sexta-feira, 18 de abril de 2014

RESENHA DE CAPITÃO AMÉRICA: SOLDADO INVERNAL

Na tarde de Quinta-Feira, 17 de Abril de 2014, véspera de feriado da Páscoa, finalmente realizei o tão aguardado momento de conferir no Shopping Midway Mall, Capitão América 2: Soldado Invernal.



















 Admito ter achado  a trama desse segundo filme fascinante. Superou todas as minhas expectativas, posso primeiramente colocar que eles souberam como  equilibrar bem a tensão sem perder as doses de humor. Os shows de incríveis efeitos especiais e visuais e as cenas de lutas perfeitas. O terceiro filme da Fase 2 da Marvel, explora desta vez mostra  o heróis  tentando se adaptar a modernidade do Século 21, pouco depois de ter sido descongelado e após participar dos eventos dos Vingadores(2012), como bem foi mostrado no ano passado nos filmes solos dos outros componentes do grupo como o metálico Homem de Ferro em "Homem de Ferro 3" e do asgardiano Thor em "Thor: O Mundo Sombrio".  















A direção dos Irmãos Antony e Joe Russo souberam como elaborar a trama com um roteiro bem amarrado  para entreter diferentes espectadores. Apesar de de ter gostado bastante do filme e o achado super massa, não vou deixar aqui de colocar alguns pontos positivos e negativos que pude bem observar. No ponto positivo posso colocar   que em praticamente tudo nele é perfeito e se mostrou bem acertado foi justamente nas cenas tensas de lutas, as fotografias também foram brilhantes, com cada ângulo perfeito. A tonalidade entre a seriedade principalmente nas intrigas dentro da SHIELD foi o ponto onde avalio ter sido bem acertado, as caracterizações de alguns personagens também ficaram perfeitas. A presença do veterano Robert Redford como Alexander Pierce, o cabeça no plano de conspiração da SHIELD, dispensa apresentações, este incorpora de uma forma tão perfeita a ponto de não necessariamente exigir esforço maior de um novato. Que por falar em novato, também pontuo aqui a excelente atuação do Antony Mack como Falcão desde a cena inicial começando com sua leveza piadista até mesmo sua performance nas lutas e nos vôo. E a Scarlett Johansson mais uma vez mostra-se divinamente perfeita como a Viúva Negra e para finalizar a respeito dos pontos positivos também gostei da cena quando ele se encontra com sua antiga paixão Peggy Carter, agora idosa e com a saúde fragilizada, pessoalmente definiria este seu reencontro como o momento mais emocionante do filme. Estas foram as minhas colocações positiva. Agora quanto ao ponto negativo, que não pude deixar de observar, a maior mancada que a produção cometeu foi na maneira como eles incluíram a Agente 13(Emily VanCamp), achei a participação dela um tanto quanto fria, esperava-se que ela fosse o novo interesse amoroso do herói, mas que pelo pude observar os produtores parecem terem se perdido, a colocaram mais como um enfeite a mais no recheio do bolo. Acho que a culpa não foi tanto da atriz Emily VanCamp, protagonista da vingativa Amanda Clark da série de TV "Revenge" onde achei que  ela  até conseguiu mostrar um bom desempenho na personagem, não demonstra apátia quanto a personagem e  mostra até  de uma certa forma um bom entrosamento com Chris Evans na cena do primeiro encontro dela se fazendo passar como vizinha do prédio do Capitão América, talvez muito provavelmente a grande responsável por apagar a sua  personagem tenha sido a própria Viúva Negra, cuja presença de cena neste pelo menos, ela rouba tanto cada cena e ofusca tanto que acaba sendo ela o provável interesse amoroso do herói, já que ela todo tempo no filme   não larga do pé do Capitão América, chegando até a simular uma cena de beijo durante a perseguição deles. Bem, quem sabe  no futuro terceiro filme solo do herói, os produtores aproveitem melhor a presença da Agente 13,  sem ter logicamente a Viúva Negra por perto para roubar seu território. Porque neste filme ficou a entender que eles a colocaram apenas por colocar. Posso colocar que essa  foi a parte mais decepcionante do filme. No resto, não tenho muito do que colocar de negativo, fora essa questão da Agente 13 ter ficado muito apagada o que eu poderia colocar de decepcionante no filme?  É o fato dele não fazer em nenhum momento   citação do nome de Ossos Cruzados, um dos vilões a incorporar o filme.  De negativo pelo que observei é praticamente estes pontos que coloquei onde posso descrever que foi uma grande marmelada. De resto, posso avaliar que em tudo praticamente ele se mostrou ser bem acertado, como o fato deles sacarem bem infiltração  da velha conhecida inimiga do Capitão América, a H.I.D.R.A infiltrada nas intrigas da SHIELD.








GALERIA DE IMAGENS DO FILME

















Além da Viúva Negra, outros personagens que apareceram em Os Vingadores também estão presentes neste como o Poderoso Chefão da Agência Nick Fury(Samuel L. Jackson) que mostra o mesmo carisma para o papel, e a Agente Maria Hill(Cobie Smulders), que foi a que mais me surpreendeu no filme, ao ser mostrar mais participativa nas ações, não só como enfeite de decoração de parede assim o vilão central o Soldado Invernal ficou muito bem  caracterizado com o braço metálico, uma máscara sem que o Capitão América nem  fizesse ideia de que ele se tratasse de seu melhor amigo Buck Barnes(Sebastian Stan), que ele pensava que estivesse morto.   Posso  terminar  simplesmente definindo que ele é muito massa, consegue medir bem nas pitadas dos  diferentes gêneros o tornando obviamente recheado de liberdades poéticas,  além de ter cenas lutas que provocam todo um momento de tensão no espectador além de seguir a velha tradição dos filmes dos heróis  Marvel  de contar com uma ponta do seu criador Stan Lee e   também com duas cenas adicionais nos créditos, não vou descrever muito destas para não virar um spoiler, mas entre uma delas é nos apresentado uma pista para ser o gancho, a teia do que o público pode esperar em Os Vingadores: A Era de Ultron. Só para dar um gostinho  de quero mais, posso apenas resumir que  numa dessas é nós apresentado pela primeira vez  os  dois novos componentes da equipe, Mercúrio e Feiticeira Escarlate, os gêmeos mutantes, filhos de Magneto.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

RESENHA DO FILME RIO 2(2014)


Na tarde de Terça-Feira, 02 de Abril de 2014. Fui conferir o filme  Rio 2 no Shopping Midway Mall.  Continuação de Rio(2011). Que está  em cartaz nos cinemas de Natal/RN há uma semana.
 Com relação ao primeiro,  achei  a construção  da trama  deste bem melhor elaborado principalmente na parte musical. A produtora Blue Sky, a mesma da bem-sucedida quadrilogia  de "A Era do Gelo", sob o comando do brasileiro Carlos Saldanha. Tinham mostrado uma visão do Brasil pela ótica dos americanos temperado de muitas pitadas de licenças poéticas, que apesar de não ter agradado alguns  críticos como a questão que no Brasil só tem praia, futebol e carnaval, e abordar de uma forma  mais suavizada utilizando uma abordagem sobre   a questão do drama  tráfico de animais pela ponto de vista do personagem principal, a Arara-Azul Blu, que tinha sido criado como bichinho de estimação por uma cidadã americana Linda, residente da nevada cidade de  Moose Lake em Minnesota. Que passou a cuidar quando dele ainda filhote, no momento em que o viu engaiolado, jogado em frente a  calçada da sua casa, na época em que esta era ainda bem pequeninha, ainda assim conseguiu fazer sucesso de bilheteria.  Também no primeiro filme, acompanhamos o momento em que Blu e Linda crescem juntos e ela cuida de Blu como se fosse um filho. Que chegava a leva-lo para acompanhar na pequena livraria da qual ela é dona. É nesse lugar que aparece por mera casualidade  um turista brasileiro chamado Túlio que ao ver a Arara na vitrine  entra em êxtase e se apresenta a Linda como ornitólogo, profissional do ramo da biologia com especialidade no estudo do modo de vida das aves.  Tenta convencer para levar a ave ao Brasil, mais especificamente ao estado do Rio de Janeiro para ele poder se acasalar com uma fêmea com o intuito de poder salvar a espécie. E foi aqui no Brasil, que toda a jornada de Blu de aventuras e confusões de Blu se desenvolveu no primeiro filme. Aqui ele vai conhecendo aves de outras espécies que vão se tornando seus grandes amigos como a dupla cômica musical formado pelo canário Nico, o Cardeal Pedro e tucano Rafael e  para completar o grupo de amizades animais entra  o  buldog babão Luiz (Tracy Morgan/EUA e Júlio Chaves no Brasil). No primeiro encontro de Blu com a arara-azul Jade dentro de uma jaula, a situação não se mostrou muito moleza de  conquistar,  primeiro de diferenças de personalidade,  Blu por ter sido criado como animal de estimação tem dificuldade de mostrar os seus instintos e já Jade não parece ficar muito interessada naquele acasalamento forçado por um humano. parecia mais demonstrar uma personalidade forte de uma ave com  ideais feminista lutando pela liberdade.  Mas será a partir do momento da convivência forçada dos dois ocasionada pela circunstancia quando serão capturados por um grupo de contrabandista de animais   formado por Armando, Tipa e Marcel  que contaram com a ajuda da inteligente e sádica cacatua Nigel (Jermaine Clement/EUA e Guilherme Briggs/ Brasil) que havia se infiltrado no mesmo lugar onde Túlio cuida de aves feridas se fazendo de vitima de ferimento para encontrar uma ave que interessasse aos seus patrões.  Eles também contam com a ajuda do menino Fernando(Jake T. Austin/EUA  e Cadu Paschoal no Brasil), uma criança sem família que o filme representa de uma maneira sutilmente suavizada a realidade da pobre  criança  brasileira vivendo abandonada nas ruas,  tendendo a entrar mais facilmente para a criminalidade. Que logo depois, no desenrolar ele se mostra um menino de bom coração e termina se aliando a Túlio e Linda na procura de Blu e Jade. Enquanto que o principal de aves na convivência forçada por  ficarem com os pés acorrentados no decorrer acorrentados acabam descobrindo um sentimento de amor, e que isso contagiando em Túlio e Linda. O primeiro terminou com Blu conseguindo salvar das garras de Nigel e conseguindo voar, uma grande superação sua, os traficantes terminam presos, Nigel é humilhado pelos macacos   e Túlio, Linda e Fernando  montam juntos um santuário para as aves.  Onde Blu e Jade deram cria para seus três filhotes, neste local.








Nesta segunda aventura das araras-azuis, é apresentado as pequenas mudanças que foram ocorrendo na vida de cada um deles após o fim dos acontecimentos do primeiro filme.  Desta vez, Blu(Voz de Jesse Eisenberg na versão americana e de Gustavo Pereira na versão brasileira) e Jade(Anne HathawayEUA e Adriana Torres/Brasil) vivendo como um casal com a relação estável com um clã já bem constituído formado por três filhotes , as fêmeas Carla(Rachel Crow/EUA e Ana Elena/Brasil) e Bia(Amanda Stenberg/EUA e Bruna Laynes/Brasil) e o filhote macho Tiago(Pierce Gagnon/EUA e Yago Machado/Brasil)  onde desta vez o cenário da Cidade Maravilhosa, do Cristo Redentor, da Garota de Ipanema, do Maracanã e do Sambódromo  será ofuscado pela maior floresta então considerada pulmão do mundo, a Amazônia.  O que motivará  Blu, Jade, seus filhotes e seus incríveis grupos de velhos amigos que eles conheceram no primeiro filme e que estão presentes no atual como Rafael(George Lopez/EUA e Luiz Carlos Persy/Brasil), Nico(Jamie Foxx/EUA e Alexandre Moreno/Brasil) e Pedro(wil.i.am/EUA e Mauro Ramos/Brasil), e também  para não esquecer do buldogue Luiz(Tracy Morgan/EUA e Júlio Chaves no Brasil), cuja participação no filme apesar de ter ficado reduzida ainda aparece para curtir a festança na Floresta.















E no momento deles assistindo na TV um noticiário que mostrava seus amigos humanos, Linda(Leslie Mann/EUA e Sylvia Salusti/Brasil) e Túlio( Voz de Rodrigo Santoro na versão americana e nacional), ao serem entrevistado na Amazônia onde estavam para devolver a natureza um pássaro, eles ficam espantados ao se depararem  com a descoberta de uma variedade de espécies de araras-azuis. O que desperta o interesse principalmente de Jade de convencer Blu e os outros para ir ao especifico lugar  conhecer outros de sua  espécie. Blu vai meio que contra a vontade, pois ainda carregando características de animal doméstico ainda não se aflorar pelos seus instintos naturais.

É no decorrer dessa jornada deles acompanhados de seus respectivos amigos que eles sem se darem conta serão seguidos por Nigel,  este é mostrado atuando numa feirinha ribeirinha como pássaro  de recado  e assim que se depara com Blu resolve como preparo de plano de vingança enfrenta-lo a qualquer onde irá contar com a ajuda do tamanduá Carlitos que não fala nada, mas em compensação tem uma língua gigante que para mil e uma utilidades e a rãzinha tóxica Gabi(Kristin Cherwoth/EUA e Sheila Dorfman/Brasil) para se tornarem seus capangas nesta sua  sua jornada para perseguir Blu e fazer seu plano de vingança.


















Só que a vingança de Nigel se mostrará o menor dos problemas, porque no momento em que ele chega ao local especifico irá se deparar com uma situação muito inusitada e que traz um dos momentos mais emocionantes do filme, que é quando sua amada  Jade além de encontrar-se com o seu velho bando do qual tinha se separado, também reencontra seu pai Eduardo(Andy Garcia/EUA e Hercules Franco/Brasil) que é o responsável pela liderança do  bando e como se bastasse isso, Jade também fica encantada ao rever seu velho amigo de infância Roberto(Bruno Mars/EUA e Manolo Rey/Brasil) do qual ela se mostra bastante fascinada por sua beleza e por seu canto. O que deixa Blu muito incomodado. Eduardo pai de Jade, parece dá sinais de não simpatizar muito com a cara de Blu por notar nele características de aves de estimação e só por essa ideia ele tem maior desprezo pelos humanos. Além dele lidar com esse problema de saber que pode ser uma arara de verdade, principalmente na hora de enfrentar as araras-vermelhas, grandes inimigas territoriais das azuis. Além do grande  perigo da aparição de uma madeireira ilegal destruindo cada hectare comandado por empresário bastante ganancioso.  

















    A conclusão do que posso descrever  do filme é  de uns 90% positiva,  principalmente no quesito técnico na maneira como eles souberam elaborar bem os enquadramentos panorâmicos de cada lugar  do Brasil de onde eles passaram, desde de sua saída do Rio de Janeiro, passando por São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Brasília, achei essa recriação uma maravilha. A trama também achei bem construída, apesar que há quem note uns recheios de licenças poéticas assim como foi mostrado no primeiro. Também gostei muito da parte musical do filme, sobre essa parte até quem deve lembrar no texto da animação da Disney "Frozen", deve lembrar que eu coloquei esse elemento de uma maneira desnecessária para algumas cenas do filme, o que não significava que eu não gostasse disso. Já em se tratando de Rio 2, eu posso que o tanto de musicalidade autentica brasileira  para cada dialogo do filme ficou magnifico, ainda mais contando com a supervisão da equipe musica do primeiro orquestrado pelo Jonh Powell, e dos brasileiros Sergio Mendes e Carlinhos Brown. Se no primeiro eles souberam elaborar bem uma trama que trata por meio da visão delas como não é bom ser traficado. Agora a abordagem mostra a visão de como elas lidam ao observar o seu habitat sendo destruído pelo desmatamento causado pelo homem. O único quesito onde achei que o filme mais pecou  foi em algumas situações em que os diálogos de humor  ficaram um tanto quanto confusos, e principalmente  achei muito desperdício  da presença da cacatua Nigel o tempo todo se enrolando para se aproximar de Blu para botar em prática o seu plano de vingança e   quando finalmente se aproxima é interferido por uma sapinha que morre de amores por ele, posso colocar que presença termina ofuscada demais,  por outras questões irá se deparar na própria. Se os produtores tivessem observado que a presença se tornaria não muito aproveitado para o filme, era melhor o terem descartado. Bom no mais das contas, acho que o filme merece ser assistido sim. Ainda por cima por carregar em outros momentos umas  boas pitadas de humor bem sacadas. Enfim, só mesmo assistindo para vocês tirarem suas próprias conclusões.