segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

O IRLANDÊS- A OBRA-PRIMA DE MARTIN SCORCESE DA NETFLIX


Martin Scorsese é  um cineasta que nesse ano deu o que falar, principalmente na polêmica declaração que fez sobre o que achava dos filmes de super-heróis. Nos brinda com mais uma obra sua magnifica trabalhando com personagens bem complexo como é o caso de O Irlandês(The Irishman, EUA, 2019), produção da Netflix. 







O seu tão comentado filme onde aqui ele retoma uma das abordagens preferidas que envolve o submundo do crime assumindo a dupla  função de diretor e produtor. Baseado na história de Frank Sheeran(1920-2003), vivido magistralmente na tela por Robert De Niro. Um veterano da Segunda Guerra Mundial, que passa a conhecer e entrar para o mundo do crime, na época em que inusitadamente trabalhava como caminhoneiro responsável por entregar carnes aos bares e restaurantes dominados pelas máfias. E será numa dessas entregas que tem início o  seu envolvimento no mundo do crime que ele vai passar a ficar muito próximo de Russell Bufallino(Joe Pesci), que através dele irá conhecer Jimmy Hoffa(Al Pacino) com quem passará a prestar serviços sujos e abomináveis, como tirar a vida de  gente friamente como um matador de aluguel da máfia. A ponto disso modificar completamente sua personalidade por muito tempo  e logo após ser preso viver abandonado pela família.  A trama do filme é narrada em primeira pessoa mostrando Sheeran já idoso vivendo recluso numa clinica sob cuidados médicos, onde ele conta diretamente ao expectador como foi toda a sua trajetória até ali. Principalmente no que envolve a participação da máfia no meio politico americano, tanto nas eleições sindicais, quanto na de John Kennedy para presidente em 1960. A ideia de um filme estar representando o mundo do crime e pela ótica do criminoso como protagonista pode nos passar aquele velho receio principalmente da parte de alguns purista deles quererem criar uma ideia de romantização e glamourização  sobre a vida criminosa. A ponto de servir como péssimo exemplo para formar novos bandidos. No caso de O Irlandês, eu pessoalmente não senti nada disso. Aqui o diretor Martin Scorsese procurou representar toda as camadas de um cara que ao entrar no caminho sem volta da criminalidade, ao mesmo tempo que ganhou status vivendo de luxo ao ficar próximo de gente poderosa,  após cometer muitas atrocidades matando friamente cada um que desse mancada com ele, também descobriu o quão perigoso é aquilo a ponto de ir para na prisão e passar o resto da vida solitário e abandonado pela própria família.   






O  seu roteiro  teve como fonte o livro de memórias  O Irlandês: Os Crimes de Frank Sheeran a Serviço da Máfia.  De autoria do Charles Brandt, advogado e investigador do caso. Que ao ser adaptado por Steven Zaillian imprimiu algumas licenças poética para tornar a história mais cinematograficamente mais palatável e dá mais dramaticidade. Como na cena mostrando Sheeran matando Jimmy Hoffa dentro da residência dele. Se bem que ele havia desaparecido em 1975, e declarado morto em 1982. Até hoje o mistério do seu desaparecimento permanece inconcluso. 




















Além de conter um roteiro bem escrito, o filme também apresenta um ótimo design de produção. Especialmente na caracterização do Robert De Niro bem rejuvenescido para representar as diversas fases da vida de Sheeran em cada época bem datada. Não só nos figurinos, mas também nas locuções que criam uma ótima atmosfera  retrõ com ares bem vintage ao filme. E com um nível de violência bruta e intensa. 






O filme contém 3 horas e meia de duração, para quem prefere ver adrenalina, ação, explosão  e situações absurdas de um pipocão filme blocbusther  dos filmes de super-heróis. Este filme com certeza não foi feito  para  agradar a este tipo de público. Principalmente  por acharem muito chato  e tedioso a quantidade de diálogos muitos expositivos que este filme apresenta. O ritmo vagaroso das cenas que apelam para algumas contemplatividades como o plano sequencia sem cortes do começo do filme passando pelos corredores da clínica onde Sheeran está internando que vai nos direcionando a ele e o mesmo interagir com o público quebrando a quarta parede para contar sua versão da história, como se ele estivesse palestrando ao público numa videoconferência na narrativa em primeira pessoa e lá que ele vivenciou  os seus últimos momentos de vida até sua morte em 2003, vitimado pelo câncer aos 83 anos.  Ou mesmo, nos momentos em que quando somos apresentados a cada mafioso real  com quem Sheeran vai sendo apresentado, aparece umas legendas explicando os rumos reais de cada um teve, como as mortes que sofreram por balas. Esse monte de didatismo apresentado na obra pode tender a agradar quem apreciar e contempla um cinema de valor mais artístico e com um estilo mais peculiarmente autoral de Martin Scorcese.








Num balanço geral, O Irlandês trata-se de um bom exemplo de filme de arte  que vai  com certeza vai tender a despertar o interesse nas premiações, com um personagem bastante complexo que representou bem os perigos de entrar na vida criminosa e suas consequências. Num trabalho bem casado entre direção e texto, e contando com um elenco de feras como além de Robert DeNiro, também contou com Joe Pesci, Al Pacino, Harvey Keitel entre outros. Se você um bom cinema de arte, não perca tempo corre na Netflix que está disponível para você a hora que quiser.

domingo, 29 de dezembro de 2019

O MELHOR DO CINEMA EM 1999

 






Olá Grandes Super-Heróis nesse vídeo venha comigo fazer uma viagem no tempo a 1999 e lembrar os filmes que marcaram aquela época naquela importante data que marcava um momento importante para a história da humanidade que foi a transição do final do século 20 para o começo do século 21.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

BALANÇOS DOS FILMES DE SUPER HERÓIS EM 2019









Olá Grandes Super-Heróis, no vídeo de hoje do Cinema com Super-Herói mostrarei a minha retrospectiva dos filmes de super-herói em 2019.



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domingo, 15 de dezembro de 2019

O ESTRANHO-UMA OBRA-PRIMA POUCO CONHECIDA DE ORSON WELLES


Ontem assisti na Netflix ao filme O Estranho (The Stranger, EUA, 1946). Uma pouco conhecida obra-prima cinematográfica de Orson Welles(1915-1985), famoso por Cidadão Kane(Citizen Kane,EUA 1941) neste filme ele ficou  responsável tanto pela direção e também atua como protagonista.



 Que trata-se de uma impressionante história naquele clima ainda sentindo o fim recente da Segunda Guerra Mundial onde um criminoso de Guerra nazista é alvo da investigação do policial Wilson(Edward G. Robinson), uma vida pacata em Harper, no Connecticut,   cidade do interior dos EUA, indo atrás do criminoso de guerra Franz Kindler(Orson Welles)  com outro nome Charles Rankin  e vivendo uma vida comum como se fosse um cidadão acima de qualquer suspeita onde leciona na escola da cidade e ajuda na manutenção do sino Igreja.  E casado com Mary Longstreet(Loretta Young), filha do juiz da cidade de Harper. Uma obra impressionante de  ver. Uma verdadeira aula de cinema, principalmente na maneira como ele explora as técnicas  dos closes, dos enquadramentos, dos cortes de edição e a própria estrutura narrativa que segue a característica dos filmes de suspenses noir que estavam em voga na época, o que torna a sua qualidade esplendorosa. Do seu elenco, merece destaque o próprio Orson Welles como protagonista do obra, ele desempenha  o Charles Rankin, a outra persona do criminoso de guerra Franz Kindler. Um colaborador da cidade de Harper  que trás da face de homem  calmo e dócil do falar esconde-se o próprio mal em pessoa, capaz das maiores atrocidades mais desumanas do mundo. Outro também destaque do elenco vai para Loretta Young(1913-2000) como a Mary Longstreet a esposa de Charles, ela desempenhou muito bem em cena todas as camadas  da personagem, desempenhando bem nela a figura de uma mulher que cegamente apaixonada pelo marido custa a acreditar que ele seria mesmo um monstro capaz de muitas atrocidades.  





Outro que também merece menção  é Edward G. Robinson(1893-1973) como o Detetive Wilson. Que desempenhou a sua função  de caçador, principalmente para perseguir a sua presa o Charles. Algo no estilo meio gato e rato. Outras menções ao elenco vão para o ucraniano Kostantin Shayne(1888-1974), como Konrad Meinke.  Um imigrante alemão que aparece no começo da história, para nos introduzir a Charles e ele será a peça fundamental para ser  sua vítima e assim a gente conhece bem a personalidade insana, malvada e fria do peronagem.  E para  Billy House(1889-1961), na pele do Senhor Potter. Um comerciante popular da região de Harper que adora jogar damas com seus clientes, dando um bom toque  de comédia a história, principalmente quando colocar o chapéu na cabeça  que é bem carregada de dramaticidade e de tensão pela atmosfera pesada do suspense bem carregado na obra. 




No balanço geral, posso descrever que O Estranho  de uma excelente obra cinematográfica que bem retrata sua época,  e bastante atemporal. Uma obra de qualidade magnifica  que merece ser assistida, principalmente pelas técnicas de edição e com sua estética de história  que simbolizam bem o retrato do cinema de sua época, principalmente a fase de ouro do cinema noir. Mostrando que para se contar uma boa história, não precisa de tantos artifícios como o cinema moderno de hoje usa e abusa de CGI. Quem talvez goste de ritmo mais frenético, pode talvez não gostar desse filme, já que ele carrega uma narrativa muito lenta e até arrastada da trama, que pode parecer

muito chata, visto que ela simboliza outro contexto de fazer cinema. Porém, mesmo assim é uma obra que merece ser assisitida, principalmente para futuros a terem como referência para se estudar técnicas de cinema e principalmente para compreender o que foi a o cinema noir.  O filme recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original.






quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

O Declínio do Império Americano (Le Déclin de l'empire Américain) - 1986...









"Quatro professores universitários conversam sobre assuntos diversos enquanto preparam um jantar. Ao mesmo tempo, em uma academia de ginástica, quatro mulheres, colegas dos professores também conversam sobre os problemas de relacionamento entre homens e mulheres. A partir da metade do filme este grupo de amigos se encontra para um jantar. A conversa que segue nos faz perceber o clima dos anos 80, onde várias teorias que explicavam o mundo começam a cair por terra. Os protagonistas realizam uma verdadeira auto-avaliação ao discutirem sobre os mais variados temas, entre eles moral, liberação sexual, valor da intelectualidade, conhecimento, liberdade, entre outros."

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

RETRÔ DE SCARLETT JOHANSSON COMO VIÚVA NEGRA NO MCU


Recentemente a bela Scarlett Johansson fez uma curiosa declaração de que vai encerrar sua participação como Natasha Romanoff  no MCU registrando  em sua rede social  de que já havia concluído suas filmagens com o filme solo da Viúva Negra previsto para 2020 e com este filme ela encerra sua participação no MCU(Marvel Cinematographic Universe-Universo Cinematográfico Marvel). 


Aproveitando esta data de hoje, 22 de Novembro  em que ela completa 35 anos.  Vamos relembrar um pouco de como foi sua trajetória no papel da heroína ao longo dos sete filmes em que sua personagem apareceu no MCU, claro,  pela ordem cronológica dos lançamentos de cada um até chegarmos ao seu tão aguardado filme solo e vamos bem notar o quanto ela foi mudando bastante, não só no visual dos cortes de cabelos. Atenção se você não assistiu ao recente Vingadores: Ultimato este texto vai conter um spoiler que não terá como colocar sem menciona-la. Fica o aviso.

1)HOMEM DE FERRO 2  



No  primeiro filme onde ela foi inserida no MCU, foi   como uma coadjuvante em Homem de Ferro 2(Iron Man 2, EUA, 2010) que contou com a direção do Jon Fraveau. O maior desafio aqui foi em como ela conseguiria encontrar um bom tom para a personagem que pudesse se encaixar melhor ao filme e que o público maior  pudesse se conectar com ela. Visto que até então ela só era mais conhecida pelo público mais de nicho dos quadrinhos no qual era bastante era secundária, não era vista como um  medalhão. E carregava uma representação bastante antiquada e um tanto quanto datada. Quando a personagem surgiu nos quadrinhos em 1964, ela foi criada como um tom alegórico ao contexto da Guerra Fria. Época em que os EUA e a Rússia então com o nome de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou pela de URSS ou simplesmente União Soviética viviam um tenso conflito que envolvia principalmente a disputa pela indústria nuclear e pela corrida espacial, que gerava um imenso conflito  político a ponto de provocar a qualquer momento o pânico de causar   uma Terceira Guerra Mundial. E foi nesta época que a cultura americana tirou muito sarro disso criando antagonistas que simbolizavam a Rússia em estereótipos caricaturais bem exageradamente maniqueístas e com planos megalomaníacos e mais mirabolantes de querer dominar o mundo. Foi neste contexto que a Viúva Negra junto a outra leva de personagens na Marvel representavam este contexto crítico com o que acontecia naquele  momento.  Quem se acostumou a vê-la no filmes representada como Vingadora, não imagina  que no início não era nada disso. Ao contrário ela estava trabalhando para a KGB  a fim de procurar informações sigilosas do Governo Americano. Se fossem mantê-la com esta característica com certeza ela não conseguiria jamais se conectar com o público daquela época.  Na ocasião em que assumiu o papel da Natasha, Scarlett estava com 25 anos, já carregava um longo currículo de filmes onde os primeiros vieram quando era apenas uma garotinha. E quando assumiu já era também uma celebre estrela de comédias românticas. Quando ela encarou este papel que inicialmente foi oferecido a Emily Blunt, ela teve o duro desafio de como achar o tom certo para e que ao longo dos filmes foi se modificando.  Neste primeiro do MCU   filme onde  ela foi apresentada de uma maneira discreta, sem precisar de tanta explicação didática do que ela se tratava, e como bem definiu Stark “Uma mentirosa profissional”, na primeira cena onde ela aparece que é se fazendo passar por uma tabeliã responsável por carregar o dossiê com a assinatura de Tony Stark(Robert Downey Jr.) para passar as Industrias Stark sob a responsabilidade de Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) no momento onde Stark estava no ringue em sua mansão praticando boxe com o Happy Hogan(Jon Favreau).É neste momento que ela chamou  a atenção pelo jeito de olhar e beleza  atraente e surpreende na coreografia de luta botando Happy no chão. Neste primeiro momento onde ela foi apresentada já podíamos deduzir que ela estava ali a  serviço da SHIELD, isto ficará evidente quando ocorre uma importante reviravolta na trama, e já era uma maneira de introduzi-la para o projeto do crossover com os Vingadores. Nesta sua primeira introdução do MCU, não foi muito explorado do seu passado de assassina fria antes de entrar para a SHIELD. Scarlett Johansson surpreendeu bastante no papel, principalmente ao desempenhar perfeitamente as cenas coreográficas de lutas, principalmente onde ela ao entrar nas Industrias Hammer para ir atrás do Ivan Vanko(Mickey Rourke) onde ela passa pelo corredor do prédio, e sozinha bota no chão todos os seguranças, no estilo bem típico de um filme de ação sendo uma quase versão feminina dos heróis brucutus, com toques de James Bond. Da maneira como ela também conquistou o público com este papel  a representando  com o jeito de olhar que roubava a cena completamente, e da maneira como ela ficou caracterizada no apertado uniforme da heroína que moldou bem o corpão dela, chamando inclusive atenção ao seu bem esculpido quadril e o tom que ela conseguiu a personalidade enigmática e um charme sedutor com toques de sex appeal, tudo isso fazia ela roubar a cena.  Tudo isso  foram os  fatores que  ajudaram a atriz a ficar mais conhecida mundialmente, ou seja, famosa. Tornando-se inclusive a grande musa do universo pop nerd, a queridinha de Hollywood, e símbolo sexual.



2)VINGADORES



No segundo filme do MCU onde  ela apareceu como Viúva Negra  que foi em Vingadores(Avengers,2012), que contou com a direção do Joss Whedon, a atriz teve um duro desafio de dividir agora o protagonismo com um casting de  star talents  que formaram a primeira equipe no MCU. No caso Robert Downey Jr. como Homem de Ferro, Chris Evans como Capitão América, Chris Hemsworth como Thor, Mark Rufallo como Hulk e Jeremy Renner como Gavião Arqueiro. Fora também o desafio de como destaca-la não só por ela se diferenciar por ser a única mulher nessa primeira formação da  equipe no cinema, onde ela não só era a única mulher, mas também a única “normal”. E ela precisou moldar bem o lado mais humanizado da Natasha, porque numa equipe onde  a maioria era composta por caras super disfuncionais com poderes  descomunais e sobre-humanos, ela nesse aspecto precisou ter o duro desafio de representar um pouco de cada um de nós. Até porque numa equipe que tem o  Thor representando uma divindade guerreira asgardiana com poder de invocar o trovão com o martelo, o Capitão América um super-soldado deslocado do seu tempo, O Hulk um cientista que quando se enfurece vira um gigante verde e o Homem de Ferro representado na figura de playboy, milionário, filantropo e egocêntrico gênio da tecnologia para criar armaduras de combate.  Para enfrentarem uma grande ameaça como Loki pegando o Tessaract para trazer uma raça alienígena como Chitauri para o seu mirabolante plano de dominar o mundo,  e ela contando só com as habilidades físicas de dar porradas se encontrava um tanto  em desvantagem.  No entanto, ela foi muito importante para o arco da história, principalmente para a cena onde ela é quem interroga Loki quando este estava aprisionado no tubo do QG da S.H.I.E.L.D em pleno voo, usando de sua persuasão e de seu charme para conseguir uma confissão dele e no momento em que encara o Gavião Arqueiro que estava sob efeito do Tessaract do Loki. É nesses dois momentos onde ela tem mais destaque que somos apresentados a alguns quebra-cabeças sobre a origem dela que não foram  muito bem  explorados tanto quanto nos filmes  e que é bem possível que no seu filme solo eles expliquem como a missão em Budapeste, capital da Hungria de onde ela conheceu o Gavião Arqueiro e a menção de Loki  a cidade de São Paulo de onde ela executou uma operação de assassinato antes de entrar na S.H.I.E.L.D. Em um balanço geral,  Scarlett Johansson cumpriu bem o duro desafio de destacar o protagonismo de sua personagem nesse primeiro filme onde ela foi incorporada como Vingadora no momento em que ainda estava representada como agente ingressa da S.H.I.E.L.D como aconteceu em Homem de Ferro 2.




3)CAPITÃO AMÉRICA:  O SOLDADO INVERNAL




No terceiro filme do MCU onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva Negra que foi em Capitão América: O Soldado Invernal(Capitain America: The Winter Soldiers, EUA, 2014) que contou com a direção dos irmãos Antony e Joe Russo. Aqui ela voltou a virar mais uma coadjuvante em um filme solo de super-herói. No caso do Sentinela da Liberdade, a participação dela na história chegou a gerar incômodos da crítica. Principalmente por envolver as constantes roubadas de cena dela ao contracenar diretamente com o Capitão América. Neste filme, o arco da sua personagem foi de suma importância porque será neste filme que ele vai definir os novos rumos dela apenas representando apenas como Vingadora. Isto porque na história, ela junto com o Capitão América precisam impedir uma grande ameaça dentro da S.H.I.E.L.D, organizada por Alexander Pierce(Robert Redford) o chefão da agência que comanda um plano conspiratório com o Projeto Insight para hackear arquivos de todos os cidadãos. Ele se utiliza do Soldado Invernal para tentar destruir o Capitão América e toda a agência. E aqui ela teve o duro desafio de destacar a personagem com algo a mais, explorando seu lado colaborativo e isto foi bastante importante, principalmente para dois momentos-chaves como ela informar a Steve/Capitão América(Chris Evans) sobre o Soldado Invernal, o mercenário que ela já tinha enfrentado anos  antes, mais um quebra-cabeça que possivelmente devem ser mencionados em seu filme solo. Onde ele fica completamente espantado e sem acreditar ao constatar que os fantasmas do seu passado de combatente da Segunda Guerra Mundial ainda estavam vivos, como descobrir que seu melhor amigo Buck Barnes(Sebastian Stan) que ele até então acreditava que tinha morrido no combate na Alemanha, estava vivo e tinha justamente  virado o Soldado Invernal, fruto de uma lavagem cerebral  que sofreu do exército soviético que o transformou  numa fria máquina de guerra, que só obedece ordens sem contesta-las e sem um pingo de humanidade. Natasha vai ter forte importância quando ajuda o Capitão a descobrir por meio do misterioso pen drive que é utilizado no computador numa base abandonada que mostra como conteúdo uma inteligência artificial do Doutor Amin Zola(Toby Jones), o cientista que colaborava com a HIDRA que após o fim da Segunda Guerra passa a colaborar com os EUA,  explica que a própria que ele acreditava que tivesse sido extinta nesses anos todos em que ele permaneceu congelado, na verdade, estava viva e infiltrada na S.H.I.E.L.D. Essa bombástica revelação é o que vai gerar o grande ponto de virada não só  na história do filme, como também nos novos rumos do MCU a partir dali. Já que vai ser a partir dessa bombástica revelação que ao ser trazida a público vai gerar como consequência na extinção da S.H.I.E.L.D. A partir dali ela que até então estava bem estabelecida  como uma  Vingadora  e desde que foi inserida em Homem de Ferro 2  figurava também  como agente ingressa da S.H.I.E.L.D, com o fim da agência nesta história onde ela inclusive no final protagoniza uma cena densa no Tribunal, depois dos acontecimentos desse filme ela passa apenas a agir como Vingadora. 



             4) VINGADORES:ERA DE ULTRON











No quarto filme do MCU  onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva Negra que foi em Vingadores: Era de Ultron(Avengers: Age of Ultron, EUA, 2015). Ela aqui teve como grande desafio o fato de agora a representa-la em uma nova etapa da vida dela que foi uma consequência direta dos eventos mostrados em Capitão América: O Soldado Invernal.  Depois que a S.H.I.E.L.D foi extinta ela agora passou a representar o papel da Natasha agindo apenas como Vingadora. Onde mostra a sua primeira missão na equipe agora como uma recém-egressa da S.H.I.E.L.D, ao contrário do primeiro Vingadores de 2012 em que ainda  estava ingressa já que foi esta agência a responsável por formar a equipe. Neste filme ela junto com  a equipe tem  a dura missão de impedir a ameaça de Ultron, um ser robótico de inteligência artificial que surge depois Tony Stark/Homem de Ferro adquire um dos materiais no Castelo do Barão Von Strucker, onde lá eles vão conhecer os gêmeos Pietro e Wanda Maximoff. É desse material junto ao JARVIS que  vai dar origem a ameaça do Ultron. A participação dela aqui neste filme gerou como grande ponto polêmico foi a ideia duvidosa dela ser jogada a um romance com o Hulk que criou um clima muito canastrão a ponto de ficar muito rocambolesco e um tanto deslocado da trama central, num filme cheio de colcha de retalhos numa obra grande fruto dos problemas criativos que o então diretor Joss Whedon teve com a Marvel que resultou em sua saída do estúdio após o lançamento do filme. O que resultou numa obra legal, mas inconsistente. Um dos bons momentos bem proveitosos dela neste filme é quando ela sob efeito do feitiço da Wanda é mostrado um certo devaneio do seu passado na Sala Vermelha que possivelmente esta ponta solta poderá ser mostrado com mais exploração no seu filme solo.



5)CAPITÃO AMÉRICA: GUERRA CIVIL 




 
No quinto  filme do MCU   onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva Negra que foi em Capitão América: Guerra Civil(Capitan America: Civil War, EUA, 2016). Ela aqui teve o duro desafio de representar a personagem numa dicotomia. Isto porque na trama desse filme novamente dirigida pelos Irmãos Russo,  a equipe vai ficar bastante dividida   pela Lei dos Registros dos Heróis promovida pelo Governo Americano, principalmente após o acontecimento de uma operação onde ela participou no Laos, no continente africano de impedir uma operação criminosa liderada por Brock Runlow(Frank Grillo), o remanescente da HIDRA apresentada em Capitão América: O Soldado Invernal  onde lá o poder de Wanda termina atingindo o prédio e assim dá origem aos acontecimentos do filme que também vão originar os novos rumos da equipe quando o Governo Americano representado na figura do General Thadeus Ross(William Hurt) resolve interferir na atividade dos heróis com o projeto da Lei da Registro.   Quando os dois maiores líderes da equipe tem posições e posturas divergentes  a esta ideia tem se início a divisão  da equipe que vai colocar de um lado o time do Homem de Ferro a favor da Lei da Registro  e do outro lado o time do Capitão América contrários em defesa da liberdade civil e do livre-arbítrio.  É nesse clima tenso que Scarlett Johansson teve o duro desafio de representar a personagem na complexa  situação de estar primeiro do lado do time do Homem de Ferro, por acreditar que aquilo poderia ser benéfico, porém após enfrentar uma batalha no Aeroporto Alemão de Leipzing onde encarou o Gavião Arqueiro que podia bem se contrapor a ela, numa equipe com gente superpoderosa. Ela resolve mudar de lado, e passa a virar uma fora de lei. Inclusive neste seu filme solo, o enredo vai se passar entre os acontecimentos dela Pôs-Guerra Civil e Pré-Guerra Infinita.

6)VINGADORES: GUERRA INFINITA



No sexto   filme do MCU   onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva Negra que foi em Vingadores: Guerra Infinita(Avengers, Infinity War, EUA, 2018). Onde desta vez contou com a direção dos Irmãos Russos. Neste filme ela encarou o duro desafio de representar o seu papel, na posição de agora estar como uma fora da lei. O que explica o fato dela no filme  aparecer com o cabelo pintado de loiro. Alvo de tanta de polêmica na época. É ela quem se encarrega de ir atrás do Capitão América para encarar o grande desafio de enfrentar a ameaça de Thanos na Terra.  Ainda mais agora que a equipe tinha ficado bastante dividida após os eventos de Capitão América: Guerra Civil.  Ela vai compor a parte da equipe vai enfrentar o perigo do exercito de Thanos em Wakanda. Onde termina com este conseguindo adquirir completar as seis joias do infinito na Manopla. E com um estalar de dedos consegue desmaterializar metade da população da Terra.



7)VINGADORES: ULTIMATO. 






No sétimo    filme do MCU   onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva Negra que foi em Vingadores: Ultimato(Avengers, Endgame, EUA, 2019). Ela aqui teve o duro desafio de encarar o papel num momento decisivo,  que após passados cinco anos do estalar de dedos de Thanos, é ela quem vai tentar manter unificado grupo para trazerem de volta todo mundo que foi dizimado com direito a uma viagem temporal ao reino quântico, graças a Scott Lang ter voltado de lá quando um ratinho apertou o botão. Dentre os que sobraram todos terão a grande missão de fazer uma viagem no tempo e pegar cada um, a joias em cada época para trazerem de volta o mundo inteiro. (Aviso de  spoiler para quem não viu Ultimato continuem por suas contas e ricos.) A participação dela vai ser decisiva porque ela vai ser responsável por protagonizar o momento mais tenso que vai ocorrer no momento em que ela acompanhada do Gavião Arqueiro em Vormir onde fica localizado a Joia da Alma, onde para adquiri-la será preciso que um deles se sacrifiquem ela vai disputar com ele qual dos dois vai se sacrificar para ver quem vai  levar a Joia,  e nisso resulta dela se sacrificar e finalizou o arco dela na história a partir dali. 





No balanço geral, posso concluir que nestes sete filmes onde a atriz apareceu vivendo a Natasha Romanoff  ao longo  dos seus 10 anos no Marvel Studios, posso concluir que ela  foi mudando muito não só na estética capilar dos cortes de cabelos bem variados, mas também  moldando a sua personalidade   de acordo com a maturidade que ela foi adquirindo em cada filme que apareceu, principalmente se a gente for analisar a sua idade atual ao recém-completar 35 anos. Quando surgiu em Homem de Ferro 2, na época em que estava com apenas 25 anos ela nos introduziu a personagem ao perfil do que já se esperava com seu charme imprimindo uns toques de sex appeal na personagem junto ao ar misterioso e enigmático dela que até aquele momento ela estava estabelecida apenas como uma agente ingressa da S.H.I.E.L.D, e nos mostrando um ar de durona e boa briga no corpo a corpo, já que não tem superpoderes, passado setes filmes onde ela apareceu, nós  fomos apresentados a diferentes  camadas dela mostrando um pouco de seus dramas mais humanos. Como quando passou a agir só como Vingadora depois que virou uma egressa da S.H.I.E.L.D vive atormentada pelo seu passado turbulento na Sala Vermelha, a dicotomia de qual partido tomar nas desavenças internas da equipe. Vira uma fora da lei e agora tem a dura reunir aquela que ela como sua única família. O que criou uma forte identificação com o público em geral e que neste filme solo que ela vai protagonizar, marcando sua despedida do papel como ela declarou. Posso concluir que ela irá se despedir agora com mais idade, mais amadurecida e mais experiente e deixando um legado muito importante na história do Marvel Studios. 




Obs: Eu já esquecendo de mencionar que Scarlett Johansson também fez pequenas aparições como a Viúva Negra em Thor: Ragnarok(EUA,2017) na cena onde o Hulk entra no Quintjet ao apertar o botão para ligar a nave aparece a tele mensagem dela e na cena pó-crédito de Capitã Marvel(Capitan Marvel, EUA, 2019). 

domingo, 17 de novembro de 2019

PRÓS E CONTRAS DO FILME BATMAN DE 1989(FEAT DICKSON TAVARES).







Olá Grandes Super-Heróis, nesse vídeo que dá continuidade a conversa com Dickson Tavares sobre os 30 anos do filme do Batman de 1989.  Vamos agora falar sobre os prós e os contras daquele filme.

sábado, 16 de novembro de 2019

BAYWATCH- UM DESASTRE DE FILME


Acabei de ver na Netflix ao filme Baywatch (EUA, 2017), inspirado numa famosa série de TV dos anos 1990, sobre uma equipe de salva-vidas na praia de Malibu que aqui no Brasil ganhou o nome de S.O.S Malibu  quando passava na Rede Globo. 





Sinceramente o filme é ruim, não tenho melhores palavras para descrever, o roteiro é muito pífio, bastante mal  desenvolvido. O tempo todo o roteiro tem um texto  cheio de piadas metalinguísticas  referenciais que acabam soando muito forçadas. Muito anticlimático, principalmente nas cenas em que precisa ser dramático, eles quebram o clima com uma piada fora de tom. A comédia colocada no filme parece carregar um tom muito bobinho, com ares de sacanagem que parecem remeter as comédias teens dos anos 1980. Isso se o filme fosse nessa pegada, e que são muito antiquado para os dias de hoje. O elenco também  não contribui muito, Dwayne Johnson como o líder da Baywatc Mitch é o que conseguiu  segurar a trama, graças ao seu carisma já que muito do roteiro foi escrito por ele, aliás o roteiro desse filme de tantas mãos que já passou  acabou ficando um Frankstein de tão perdido que ficou  no tom. Zac Efron na pele do Brody, se mostrou muito canastrão, ele fica muito preso aos galãs sedutores que já tinha feito. Jon Bass como Ronnie, o alivio cômico do núcleo da equipe  ficou  tão inútil, principalmente por dar ao personagem um tom muito caricatamente abobalhado naquele estereotipo  de nerd virjão, principalmente ao se deparar com sua colega Casey Parker  que chega a ficar irritante.




 Alexandra Daddario como Summer Quinn,  Kelly Rorbach como Casey Parker e a  Ilfenesh Hadera na pele da Stephanie Holden que compõem o trio feminino da equipe no filme, essas ai compuseram seus papais como definir   muito no estereotipo da objetificação sensualizada  com aqueles ares de sex appeal. Principalmente quando trajam os decotados trajes de banhos vermelhos, a Casey das três é a que mais se destacou por ser provocativa principalmente com o Ronnie. A Summer também carregava esta característica, principalmente quando era constantemente assediada pelo Broddy. Quanto a Stephanie era a única que mostrava ter uma função de mais seriedade, coisas que essas aqui não mostravam. Se essas eram uma  objetificação  no estereotipo da sensualidade, o mesmo você com relação a ver Dwayne Johnson e Zac Efron descamisados, a única exceção é Jon Bass  que por ser gordinho foge ao estereotipo. 







Como se o problema não envolveu só a equipe protagonista, a vilã Victoria Leeds vivida pela indiana Pryanka Chopra é também o grande problema do roteiro. Ela também até que mostra em cena uma boa desenvoltura no papel, principalmente ao incorporar o tom atraente, elegante, refinado, esperta  e com ares esnobismo da personagem, uma ricaça que  não vai medir esforços, nem mesmo para o seu plano maquiavélico e ambicioso de dominar aquele espaço da praia e transforma-lo no seu reinado das drogas. Porém, você percebe que ela ficou muito presa ao estereotipo vilanesco  maniqueísta sem desenvolver outras camadas e com toda estas características que descrevi, ela também ficou bastante atrelada a  outro estereotipo, que é o da perigosa femme fatale, com os toques de sex appeal que procurava imprimir na personagem.   As únicas coisas que prestam para assistir ao filme são as cenas de ação bem absurdas, muito mais do que nos filmes de super-heróis, onde conta com o momento nostálgico que são as pontuais participações dos atores David Hasselhoff e Pamela Anderson, estrelas da série clássica dos anos 1990. Tirando é um filme bem descartável. É um filme para assistir e não levar nada a sério. 

Nota: 4/10

domingo, 10 de novembro de 2019

ESPECIAL 80 ANOS DE BATMAN DA HQ E 30 ANOS DO FILME CLÁSSICO DO TIM BURT...















Olá Grandes super-heróis, nesse  vídeo do canal Cinema com Super-Herói. Vou fazer um especial dedicado ao filme Batman de 1989, que neste ano especial de 2019 que o Morcego completou 80 anos de sua primeira revista lançada na Detective Comics em 1939. Ele completou 30 anos. Com a participação de Dickson Tavares.
A FILMAGEM   DESSE BATE-PAPO COM DICKSON TAVARES OCORREU NO AUDITÓRIO DO CENTRO DE ESTUDOS E BIBLIOTECA
ESCOLAR  PROFESSOR AMÉRICO DE OLIVEIRA
COSTA, TAMBÉM CHAMADO DE  GIBITECA POTIGUAR,
MARCANDO O INÍCIO DO  EMAS-ENCONTRO METROPOLITANO DE
ARTE SEQUENCIAL. APÓS SUA PALESTRA SOBRE BATMAN
QUE MARCAVA O PRIMEIRO DIA DO EVENTO
OCORRIDO NA MANHÃ DE SEGUNDA-FEIRA,
04 DE NOVEMBRO DE 2019.