domingo, 10 de novembro de 2013

CRÍTTICA DE THOR-O MUNDO SOMBRIO(2013)























Há meses vinha sentindo uma forte ansiedade e expectativa para conferir a sequencia do poderoso deus nórdico do trovão da Marvel  com o filme intitulado de Thor:O Mundo Sombrio. 


Apesar de carregar um certo receio, em decorrência das  circunstãncias de  como fui  acompanhnado  bastante as notícias nos  sites especializados no mundo do cinema, como o Omelete por exemplo, que divulgavam as divergências conflituosas nos bastidores, tanto no processo de criação do script quanto na direção, as brigas  de produção com atores e direção executiva da Marvel, entre outros diversos fatores que fiquei imaginando como muita gente que deve ter acompanhado poderiam tender a transformá-lo num fiasco nas bilheterias.


Mas pelo que pude conferir no resultado final,  superou todas as minhas expectativas. Antes de conferir ao filme na tarde de Quarta-Feira, 06 de Novembro de 2013,   eu tinha lido vários comentários a respeito da repercusão do filme e todos soltaram muitos elogios, principalmente no que diz respeito a toda a excelente qualidade técnica  que a nova direção proporcionou ao longa que marca a continuação da Fase 2 da Marvel no cinema, cujo inicio aconteceu ainda no primeiro semestre de 2013 com  Homem de Ferro 3 que obteve um faturamento estrondoso nas telonas e deve continuar no ano que vem quando serão lançados Capitão América: Soldado Invernal, Guardiões da Galáxia, encerrando-se com Os Vingadores 2-A Era de Ultron previsto para 2015.

Para não deixar nenhum leitor voando, perguntando-se  sobre como começou a Fase 1? Eu explico: A fase 1 da Marvel  teve inicio com os dois filmes do Homem de Ferro que foram para as telonas  nos anos de  2008 e 2010, seguido do primeiro Thor e Capitão América: O Primeiro Vingador, ambos estiveram nas telonas em 2011 e foi encerrado em 2012 com a megaprodução e megasucesso dos Vingadores.


Como já havia descrito na resenha que fiz do primeiro Thor um mês atrás, coloquei sobre como eu já tinha uma forte identificação com o herói muito antes  dele ir para as telonas, onde descrevi que quando criança eu tive um despertar do interesse aos personagens mitológicos influenciado por Cavaleiros do Zodíaco, principalmente quando na fase de Asgard, havia um gigante guerreiro deus chamado Thor de Phecda onde também descobri por meio de minha mãe que meu avô Chico era louco por ler os quadrinhos nos tempos em que ela era criança e de alguma forma foi estimulada a lê-lo e  posso definir  que simplesmente  eu acabei herdando dele esse gosto pelo Thor.

Bem, mas deixando de lado a nostalgia e focando-me no filme, as palavras que posso colocar  para descrever o quanto gostei desse longa  são dos mais diversos significados e adjetivos, mas uma que posso simplesmente colocar é o fato de sob diferentes aspectos e pontos de vistas o filme conseguiu me agradar e me proporocionar diferentes sensações incrivelmente espetaculares e peculiares.



A trama do  atual filme solo  mostra como ficou a vida de Thor(Chris Hemsworth) logo após os acontecimento dos Vingadores, ele tem início com a narrativa de Odin(Antony Hopkins), relantando que há muitos milênio, seu pai Bor, portanto o avô de Thor enfrentou uma grande batalha contra um ser maligno chamado Malekith(Christopher Eccleston), ser originado do lugar mais pavoroso e de onde se descobre que Loki(Tom Hiddleston) conseguia sair clandestinamente para outros mundos sem ser notado nem mesmo pelo sentinela da Bifrost, Heimdall(Idris Elba). Esse lugar é denominado de O Mundo Sombrio.

Nessa batalha, Bor havia conseguido derrotar Malekith e seu exército de elfos negros fazendo com que um grande objeto místico chamado Etér que o fortalecia para causar o Ragnarörk nos Noves Mundos de Asgard se voltasse contra ele, que assim como foi foi Tessaract primeiro  em Capitão América e depois nos Vingadores, será o grande gancho para a condução do filme.



IMAGENS DE THOR-O MUNDO SOMBRIO:





















Chegando ao presente, o enredo tem início com Thor trazendo Loki algemado para ser  julgado e condenado por Odin. Pelos montes de crimes que praticou, desde da tentativa de traição para usurpar o trono no primeiro filme, até mesmo roubar o tessaract para invocar a maligna raça extraterrestre dos  Chitauri para provocar uma grande destruição em Nova York.  

Depois que Loki recebe sua setença, Thor enquanto isso vai lidando com sua vida rotineira de responsabilidade de futuro rei asgardiano de enfrentar grandes batalhas internas  dentro dos Noves Mundos. Em paralelo, no mundo dos mortais, a astrofisica Jane Foster(Natalie Portman), que não via Thor desde o fim dos acontecimentos do primeiro filme, aparece chegando em Londres para ter um encontro num restaurante com um cara bem vestido chamado Richard(Chris O´Downd), um suposto namorado virtual dela. 


Tudo estava indo as mil maravilhas até aparecer sua atrapalhada estagiária Darcy Lewis(Kat Dennings) para cortar o seu barato querendo-lhe mostrar um fenômeno fisíco muito estranho ocorrido numa fábrica abandonada. Ao chegarem no local, Jane, Darcy e Ian(Jonathan Howard) um rapaz de quem Darcy o apresenta como seu estagiário, ficam intrigados ao observarem objetos que pesam toneladas como um ônibus ser levitado pela falta das leis de gravidades e ainda mais quando observam um grupo de crianças que elas conhecem no local conseguirem levantar um objeto com uma leveza muito surreal.  Ao saberem disso, ambas tentam entrarem em contato com o velhos amigo delas o Dr. Eric Selvig( Stellan Skarsgârd), que elas nem fazem idéia de que depois dele ter tido contato com o Tessarct em os Vingadores e ter sido o responsável por utilizar para abrir o portal dimensional ele acabou ficando louco e indo parar no hospício.


Ainda quando estas mesmas crianças mostram em um dos andares da fábrica elas jogarem objetos no chão que desaparecem e reaparecem como num passe de mágica, e outros que aparecem, ao investigar mais a fundo, entra numa porta onde lá fica super intrigada ao ver um objeto muito estranho que descarrega nela uma energia fazendo ele absorver grandes poderes. 





Jane não fazia idéia  que tinha tocado no Etér, o sagrado objeto mágico que muitos achavam que tivesse sido destruido muitos milênios antes de Thor nascer. Na verdade, ele estava  guardado ocultamente num lugar que jamais ninguém notaria.

Por causa dessa sua  atitude um tanto ingênua, Jane ocassionará para que Malekith após mais de 10 mil anos adormecido reapareça para gerar um novo caos no Planeta Terra. O despertar de Malekith intriga a todos em Asgard, inclusive o próprio Thor. Que ao descer para os mundo dos mortais para vê Jane,  ela fica espantada, surpresa e indignada porque não o via desde a primeira vez no deserto de Puente Antiguo, no Novo México. Resolve levá-la para Asgard, onde lá se sente um ar de hostilidade por parte  seu sogro Odin, e não só por esse como também pela Lady Sif(Jamie Alexander), a guerreira companheira de Thor que solta  um olhar invejoso para ela. No entanto, ela recebe uma boa acolhida por sua sogra Frigga(Rene Russo).

Vai ser por esse mero acidente que sem querer a Jane provocou que surgirá  tanto na Terra, quanto em Asgard e nos Nove Mundos paralelos um novo e conhecido ser maligno extremamente poderoso e quase indestrutivel e que  preocupará a segurança de todos, chegando ao ponto de fazer com que  Thor sem outra alternativa senão  convencer Loki a ajudá-lo nessa nova e arriscada aventura para salvar a vida principalmente da sua amada Jane.


A melhor coisa que posso pontuar onde foi mais acertado no filme, foi a maneira como a competente direção de Alan Taylor  conseguiu esculpir e dilapidar o processo de criação com características que ficaram bem melhores aproveitadas nesse do que no primeiro.

Não vou colocar aqui algumas mancadas dentro do filme, mesmo porque, ficou muito despercebido aos meus olhos. Os maiores acertos que Taylor implantou de forma muito consistente e posso ousar em descrever que nesse aspecto superou Keneth Branagh quando este dirigiu o primeiro filme foi como ele soube como trabalhar as variadas cenográfias mostrando em diferentes planos e enquadramentos  que exploram bem os diferentes lugares onde Thor visita em Asgard, principalmente na hora do combate. As belas cenas panorãmicas carregada de belissimos efeitos de iluminação, criam uma excelente visualização fantástica da famosa morada dos deuses. Coisa que no primeiro, esse aspecto se restringia só a Asgard e a Jotunheim, e o pano de fundo de sua trama passou a restringir-se também a região desértica do Novo México, transformando o primeiro numa tosca versão clássica de filme de ação trash anos 80, sempre sendo  reprisado na Sessão da Tarde.

Já nesse bem mais trabalhado, ganha em praticamente todos os quesitos, além da qualidade técnica da cenográfia, da iluminação, e dos constantes efeitos especais e visuais que proporcionam ao filme  muitas sensações mágicas ou mesmo de extases surreais, como numa onde a nave do Malekiht faz uma   incrivel aparição visual num efeito de ilusionismo que consegue mexer com a imaginação de cada uma que assistir ao filme. Não só os efeitos ficaram de excelente qualidade como também a maquiagem colocada em Christopher Eccleston para incorporar Malekith também mostrou ter sido muito bem trabalhada, assim como os figurinos dos personagens do nucleo asgardiano. Nesse quesito posso pontuar que a Natatlie Portman ficou muito bonita ao trajar um longo vestido tipicamente asgardiano  assim que sua personagem Jane é mandada lá para Asgard junto com Thor,  colocando nela  uma caracteristica típica de uma princesa de filmes de contos de fadas ou de uma deusa grega. Assim como  ficou perfeito os trajes criados para os soldados do Malekith, os Elfos Negros.












A maquiagem de Malekith ficou perfeita.












Jane Foster trajando uma vestimenta tipicamente asgardiana.



 










Traje dos Elfos Negros.



Sob esse  quesito, posso descrever que Taylor construiu nesse uma estética muito peculiar onde ele soube  muito bem  como mesclar elemento fabulares típicos do gênero aventura, mexendo com toda a fantasia que rementem a outros filmes desse gênero como O Senhor dos Anéis, por exemplo. Ele também tem muitos clichês de filmes de ação e atravês da presença da nave do Malekith, faz referência ao gênero da ficção cientifica.

Não só no quesito técnico o atual filme consegue superar e muito o primeiro, como também na qualidade artistica. Nas criticas que li antes de conferi-lo, elogiaram muito o espaço que se abriu para os diferentes núcleos da trama poderem mostrarem a que veio, coisa que no anterior não foi muito sentido. Como exemplo, posso colocar que a Frigga, mãe do Thor mostrou uma grande evolução ao mostrar ser uma mulher guerreira e que sabe ter talento para manejar uma espada. Apesar de acabar sendo sacrificada. Bem diferente da maneira em que no primeiro ela ficou muito de enfeite sendo apenas mostrada como o simbolo da mãe zelosa que não gosta desarmonia em família. Já nesse pelo que pude avaliar a personagem sendo interpretada pela mesma Rene Russo conseguiu transpor uma evolução assim como o próprio protagonista, mais uma vez na pele de Chris Hersworth conseguiu mostrar estar mais amadurecido no papel. Também pontuo a brilhante maneira como eles conseguiram transformar a  Jane Foster não só como uma simples coadjuvante namoradinha do Thor, nesse filme pude ver como ela foi construida para gerar o motivo para o surgimento do Malekith, assim como o filme soube bem como dosar entre umas pitadas de tensão com  pitadas de comédia, principalmente com a presença da Darcy, que nesse filme também não fica só de enfeite, do Eric Selvig fazendo uma cena sem roupa em plena Stonehenge, fora também a brilhante perfomance do veterano Antony Hopkins como Odin e para finalizar, não podia deixar de colocar que até mesmo o Loki nesse foi bem melhor aproveitado até mesmo nos Vingadores. Principalmente na maneira em que ele ter evoluido suas artimanhas como por exemplo se transformar de forma holográfica. Tem até uma cena onde ele brinca de se disfarçar de Capitão América, que conta com uma pontinha do Chris Evans, dando uma deixa para Capitão América: Soldado Invernal. Fora o fato do personagem conseguir roubar  as cenas com uns comentários sarcásticos.  Para terminar, o filme consegue  seguir  a tradição dos heróis Marvel, contando com uma ponta do seu criador Stan Lee e durante os créditos há duas cenas adicionais, sendo a primeira servindo para mostrar  uma pista  para atrair a platéia para o filme dos Guardiões da Galáxia previsto para 2014  e a segunda mostra o seu reencontro com Jane após o fim da batalha com Malekith e por fim, antes dos créditos na cena final onde aparece Thor dialogando com Odin, ele criará uma pista também  para o terceiro filme de Thor que não tem previsão futura de lançamento.



Thor-O Mundo Sombrio, é um filme que mescla os mais diferentes gêneros citei, com um enredo bem esculpido que consegue prender o espectador cheio de pitadas cômicas que podem agradar aos mais diferentes públicos que são fãs do gênero. E também carregado de ótimos efeitos sonoros com a soundtrack de Bryan Tyler que combinam com cada efeitos mágicos  incrementado de muitas licenças poéticas que o filme proporciona. De resto é não só tentar quebrar a cabeça com as várias citações fisicas abordadas. Basta apenas se divertir e pronto.









 FONTE:
 http://colunaclaquete.blogspot.com.br/
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor:_The_Dark_World
 http://omelete.uol.com.br/guardioes-da-galaxia/#.Unz9_fu1uIs
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor:_The_Dark_World
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Stellan_Skarsg%C3%A5rd
 http://omelete.uol.com.br/thor/#.Un_xmPu1uIs
 http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/2013-11-10/thor-o-mundo-sombrio-fatura-r-756-milhoes-em-primeiro-final-de-semana.html