sexta-feira, 29 de março de 2019

RESENHA DO FILME CAPITÃ MARVEL (COM SPOILERS)

   


Olá Grandes Super-Heróis, finalmente vou postar aqui a minha resenha critica do filme da Capitã Marvel. Confiram.
FILME DA CAPITÃ MARVEL NOS ANOS 1990 PARTE 1
https://www.youtube.com/watch?v=A0SyH...
CAPITÃ MARVEL NOS ANOS 1990 PARTE 2
https://www.youtube.com/watch?v=cXAsy...
CAPITÃ MARVEL NOS ANOS 1990 PARTE 3
https://www.youtube.com/watch?v=wxU5n...

sábado, 9 de março de 2019

DE OLHOS BEM FECHADOS-O FILME PÓSTUMO DE KUBRICK(1928-1999)

No dia 07 de Março de 1999, há exatos 20 anos  completos nesta quinta-feira, a sétima arte perdia o grande gênio que foi Stanley Kubick. 
















Apesar dele ter uma personalidade e uma genialidade  forte que o tornava uma pessoa difícil de se trabalhar. Visto a quantidade de gente que já perdeu muito a cabeça com os constantes autoritarismos e controle que ele fazia nos bastidores. Mesmo assim é inegável ver o quanto Kubrick deixou um legado importante para a sétima arte, especialmente na maneira como criava enquadramentos de câmera, os ângulos,  a fotografia e também a maneira  como formatava as suas histórias fora da caixinha com protagonistas  imperfeitos e cheios da dubiedade.     E nada melhor que lembrar esta data de vinte anos de sua morte  e escolher comentar uma das obras-primas dele que eu já tive o privilegio de apreciar e foi o seu  trabalho póstumo. Estou me referindo a De Olhos Bem Fechados.(Eyed Wide Shut, EUA, 1999).










Adaptado do romance Traummnovelle de autoria do austríaco Arthur Schnitzler(1862-1931), publicado em 1926.  O enredo do filme gira em torno do relacionamento do casal Bill(Tom Cruise) e Alice Harford(Nicole Kidman). 






Que vivem em Nova York, uma vida bem perfeita dos sonhos de todo o americano de classe média. Frequentam muitas festas de luxo, e sempre procuram manter acesso o fogo da paixão. Até que em plena noite natalina, o casal passa por uma forte crise, especialmente depois de retornarem de uma festa glamorosa do amigo do casal Victor Ziegler(Sydney Pollack) onde Alice  era cortejada por um convidado, o  milionário húngaro   Sandor Szavos(Sky Du Mont)    e Bill vive sendo seduzido por belas jovens. 







Alice  começa a desconfiar que Bill a anda traindo com as suas pacientes, já que ele é médico.  Bill desmente, mas Alice fica irredutível, é a partir dai que o relacionamento dos dois começa a esfriar. É a partir dai que o enredo vai girar em torno da jornada de Bill a procura de satisfazer suas fantasias sexuais sem a sua amada Alice. A medida que ele vai saindo pelas ruas de Nova York ele vai se deparando com situações que o provocam a libido  e o fazem despertar o seu desejo sexual. 








Da garota de programa que o acompanha caminhando pelas ruas, da filha do dono de uma loja de fantasia para alugar uma máscara para participar de uma reunião secreta ao qual ele descobre a existência por meio de Nick Nightingale(Todd Field), seu ex-colega do curso de medicina com que ele se encontra por mero acaso num bar onde ele toca profissionalmente no piano. Nick comenta a Bill dessa reunião secreta pelo fato dele ter sido convidado a tocar onde ocorre todo um bacanal cheio de orgias e tudo mais e ali ninguém é de ninguém. Nick passa a misteriosa senha do lugar que é Fidelio.   É dessa forma que Bill vai lá então para se aventurar e saciar a sua fantasia sexual, mas termina não acontecendo do mesmo modo  como termina sempre não acontecendo com outros casos. Já que ele acabou sendo desmascarado. Logo após ele participar desse evento ocorre uma série de situações estranhas, como uma das moças que participaram do baile de máscaras na mansão ter sido assassinada e ele resolve investigar por conta própria, enquanto que se depara com o drama de Alice aos prantos comentar os sonhos perturbadores transando com outros homens num verdadeiro bacanal. Até chegar o momento em que para surpresa de Bill, principalmente a partir do ato final do filme, é quando ele reunido com seu amigo Victor no escritório dele que este resolve abrir o jogo e contar toda a verdade sobre aquela daquela sociedade secreta que praticam rituais cheios de orgias ao qual ele era membro e ao qual os membros representam os homens mais importantes da elite nova yorkina. Bill ficou estarrecido com esta revelação e conformando com o fato de não ter conseguido em nenhum realizar as suas fantasias sexuais, resolve fazer as pazes e no final em uma cena numa loja de brinquedos, acompanhados da filha pequena. Eles prometem que vão continuar a trepar, como é a palavra final de Alice. Kubrick não viu resultado final do filme, que só seria lançado nos cinemas apenas quatro meses depois que ele morreu,  recebendo  duras críticas negativas na época. Talvez pelo fato da trama mexer muito com a temática tabu que envolve as fantasias sexuais que cada um tem, mas não gosta de expor a ninguém com medo do mau julgamento, de o verem como pervertido ou outras nomenclaturas mais banais. Isto muito bem representado pelo casal protagonista Bill e Alice, que foram muito bem representados pelo então casal 20, queridinho  de Hollywood na época Tom Cruise e Nicole Kidman que  mostraram uma perfeita sintonia e também  química em cena, especialmente para momentos íntimos  e isto pode ser bem sentido no comecinho com eles completamente peladões após fazerem sexo e quando não isso, com eles vivendo momentos muitos tensos pelo desgaste da relação. Tom Cruise como Bill desempenhou bem no personagem toda a complexidade do seu  perfil egocêntrico de quem quer ser desejado e poderoso e usa disso dando carteirada mostrando o seu registro de médico e dando muito dinheiro para provar o seu status e tentar realizar em vão a sua fantasia sexual. Já Nicole Kidman como a Alice desempenhou impecavelmente o perfil mais oposto ao de Bill ao mostrar os seus dilemas das fantasias sexuais e do perturbador sonho que teve transando com vários homens na frente de Bill.    










Além desses atores, o filme também contou com a participação do já falecido Sydney Pollacy(1934-2008) na pele do Victor, Todd Field como o músico Nick Nightingale e Alan Cumming fazendo uma rápida participação  como balconista de hotel com um jeito um tanto afetado. Kubrick da forma mais meticulosa procurou tratar desse assunto tão complexo e tão tabu usando de muitas simbologias, dentre estas estão nas paletas de cores das iluminarias natalinas onde Bill está próximo que o remetem a figura do arco-íris ao qual ele quer chegar e descobrir o pote de ouro que no caso representa realizar a sua fantasia sexual.  





Ele também fez um lindo trabalho nos ângulos de câmera, como o movimento de câmera circular nas duas cenas diferentes do filme, a primeira com Alice dançando com o milionário húngaro Sandor na mansão de Victor e o segundo na cena de Bill após chegar na mansão onde está acontecendo a reunião das orgias, observa duas se despindo na frente do frade. Isto é o que serviu bem para criar a sensação de hipnose.  A trilha sonora do filme assinada pela inglesa   Jocelyn Pook com fundo musical de muitos temas clássicos de grandes compositores criou toda uma atmosfera mais intimista e cheia de muito suspense, especialmente ao som  de pianos, e o ar sacro da cena ritualista com uma música bem sugestiva de um toque primorosamente artístico a obra. Kubrick conhecido por seus perfeccionismos levou dois anos para concluir este filme, que foi completamente filmado na Inglaterra nos Estúdios Pinewood em Londres. É tanto que nesse interim, um dos atores que haviam sido escolhido para trabalhar Harvey Keitel para interpretar o Victor saiu do projeto e foi substituído por Sydney Pollack. De todo jeito, pode se descrever que este filme mesmo não tendo agradado a critica especializada na época, foi com o tempo ganhando status de obra-prima, inclusive figurando na lista de vários sites como um dos  filmes mais marcantes do ano de   1999. O que não é a toa, se a gente for analisar que esta complexa abordagem tabu sobre a fantasia sexual trazia bem um  reflexo a respeito dos anseios,  dos medos, dos receios  e das expectativas que o mundo vivia há vinte anos  pela chegada da modernidade  do século 21. A gente pode perceber isso muito bem na jornada de  Bill em tentar realizar a fantasia sexual para se sentir desejado e poderoso e não conseguir  chegar ao fim do arco-íris a ponto da coisa se tornar frustrante quando não vê realizado, mostrando que nem tudo o que a gente deseja pode ser realizado e que devemos tomar muito cuidado com nossas expectativas. Do mesmo modo Alice demonstrava bem este reflexo ao mostrar o seu medo de ao realizar o desejo de  sua fantasia sexual, que pudesse cometer adultério a ponto de se separar, com quem vivendo uma relação fria gasta, não consegue se imaginar longe dele e nessa separação como vai ser a construção da sua dali para frente. Especialmente na criação da filha pequena do casal. 









Em um balanço geral, De Olhos Bem Fechados,  o trabalho póstumo de Kubrick merece sim  ser visto e revisto sem juízo de valor, especialmente pela complexidade com que o filme aborda a respeito da simbologia do nosso inconsciente sexual que é muito tabu e  é ainda visto de forma tão banal, o diretor trazer esta abordagem  da forma mais poética resultou  num trabalho primoroso. 

quarta-feira, 6 de março de 2019

ALITA:ANJO DE COMBATE: DO MANGÁ PARA AS TELAS OCIDENTAIS HOLLYWOODIANAS

Finalmente conferi no domingo de Carnaval na sala de cinema do Midway Mall, ao tão aguardado  filme Alita:Anjo de Combate(Alita: Battle Angel, EUA, 2019). Uma adaptação do mangá(quadrinho tipicamente japonês) de autoria de Yukito Kishiro que o publicou a primeira vez no Japão nos anos 1990. Que no original em japonês o título é Gunnm( na escrita ideogramática japonesa em Kanji 銃夢) onde a protagonista se chama Gally que para o Ocidente foi adaptado para Alita. 
















Hollywood tentar adaptar uma obra  japonesa impressa  para o Ocidente não é  tarefa das  mais fáceis, visto o fato de que este tipo de obra procura mostrar a ótica, a percepção, a concepção filosófica e de toda a complexidade de como o japonês vê a vida de modo geral e que nós do Ocidente não conseguiríamos jamais entender.   Ainda mais conseguir manter essa essência num formato estético narrativo que fosse mais atraente e palatável  como blockbusther mercadológico hollywoodiano. Muitas obras japonesas de mangás que já foram adaptados por Hollywood não conseguiram se saírem bem sucedidos nesta empreitada. 








No caso de Alita:Anjo de Combate que teve sua  adaptação contando com nomes de peso, como   James Cameron diretor de filmes grandiosos como os dois  Exterminador do Futuro, Titanic e Avatar e com direção do Robert Rodriguez, diretor de Um Drink no Inferno e Sin City, por exemplo, já se mostrou bem diferente. Cameron há vinte anos  tinha o desejo de fazer a adaptação de Alita, tinha inclusive até comprado os direitos de adaptação ainda na década de 1990, mas durante este longo tempo  ele foi adiando a ponto desse filme ficar num limbo de pré-produção já que Cameron precisou esperar  o tempo certo para chegar a tecnologia adequada para tirar este filme do papel.  Foi só depois do sucesso de Avatar em 2009, filme que ele demorou 15 anos para concluir após vir a tecnologia adequada  que finalmente ele pôde realizar o projeto de adaptar Alita.  No filme tem seu enredo  ambientado  em um futuro pós-apocalítico no ano de 2563, onde após uma grande guerra catastrófica denominada de "A Queda" deixou o Planeta Terra completamente devastado. 








Sem nenhum recurso natural, completamente poluída. É neste cenário desolador que o Dr. Dyson Ido(Christoph Waltz) encontra num lixão pedaços da cabeça de uma robô abandonada de quem ele sequer do seu passado. Ao remodela-la  e lhe dar uma nova vida. Ido passa a ter uma relação de filha com ela e a batiza de Alita(Rosa Salazar). Esta cyborg começa a criar vida própria, aos poucos ela vai conhecendo outras pessoas e outros cyborgs como ela  onde  vai descobrindo outros segredos, como por exemplo a existência de Zalém, um lugar que fica localizado acima da terra e que é um privilegio de poucos. Dentre estes que ela conhece nesta sua jornada está Hugo(Keeran Johnson), um jovem humano que sonha ir para Zalém e que  ela nem sequer desconfia que ele faz o trabalho sujo desmontar junto a uma gang a mando de Vector(Mahershala Ali) que está sendo dominando por Nova em Zalem.








É durante toda esta sua jornada que ela vai se deparar com outros segredos, como o fato do Dr. Ido seu pai de criação ser caçador de recompensas, ela descobrir que foi uma guerreira durante "A Queda". Que Nova é quem manipula tudo ali dentre outros segredos que ao longo da história vão ser descobertos. Como já descrito, adaptar uma obra de mangá para o mercado hollywoodiano não foi tarefa das mais fáceis. 


   






Mas de todo jeito os dois nomes de peso envolvidos no projeto conseguiram bem transmitir de uma forma espetacular, especialmente no design de produção que tornou crível realmente verossimilhante o contexto que aquela obra retrata, um mundo pós-apocalítico onde a humanidade consegue com seres robóticos como os cyborgs de uma forma bem natural. Especialmente da protagonista interpretada por Rosa Salazar, especialmente na captura de movimento facial  onde os olhos esbugalhados da personagem fez distinguir bem de um ser humano comum  e remeter bem fielmente ao traço do  mangá.  Ela também mostrou uma entrega perfeita nas cenas de luta muito bem coreografadas e com uma interpretação emotiva mesmo com um rosto irreconhecível feito digitalmente, mas mesmo   também mostrou-se incrível. Antes de ser a protagonista desse filme  ela já tinha participado de filmes menores em papeis secundários, é bem provável que após este papel muita gente a ouça muito falar no nome dela no  futuro. Quem sabe? Christoph Waltz no papel do Dr. Ido mostrou um  desempenho brilhante, saindo um pouco da zona de conforto de sempre fazer  vilões com ar muito afetado.  Jennifer Connelly no papel da misteriosa e enigmática  Chiren é um tanto quanto subutilizada, Mahershala Ali no papel do Vector desempenha a função de seu personagem como uma espécie de corpo hospedeiro do Nova em Zalém aqui na Terra.






E já Keeran Johnson na pele Hugo foi de todos o que achei que teve o desenvolvimento mais fraco da história, especialmente no ato final que mostrou-se ser bastante  problemático e muito apressado  também.  




Tirando estes problemas na estrutura do roteiro. No geral filme mostrou-se uma grande surpresa para o público em apresentar um novo conceito de ficção cientifica bem cyberpunk, do qual Kishiro bebeu muito da fonte para criar sua história no mangá cujo ritmo é um tanto arrastado, mas com tom bastante reflexivo em imaginar como seria a humanidade sobreviver  no mundo futurista  pós-apocalíptico com a Terra escassa e tendo conviver numa verdadeira barbárie com os robôs sendo a lei, num design de produção primoroso, muito bem  simbolizado na cenografia, na fotografia também com bons ângulos de câmeras  e nas paletas de cores, principalmente externas a noite com as luzes de neon e os figurinos e nas caracterizações  de todos os personagens robotizados como o da protagonista também ficaram impecáveis sem parecer tão extravagante a ponto da maioria ficarem muito ridicularmente  carnavalescos. 






Em um balanço geral, posso descrever que Alita:Anjo de Combate é um filme  bacana, Cameron e Rodriguez cumpriram bem o desafio de adaptar uma história de quadrinhos japonês para o público mais massificado mantendo algumas características importantes do mangá, mas que fosse mais palatável a todo o público ocidental,   pode estar longe de ser uma obra perfeita como ficção cientifica, mas mesmo assim cumpre bem a sua proposta de ser um filme bem pipoca, puramente aventura. Se você que aprecia este gênero com aquele teor mais reflexivo, acho melhor você nem perder tempo e dinheiro assistindo a este filme. No resto posso descrever que só apagar o cérebro e mergulhar na história.       

sexta-feira, 1 de março de 2019

Filme "A juventude" (dublado)

  






A JUVENTUDE

Diretor: Paolo Sorrentino


Elenco: Michael Caine, Harvey Keitel, Rachel Weisz mais

Gêneros: Drama ,Comédia


País de origem: França, Itália, Reino Unido, Suíça

Ano de produção: 2015

Classificação: 14 anos

Um maestro aposentado sairá de férias com sua filha e com seu melhor
amigo, um diretor de cinema. É neste momento que ele recebe um convite
da Rainha Elizabeth II para se apresentar no aniversário do Príncipe
Philip

sábado, 23 de fevereiro de 2019

A HISTÓRIA DO HOMEM-ARANHA NA SONY.

Recentemente foi lançado nos cinemas o filme  animado do Homem-Aranha no Aranhaverso(Spiderman: Into the Spider-Verse, EUA, 2018). Uma produção da Sony Animation. Uma subsidiária da Sony Pictures. A mesma empresa que detinha os direitos de adaptação do Cabeça de Teia. O filme foi um sucesso de crítica e de bilheteria, ganhando um merecido Globo de Ouro de Melhor Animação e também o BAFTA. Por mostrar uma história muito tocante, trazendo muitas referências  ao universo do Cabeça de Teia na telona. Personagens cativantes e bem desenvolvidos. Uma brilhante direção e um impecável trabalho de artes dos frames em 3D com muitas características quadrinescas o tornaram um sucesso. É curioso observar como esta produção  conta com o dedo da Sony, a mesma empresa que já deixou os marvetes mais doentes irritados a ponto de não entederem o porque da Marvel ter deixado o Amigão da Boa Vizinhança nas mãos da Sony por muito tempo e deixá-la explorá-la até a última gota. Para compreender mais ou menos a situação, é necessário entender a contextualização que começaram há exatos vinte anos. Durante a década de 1990, a Marvel estava literalmente quebrada,  à beira da falência e foi neste momento que ela sem muita alternativa resolve tomar a atitude drástica de vender os seus principais heróis para os grandes estúdios de cinema fazerem as adaptações.  Dentre estes estúdios, estava a  Sony que  comprou os direitos de adaptação  do Cabeça de Teia em 1999. Logo em seguida veio o primeiro filme do Homem-Aranha lançado em 2002 que foi um grande estouro nas bilheterias. Dirigido pelo Sam Raimi, que formou a sua trilogia. Depois que este brigou com o estúdio por muitas divergências criativas em Homem-Aranha 3 e resolveu abandonar o barco, e junto com ele em solidariedade o astro Tobey Maguire também optou por sair do projeto. Então a Sony para não perder o direito de adaptação, resolveu repaginar tudo. Contratou um novo diretor, Marc Webb para fazer a franquia reboot  O Espetacular Homem-Aranha, lançado em 2012. Tendo Andrew Garfield como protagonista. Estes dois filmes dessa nova franquia do Cabeça de Teia não conseguiram alcançar a bilheteria almejada. Foram dois fracassos. A ponto de resultar na decisão da Sony de entregar ao MCU nisto resultou  em  Homem-Aranha: De Volta do Lar(Spiderman: Homecoming,EUA2017). O primeiro do Cabeça de Teia no MCU.  Abaixo apresento  os cinco filmes que a Sony produziu do Cabeça de Teia na Fase Pré-MCU. 


HOMEM-ARANHA(Spiderman,EUA, 2002).













Este primeiro filme do Cabeça de Teia chegou aos cinemas em Maio de 2002, três anos após a Sony adquirir os seus direitos de adaptação.   Nesta época era impensável imaginar que a Marvel do jeito que estava quebrada poder conseguir ter colhões para ela mesma criar o seu próprio universo cinematográfico com filmes compartilhados, investindo em filmes solos de  heróis menos populares como o Homem de Ferro, Thor, Capitão América para dez anos depois em 2012 trazer o primeiro Vingadores. Isto porque a Marvel até  aquele momento estava endividada. A Sony contratou para dirigir este filme do Cabeça de Teia, Sam Raimi. Este já carregava no extenso currículo produções de terror antes de dirigir esta produção de alto orçamento, que foi um verdadeiro divisor de águas em sua carreira.  Que teve o grande desafio de apresentar o Cabeça de Teia da forma mais aceitável possível para o público da época. Trazendo em seu formato introdutório de trabalhar a jornada do herói com o protagonista  bem caracteristicamente nerd, abobalhado como é nos quadrinhos, mas com toques bem mais cômicos. Especialmente na maneira em que ele deu muita atenção ao seu sentimento de amor platônico pela Mary Jane. Uma das coisas que ele incluiu de muito destoante em relação aos quadrinhos foi a ideia do Peter soltar a teia orgânica natural do corpo. O que não ocorre nos quadrinhos, mas que no filme serviu bem como uma forma de alegorizar a fase hormonal  da adolescência. Um dos momentos mais engraçados do filme é quando ele está em cima de um prédio tentando soltar sua teia e tentando com  muitas palavras de efeito, invoca "Vai Teia", também chama  "Shazam" numa clara  referencia metalinguística ao herói da DC, a concorrente da Marvel.    O filme contou no elenco com Tobey Maguire como protagonista que era muito desconhecido do grande público antes de estrelar este filme, apesar de já carregar um vasto currículo. Este papel já tinha sido antes cotado por grandes estrelas na época como Leonardo Di Caprio. Também contou com a participação de Kirsten Dunst no papel da Mary Jane Watson, que na época também não era muito conhecida do grande público. Tinha começado na carreira de atriz ainda muito pequena, mas foi com este papel que ela aos 20 anos  ganharia status de estrela. Outro também desconhecido do grande público e que se tornaria grande astro após este filme é James Franco na pele do Harry Osbone, o melhor amigo de Peter Parker que se tornaria depois inimigo do Homem-Aranha, vindo de trabalhos menores no cinema  e na TV. O filho do empresário  Norman Osborne, dono da Oscorp  que se tornaria o antagonista  Duende Verde, vivido brilhantemente pelo veterano que já acumulava papeis incríveis, principalmente de tipos mau-caráter. Ele já era uma grande estrela quando encarou o papel do grande vilão do filme. Fora também as participações da Rosemary Harris como a Tia May caracteristicamente idosa. J.K. Simons na pele do J.J Jamesson que ficou perfeitamente caracterizado na pele do turrão dono do Clarim Diário, de tão  idêntico que ficou  ao personagem que mais ter saído logo papel. Com destaques também para a rápida participação especial do Stan Lee na cena do tumulto provocado pelo Duende Verde nas ruas de Nova York. Da cantora Macy Gray fazendo uma apresentação musical em plena rua de Nova York e para Cliff Robertson(1923-2011) fazendo uma memorável participação como o Tio Ben com sua frase icônica de "Com Grandes vem grandes responsabilidades". Um fato curioso a se comentar sobre este filme é que ele estava previsto para ser lançado em Novembro de 2001, mas devido aos atentados as Torres Gêmeas, foi necessário o seu adiamento para Maio de 2002. Para dar tempo suficiente  para terminar de  trabalhar a pós-produção e fazer um novo trabalho de divulgação. Já que o primeiro mostrava a teia do aranha prendendo criminosos em helicóptero entre as Torres Gêmeas e o primeiro pôster também mostrava o herói entre as Torres. As consequências do evento trágico em Nova York foi o que motivou o adiamento de data do filme. No fundo mostrou-se bem assertivo, já que naquele ano de 2002, o Cabeça de Teia completava 40 anos da primeira publicação na revista Amazing Fantasy. Em um balanço geral, o filme mostrou-se bastante equilibrado em introduzir um grande herói para a época.  E fez tanto sucesso de critica e de bilheteria, que despertaria o interesse de uma sequência. Inclusive eu fui conferir a este filme na época que tinha a antiga sala de cinema do Grupo Severiano Ribeiro no Natal Shopping.  E tinha uma fila enorme, gigantesca. Para você ter uma ideia da tamanha repercussão. 






HOMEM-ARANHA 2(Spiderman 2,EUA, 2004).











Considerado muito melhor em relação  ao primeiro, Homem-Aranha 2 mostrou um enorme desenvolvimento de personagem e de roteiro com um vilão a altura do herói que é o Dr. Octopus.  Nesse filme mostrou logo no começo  Peter tentando lidar com sua vida dupla de combatente do crime como Homem-Aranha, e tentando lidar com a responsabilidade de se sustentar a procura de outros empregos, já que só o salário que recebia fotografando o Cabeça de Teia para o jornal é insuficiente e morando em um apartamento de aluguel. Fora também a faculdade, que devido a esta sua dupla vida tem feito cair o seu rendimento. É tanto que ao conversar que ao conversar com seu professor Curt Connors ele o indica o Professor Otto Octavius que irá contar com patrocínio da Oscorp, agora chefiada por Harry Osborne, após Norman ser morto. Para o desenvolvimento da pesquisa de Octavius em fusão estável, onde ele inclusive desenvolveu uns braços mecânicos para manejá-los durante uma apresentação que termina de forma trágica, mantando Roxie a esposa de Otto e disso os braços passaram ficaram fixos em seu corpo a ponto de controla-lo mentalmente ele passa a virar a temida figura criminosa, usando aqueles tentáculos para assaltar bancos e reconstruir a máquina para o plano mirabolante de acabar com toda a Nova York. Enquanto que em paralelo, temos Peter tentando lidar com o drama de ver as duas pessoas que mais gostam dele se afastarem. Sua amada Mary Jane está de casamento marcado com o astronauta John Jamesson, filho do J.J. Jamesson do Clarim Diário. Já Harry Osborne movido pelo ódio ao Homem-Aranha desconta nele sua raiva pelo fato de vê-lo fotografar para o Clarim. E como se não bastasse tudo isso, ocorre dele perder os seus poderes e passa a viver uma vida normal, justo no momento em que uma grande ameaça como Dr. Octopus planeja causar uma catástrofe cataclísmica com o seu plano mirabolante. Uma das melhores coisas que posso destacar desse filme está no brilhante desempenho de Alfred Molina como o Dr. Octopus. O grande vilão ameaçador do filme, ele não foi a primeira escolha para o papel, atores como Robin Williams, Sam Neil e Robert De Niro estiveram cotados para o papel. Mas pode-se dizer que sua interpretação no papel foi sensacional, especialmente no jeito elegante do falar, já que ele por ser britânico e de descendência hispano-italiana ele colocou e imprimiu no personagem uma  interpretação bem refinada. Em conjunto com o design de produção de sua caracterização com ele usando um sobretudo negro que colocou  um toque além de charmoso no personagem mais também sombrio e impactante, contrastando bem com as cores berrantes e extravagantes  de verde e amarelo em colante que o personagem usa nos quadrinhos que se fosse fielmente reproduzido em tela, deixaria o ator muito ridículo, a ponto do vilão ficar muito carnavalesco, mesmo ficando destoante, combinou melhor, outro fato  curioso  sobre Molina é que como ele  media 10 centímetros a mais que o personagem nos quadrinhos e junto aos tentáculos de metal presos ao corpo ele ficou bem mais pesado. Outro ponto legal a se destacar do filme é na trilha musical tocando Raindrops Keep Fallin' On My Head, um clássico de B.J.Thomas revitalizado neste filme. Na cena de Peter Parker caminhando por Nova York sem os poderes de Aranha. James Franco na pele do Harry Osborne brilhou também muito ao desenvolver mais o perfil perturbado do seu personagem, acumulando o ódio pelo Homem-Aranha ter matado o seu pai  e que no ponto de virada do filme assim que ele descobre que Peter era o próprio, pronto tivemos uma reviravolta que irá definir os novos rumos da história e será sentido em Homem-Aranha 3. Dessa fase de Sam Raimi, pode-se dizer que este segundo filme conseguiu bem superar o primeiro ao bem trabalhar as camadas de cada personagem, principalmente mostrar o amadurecimento de Peter em lidar com muitos desafios  cada vez maiores que o outro. A ponto de terminar perdendo os poderes e resolver matar o Homem-Aranha num momento que Nova York mais precisava dele. É curioso observar que Tobey Maguire quase ficou de fora desse filme, porque o ator sentiu forte dores nas costas e também  no pulso, a ponto de se decidirem pelo adiamento das filmagens que estava prevista para começarem em Fevereiro de 2003. O único ponto negativo do filme envolve o furo de roteiro  na cena onde o Dr. Octopus ao jogar um carro em cima de Peter e da Mary Jane numa cafeteria para chama-lo a atenção ele quase que tentou matar uma pessoa  normal, já que até aquele momento ele não sabia quem Peter era o próprio Homem-Aranha.  Se ele não fosse o Homem-Aranha, não teria sobrevivido e assim pedir para avisar ao Cabeça de Teia para encontra-lo e usar a Mary Jane como refém.  Em um balanço geral, Homem-Aranha 2 foi um filme sensacional que conseguiu superar o primeiro em tudo. E deu um estrondoso sucesso de público e bilheteria que resultou num problemático  filme que até hoje divide as opiniões. 



HOMEM-ARANHA 3(Spiderman 3,EUA,2007).







O capitulo final da trilogia do aracnídeo nas mãos do Sam Raimi foi marcado por muitas tretas de bastidores. Tretas estas ocasionadas pelas indefinições quanto ao grande vilão ameaçador. Sam Raimi queria originalmente que fosse o Abutre que acabou recentemente sendo o vilão de Homem-Aranha: De Volta ao Lar no MCU, mas  os executivos da Sony não queriam pois os achavam muito fraquinho. Foi então que eles decidiram colocar o Venom na história. Raimi foi contra a ideia, mas acabou acatando a decisão. Incluir o ser simbionte numa franquia que ainda não tinha explorado o universo cósmico na franquia  foi uma da ideias mais duvidosas de se colocar no roteiro e como se não bastasse só o Venom ser o principal problema do filme. Ele também apresentou o problema de mostrar o nosso herói enfrentando duas ameaças como o Homem-Areia que voltava para fechar o arco dramático do seu Tio Ben, já que se descobriu que foi ele quem o matou. O filme explorou muito mal Harry Osborne se assumindo como Duende Verde. Como se não bastasse  uma ou duas ideias duvidosas para fazer uma grande salada mista na história, colocaram  a Gwen Stacy como colega de  Peter Parker e fazendo com que ela tirasse a Mary Jane do centro das atenções e provocando ciúmes nela. Para piorar a figura de Eddie Brock que foi apresentada na história para assumir o manto do Venom mostrou-se muito canastrão com a péssima interpretação de Topher Grace. Ainda para piorar, a maneira como Peter Parker se comportava todo emo e descolado com o simbionte impregnado no corpo, foi uma das partes que mais desagradou ao público. O resultado de toda esta salada mista que fez o filme ficar bastante Frankstein é que o público não gostou e a critica especializada também não. Mas o filme conseguiu arrecadar bem nas bilheterias, ainda despertou o interesse de Sam Raimi em fazer um quarto filme da franquia. Onde ele queria se redimir com o público trazendo uma galeria maior de vilões onde teria o Abutre e o Mistério seria a ameaça central que vai estar agora em Homem-Aranha: Longe de Casa. Mas problemas criativos entre ele e a direção executiva da Sony, em conjunto ao período que estava ocorrendo a greve de roteiristas atrapalhou todos os planos para Homem-Aranha 4, então Raimi saiu do projeto e depois para não perder os direitos cinematográficos. A Sony decide rebotar a franquia, repagina-la com outro diretor e outro ator para encarnar o Cabeça de Teia nas telonas. Foi dessa forma que resultou em 2012 resultou O Espertacular Homem-Aranha.  







O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA(The Amazing Spiderman,EUA, 2012).











Resultado da maneira como a Sony não queria perder os direitos de adaptação do Cabeça de Teia nos cinemas. Já que nesta época a Marvel já estava bem erguida com o seu MCU. Inclusive lançaram na época o fenomenal Vingadores. Que fechava a Fase 1 do estúdio. Cinco anos depois que o quarto de filme de Sam Raimi foi cancelado, eles resolveram então rebotar a franquia com nova direção, com Mark Webb, diretor de poucos filme na carreira,  assumindo a função que foi de Sam Raimi. Além de contar com elenco bem diferente Andrew Garfield, que na época   foi quem teve a dura responsabilidade de fazer a nova versão do Cabeça de Teia nas telonas num momento em que muita gente ainda carregava na memória afetiva era Tobey Maguire passados só dez anos após o lançamento do primeiro filme. Numa história completamente diferente  que mostrava uma premissa mostrando ele se despedindo de seus pais que eram cientistas envolvido num projeto sigiloso. Mesmo já estando um tanto velho para interpretar o papel de um jovem colegial, ele já  estava com 28 anos, ainda assim ele até que não se mostrou ruim. O problema está na visão muito destoante que foi coloca um toque descolado, agindo como um hipster. Numa história que fez toda reformulação da morte do Tio Ben. Desta vez com ele encarando a grande ameaça do Lagarto. Este filme foi lançado no ano em que a revista do Cabeça de Teia completava 50 anos de sua primeira publicação na Amazing Fantasy. Do elenco há de se destacar que ele  a participação de duas estrelas fazendo os papeis dos tios do  protagonista como Martin Sheen como Ben Parker e Sally Field como a May Parker. Que até mostraram um desempenho dentro dos limites estabelecidos  pelo roteiro.  Emma Stone fazendo a Gwen Stacy, a namorada de Peter Parker no lugar da Mary Jane o que para alguns órfãos dos filmes de Sam Raimi pareceu muito estranho a primeira vista e mais curioso é constatar que ela e Garfield tenham começado a namorar após o filme.  O galés Rhy Iffans como o antagonista Lagarto também surpreende em cena, mesmo sendo insuficiente e Denis Leary como o Capitão George Stacy, pai da Gwen, que tem uma função fundamental na história. A repercussão do filme foi bastante mediana entre a crítica e o público, mas pelo menos conseguiu arrecadar bem a ponto de trazer o próximo filme dessa nova franquia que foi o Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro.







O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2-A AMEAÇA DE ELECTRO(The Amazing Spiderman 2,EUA,2014).












Veio então este segundo filme  da franquia Espetacular Homem-Aranha, que no Brasil ganhou o subtítulo de A Ameaça de Electro para destacar o antagonismo central do personagem que apresentou muitas ideias duvidosas que geraram uma grande incógnita para os rumos da franquia. A começar pelo Electro como vilão central da história mostrou não ter muito colhão  para sozinho sustentar o filme de quase meia hora, fora o fato dele ser introduzido de uma forma muito abobalhada, agindo como estereótipo de um nerd muito patético com uma aparência ridícula e quando se transforma acidentalmente no vilão, não pareceu mostrar vigor para segurar o enredo. Ainda mais pelas motivações muito pífias, também não ajudou muito a escolha da caracterização do personagem inspirado na versão ultimate dos quadrinhos que fez Jamie Foxx responsável pelo papel no filme ficar muito ridículo em cena, mais parecendo uma tosca versão bastante cartunesca em CGI. O filme também apresentou entre outras falhas, nas contastes mudanças de tom, hora era sério demais com uma abordagem muito adulta, depois mudava drasticamente para um tom de piada boba infantilizada   e apresentando uma ideia duvidosa de mostrar um Peter Parker com toque muito descolado, que contradizia muito com sua versão dos quadrinhos, também somado a ideia duvidosa de mostrar um Homem-Aranha abençoado com fator de cura e mostrar uma certa preguiça de roteiro de conectar todos os vilões com a OSCORP. Dentre outros fatores que não satisfez a critica, ao público, muito disso também resultado das constantes brigas internas entre diretor com os executivos da Sony, que ocasionou no desentendimento entre o elenco. A cena  final chegou a apresentar  um gancho para o terceiro filme com ele começando a lutar nas ruas de Nova York com Rhino montado numa armadura de rinoceronte metálica, produzido num CGI que  mais parecia uma tosca  versão dos megazords dos Powers Rangers, mais estranho que isso  é fato do personagem ter sido vivido por Paul Giamatti, sujeito de baixa estatura e sendo gordinho seria impossível ele convencer usando o uniforme do personagem. O resultado se conseguiu ganhar ou não vai ficar impossível de saber, já que do jeito que o filme não arrecadou o suficiente na bilheteria, o que deixou os rumos da franquia dos Cabeça de Teia nas mãoS da Sony muito incerto, o clima não estava dos bons até o momento em que quando foram vazados os e-mails hackeados da alta cúpula  diretória da Sony com Kevin Feige, o Poderoso Chefão da Marvel lá pelos idos de dezembro de 2014, e com isso houve uma ameaça do Governo Norte-Coreano de boicote internacional ao filme A Entrevista, foi a partir dai que não teve outro jeito. A Sony, pressionada do jeito que já estava pela Marvel para devolver Homem-Aranha fez o acordo com a Marvel, eles cancelaram o cronogramas dos filmes que tinham programado da franquia Espetacular Homem-Aranha e dessa forma Homem-Aranha foi finalmente incluído na Sony e desssa forma que em 2017 veio Homem-Aranha: De Volta ao Lar. O primeiro filme do Cabeça de Teia dentro do MCU. Um dos fatos curiosos que devo mencionar do que foi mostrado neste filme é rápida aparição de Felicia Hardy na  diretoria da Oscorp como mostrado na cena da posse de Harry Osborne que interpretado por Dane DeHaan  que fez um bom trabalho na pele do personagem, apesar deste não ser suficiente para sustentar a trama a ponto de ficar muito desperdiçado. Mostrando que eles já estavam planejando incluir a Gata Negra que também estaria no filme cancelado de Homem-Aranha 4. 





HOMEM-ARANHA NO ARANHAVERSO(Spiderman: Into the Spider-Verse, EUA, 2018).











Para fechar com chave de ouro, a cereja do bolo. Vou falar da mais recente animação  de Homem-Aranha no Aranhaverso. Este filme mostrou-se uma grata surpresa, ainda mais sendo uma animação da Sony. Que explorar novamente o personagem, mas desta vez com foco  em outros universos. Focando no jovem Miles Morales assumindo o manto de Homem-Aranha contra o plano mirabolante do Rei do Crime.  Que foi o responsável por trazer os Homens-Aranhas de outros universos na vida de Miles Morales. A estrutura do enredo, apesar de seguir a mesma batida do Peter Parker ainda assim surpreende. Por renovar o Cabeça de Teia a um novo público em uma nova identidade e explorar o universo dos multiverso dimensionais das outras versões do Homem-Aranha. Com uma brilhante técnica de traço de frames bem diferenciados dos filmes da Disney e da Pixar. Movimentados de forma mais orgânica, trazendo muitas referencias quadrinescas, principalmente na formatação dos quadros de cada cena. E com textos que bem remete aos quadrinhos. Mas o maior destaque está mesmo é no design da caracterização  de como cada versão de Homem-Aranha ficou em cena. Dentre estes o que eu mais gostei foram do Homem-Aranha Noir todo de preto e trajando um sobretudo com um chapéu que foi o que ficou com um tom mais elegante bem diferente da habitual colorido do Cabeça de Teia e do Porco-Aranha com traço mais cartunesco ficou bastante cômico remetendo ao humor típico de desenho animado. E da Spider-Gwen também mostrou-se impressionante, no completo contraste do Cabeça de Teia.  Isto é o que o tornou um filme incrivelmente surpreendente.