo dos humanos mortais caindo de um tornado em Puente Antiguo, no Novo México.
No momento em que acorda, Thor fica bastante desorientado, começando a soltar os berros perguntando pelo seu martelo, implorando para Heimdall abrir o Bifröst, numa cena que deixa Jane e sua equipe um tanto com medo. Isso faz com que Darcy se aproxime dele e lhe um choque que o faz o imobilizar para ser levado ao hospital. Lá ao ser atendido entra nos ataques de surtos histéricos.
Enquanto Thor começa a tentar se adaptar ao modo de vida dos mortais, seu martelo é achado em um local distante de onde ele foi encontrado, aquilo despertar a atenção da população que pensa que aquilo deva tratar-se de um asteróide, cuja desperta a curiosidade do Agente Coulson(Clark Gregg), que resolve contactar a S.H.I.E.L.D para tentar decifrar aquele fenômeno tão estranho, e isso a pobre Dra. Jane Foster cai numa armadilha pois os agentes tentam confiscar todos os seus materiais de pesquisa. Enquanto que Thor ao saber que o seu martelo estava por perto resolve ir local interditado pela SHIELD. Combate com todos os agentes, inclusive nessa há uma pequena participação do Agente Barton(Jeremy Renner), também conhecido pelo codinome de Gavião Arqueiro, que posteriormente seria o antagonista e ao mesmo tempo protagonista de Os Vingadores, na sua curta aparição ele recebe a voz de comando de Coulson para preparar sua flecha para no momento certo a disparar em Thor.
Quando ele finalmente consegue se aproximar do local onde seu martelo estava caido, ele em vão tenta levantar mas não consegue, estava sem seus poderes de guerreiro. Termina aprisionado por lá e no momento onde estava sendo interrogado nota a presença de Loki, que não é notada por ninguém no local além de Thor. Este chega para Thor argumentando uma mentira de que o pai tinha morrido de muito desgosto. E abalado cai facilmente com um patinho nessa mentira forjada por Loki. Logo depois Thor consegue ser solto graças a Eric que forja uma mentira convincente dizendo que ele se tratava do Dr. Donald Blake, o ex-marido da Jane Foster. Acreditando com desconfiança, Coulson manda seus agentes soltarem Thor.
Enquanto o Deus do Trovão vive sua jornada de adaptação na vida terrena como um simples ser humano comum, em Asgard os seus quatro amigos começam a presentirem que um grande está por vir. E eles deduzem que isso tenha algum dedo de Loki. Enquanto que este ao estar presente no local onde estava a cobiçada Caixa, é abordado por seu pai Odin e nesse momento começa uma longa discussão entre os dois, onde Loki questionado e intrigado sobre o porque tem as mesmas caracteristicas dos Gigantes de Gelo, faz Odin revelar que ele pertence a raça dos malvados seres seres gelados e não só isso, que ele era filho de Laufey.
Loki ao saber dessa bombástica revelação fica bastante indignado, o que faz ele deduzir que por este motivo ele sempre mais preferência por Thor do que por ele.
É no momento dessa discussão que Odin acaba passando muito mal, e Loki tenta se aproveitar da situação para usurpar o trono, e começa a botar as manguinhas de fora indo até Jotunheim sem ser notado por Heimdall para pedir ao lider Laufey para invadirem Asgard e tentarem matar Odin no momento em que ele estava em estado de adormecimento.
Ao saberem disso, os quatro amigos guerreiros de Thor: Sif, Volstagg, Fandral e Hogun vão na raça e na coragem se arriscarem a irem até a Terra onde este estava exilado para convencê-lo a retornar a Asgard para tentar o ato de insanidade de Loki.
Os quatro conseguem com a autorização de Heimdall irem passar na Bifröst, e naquele mesmo momento em que Loki ao observar do seu palácio, não pensa duas vezes e manda o Gigante de Ferro Destruidor para impedir o retorno de Thor a Asgard.
E a partir daí que tem inicio o momento climax do filme, que é quando Thor ao finalmente enteder a importãncia da responsabilidade de um trono se sacrfica e com isso consegue ter de volta o seu martelo Mjörln sob o seu poder. Voltando a se fortalecer, conseguindo retornar para Asgard, ele enfrenta uma decisiva batalha contra Loki. Este esperto tenta se fazer de herói matando Laufey forjar uma grande mentira, mas eis que aparece Thor estragar os seus e fazer a sua máscara cair.
É durante a batalha com Loki, que Thor decide tomar a decisão mais dificil de sua vida, que é destruir a Bifröst para assim proteger os outros mundos, como onde Jane vive, da ameaça de Loki, é então que para surpresa aparece para tentar salvar a vida de seus dois filhos, mas só Thor é salvo. Loki termina caindo no mundo da escuridão com o intuito de forjar a própria morte.

Numa cena pós-créditos, onde inclusive é apresentado uma mensagem avisando que "Thor voltará em Os Vingadores". O Dr.Selvig aparece se dirigindo a uma instalação da SHIELD, lá ele é recepcionado pelo manda-chuva da agência Nick Fury(Samuel L.Jackson) que lhe abre uma maleta, e dentro dela há um misterioso objeto mistico chamado Tesseract e ao ser apresentado, Fury pede para ele fazer um estudo do quão incalculável tamanho de poder ele possa carregar. E naquele mesmo momento Loki aparece surpreendentemente sem ser notado, e obriga Selvig a dizer "Acho que vale a pena dar uma olhada"
Podendo-se concluir então que a presença repentina de Loki servirá de gancho para a condução do que veriamos em Vingadores.
O primeiro filme solo do Deus de Trovão, mostrando eventos antecedentes aos Vingadores teve a direção de Keneth Branagh, que antes de dirigir Thor, já tinha um longo curriculo no cinema e também na televisão seja dirigindo ou mesmo atuando. Coube ao australiano Chris Hersworth a responsabilidade de protagonizar o papel do herói, que posso descrever que foi um divisor de águas na sua carreira que tinha até então curriculos pequenos, antes de estrelar Thor, Hersworth estrelou Star Trek(2009), A Trilha(2009) e Reféns do Crime(2010). Além de contar com Hersworth como protagonista, o filme também contou no elenco com Natalie Portman como Jane Foster, a paixão de Thor, que já era uma grande estrela antes de co-estrelar este filme, onde inclusive por coincidencia foi nesse mesmo ano do lançametno do filme, ela tinha ganhado o Oscar de melhor atriz por Cisne Negro.
Também contou com então desconhecido Tom Hiddleston como o antagonista Loki, que assim como Chris Hersworth, ele também virou celebre pelo papel depois de vir em sua trajetória profissional carregando um pequeno curriculo em filmes independentes. Clark Gregg é o responsável por dar mais uma vez vida ao Agente Coulson desde suas primeiras aparições em Homem de Ferro(2008) seguido de Homem de Ferro 2(2010).
O personagem foi criado especificamente para o Universo Marvel Cinematográfico, posteriormente o personagem ainda aparecia em Vingadores sendo morto por Loki, que na verdade foi forjado com intuito dessa idéia ser o gancho para o desenvolvimento da série Agent of SHIELD. Cujo pano de fundo da trama vai explorar como funciona os bastidores dessa agência que procura investigar as participações ocultas dos heróis. Essa série que contou com o Joss Whedon, diretor dos Vingadores, como roteirista. Estreou recentemente no dia 24 de Setembro.
E para terminar o filme também conta no elenco com os veteranos Anthony Hopkins como Odin e a Rene Russo como Frigga, respectivamente os pais de Thor e Loki. Que mesmo sem demonstrarem muito esforço de atuação exigidos dos atores novatos mostram um excelente desempenho de cena.
O primeiro filme solo de Thor teve boas aceitações das críticas, e conseguiu obter um faturamento até razoável nas bilheterias apesar de não ter ficado no mesmo patamar de Homem de Ferro.
O que eu poderia decrever a respeito das impressões que o filme me provocou da primeira vez e única vez que tinha assistido nas telonas foi das melhores, apesar de ter achado muito confuso a maneira como a começa sendo conduzido principalmente sobre a explicação de todo um contexto de como ocorre o surgimento do herói para um público bem diversificado. Posso defenir depois de ter conferido diversas, sob diferentes angulos que o filme teve alguns acertos como também teve erros. O grande erro como já havia descrito acima foi justamente esse da maneira como tem o enredo tem o seu início, que no decorre vai sendo melhorado. Agora o grando acerto está na maneira como os produtores souberam como criar belissimas cenográfias com lindos efeitos visuais principalmente das visões panorãmicas de Asgard cheias de cores contrastantes e com belíssimas luzes que provocam efeitos de truques de ilusionismo, dando ao filme todo aquele toque mágico. Até mesmo a cenografia Jotunheim ficou perfeita com cores de tonalidades mais sombrias. Só não gostei muito foi da escolha da locação em uma região desértica, que criou no filme uma atmosfera de faroeste.
Também posso pontuar os figurinos que ficaram perfeitos, com cores muito chamativa principalmente a de Loki. Destaco aqui a perfeita caracterização dos Gigantes de Gelo, principalmente pela tonalidade de azul caracteriza bem o clima frio.
Para terminar, um esclarecimento sobre a minha principal motivação para ir conferir o primeiro Thor nas telonas foi como eu posso descrever a minha identificação com o herói, muito antes dele aparecer numa publicação da Marvel a partir de Agosto de 1962 Journey Into Mystery #83*, onde Stan Lee e sua equipe formada por Jack Kirby, Larry Sieber e Joe Sinnot criaram justamente inspirado nas lendas dos povos nódicos. Foi nesse último caso em questão foi que verdadeiramente me inspirou a conferir Thor nas telonas.
Meu interesse pelas crendices ocultas pagãs e toda a caracteristicas misitcas e icones dos povos pré-cristão foi despertado na época em que eu assistia ainda criança a série animada japonesa dos Cavaleiros de Zodíaco, onde os heróis, os Defensores de Atenas tinham simbolos dvindidades das mitologias gregas principalmente, o lider Seya por exemplo se lembrarmos tinha como simbolo de divindade protetora o cavalo com asas Pégasus, que na mitologia grega que descrevem que seu surgimento ocorreu quando o herói Perseu degolou a cabeça do monstro de olhar de pedra chamada Medusa.
Além de Seya, o Shun também tinha como ícone uma divindade chamada de Andrômeda. Simbolizada pela princesa acorrentada por sacrificio.
Já no caso dos mitos nórdicos eles só apareciam na fase da Saga de Asgard, onde o pano de fundo girava da lider da Comunidade Local Hilda de Polaris ao fazer oração na estátua de Odin, recebe de Poseidon o diabólico Anel dos Nibelungos, que faz ela virar um fantoche dele para assim dominar o mundo com o derretimento glacial.
Depois que se apodera do malefico anel, ela passa a comandar um exército de sete guerreiros deuses, entre esses estava um gigante com o nome de Thor de Phecda**, o primeiro a entrar em combate com os defensores de Atena, que usava uma armadura em forma que fazia bem uma referência a serpente Jormungard que o Deus combateu o Apocalipse Asgardiano denominado de Ragnarök.
Foi atravês desse desenho que ele me despertou a paixão por esse universo folclórico, fabular e mágicos das divindades como icones ou mesmo arquetipos humanos.
Eu com certeza devo ter herdado do meu avô, pai da minha mãe o gosto por Thor como herói, já que ela sempre se lembra que na infãncia dela, ele sempre vivia comprando e lendo as revistas de Thor, assim como ela também aproveitava para ler. A minha maior identificação com Thor, apesar dele representar uma distãncia muito grande da realidade principalmente se o colocá-lo entre o Homem-Aranha ou mesmo o Batman, é o fato dele ter uma bravura de guerreiro onde eu sempre costumo associá-lo ao Hércules da Mitologia Grega, logicamente que a grande diferença entre eles está no fato de que Hércules simbolizava um semi-deus que nasceu no mundo dos mortais, já o Thor já nasceu como divindade. Confesso que antes de assistir ao filme eu só tinha comprado e lido umas poucas edições de Thor.
Posso descrever que o primeiro filme de Thor, cujo gênero carrega uma de ação com aventura fantasia e com umas doses de comédia pode proporcionar a qualquer criança que o assistir a mesma sensação que tive quando assisti a Cavaleiros do Zodiaco.
Longe de querer agradar aos fãs mais ortodoxos dos quadrinhos, a trama em si feito para a geração tem de toda uma atmosfera que pode despertar e muito o lado imaginativo de cada um.
Bom, é isso, encerro por aqui meu longo comentário sobre THOR(2011), esperando com muita ansiedade ao lançamento no dia 08 de Novembro a Thor: O Mundo Sombrio, que contará com boa parte do elenco do primeiro repetindo seus respectivos papeis, a única mudança vai ser na direção, será Alan Taylor o responsável por assumir a direção no lugar Keneth Branagh depois que este recusou-se a participar do projeto da sequencia Pós-Vingadores depois entrou em conflito com os produtores principalmente na parte de elaborar o processo criativo da obra.
Portanto, que venha Thor: O Mundo Sombrio.
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kenneth_Branagh
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chris_Hemsworth
http://pt.wikipedia.org/wiki/Natalie_Portman
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Hiddleston
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clark_Gregg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Phil_Coulson
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agents_of_S.H.I.E.L.D.
http://omelete.uol.com.br/shield-tv/#.UlG2PCe1uIs http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor_%28Marvel_Comics%29* http://pt.wikipedia.org/wiki/Saga_de_Asgard
http://pt.saintseiya.wikia.com/wiki/Thor_de_Phecda**
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor:_The_Dark_World
sábado, 28 de setembro de 2013
Tema do Filme : Um Tira da Pesada - Musica Axel F [Instrumental]
Inesquecivel trilha sonora instrumental do filme Um Tira da Pesada.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
RESENHA DE ELYSIUM(2013)
A minha principal motivação para ir conferir esse filme está no fato do elenco ser composto de dois bons atores brasileiros: um era a Alice Braga, que já carregava um vasto currículo no cinema hollywoodiano e o outro Wagner Moura, fazendo sua estréia nesse mercado, estrelando uma megaprodução junto com grandes estrelas do calibre de Matt Damon e Jodie Foster.
Antes de começar minha descrição, primeiramente vou fazer uma introdução comentando sobre os clichês que muitos críticos de cienma costumam alfinetar uma agulha no gênero da ficção cientifica, categoria da qual pertence Elysium. Bom, confesso que antes de assistir ao filme, eu ainda não li crítica alguma, nem mesmo sei que tipo repercussão ele está adquirindo lá fora. Portanto, o que vou aqui introduzir faz parte do ponto de vista de uma pessoa com quem até pouco tempo eu tinha muita proximidade. Essa pessoa no caso de quem estou me referindo trata-se de Tereza*, minha ex-colega da academia de Pilates que eu frequento. Assim como eu, ela também tem um gosto eclético por filmes e dia sim, dia não comentava dos lançamentos que tinha conferido acompanhada de seu marido, entre esses estavam os títulos da extensa safra de filmes da categoria ficção cientifica propriamente dita que foram lançadas até agora, dos quais ela sempre colocava em seus comentários críticos ter achado muito clichê a abordagem estética de cada um deles, dos que me lembro ela havia citado até o presente momentos como por exemplo: Depois da Terra ou mesmo Guerra Mundial Z, ela achou a abordagem de todos eles identicas sem muita inovação, sem criatividade, principalmente pela maneira como transmitem a idéia de mostrar uma visão do Planeta Terra em um mundo futurista após ter sido devastada, num cenário desértico, hostil, com a humanidade completamente dizimada e principalmente mostrando uns poucos sobrevivente lutando contra a ameaça dos alienígenas.
Se Tereza fosse conferir Elysium, com certeza ela veria neste algum detalhe clichê carregado de referências de outros títulos do gênero.
A começar pelo fato da trama girar em torno de justamente se passar como descrito acima, no Planeta Terra super devastado, num ambiente um tanto quanto pós-apocalipito, o que isso posso garantir não ser nenhuma novidade nesse gênero, antes de Elysium, eu já havia conferido outros filmes com esse mesmo tipo de abordagem lidando justamente com essa idéia de um futuro pós-devastação do Planeta Terra como em Eu Sou a Lenda(2007) ou mesmo recentemente em Oblivion(2013). Quem já deve ter conferido a esses que citei com certeza deve notar que a estética de Elysium tem elementos referentes a estes títulos do gênero, ou mesmo podem notar referencias ao drama A Estrada(2009), que mesmo não tendo ameaça de aliegeneas demonstra de forma bruta e agressiva até que ponto a humanidade pode sobreviver em um mundo completamente devastado e com tudo completamente escasso chegando ao ponto de voltarem a agir como nos tempos dos Homens da Cavernas.
Elysium pelo menos não apresenta este tipo de clichê com relação a ameaça alienígena, no entanto pode também ser notado que o filme carregue referências de outros filmes do gêneros como a presença dos robôs que no filme são apresentado como os agentes da lei, a presença destes seres cibernéticos se tornou muito comum nesse gênero desde que o mestre do cinema expressionista alemão Fritz Lang(1890-1976) lançou em 1927, o histórico filme Metropolis, pioneiro em mexer com a temática futurista ainda na fase do cinema mudo.
Apesar de carregar os típicos elementos dos padrões-clichês citados acima, com tom de referências a Terra Pós-apocalíptica ou mesmo a presença de Robôs, ainda assim pode-se notar que o filme carrega em sua estética um sabor de criatividade mais original com relação a estes.
O principal diferencial de Elysium para os outros títulos citados anteriormente está na maneira como ele faz a abordagem do tema, ele transmite uma idealização de imaginar o cenário caótico da Terra em um futuro daqui há uns 150 anos por ai, onde a humanidade sobrevivente em vez de viver assustada com ameaça constante dos ETs, vive em pânico com a ameaça provovada por eles mesmos, tendo de se submeterem a tirania da alta sociedade, privilegiada que vive em total segurança e muito confortavelmente num satélite em plena órbita justamente denominado Elysium.
O filme também carrega toda uma interessante abordagem de apologia político-social imaginando justamente como seria a Terra vivendo em plenos meados do século 22, numa visão nua e crua das divisões sociais em um cenário da Terra depois de devastada, tendo de um lado uma minoria privilegiada usufruindo do bom e do melhor no espaço e a maioria da massa empobrecida da Terra tendo de se submeterem aos mandos e desmandos deles, bastante encarecida de tudo.
Elysium conta a direção do sul-africano Neil Blomkamp, o mesmo responsável por dirigir Distrito 9(2009), filme que marcou sua estreia em Hollywood contando com a produção do neo-neozelandês Peter Jackson. Esse eu confesso que nunca cheguei a conferir antes de Elysium, mas pelo que já andei colhendo informações, ele é do mesmo gênero deste e utiliza a mesma abordagem de metáfora crítica social. Uma realidade que ele conhece muito bem de perto, já que nasceu num país que vivia até 1990 sobre o Regime do Apartheid que impondo a divisão entre a população minoritária branca, representante das elites e dos negros representante das camadas massificadas marginalizadas.
O enredo de Elysium gira em torno justamente dessa idéias de divisões de classes sociais ambientada num mundo futuro, mais precisamente no ano de 2159 depois que a Terra deixou de produzir oxigênio, isso gerou emprobrecimento do solo, as florestas foram todas dizimadas, com a escasses de água e com toda ausencia de recursos naturais, a humanidade inteira pagaria um preço muito alto e caro, pois com toda essa carência vieram todos os males e as consequências possíveis de se imaginar como a guerra, a fome que juntando tudo isso todos ficaram com riscos de serem contaminados pelos mais diferentes tipos de doença. Os mais carentes, que representam a maioria massificada da população marginalizada é que são os mais afetados pelas carências de tudo o que o Planeta Terra não tem a lhes oferecer de conforto e de esperança. Enquanto que na Terra todos ficam no caos, lá em cima, na Estação Espacial Elysium residem os privilegiados, gente rica, que moram em paradisiacas casas luxuosas que reproduzem bem todos os requintes glamourosos típicos do condomínios fechados de alto padrão, com direito a imensos jardins com piscinas, playgrouns, parques e uma infinidades de coisas que são bastantes cobiçado por muitos, mas são privilegio de poucos. Quem é a responsável pelo comando desta Estação Espacial é a Secretária Delacourt(Jodie Foster), que no filme, não sei se quem estiver lendo este comentário vai ter a mesma impressão que eu tive quanto ao fato de decifrar a importância dela não só como Comandante de Elysium, como também dela assumir uma outra função, a de corretora de imóveis do lugar, há alguns momentos no filme onde isso fica meio que vago, principalmente numa cenas de quando ela apresenta o local para alguns visitantes ilustres.
Em contrapartida, aqui na empobrecida Terra, Max(Matt Damon), um dos diversos cidadãos terráqueos marginalizados, cheio de ficha suja na Polícia comandada pela Guarda Robótica de Controle de Elysium é quem será o grande responsável e simbolizará a típica figura arquetípica do herói cansado das injustiças sociais que resolve combater o sistema.
No decorrer de como a história vai sendo costurada e amarrada, Max irá contar com a ajuda de dois importantes aliados para convencê-lo a arriscar-se levá-lo para Elysium onde ele colocará em prática o plano ousado de como modificar o sistema de computadores que oraganiza os registros de entradas e saídas de todos os cidadãos de lá para terem acessos aos sofisticados aparelhos que conseguem curar milagrosamente todos de qualquer doença incurável, e principalmente cancêr ou mesmo AIDS.Dentre essas pessoas estão Spider(Wagner Moura), um gênio da informática, um hacker que consegue adquirir importantes informações dos registros de computadores de Elysium como por exemplo, o código de cidadania implantando na pele das pessoas que funciona como todo e qualquer tipo de documento automático de identidade civil falsa na estação, seja como passaporte ou mesmo para a pessoa utilizar a máquina de cura. Isso faz com que ele também atue como um coiote, permitindo a entrada clandestina das pessoas a Elysium.
Esse será quem irá instruir e convencê-lo a ir lá e modificar do jeito que ele achar possível de proporcionar em Elysium, o acesso a melhor qualidade de saúde para toda a população carente da Terra. E ele é o único que pode fazer porque Spider implantou nele um monte de tralhas mecânicas para poder absorver todos os complexos de procedimentos protocolares da Estação.
De início ao saber dessa missão, ele até que se recusa colaborar porque teme que isso ao ser retirado do seu cerébro e conectá-lo e ter de conectá-lo a outro computador ele estaria cometendo um grande suicidio. Mas ele logo muda ao saber que contará com o apoio e a aliança de Frey(Alice Braga), a enfermeira de um hospital de onde ele foi atendido após levar muitas surras, que não por acaso é alguém que ele conhece desde dos tempos de sua infãncia quando vivia num orfanato comandado por uma freira e mantinha uma forte afeição por ela. Quem assisti pode notar um clima de romance que eles sentiam lá quando viviam conviviam no orfanato e onde ele dizia para ela o seu sonho de um dia quando crescerem iriam juntos viver Elysium e sendo que agora devido as circustancias complexas de cada um, parece mostrar não ter tendências a esse amor dos dois ser correspondido ou mesmo duradouro como acontece nos clichês dos filmes de romances, comédias ou mesmo dramas água com açúcar. Ainda mais que Frey tem como grande preocupação o delicado estado de saúde de sua filha com leucemia e que não vê outra escolha a não se arriscar a ir clandestinamente para Elysium para lá ser tratada e curada, já que no Hospital onde ela trabalha as condições de atendimento são tão precárias que ela jamais teria de conseguir com que lá sua filha melhorasse.
Em contrapartida, a Secretária Delacourt com sua postura firme para não deixar o caos que está para acontecer se Max e sua trupe modificar o sistema que libere a entrada de qualquer um na estação e resolve contratar o mercenário Kruger(Sharlto Copley), um assassino profissional que será o gancho para todo o clima da tensão, suspense que gerarão momentos muito previsiveis pelo ponto de vista de uns, ou mesmo imprevisíveis para outros.
Fazendo uma análise e interpretação aprofundada a respeito do quesito das concepções artísticas e técnicas do filme. Artisticamente pude analisar e também observar que da maneira como o enredo do filme foi escrito, construido, moldado e dilapidado pelos roteiristas e como Neil Blomklamp soube como conduzir bem a ideia de transpor no filme elementos bem diferenciais, que sob meu ponto de vista não o torna tão clichê, pegando emprestado um termo utilizado pelo Felipe Fonseca quando comenta em seu blog "Site do Fonseca", não achei a trama de Elysium muito redondo, pelo menos para mim ele se mostrou ser imprevisível e me causou muito impacto ainda mais pela brilhante trilha sonora orquestrada por Ryan Amon, de quem confesso que antes desse eu o desconhecia, pode até ser que eu já tenha ouvido ele orquestrando em outros filmes que eu tenha ligeiramente assistido e nem tenha notado, ou talvez esse filme deva ser sua primeira experiência em compor soundtracks para o cinema.
Se eu tivesse que dar uma nota para o filme no quesito roteiro eu daria um 9, porque apesar de carregar muitos elementos clichês para um típico filme do gênero ficção cientifica, ainda assim ele consegue transpor uma certa inovação, principalmente, no que diz respeito a idéia atemporal de ainda de se viver em divisões, onde os privilegiados podem usufruir de tudo de requinte em uma comunidade orbital como a Estação Elysium, e os que não são privilegiados vivem excluidos a margem da sociedade, ainda mais numa época futurista Pós-Devastação do Planeta Terra. E também pelo clima impactante de suspense que o filme proporciona. Também pontuo as excelentes performances da Jodie Foster como a Secretaria Delacourt, notei que ele demonstrou uma interpretação muito segura da típica figura de alguém que sabe mostrar pulso firme para comandar, também achei excelente a interpretação do Matt Damon protagonizando Max, apesar de achar que o personagem dele sozinho não teria sido capaz de conseguir se não fosse pelo Spider. Falando nesse, posso descrever seguramente que a presença do Wagner Moura no filme superou todas as minhas expectativas, pelo menos para mim fiquei de que em todo os momentos do filme que onde há a presença dele, eu sinto que ele rouba a cena, tudo isso porque eu pude sentir que o tom da interpretação que ele coloca em todas as nuances, em todos os trejeitos do personagem seja na falar ou mesmo movimento corporal, pelo menos para mim ele colocar carisma no personagem. E com esse carisma seria até uma ousadia em colocar que o Spider na pele não ficou só um papel secundário de enfeite e com isso o próprio mostrou a que veio ao dar o seu passo inicial em Hollywood. O mesmo não posso dizer da Alice Braga, assim, até gostei do desempenho dela como a Frey, mas não sei achei que o papel não foi aproveitado no filme. Ela até consegue convencer fazendo o papel de uma mãe que faz todo o sacríficio para ajudar a doente. No entanto, ela como par romãntico de Matt Damon deixou um pouco a desejar, é muito provavel que tanto ela quanto ele tenham encontrado um bom entrosamento, e provavelmente sem isso tenha havido uma falta de química.
A função do papel dela como par romântico do protagonista deixou pelo menos para mim a impressão de que a Frey entrou no filme apenas como um enfeite.
E tecnicamente o que eu poderia destacar de melhor está por exemplo: nas cenográfias contrastantes, principalmente na maneira como são enquadrados as visões panôramicas da Terra toda devastada, desorganizada e sem vida com o brilho paradisiaco da Estação Espacial Elysium, além desse um outro destaque quanto a concepção técnica está no enquadramento de uma cena onde Max ao confrontrar com um dos robõs vigilantes da Estação, ao disparar um tiro de uma pistola neste e ao ser atingido fica todo despedaçado no plano em cãmera lenta, chegando a se pensar ou mesmo a imaginar se Blomkamp teria se inspirado no diretor Michael Bay, que é uma fera em criar esse tipo de plano em seus filmes. Para entender melhor disso do que estou falando, é só dá uma conferida na trilogia dos "Transformers", que vocês irão entender melhor.
Para encerrar outro ponto interessante que gostei bastante no filme é o fato dele carregar muitos momentos onde adireção brinca ao criar uma atmosfera de Torre de Babel, assim, porque em diferentes momentos há cenas onde os diálogos ocorrem em diferentes línguas além do inglês dos norte-americanos, e isso pode ser notado nas cenas de flashback em que o protagonista Max ao recordar de sua infãncia no orfanato quando fica perto da freira que administrava esse lugar, o diálogo dele com ela ocorria na língua hispãnica, assim como pode ser sentido quando Max se aproxima de alguns amigos ou mesmo nas cenas onde a Secretária Delacourt cumprimenta gente ilustre em Elysium tem momentos onde ela solta umas frases em francês por exemplo. E alguns dialogos em africãner, um típico dialeto da África do Sul que mescla palavras oriundos de vários dialetos nativos com palavra oriundas das colonizações inglesas e holandesas também pode ser notada no filme. Provalvelmente uma consequencia da composição do elenco ser quase todo multinacional, que de todo jeito mostra que não foram só os norte-americanos os únicos a serem afetados pela devastação do planeta e nem muito menos que os habitantes privilegiados de Elysium sejam todos dos Estados Unidos, e a prova disso é o fato de sugerir mostrar o superior da Secretária Delacourt em Elysium, o Presidente Patel(Faran Tahir) ser um indiano. Mesmo sendo carregado de licenças poéticas, que é pode-se esperar de um típico filme de ficção cientifica, a trama dele gira bem em torno de um drama mais contextualizado com a atual realidade se for parar refletir dessa maneira. Do tipo, é como se a Estação Espacial Elysium do filme homonimo representasse uma junção de várias superpotências de países de Primeiro Mundo unidas no espaço usufruindo de tudo de bom que o dinheiro pode proporcionar, até mesmo lindas paisagens verdes vagando pelo espaço enquanto que os não-privilegiados que vivem na Terra, representam a típica dos países do Terceiro Mundo cuja população cansada de viver na escassez de tudo resolve fugir clandestinamente como imigrantes.
Bom assim foi a minha interpretação sobre o filme, se alguém despertou algum interesse de ir conferir ao filme, assistam e tirem suas próprias conclusões.
*Nome ficcticio feito com o intuito de manter preservar sua privacidade.
sábado, 21 de setembro de 2013
X Men: Dias de um Futuro Esquecido - Trailer - Legendado (HD)
Ele não mostra ainda imagens do filme, mas pelo menos com a presença das Sentinelas já podemos sentir que vamos esperar ver muita coisa de interessante. Espero chegar logo Maio de 2014 para conferir.
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