sexta-feira, 9 de novembro de 2012

RESENHA DE 007-OPERAÇÃO SKYFALL.

Na tarde do feriado de Sexta-Feira, 02 de Novembro de 2012, fui conferir ao recente filme da franquia do agente  James Bond, 007-Operação Skyfall. Estava numa grande expectativa para conferir esse filme que estreou bem num mês que lembra os 50 anos que foi lançado o primeiro filme da franquia 007 Contra o Satãnico Dr. No, em 1962 estrelado por Sean Connery no papel principal e marcado pela passagem antológica de Ursula Andress, como Honey Rider de biquini na ilha jamaicana onde funciona a base secreta do maléfico cientista Julius No, vivido por Joseph Wiserman(1918-2009). Foi um dia em que por ser feriado a fila da bilheteria na sala de cinema do Cinemark no Shopping Midway Mall, aqui em Natal/RN, estava lotada e assim que cheguei na sala 2 a plateía estava lotada. Bom pelo que observei nesse dia, posso colocar que a bilheria pelo menos naquele momento foi um sucesso.













 



O que posso descrever a respeito dessa recente produção, é que ela foi de alguma forma ou de outra soube como acertar nas cenas de ação, nas cenas tensas e também com uma certa pitada de diálogos cômicos. Ele começa durante uma operação de Bond(Daniel Craig) na Turquia, na companhia de Eve(Naomie Harris) para perseguirem um mercenário chamado Patrice(Ola Rapace) para recuperarem um disco roubado por este que continha informações sigilosas de agentes da OTAN infiltrados em organizações terroristas. Durante uma perseguição de Bond em cima de um trem,  Eve obedecendo as ordens de M(Judi Denchi),  para atirar no mercenário, mas ela fica em dúvida, porque o sujeito estava na briga com Bond, então para cumprir essa ordem,  dá um tiro e ele acaba atingindo  Bond que é dado como desaparecido ou mesmo morto, pois ele cai num lago que o leva para uma cachoeira onde lá começa a linda abertura do filme com a bela trilha sonora interpretada por Adele. Depois dessa rápida passagem o decorrer do filme mostra Bond vivendo tranquilamente numa ilha do Caribe, fazendo o que mais gosta, se aventurando com mulher. Lá também participa de uma competição dentro de um bar para ver se ele conseguia finaliza um copo de pinga e depois de terminar de beber, pegar esse copo para prender o escorpião que estava incomodando sua mão. 












Enquanto isso em sua agencia sua chefe M, fica bastante preocupada pela constante pressão por Gareth Mallory(Ralph Fiennes), o Presidente da Segurança e Inteligência, que a pressionando pelos últimos resultados desastrosos, chega a pedir para ela se aposentar. De repente, M fica espantada quando recebe um e-mail do seu lap top com mensagens hackeadas e ameaçadoras de rementente desconhecido, e que rapidamente provoca explosão do prédio da Agência MI6. É nesse momento então que Bond aparece e com a ajuda do gênio Q(Ben Whishaw), que é o chefe da divisão de pesquisa do MI6. A investigação de descobrir quem é a pessoa por trás de toda essa conspiração contra a agência, o levará para Xangai, lá ele se encontrará com a bela. glamorurosa e enigmática Sevérine(Bérenice Marlohe), com ela além de ter uma perigosa relação amorosa, também será por  intermedio dela o levar até o cabeça responsável por tentar conspirar contra a MI6, essa pessoa era um agente renegado chamado Raoul Silva, codinome de Tiago Rodriguez(Javier Bardem), um sujeito completamente transtornado que chegou até a aceitar ser preso para poder colocar em prática o seu plano de destruir o MI6. 


















  

 













As circunstãncias dessa sua conturbada missão, vão levar um retorno para o seu passado, as suas origens, até uma fazenda no interior da Escócia de onde ele passou boa parte de sua infãncia, o nome do legar era Skyfall.  É nesse lugar que Bond leva sua chefe M, e onde conhece Kindare(Albert Finney), o zelador da Fazenda Skyfall. E lá será onde acontecerá o grande desfecho do filme. O que posso concluir dessa minha descrição sobre o filme é que ele nos mais diversos aspectos, tanto na ação, tanto nos efeitos especiais e também visuais, principalmente nas belas locações escolhidas, como a Ilha de Chipre, Xangai, o Caribe e a bela paisagem camponesa do interior da Escócia. O espanhol Javier Bardem é de todo o elenco o que de todo demonstra um bom desempenho com o seu insano agente Silva, um sujeito capaz de fazer do provavel ao improvável para implantar o terror no MI6. Judi Dench ao meu ver brilhou nesse filme fazendo mais uma vez o papel de M, chefe da MI6, papel que ela assumiu desde  007 Contra GoldenEye(1995), papel que nos filmes anteriores da franquia foi vividos a maioria por homens como Bernard Lee(1908-1981), que fez esse papel desde o primeiro  em  O Satãnico Dr. No(1962) e finalizou em 007 Contra o Foguete da Morte(1979) depois deste quem assumiu esse papel a partir de 007 Contra Octopussy(1983) até 007-Licença para Matar(1989) foi Robert Brown(1921-2003). Cronologicamente Judi Dench foi a terceira a assumir esse papel, isso tirando  John Huston(1906-1987), que fez o papel em Cassino Royale(1967), uma produção independente, que não é considerada oficial da franquia,  além Edward Fox que fez M em 007 Nunca Mais Outra Vez(1983), mesmo ano da franquia oficial de Octopussy,  sendo essa assim como o primeiro Cassino Royale, uma produção também não-oficial. Ben Winsham como Q, o cientista do MI6, faz uma excelente aparição cõmica no filme, nesse papel que já foi vivdo por outros atores nos filmes anteriores da franquia, Naomie Harris, como Eve também faz uma brilhante perfomance nas cenas de ação, e depois no surpreendente final ela aparece como a nova secretária particular do novo chefe M, cuja função ficará a cargo de Mallory(Ralph Fiennes), da agência MI6 Moneypenny, a famosa amante platônica de 007 que tenta jogar o seu charme para o agente, num brilhante papel que já foi vivida primeiro por Lois Maxwell depois substituida por Caroline Biss e por último por Samantha Bond que fez até 007-Um Novo Dia Para Morrer(2002). Que antes desse não havia aparecido em Cassino Royale(2006) e Quantum of Solace(2008). E por fim destacaria aqui o ótimo emprenho e brilho da francesa Bérenice Marlohe que fez uma aparição curta mais brilhante como a Bond Girl Séverine e  Daniel Craig que assumiu o papel desde Cassino Royale, está longe de chegar a fazer um 007 igual a Sean Connery ou mesmo Roger Moore, ou a Pierce Bronsan, mas pelo menos criou uma atmosfera de um Bond um pouco mais denso, sem nunca deixar o seu lado galanteador.