domingo, 28 de setembro de 2014
As Tartarugas Ninjas 3 Dublado ( Completo )
Terceira e última parte do filme clássico dos anos 1990 dos quelônios mutantes ninjas.
sábado, 27 de setembro de 2014
As Tartarugas Ninja 2: O Segredo do Ooze
Segunda parte da trilogia de filmes clássicos das Tartarugas Ninjas do começo dos anos 1990.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
ANÁLISE DO FILME "HÉRCULES"(2014).
Na noite de Domingo, 14 de Setembro de 2014, fui conferir no
Shopping Midway Mall, ao filme que está em cartaz já faz algumas semanas aqui
em Natal/RN, que é no caso o épico inspirado no famoso herói da Mitologia Grega
“Hércules”.
Assim como descrevi em minha análise sobre “Lucy”, Hércules
também não era desses catálogos das grandes promessas de blockbusther desse
segundo semestre de 2014, um filme que chegou a me despertar uma grande
expectativa de assistir um grande filmão, mesmo porque se for analisar que o
grande mito do herói semideus, nascido do fruto de uma pulada de cerca do Rei do
Monte Olimpo, Zeus, com uma mulher mortal chamada Alcmena, já despertou outras
produções épicas do cinema como, por exemplo, as capengas produções épicas italianas
dos quais eu tenho no meu acervo de coleção de DVDs e foram estrelados por
diferentes atletas do fisiculturismo como “Hércules e a Rainha da Lídia” (1959),
que no catalogo do DVD carrega o título em inglês “Hercules Unchained”, cujo
personagem-titular foi vivido por Steve Reeves (1926-2000) e “Hércules na
Conquista de Atlântida” (1961) sendo desta vez estrelado por Reg
Park(1928-2007). Em 1970, o futuro astro brucutu dos filmes de ação Arnold
Schwarzenegger então na época famoso fisiculturista fazia sua estreia no cinema
numa bizarra adaptação do herói grego em “Hercules in New York”, este papel é
inclusive considerado o mais constrangedor da sua carreira pela mistura muito
tosca de comédia com ação ao mostrar o herói encarando a realidade da
contemporaneidade da época. Em 1997 o mito do herói grego inspirou um
longa-animado da Disney, onde ele é apresentado para as crianças como uma
figura bastante carregada de muitas outras influencias das culturas pops contemporâneas como do Superman onde ele ao
cair do céu do Monte Olimpo é encontrado no chão por um casal de fazendeiros
que o criam como filho assim como na mitologia do Superman que tem muita
característica arquetípica de Hércules e também de Jesus Cristo, e um pouco de
Cavaleiros do Zodíaco por ele ter Pégaso como seu companheiro de aventuras,
este que não por acaso era o símbolo arquetípico da armadura do líder dos
Defensores de Atena Seyia.
O fisiculturista Steve Reeve em cena no filme "Hércules e a Rainha da Lídia"(1959)

Mas fora estes exemplos citados
acima, o herói da mitologia grega também inspirou outras adaptações de filmes como
os cinco que vou citar aqui são: “Hércules e as Amazonas” (1994), “Hércules e o
Reino Perdido” (1994), “Hércules e o Circulo de Fogo” (1994), “Hércules no
Submundo” (‘1994) e “Hércules e o Labirinto do Minotauro” (1994). Ambas as produções são derivadas do formato
de telefilmes da série americana “Hercules: The Legendary Journey” (1995-1999),
que no Brasil foi exibido apenas pelo nome de Hércules primeiro no SBT na
década de 1990 e depois pela Rede Record nos anos 2000. Quem estrelava o papel do herói grego era
Kevin Sorbo, que ao contrário dos exemplos de Reeves, Park e Schwarzenegger ele
não era atleta nem de fisiculturismo e nem de nenhuma outra modalidade
esportiva quando estrelou o papel.
Em ambos os filmes as historias
eram adaptações livres, sem nenhuma preocupação de seguirem fielmente a risca
algumas características próprias que giram em torno da essência da lenda do
herói semideus da mitologia grega. No filme
em questão que tem Dwayne Johnson(The Rock) no papel titular que assim como a
exemplo de Reeves, Park e Schwarzenegger ele também tem em comum o fato de antes de
virar ator já foi atleta.
Como atleta, Johnson começou
profissionalmente no futebol americano, mas foi no ramo da luta, praticou westling,
uma modalidade de luta no ringue parecido com o boxe, deixou o mundo esportivo
quando resolveu migrar para o cinema ao estrelar em 2002 no filme “O Escorpião
Rei” como o guerreiro Matharyus, também uma aventura épica. Foi nessa época de
atleta que ele já tinha adotado o codinome que para muita gente gera grande
confusão que é “The Rock”, bem apropriado para o seu porte físico.
Antes de começar a minha análise
desse filme inspirado no herói grego, gostaria de primeiramente fazer um
esclarecimento, quem ao ler esta postagem for alguém que eu conheço
pessoalmente, deve saber que eu sempre tive paixão pela mitologia grega,
principalmente porque há exatos 20 anos eu assistia bastante ao anime de
Cavaleiros do Zodíaco, que foi o grande responsável por despertar este meu
interesse cultural folclórico no povo grego, e isso me despertou a fazer um
curso acadêmico sobre o passado, como foi o caso do curso de História na
UNP(Universidade Potiguar). Quero deixar bem claro que apesar da minha formação
de historiador e ser muito apaixonado pelo estudo folclórico dos mitos, eu não
irei fazer aqui uma análise emotivamente tendenciosa, nem procurarei explicar
com muita propriedade me utilizando de um linguajar acadêmico e descrevendo
usando de didatismo ao excesso ainda mais a respeito de um produto que visa
apenas entreter o público como o cinema.
Esclarecido isso, vou então descrever
qual foi a minha impressão dessa nova roupagem criada para “Hércules” que neste
filme conta na direção e produção de Brett Ratner, um diretor que houve quem
não tivesse um pouco de receio quanto a escolha dele para dirigir um filme de uma dimensão grandiosa,
ainda mais por ele ter como ponto
desfavorável o fato de no seu histórico currículo
cinematográfico, a experiência dele dirigindo megaproduções é mínimo, de sucessos ele só dirigiu a franquia de ação
cômica “A Hora do Rush” e ainda mais se
a gente lembrar que ele foi responsável por dirigir, “X-Men: O Confronto Final”
(2006) o terceiro filme da franquia original de Bryan Singer que recebeu criticas
ácidas dos fãs dos quadrinhos e terminou prejudicado na bilheteria, quase
levando os heróis mutantes ao fundo do poço, por si só já gerou motivações de
receio de muitos críticos pensarem que com esse não seria diferente.
Posso começar primeiramente
descrevendo que o filme ele não tem muito de original ao contrário do que eu
descrevi na postagem de “Lucy”, que apesar da protagonista carregar umas
referencias quadrinescas, ela ainda consegue transmitir uma originalidade mais
criativa do diretor e roteirista Luc Besson que conseguiu fazer uma trama bem
amarrada com muitas pitadas de didatismo para torna-lo o tipo do filme muito
cabeça, principalmente no que diz respeito ao debate da capacidade do cérebro
humano. No caso com “Hércules” eu não diria que o seu roteiro não é tão assim
original, mesmo porque como já antecipei acima a sua história é inspirado na
lenda do herói semideus da Mitologia Grega, e como já antecipei acima ela já
foi livremente adaptado para outras mídias.
O maior diferencial deste título
está mesmo na maneira como ele conseguiu me surpreender em apresentar o herói
desta vez um pouco dentro da realidade possível dentro do ritmo cronológico da Antiguidade Grega Pagã.
Colocando um pouco do meu ponto de
vista de historiador, diria que o filme mesmo representando um herói mais
humanizado possível, ele também não procura tentar ser cientificamente didático
ao extremo ponto de querer tornar-se um entretenimento mais cabeça ou mesmo num
filme de documentário para tentar mostrar
e comprovar ao público bem diverso que ele existiu de verdade, mesmo porque
Hércules antes de tudo representa um mito, uma lenda, uma figura arquetípica do
herói que todo mundo gostaria de ser e que quer a todo e qualquer custo encararem
os desafios das barreiras que o mundo inteiro nos propõe a superar.
Para abalizar o quanto a trama
desse filme não tem muito original é o fato de seu roteiro ser inspirado numa
graphic novel, que numa tradução literal significa “romance gráfico”, que
define o estilo de narrativa literária que costuma se utilizar da mesma arte
conceitual dos quadrinhos todo cheio de ilustrações só que utilizando-se de um
formato de livro em capa dura. “O termo
é geralmente usado para referir-se a qualquer forma de quadrinho ou mangá de
longa duração, ou seja, é o análogo na arte sequencial a uma prosa ou romance.
Pode ser aplicado a trabalhos que foram publicados anteriormente em quadrinhos
periódicos, ou a trabalhos produzidos especificamente para publicação em
formato de livro. Uma graphic novel não precisa ser voltada para o público
adulto; às vezes, é necessário apenas que tenha uma boa estrutura e um visível
grau filosófico (ex: A Saga do Tio Patinhas).A definição de "graphic
novel" foi popularizada por Will Eisner depois de aparecer na capa de sua
obra A Contract with God (Um Contrato com Deus), um trabalho maduro e complexo,
focado na vida de pessoas ordinárias no mundo real. O selo de "graphic
novel" foi colocado na intenção de distingui-lo do formato de quadrinhos
tradicional. Eisner citou como inspiração os livros de Lynd Ward, que produzia
romances completos em xilogravura. O sucesso comercial de Um Contrato com Deus
ajudou a estabilizar o termo "graphic novel", e muitas fontes
creditam erroneamente Eisner a ser o primeiro a usá-lo (de fato, foi Richard
Kile quem originalmente usou o termo em algumas publicações dos anos 1960).O
significado original do termo era aplicado para histórias fechada, nos últimos
anos o termo tem sido usado como sinônimo de trade paper back, as edições encadernadas
em formato de livros de história seriadas em revista.”*
Capa da Graphic Novel "Hércules: Guerras Trácias" obra que inspirou a adaptação para o roteiro deste filme.
Capa da Graphic Novel "Hércules: Guerras Trácias" obra que inspirou a adaptação para o roteiro deste filme.
Foi dessa graphic novel que
originou a ideia para o script do filme, ou seja, este Hércules trata-se de
mais uma livre adaptação quadrinesca. Aproveitando este gancho para acrescentar
um fato bem curioso, é que o semideus olimpiano assim como o deus asgardiano
Thor da Mitologia Nórdica, ele também faz parte do Universo Mitológico Marvel
Comics desde a edição da revista Journey To Mistery Anual#1, publicada em
1965.

Capa da revista "The Incredible Hercules", até mesmo a Marvel o colocou em seu catalogo como se não bastasse terem a divindade de Thor.
Neste filme, todo o pano de fundo
de retratá-lo mais próximo da realidade como já antecipei de como sua lenda se
originou nos tempos da Grécia Antiga. Nele, a faceta do Hércules que nós é apresentados
não obviamente do herói que muitos conhecem como o filho de Zeus, que inclusive
na jornada dos Doze Trabalhos a mando dos deuses após sofrer uma tragédia
familiar.
No filme em questão, eles carregam
uma referencia dessa passagem nos primeiros minutos de filmes, só que no
decorrer do desenvolvimento da obra, o espectador vai percebendo que aquilo
apresentado não era algo verídico, pois trata-se ao mesmo tempo de ser um
delírio do herói que vive atormentado pelos fantasmas dos monstros que
simbolizam os seus Doze Trabalhos ou mesmo as fantasias narradas pela mente
criativa de seu sobrinho Iolaus(Reece Ritchie), que se utiliza disso para seduzir as mulheres que aparecem ao seu
redor. Engraçado como logo de cara eu
reparei que o Iolaus do filme me fez remeter ao Iolaus da famosa série de TV
dos anos 1990, que era companheiro das jornadas de Hércules e adorava exaltar
as suas proezas heroicas, e o Iolaus deste filme carrega as mesmas
características do seu homônimo da série de TV, provavelmente ou o roteirista
da graphic novel que serviu de base para este filme ou quem sabe alguém da
própria equipe de roteirista do filme se inspirou na série e para prestar uma
homenagem o incluiu neste contexto do filme. Até porque este personagem carrega
uma característica muito semelhante que é falar demais para exaltar o Hércules como
herói, de resto ele vai sendo mostrado com um inútil até o momento em que
mostra o seu verdadeiro lado de guerreiro. Mostrando não ser um inútil que está
só para enfeitar dando aquela pitada de alivio cômico.
Como havia descrito em outro
parágrafo, o Hércules neste filme é retratado de uma forma bem humanizada
possível, se bem que de todo jeito o filme ainda assim como nas narrativas
fabulares orais ele carrega o mesmo elemento das licenças poéticas. E isso
neste filme em questão carrega muito. Seria uma hipocrisia minha eu tentar
definir que este passa uma imagem mais real de Hércules possível para diferir
das narrativas lendárias, se bem que nestas narrativas orais existem umas
passagens com teor bastante barra pesada onde sua personalidade era descrita
sempre “como um meio termo entre um deus e um homem, essencialmente bruto,
insociável, bêbado e mulherengo, quase irracional.” **E que tanto neste como
nos outros que citei onde ele foi adaptado esta característica um tanto
politicamente incorreta do herói foi apagado para dar uma suavizada e criar
nele a figura simbólica do defensor dos fracos e oprimidos.
No caso do filme em questão esta
essência do herói mesmo não tem o
explorando como um semideus, mas sim na figura de um homem comum que depois de
perder sua família passou a viver na vida errante de mercenário junto com um
grupo que ele conheceu combatendo e que se tornou sua nova família a partir disso.
Neste grupo além do Iolaus como citei tem Autolycus(Rufus Sewell) que tem o
perfil de ser o mais individualista do grupo, tem
também um velho mentor de Hércules, que vive brincando de pressentir que vai
morrer a qualquer momento. Também tem a
coisa clichê com a presença da única figura feminina no grupo simbolizado na
arqueira Atalanta(Ingrid Bolso Bedal) e
mais dois componentes que formam os seis parceiros de aventuras de Hércules,
sendo um deles podem pontuar é o que mais carrega traumas das guerras a ponto
de passar parte do filme em silencio.
Serão com estes parceiros de Hércules
vão acompanha-lo a Trácia para uma missão a mando de um rei para impedir a
invasão de outros povos que no contexto da mentalidade deles são considerados
como bárbaros, onde Hércules além do desafio de encará-los também terá a dura
missão de preparar o exercito trácio para estes estarem disposto a enfrentar as
tropas, só que depois que ele consegue vencer com muito esforço termina
descobrindo muito tardiamente o tremendo estrago que fez onde na verdade tinha
era lutado do lado errado e que o rei se mostra ser tão mal intencionado que é
capaz até mesmo de nem poupar sua filha e muito menos seu neto dos seus planos
malignos.
A arqueira Atalanta, única mulher no grupo de mercenários de Hércules. É interpretada pela norueguesa Ingrid Bolso Bedal que se notar bem ela é muito parecida com a bela Nicole Kidman.
Neste momento vou parar de
descrever mais coisa sobre o filme para não entregar spoiler, vou agora pontuar
minha análise sobre a parte técnica do filme. Como já entreguei acima o filme tem a direção
de Brett Ratner, que posso assim descrever que ele soube como acertar a mão
nesta produção muito grandiosa principalmente ao escalar o Dwayne Johnson para
o papel principal para quem tinha receio de sua escolha para dirigir um épico
de fantasia. O próprio Johnson inclusive
me surpreendeu pela grande capacidade de interpretação, ao contrário de outros
atores brutamontes dos filmes de ação que não costumam prezar pela interpretação, este
prezou pela qualidade artística de interpretação além de mostrar um preparo
físico monstruoso. Fora Johnson, outros rostos conhecidos ou nem tantos que
contam no elenco que também posso aqui pontuar está a presença de Rufus Sewell
como Autolycus um dos parceiros do “Hércules”, ele já fez participação em outra
produção cinematográfica épica para a TV com uma abordagem também carregada
sobre a Grécia Antiga que foi em “Helena de Tróia” (2003), onde ele fez o
malvado rei espartano Agamenon. Joseph
Fiennes no papel de um dos bajuladores do Rei Trácio, Irina Shayk famosa modelo
russa, que para quem é fã de futebol deve bem conhecê-la já que ela é namorada
do jogador português Cristiano Ronaldo, no filme ela faz o papel da Mégara, e
ela sequer fala uma frase aparece só nas cenas de flashback do Hércules,
basicamente ela faz apenas o papel dela mesma. A norueguesa Ingrid Bolso Berdal
como a arqueira Atalanta é a que meu ver me surpreendeu por fazer bem o papel
da heroína guerreira sem precisa ser caricata. E para finalizar John Hurt que
faz o malvado Rei da Trácia e para quem já viu “V de Vingança” (2006) dever
saber que ele vivia o Chanceler.
Cena de Mégara semi-despida no banho e de costa mostrando o quadril. A responsável pelo papel da amada de Hércules neste filme é a modelo russa Irina Shayk. Cuja participação no filme é tão reduzida que em nenhum momento ela sequer solta uma frase.
Para encerrar vou fazer o meu balanço geral a respeito desse filme. Ele conseguiu acertar na proposta de apresentar ao público uma nova visão sobre o mito do herói Hércules, saindo um pouco do óbvio dele ser mostrado como o semideus e mostra-lo como um cara comum, cuja força física e extrema habilidade de guerra ele adquiriu na sua experiência militar. É muito curioso observar como o tempo todo o filme apresenta um Hércules com uma característica modesta de querer negar que ele é mesmo o filho de um deus e prezando pela coletividade com o seu grupo de companheiros mercenários em suas jornadas errantes, mas tem uma cena dele levantando um cavalo de um guerreiro inimigo numa batalha que chega até a ficar algo muito um tanto incoerente, bem característico da formula de liberdade poética que o filme proporciona ao espectador. Dwayne Johnsosn é o que se mostra ser o ponto alto do filme, impressionante o tremendo preparo físico e psicológico dele para encarar e desenvolver todos os detalhes das diversas nuance do personagem. Como já coloquei nos parágrafos anteriores, esta versão cinematográfica de Hercules trata-se apenas de mais uma livre adaptação do herói grego, assim como já foram outras livres adaptações cinematográficas dele, e tendo como fonte uma também livre adaptação de uma publicação de quadrinho, e como é natural de acontecer quando se adapta uma publicação de HQ, os roteiristas de cinema não tem muito aquela preocupação de querer impor certas fidelidades de suas essências, preferem explorar por suas próprias concepções e pontos de vistas pessoais sobre o personagem e nessa produção assim como nos épicos inspirados nos mitos bíblicos ou mesmo em outras passagens dos mitos gregos eles também criam uma livre interpretação de cada um sem querer torna-lo um dogma, e foi isso o que eu sentir quando ainda neste ano durante o feriado da Páscoa quando fui conferir Noé(2014).
Visualmente a fotografia e a
iluminação do filme são incríveis, não houve nenhuma utilização de efeitos
computadorizados em CGI, por exemplo, para criar aquele aspecto todo
superficial no filme a ponto do efeito visual ficar bastante cartunesco. A
cenografia do filme foi toda construída manualmente o que cria bem aquela
sensação de naturalidade e de você perceber que nada ali foi artificialmente
criado na chroma-key. E boa parte foi gravada em locações na Hungria. Os figurinos também estão perfeitos apesar de não
representar com muita fidelidade os trajes que simbolizavam os antigos costumes
da civilização mais antiga do mundo. Mas
mesmo assim, eles não ficam com um aspecto muito exagerado a ponto de
visualmente tanto o personagem titular colocando o adereço do Leão de Neméia em cima da cabeça como também outros personagens
apresentados ao longo do filme, inclusive a quantidade infinita de figurantes,
em nenhum deles eu notei que eles tenham se apresentado com um ridículo tom
carnavalesco.
Bem para encerrar eu pontuo duas
coisas que achei que ficaram show no filme, primeiro foi na questão de eu ter
ido assistir na sessão em 3D, que ficou muito maneiro, eu sempre evito assistir
filme em 3D e ainda mais legendado também ai é que eu acho horrível, mas pelo
menos no caso desse em especial do Hércules em 3D pelo que pude sentir me surpreendeu demais
e valeu a pena ter assistido, mesmo porque o filme entre todos os que já vi na
sala do Shopping Midway Mall em 3D este foi o que mais me surpreendeu, porque
me fez sentir aquela sensação das coisas
saírem mesmo da tela como quando o
Hércules apontava a sua espada, eu podia a ver sua ponta afiada saindo da tela e apontar na minha
direção, assim como também pude sentir
alguns pedaços de pedra saindo da tela, foi divinamente impressionante. Ratner desta vez você acertou. E por fim posso pontuar a
brilhante trilha sonora assinada pelo espanhol Fernando Velázquez que ao
contrário da trilha de Guardiões da Galáxia que era carrega de muita seleção de
flashback, que contrastava bem a proposta da temática futurista espacial do
filme, já neste filme de “Hércules” em questão, a trilha musical é toda
instrumental e cujos arranjos criado por Velázquez carregam no filme toda aquela atmosfera característica de um filme
épico. Bom é isso, encerro por aqui meu
comentário de “Hércules”.
FONTE:
*http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance_gr%C3%A1fico
**http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rcules
sábado, 13 de setembro de 2014
ANÁLISE DO FILME "LUCY"(2014)
Na noite de Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2014, fui
conferir um interessante filme blockbusther no Shopping Midway Mall aqui de
Natal/RN, um pouco fora dos padrões de todos que até agora eu conferi ao longo
desses semestres de 2014. Enquanto muitos críticos reclamam de falta de
criatividade e de originalidade dos roteiristas de Hollywood por digamos assim estes
optarem pelo comodismo de investir em produções do passado e criar uma nova roupagem
para o público de agora, como é o caso dos heróis dos quadrinhos ou também quem
sabe do exemplo de Robocop, Planeta dos Macacos e Godzilla que são reboots de
filmes clássicos de muitas décadas de distancia, ou também da franquia Transformer
que é nada mais, nada menos do que uma versão live action de seres robóticos de
outro planeta que foram inspiradas numa linhagem de brinquedos da Hasbro que
foi sucesso entre a criançada dos anos 1980 e inspirou uma série animada e 20
anos depois ressurgiu como um filme autoral do Michael Bay, dos catálogos
inspirados em best-seller literários ainda mais depois dos fenômenos das
franquias Harry Potter e O Senhor dos Anéis no começo da década de 2000 e até
mesmo do próprio exemplo da franquia de Os Mercenários, que utiliza de reunir os
brutamontes astros dinossauros dos filmes de ação para fazer um típico filme clichê feito para macho com direito a muita porrada, pancadaria, tiroteio e explosão.
Nesse quesito de falta de originalidade e criatividade não é
o ponto forte que eu poderia descrever sobre a minha impressão de “Lucy”.
Desse filme admito que basicamente eu não esperava muita
coisa, não tinha muita expectativa de achar que esse seria o cinemão para se assistir comendo
pipoca com refrigerante. Mesmo porque o
filme pelos trailers que fui conferindo anteriormente senti que ele traria uma
característica de ser o tipo de filme tipicamente complexo com uma abordagem bem
padronizada para um filme cabeça. Minha
principal motivação para assistir ao filme era por causa da Scarlett Johansson
que protagoniza a personagem titular da obra, se ela já me surpreendia fazendo
excelentes coreografias de lutas como a Viúva Negra em quase todos os catálogos
da Marvel Studios, nesse então ela se superou e me surpreendeu bastante. Aproveitando
esse gancho da Viúva Negra, foi meio que justamente por causa da sua personagem
do Universo Marvel que também me motivou a ir ver o filme, já que quando
acompanhei as noticias de divulgação do filme em diferentes sites,
coincidentemente estava também surgindo noticias de outros sites ligados ao universo
do entretenimento cinematográfico ou mesmo de quadrinhos sobre os rumores de
fazer um filme solo dela ao estilo dos spin-offs formado por outros heróis que
geraram o primeiro filme dos Vingadores como Homem de Ferro, Hulk, Thor e
Capitão América. Uma ideia que não seria tão ruim visto que a personagem já
está bem estabelecida dentro das duas fases do Universo Marvel Cinematográfico,
mas mesmo assim há da parte de alguns críticos seja de quadrinhos ou mesmo de
cinema que olham com certa razão de verem esta ideia um tanto quanto arriscada,
mesmo porque se formos parar para pensar e analisar que o passado dela a
condena, ela surgiu primeiro como vilã, sendo inimiga do Homem de Ferro na
primeira revista em que apareceu em uma publicação de 1964 e era uma alegoria
aos tempos de Guerra Fria, e ela
representava o arquétipo de uma grande nação inimiga dos EUA, a União Soviética e simbolizava o pavor, o
pânico mundial da prática da espionagem da temida agencia russa KGB. E
como a Viúva Negra faz parte da galeria dos vilões vira-casaca da cultura pop
nerd, isso por si só já gera o grande risco a respeito da tentativa de fazer um
spin-off da heroína nos cinemas poder virar um tremendo fiasco nas bilheterias
assim como já aconteceu a exemplo de
outras heroínas de quadrinhos que foram para as telonas como a
SuperGirl(1984) , a Mulher-Gato(2004) e a Electra(2005), o fator de risco aumenta ainda mais se provavelmente a Scarlett Johansson topar o repetir o papel
neste spin-off onde com certeza a Marvel teria de renegociar o seu milionário
cachê . Ainda mais que na atualidade a atriz figura entre as mais valorizadas
no mercado hollywoodiano. Enfim, mas isso é assunto para eu abordar em
meu outro blog, nesse momento a minha análise não é sobre ela como a Viúva
Negra, mas sim como a personagem titular de “Lucy”.
Posso começar descrevendo que é basicamente a atriz que segura
o filme inteiro, numa trama bem dirigida e roteirizada pelo francês Luc Besson,
inclusive quem já conferiu outros filmes de ação do diretor com protagonistas
femininas como exemplos que posso aqui citar são Nikita(1990) e O Quinto
Elemento(1997), vai com certeza observar que neste em questão, a heroína titular também carrega muita característica da autoria do diretor.
Procurando ao máximo nesta minha descrição não entregar
muito spoiler, como já adiantei acima o filme usa de uma interessante abordagem
cabeça tornando-se didático ao extremo no que se refere principalmente a abordagem
sobre a questão da capacidade cerebral humana. E por
essa proposta que a narrativa do filme vai sendo conduzida. E por este excesso de didatismo posso até
ousar em descrever que o filme não tem muita daquela previsibilidade.
A trama começa com a personagem titular agindo de forma bem
bobinha e ingênua, ela é apresentada vivendo em Taiwan conversando com o
namorado dela na frente de um prédio comercial onde ele vive insistindo para
ela levar uma maleta para o dono do prédio Jang(Chon Min-Sik) e a Lucy insisti em não querer colaborar porque argumenta estar
muito atarefada para fazer os seus trabalhos de faculdade, o que sugere que ela
devia estar residindo lá como uma intercambista. Este seu namorado que aparece
dialogando com ela bem no inicio do filme mostra já de cara para o espectador não
ser um ser sujeito boa praça, porque há alguns momentos em que a Lucy chega a
questionar o porquê dele não levar pessoalmente a tal maleta para o dono do
prédio, a ponto dele ficar enrolando ela inventando mil desculpas esfarpadas
para não entregar pessoalmente até chegar ao ponto do cara resolver tomar a
atitude extrema de fazê-la entregar esta maleta para o dono do local forçada, algemando
o objeto na mão dela. E a própria Lucy
sem muita opção acaba tendo que fazer este favor sem imaginar tão ingenuamente
do perigo que a estar esperando, e isto termina ficando muito claro para o
espectador. É a partir do momento em que quando a Lucy entra no prédio e pede
para o recepcionista chamar o dono do prédio para fazer a entrega daquilo desta
maleta a mando de seu então namorado. Que tem inicio todo clima tenso de suspense
do filme, porque nesta hora ela ao olhar na vidraça da portaria seu amado então
ser morto a tiros na sua frente é que vai se dando conta da gravidade do perigo
da situação onde se envolveu. E será no
momento que os capangas a levam para a sala dele onde lá ela termina sendo
espancada ao extremo e quando estes a fazem se submeter a tomar uma droga azul
para ela servir como mula, pessoa que carregam os quilos de pó da droga
injetada no corpo para fazer o translado da logística da droga para não serem
notados pela fiscalização nos aeroportos, junto a outros caras é então vai
tomando outro rumo inesperado na vida dela principalmente no momento em que
quando é mandada para uma sala isolada cria nela um grande efeito de alucinação
corporal e cerebral que faz ela logo após perceber que tinha super capacidades de
poderes cerebrais.
É neste momento em que a droga lhe confere super capacidades
de poderes além do limite, chegando ao ponto da construção da personalidade vai
se desenvolvendo e sendo modificada, ela deixar de ser a mocinha frágil,
bobinha e ingênua e vai se transformando numa máquina mortífera que de minuto a
minuto a medida que seu cérebro vai chegando a porcentagens maiores de poder,
ela vai adquirindo capacidades que segundos atrás nem fazia ideia que tinha, que vai desde da
capacidade de luta corporal dando muita porrada, bom manejo de arma e boa logística na balística disparando em todos os caras da máfia chinesa até chegar a
capacidade cerebral de poder controlar tudo em um simples toque de mágica.
E a grande reviravolta na sua vida irá ocorrer a sua jornada de tentar
investigar o que lhe aconteceu. Curioso observar que o filme mesmo não sendo
uma adaptação de quadrinho, é uma trama cujo roteiro como bem descrevi acima
tem muito da originalidade autoral do Luc Besson, ainda assim ela tem uma certa
referencia de HQ, pela maneira muito
clichê como ela assim como alguns exemplos de super-heróis como Homem-Aranha
adquirem os poderes superficialmente e se tornam até descritos como
sobre-humanos. Apesar dela ter essa
referencia quadrinesca, ainda assim ela
carrega como grande diferença com relação a maioria das super-heroínas de HQ é o fato dela mesmo ao adquirir os superpoderes e desenvolver sua
personalidade a tornando forte a ponto
de tirar suas capacidades emotivas, ela mostra não necessitar criar um chamativo traje cheio de adereços coloridos e cujo
design destacasse algumas partes do corpo como as curvas, os seios ou mesmo os
quadris e o seu decote reproduzisse um típico modelo de maiô parecido como os
usados pelas atletas da ginastica olímpica, das artistas circenses ou mesmo das
dançarinas de strip-tease, a ponto
delas ficarem visualmente com um tosco tom carnavalesco para empurrá-las a serem sensuais ao extremo ponto de virarem as mulheres fatais sex symbols para fetiches eróticos masculinos. No caso da Lucy
ela mostra não precisar depender de nada disso. Em nenhum momento o Besson
necessitou construir sua heroína assim como a Nikita de despertar a
sensualidade extrema. E eu não acho sinceramente que o filme tenha sido produzido
com a intenção de virar mais uma franquia de filme estrelada pela Scarlett
Johansson, mesmo porque como a construção da história já tem uma narrativa bem
fechada pela imprevisibilidade dos rumos que a protagonista vai tomando assim
que o superpoder vai consumindo ela e como também aborda de maneira muito
reflexiva a questão da capacidade cerebral humana, inclusive recheando com
imagens que fazem o espectador ás vezes voar que de alguma forma ou de outra
exigem uma atenção maior para o espectador compreender que tipo de alegoria
aquelas imagens como de animais, de catástrofes naturais entre outros infinitos
exemplos tem relação com as situações em que a Lucy está passando. Ainda mais
quando no filme em questão há momentos em que o foco das cenas vai fugindo da
personagem titular em questão, principalmente no momento em que entra a abordagem
de teor muito acadêmico para tentar dar uma abalizada no didatismo excessivo já
muito carregado no filme que é quando entra em cena os debates científicos do
Dr. Samuel Norman, que é interpretado pelo veterano Morgan Freeman, que em
alguns momentos meio que sem querer acaba roubando as cenas ao apresentar ele
palestrando numa faculdade sobre suas pesquisas que envolve justamente a
proposta da abordagem do filme. O
personagem prova justamente o que descrevi sobre o excesso de didatismo carregado
demais no filme, que é tentar ser bem explicadinho. Que em alguns momentos
termina chegando ao ponto de torna-lo de certo modo um tanto tedioso.
Posso pontuar que neste filme o Morgan Freeman consegue cumprir
bem a função que simboliza o seu papel, que é a de ser um mero coadjuvante expectador,
mas que procura também ser bem útil ao protagonista como ele já bem mostrou
fazendo o Lucius Fox na trilogia Batman-O Cavaleiro das Trevas(2005-2012) do
Christopher Nolan, fora ele o filme ainda carrega outros recheios de
personagens secundários que são vividos
por atores cujos rostos não são muito
conhecido do público e que estão ali
puramente para enfeite sem ter muito aprofundamento assim como também a própria
protagonista não demonstra ter muito aprofundamento, principalmente como era
sua vida antes de toda aquela circunstancia. Desses o que eu pessoalmente achei bastante
entediante e irritante é a amiga de Lucy com quem ela divide o quarto em Taiwan,
porque tipo na única cena ela aparece, fala demais umas coisas tão bobinhas
dando a entender que foi empurrada com a intenção de dar aquela suavizada
cômica no clima muito intenso e complexo que o filme carrega chegando ao ponto
de torna-se muito insossa, chatinha e desnecessária. Esta foi a única coisa do
filme que me incomodou já o resto mesmo tendo uma abordagem cientificamente
cabeça ao extremo não me incomodou tanto porque ainda assim o filme consegue despertar muitos questionamentos,
levantar opiniões diversas sobre esta coisa da capacidade do cérebro humano
entre outras infinitas questões.
No balanço geral, eu simplesmente posso colocar que gostei
bastante do filme, principalmente pela abordagem cientificamente didática que
termina dando uma típica característica de filme cabeça, como já me surpreendi
bastante com o excelente desempenho da Scarlett Johansson como a personagem
titular, aonde a cada cena ela vai conseguindo moldar bem todas as nuances
em que a personagem vivencia a medida que o cérebro dela vai ficando
poderosamente ilimitado.
O diretor Luc Besson soube bem como construir uma trama original
que consegue despertar o espectador a muitos questionamentos, o filme carrega
lindos efeitos visuais e especais fotográficos que dão todo aquele tom mágico e
um pouco quadrinesco também a abordagem cientificamente complexa da obra, assim
como a tensão da narrativa é até bem construída como eu pude assim sentir. Um
fato curioso sobre o excesso de didatismo do qual eu pontuei acima que a obra carrega,
é que como se só não bastasse mostrar tanto debate cientifico de estourar os
neurônios de cada espectador ele ainda procura deixar claro a associação do
nome da personagem a outra Lucy, o fóssil de uma fêmea pré-histórica descoberta
na Etiópia em 1974 pelo antropólogo americano Donald Johanson, que só para
esclarecer ele não é pai da atriz-protagonista da obra e nem tem vinculo
parental algum com ela. O mais curioso
deste fóssil foi dele ter recebido este nome por causa da famosa canção da
banda inglesa Beatles chamada “Lucy in the
Sky with Diamond” que foi lançada comercialmente em 1967 no álbum “Sgt.
Pepper´s Lonely Hearts Club”, esta canção estava tocando no local e no momento
onde estava havendo a escavação em um gravador, e depois de investigar que era
uma fêmea. E como se não bastasse tanta explosão de neurônio dentro de um único
filme, ele ainda mostra a personagem titular ficando extremamente poderosa pelo
efeito da droga injetada nela e não por acaso a famosa canção da banda inglesa
que inspirou o nome do fóssil que inspirou o filme, cuja autoria é de John Lennon
(1940-1980) e Paul McCartney já foi acusado de aludir a uma droga com a sigla
de LSD, pela coincidência das suas iniciais de L de Lucy, S de Sky, e D de
Diamond formarem juntas as siglas referentes a este tipo de droga que é na
verdade a sigla da palavra alemã “Lysergsäurediethylamid”, que na tradução em português
“Dietiamída do Ácido Lisérgico”. Já dá para entender que por si só, o filme
exige assistir mais de uma vez para compreender a dimensão do surrealismo das
suas abordagens. De resto, o filme seja por diferentes quesitos técnicos, seja
de roteiro ou mesmo na parte visual estética o filme consegue carregar uma boa
originalidade. É carregado de muitas
licenças poéticas, porque venhamos e convenhamos a ideia de uma pessoa como ela
carregar a droga ingerida em seu organismo e adquirir poderes sobre-humanos
seria muito improvável de acontecer na realidade, onde inclusive percebi um provável
furo de roteiro numa cena onde a Lucy ainda em Taiwan entra num hospital armada
com uma metralhadora, com certeza numa situação dessas qualquer um que ver uma
pessoa como ela caminhando expondo uma
arma bem notada como esta já uma
causa uma sensação de pânico, não é o que acontece quando ela entra no local e
caminha livremente com o objeto sem ser notada por ninguém no hospital e o mais
intrigante de tudo isso, é ninguém ali ao percebe-la com a arma mostrar alguma
reação a ponto de chamar a segurança, como seria com certeza natural de
acontecer. Bom, simplesmente o que posso definir de Lucy é isso, um filme bem
cabeça. Recomendo para quem gosta de filmes com esta abordagem cheia de
didatismo como eu descrevi e que surpreenda aconselho sim assistir porque ela
vai conseguir intrigar pela imprevisibilidade, agora se você não gosta muito de
muita cabeça demais, prefere assistir a filmes que não faça você raciocinar
tanto então nem perca seu tempo gastando o ingresso para este vá assistir sei
lá Mercenários 3 que ainda está passando nos cinemas e não tem a preocupação do
didatismo cientifico apresentado em Lucy.
FONTE:
Efeito Lucy:
http://legiaodosherois.virgula.uol.com.br/2014/10-viloes-que-resolveram-virar-casaca.html/10
REVISTA MUNDO ESTRANHO-ALMANAQUE CURIOSO DOS VILÕES DE HQS E MANGÁS, EDITORA ABRIL-SÃO PAULO/SP,2014.
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