domingo, 30 de agosto de 2015

AS MINHAS AVALIAÇÕES DOS FILMES DA FASE 2 DA MARVEL(2013-2015).


Depois das minhas avaliações dos filmes da Fase 1 da Marvel na postagem anterior.
















Vou começar fazendo os meus comentário dos seis filmes da Fase 2(2013-2015), onde usarei o mesmo critério de avaliação das notas de 1 a 5. Se receber nota 1 porque o filme é péssimo, nota 2 muito ruim, nota 3 razoável, nota 4 ótimo e nota 5 é porque o filme é excelente.


HOMEM DE FERRO 3(2013)














A Fase 2 do UCM, começou com o terceiro filme do Vingador Dourado, desta vez sendo dirigido por Shane Black. Ficando no lugar de Jon Favreau, que participou apenas como produtor e ator na pele novamente do Happy Hogan. Estreou carregando uma grande responsabilidade depois do fenomenal sucesso de “Vingadores” para poder manter o mesmo pique, o mesmo patamar que a Marvel conquistou.  O filme até que tem início com uma impressionante premissa passando em Berna, capital da Suíça durante a noite festiva do réveillon de 1999, mostrando o célebre industrial Tony Stark antes de virar o Vingador Dourado carregando a sua típica essência de playboy festeiro, beberrão e louco por um rabo de saia. É neste ambiente que ele se encontra com duas importantes pessoas que serão os pontos principais para os acontecimentos que envolveram o Mandarim, como antagonista, que são os cientistas Maya Hansen(Rebeca Hall) e Aldrich Killian(Guy Pearce).  Depois que a trama vai se desenvolvendo no passar de 14 anos, onde neste tempo ele virou o Homem de Ferro após o incidente no Afeganistão e se junto a equipe dos heróis mais poderosos da terra para enfrentar a ameaça de seres cósmicos em Nova York.  A trama foi então mostrando um Tony Stark não mais tendo uma vida de festeiro, mais um cara que o tempo todo vive uma sensação de pânico, principalmente após ter ficado entre a vida a morte na batalha contra os Chitauri em Nova York, sendo em alguns momentos mantendo o seu perfil debochado.  Este terceiro filme do Homem de Ferro, apesar de ter faturado bastante nas bilheterias, ainda assim não agradou muito a crítica especializada, o que não é para menos. Na primeira vez que eu fui assistir aos cinemas, confesso que gostei muito, achei sensacional, por ter mantido aquele esquema divertido dos anteriores e ter procurado se manter também o esquema coeso dentro do universo, agora tenho que sinceramente concordar que uma das maiores falhas do terceiro filme do Vingador Dourado, está muito na escolha do vilão Mandarim(Ben Kigsley), que nos quadrinhos originalmente era representado por um chinês que se dizia descendente de Gengis Khan, cuja essência o simbolizava ao sujeito que mexe com as artes místicas, e isto é algo que os filmes da Marvel ainda não exploraram, isto só vai  acontecer quando  estrear “Doutor Estranho” em 2016 . Já no filme, esta essência dele foi completamente alterada o transformando num suposto terrorista fundamentalista islâmico, que enviava mensagens ameaçadoras por vídeo, cujos ataques aconteciam pelo exército dos Extremix, quando na verdade ele não passava era de um fantoche de Aldrich Killian, que ainda dizia que ele era o Mandarim. Fora isso, também houve a grande mancada do Stark declarar publicamente ao inimigo o seu endereço, no qual terminou sendo completamente destruído. Que de certo modo foi até bom, porque a partir daí o Vingador Dourado passaria a viver na Torre dos Vingadores, onde lá seria o seu QG.
A minha nota para este filme é 3,0.









THOR-O MUNDO SOMBRIO(2013)






















Ainda em 2013, tivemos a segunda sequência de Thor com “Thor-O Mundo Sombrio”, sob a direção de Alan Taylor. Este diretor até que soube acertar a mão em trabalhar no Thor, a  sua essência de divindade, ainda que tenha enfrentado alguns problemas nos bastidores.  Este também apresenta uma interessante premissa apresentando quem é apresentar Malekith(Christopher Eccleston), o antagonista vai encarar,  um ser de quem o avô de Thor havia encarado séculos atrás e agora retornava após milênios adormecido para tomar Asgard e o resto de outros reinos.  Depois vai se desenvolvendo a partir do ponto em que Thor traz Loki para Asgard depois do grande desastre que ele ocasionou na Terra com os Chitauri.  Somos  também apresentados a Loki sofrendo as consequências dos seus atos sendo sentenciado por Odin. Depois disso a história vai acontecendo, é neste momento que somos a mais uma das Joias do Infinito, a Eter, que ao ser tocada pela cientista Jane Foster, acabou sendo responsável por despertar Malekith, dando assim a mais uma jornada do Deus do Trovão.  Em relação ao primeiro, eu achei bem melhor explorado no sentido de trabalhar a essência do Thor como uma divindade tanto como o guerreiro mantendo o mesmo tom escapista. A presença do objeto do Eter foi um dos momentos mais importantes, porque ele foi o gancho para o filme de “Guardiões da Galáxia”, principalmente onde os dois companheiros de guerra de Thor, Voltsag(Ray Stevenson) e Lady Sif(Jamie Alexander) entregam o este objeto ao Colecionador, na cena que aparece entre os créditos do filme.


A minha nota para este filme é 4,5.

CAPITÃO AMÉRICA-O SOLDADO INVERNAL(2014)













No segundo ano da Fase 2 da Marvel, tivemos a   segunda sequência do Sentinela da Liberdade com “Capitão América-O Soldado Invernal”, que chegou ainda na metade do primeiro semestre de 2014 sob a direção dos Irmãos Antony e Joe Russo que estão neste momento dirigindo “Capitão América: Guerra Civil”, cuja estreia está prevista para chegar aos cinemas em Maio de 2016 abrindo a Fase 3 da Marvel. De todos estes seis catálogos da Fase 2 da Marvel, achei a trama deste a mais pé no chão dentro do possível. Em relação ao primeiro, que carregava um aspecto mais cômico dentro contexto histórico de onde ele surgiu. Este aqui no caso, trabalhou com um impactante tom mais sério, mostrando o Sentinela tentando encarar  a nova realidade do presente muito diferente da década de 1940, enquanto vai prestando alguns serviços para a S.H.I.E.L.D. A premissa do filme começa com ele junto da Viúva Negra, vão até o navio da S.H.I.E.L.D, para resgatar os agentes que estavam reféns de Baltroc(Georges St.Pierre),  depois a história vai desenvolvendo em ele conhecer o Falcão(Antony Mackie), a Agente 13(Emilly VanCamp), o Ossos Cruzados(Frank Grillo), e o temido assassino Soldado Invernal(Sebastian Stan).  Carregado de todo um clima tenso de suspense com muita ação, cheio de tiroteios, explosões mesclados a formula das intrigas de um típico filme de espionagem. O tornando quase que uma versão James Bond da Marvel. Um dos pontos altos que eu mais gostei do filme foi o fato dele definir os novos rumos da transição para a Fase 3.  Pois foi a partir deste filme que a S.H.I.E.L.D, deixar de existir, principalmente após  descobrirem    que  a HIDRA atuava secretamente infiltrada na agencia, por meio da ajuda  de um dos superiores da agencia Alexander Pierce(Robert Redford), que era o cabeça por trás da conspiração contra Nick Fury(Samuel L. Jackson), contratando o serviço do mercenário criado pelo extinto governo soviético de Soldado Invernal, que se tratava do velho amigo do Capitão América Buck Barnes, sendo uma criação do velho cientista aliado do Caveira Vermelha, Armin Zola(Toby Jones). Em consequência disso, vimos com a S.H.I.E.L.D, respectivamente sendo ``morta”, o chefão Nick Fury forja a própria morte, para agir na surdina, a agente Maria Hill(Cobie Smulders) passa a ir trabalhar nas Indústrias Stark, a Sharon Carter/Agente 13, vai para a CIA e desta forma passou a definir os novos rumos dos Vingadores sem a participação da S.H.I.E.L.D. Uma das únicas coisas que mais me desagradou um pouco foi o fato deles não terem trabalhado direito com a Sharon Carter, e sua função tanto como agente e também a nova paixonite do Sentinela da Liberdade, que ficou muito ofuscada por causa da Viúva Negra ter mais apelo. Quem sabe talvez em “Guerra Civil”, eles consigam acertar a mão com ela. Na cena adicional entre os créditos, fomos apresentados a três importantes personagens que serviram de gancho para atrair o público para “Vingadores-Era de Ultron”, estes personagens eram Barão Von Stucker(Thomas Kretschmann), numa base secreta da HIDRA, usando uma das Joias do Infinito que já foi usada por Loki no primeiro Vingadores, e mantendo aprisionados os gêmeos Pietro/Mercurio(Aaron Taylor-Johnson) e Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate(Elizabeth Olsen).


A minha nota para este filme é 5,0.













GUARDIÔES DA GALÁXIA(2014)
Lançado nos cinemas no começo do segundo semestre de 2014, bem no auge do Verão Americano. Sob a direção de James Gunn. Guardiões da Galáxia era um filme visto como uma grande aposta arriscada da Marvel. E com razão para se pensar, isto porque eles simbolizavam uma equipe de heróis pertencentes ao selo da Marvel Comics que nunca tinha sido explorados comercialmente, representavam uma linha de heróis classe C da editora. O risco aumentava ainda pelo fato deles serem uma equipe espacial, o que já os distanciava e muito da realidade e dificultava uma certa identificação dos leitores marvetes, e neste aspecto ela ainda não tinha trabalhado no cinema. Por ser uma equipe cuja essência é intergaláctica, cuja sagas eram cósmicas, já iria gerar um altíssimo custo de produção, chegando ao ponto de estourar o orçamento. Mas o pior mesmo que o tornava mais arriscado tinha haver com o fato desta equipe apresentada no cinema, não seria representada pela formação original da sua primeira publicação em 1969, a formação apresentada no cinema era do Peter Quill/Senhor das Estrelas, Rocket Rackon, Groot, Gamora e Drax.  Um quinteto formado por perigosos criminosos intergalácticos, onde cada um apresentava uma personalidade mais desajustada que a outra. Rocket Racon e Groot eram os que formavam a dupla cômica do filme, foram os que geraram mais receios pelo fato de serem criados digitalmente em CGI, e cujos atores famosos escalados para os papeis destes como Bradley Cooper(Rocket) e Vin Diesel(Groot) fariam apenas as vozes.  Rocket sendo uma espécie nanica originada de diferentes mutações das quais foi uma cobaia que lhe resultou numa forma de guaxinim e de todo o quinteto é o que mais   tem o pavio curto que representava a figura típica de um caçador de recompensa, o Groot uma espécie de árvore humanoide gigante muito desengonçada que tem dificuldade na comunicação só sabendo dizer “Eu sou o Groot”.   Drax(Dave Bautista) é o mais atlético do grupo que tem dificuldade de entender metáforas, principalmente na hora da irritação, era do grupo o que mais nutria um sentimento vingativo principalmente em relação a Ronan(Lee Pace) que matou sua família no passado.   a Gamora(Zoe Saldana) era uma capacha de Thanos(Josh Brolin) e usava do seu charme como arma para seduzir qualquer presa para depois  dar o bote, com suas incríveis habilidades de combate  e por fim o  Peter Quill/Senhor das Estrelas(Chris Pratt) sendo o único humano que tinha sido raptado do Planeta Terra quando  criança por uma nave e cresceu vivendo uma vida de  errante aventureiro interestelar, praticando furtos em diferentes planetas e constelações  de diferentes sistemas, e será o responsável por formar um   grupo cheio de espécies alienígenas, com personalidades extremamente difíceis  de lidar. Tudo isso gerava um motivo de sobra para se pensar que o filme poderia resultar no maior desastre para a Marvel. Guardiões apresentava  uma impressionante premissa se passando na Terra no ano de 1988, apresentando o protagonista Peter Quill, ainda menino acompanhado de sua inseparável mochila com um aparelho de som, cuja marca é da Sony ouvindo o sua fita cassete com a seleção feita por sua mãe. Neste primeira passagem do filme, a gente vê um pouco do drama de Peter em ver sua mãe muito doente e no leito do hospital preste a morrer e minutos depois quando vai para fora do prédio do hospital é abduzido por uma nave.  Depois desta introdução, deste prelúdio para dar destaque ao Senhor das Estrelas, é que a trama vai sendo conduzida mostrando Peter passados 26 anos após ser abduzido pela nave dos piratas espaciais Ravagers, liderados por Yondu Udonta(Michael Rooker), Peter é apresentado já como um homem feito, onde neste momento ao chegar no Planeta Morag ele já mostra ser bem cativante por estar acompanhado de seu velho aparelho de fita cassete Sony ouvindo uma das músicas da seleção feita por sua mãe e dando uma curiosa dançadinha para ir em busca de uma pedra preciosa que formam uma das Joias do Infinitos, um dos pontos importantes para a  formação  da Manopla do Infinito de Thanos nos filmes da Fase 3 da Marvel.  Ao ter em mãos esta Joia, ele chega a ser detido ainda em Morag por um Kree subordinado ao Ronan, mas é partir de sua chegada em Xandar onde ele se encontra com três dos seus futuros companheiros, como a dupla cômica Groot e Rocket e apresentada neste momento vinculada ao Thanos, que tem inicio a jornada do grupo onde eles capturados pelas Tropas Nova e são mandados para a prisão e lá encontram com mais um futuro membro, o Drax.  Abrindo  assim a jornada  do grupo mais improvável da galáxia. Apesar dos receios gerados pelo filme, ainda assim ele surpreendeu principalmente pela carismática e cativante perfomance dos personagens, mais precisamente do Peter Quill, brincando com as referências de cultura pop da Terra como de Kevin Bacon no filme “Footlosse”(1984), e as próprias canções revitalizadas dentro do seu antigo aparelho de som cassete que começa com a balada romântica “I´m not in love” da banda 10cc, “Hooked on a Feeling” do Blue Swed, “Come and Get Your Love” da banda Redbone, “I Want Your Back” do Jackson Five entre outros infinitos exemplos, um revival musical. Uma das coisas que mais me surpreendeu neste filme foi no aspecto visual eles terem sabido respeitar a caracterização dos personagens, seja de forma digital ou mesmo manualmente, que mesmo ficando com um tom meio cartunesco e também um pouco carnavalesco ainda assim criou uma boa sensação de você assistir ao filme está folheando uma página de gibi, mesclado ao próprio cômico infantilizado, o tornando bem escapista.  E o melhor momento do filme que subiu ao meu conceito é o que ocorre na cena pós-credito, apesar de não trazer nenhum gancho para os filmes seguintes, aparece o pato Howard, conversando com   o  Colecionador, onde podemos deduzir que ele possa estar presente na sequência do filme programada para 2017.
A minha nota para este filme é 5,0.








VINGADORES-ERA DE ULTRON(2015)























O filme do qual eu aguardava ansiosamente com uma imensa expectativa, ainda mais por imaginar como seria eles encararem como vilão um ser robótico como Ultron. E ainda mais por mostrar dois incrementos na equipe, como o Mercúrio e a Feiticeira Escarlate. E ainda mais depois de assistir ao primeiro trailer vazado no final de outubro de 2014, que ocasionou um grande hype.  Que me gerou uma imensa vontade de ir assistir, e depois vieram novas versões que já entregaram as surpresas que o filme poderia causar um grande impacto. Eu fui conferir numa sessão 3D e numa sala com poltrona D-Box, no Cinemark Mall do Shopping Midway Mall. A impressão que ele me foi agradável por um lado, no entanto, por outro lado foi bastante desagradável.  Eu achei legal eles começarem iniciando já numa grande adrenalina mostrando a equipe estabelecida do primeiro Vingadores, atuando em Sokovia, se dirigindo ao Castelo do Barão Von Strucker, encarando suas tropas, para tirar das suas mãos uma das Joias do Infinito, e lá eles finalmente se deparam com o Mercúrio e a Feiticeira Escarlate, a presença destes heróis no filme era o que mais me gerou preocupação pelo fato de sequer eles poderiam ser mencionados como mutantes, por conta da delicada batalha judicial que a Marvel enfrenta com a Fox, que já estabeleceu estes muitos anos atrás quando comprou os direitos de adaptação de X-Men  em 1994, bem na época que a editora Marvel Comics passava por  um cenário crítico, e dois anos depois declarou publicamente sua falência.  Como era de se esperar realmente eles não foram apresentados como mutantes, nem de Inumanos como muitos especulavam, mas sim de Aprimorados, e como já de esperar também nele sequer é mencionado o nome do Magneto como pai dos gêmeos. É no castelo do Barão Strucker que Stark descobre um dos mecanismo para construir a inteligência Ultron. Dos gêmeos presentes no filme, o que mais me surpreendeu foi a Wanda/Feiticeira Escarlate, apresentando sua essência que é a sua incrível habilidade com as artes místicas. Foi bem um começo para a Marvel mexer com o universo que será explorado no ano que vem com “Doutor Estranho”. Ainda sobre a Feiticeira, como já descrito eu fiquei bastante surpreso com a maneira como ela foi trabalhada no filme, principalmente ao usar os seus poderes mágicos dentro da cabeça de alguns componentes que fizeram eles entrarem num efeito de alucinação explorando os medos, dentre estes eu fiquei bastante surpreso ao finalmente apresentar um pouco do passado da Viúva Negra em rígido treinamento na Rússia(Extinta União Soviética),  do Thor podemos ele tendo um presságio de Asgard em um cenário caótico e sendo alertado por Heimdall(Idris Elba), que pode significar a preparação do clima para “Thor: Ragnarok”, com estreia prevista para 2017. Já o Capitão América, ao ser atingido pelo feitiço de Wanda, tem a alucinação de lembrar como teria sido sua vida se não tivesse congelado e vivendo junto da Peggy Carter( Hayley Atwell) e por fim  mostrando o Homem de Ferro sentindo uma sensação que de todos poderiam não sobreviverem. Já o Pietro/Mercúrio como já era de se esperar não foi tão explorado como devia, depois que a Fox o incluiu em “X-Men-Dias de um futuro esquecido”(2014), na qual ele surpreendeu fazendo uma excelente cena correndo em câmera lenta, ele acabou ficando relegado a função de mero enfeite. Depois deste começo eletrizante a história foi se construindo seguindo o mesmo esquema de estabelecer um universo mais coeso dentro do possível, nas longas horas de duração do filme. É ao longo do filme quando ocorre o surgimento de Ultron como uma inteligência artificial, que passa a ganhar vida própria e passa a ameaçar a equipe, agora sem a intervenção da S.H.I.E.L.D que passou a agir na surdina, e quando Ultron surge vemos então a situação acontecer que são os gêmeos Pietro e Wanda se unirem a ele e vai ocorrendo uma sequência de situações bem alarmantes. Uma das coisas que mais me desagradou um pouco neste filme foi o romance muito forçado do Bruce Banner/Hulk com a Viúva Negra, uma coisa é ela saber como acalmá-lo e ele voltar a sua forma humana, já criar um clima de romance novelesco  descaracterizou a essência deles, além de desnecessariamente os fizeram protagonizar umas cenas cheios de diálogos muito açucarados dando aquela de sensação de filme de comédia romântica deles discutindo um relacionamento incompatível deles. Além do fato de que o filme prometia ser uma trama séria, ficou um pouco perdida nos exageros cômicos, assim como não deu para sentir um certo clima de que realmente o transtorno causado pelo Ultron criado pelo Tony Stark daria motivo para os conflitos internos da equipe em “Capitão América: Guerra Civil”.  Apesar disso, ainda assim fiquei bastante satisfeito com o resultado final, apesar de no fim não ter me  impactante tanto quanto eu esperava. Poderia resumir que ele não me decepcionou, porém poderia me surpreender muito mais.
A minha nota para este é 4,5.







HOMEM-FORMIGA(2015)























 Confesso que antes de me arriscar a assistir “Homem-Formiga”, eu fiquei bastante receoso como a maioria dos críticos mais especializados, com relação a esperar que este filme pudesse resultar no maior desastre para a Marvel, ainda pior do que em relação a Guardiões da Galáxia pelos inúmeros fatores que envolveram o quão problemático foi a construção da obra nos bastidores. Os conflitos criativos entre a direção e o estúdio, que resultou na saída de Edgar Wright e sendo substituído por Peyton Reed, o clima tenso dos bastidores resultando também em inúmeras modificações de roteiro, ainda mais em consequência das constante mudanças na equipe de roteiristas, e com os atrasos das filmagens então, aumentava e muito  a sensação de incógnita a respeito deste filme ser um sucesso ou não. Ainda mais em como eles iriam apresentar o manto do herói dividido na identidade de dois caras de personalidades tão opostas, o responsável por criar a identidade do Homem-Formiga,  o  frio industrial Hank Pym(Michael Douglas), passando o bastão para Scott Lang(Paul Rudd), um sujeito completamente desajustado que saiu da cadeia há pouco tempo.

Eu até gostei do filme, apesar de ter notado que em alguns momentos  ele meio que foge de foco, principalmente quando proporciona a situação cômica meio que forçada, ainda assim soube como respeitar o tempo para a cena ficar mais seriamente dramática e se mantendo coeso  dentro do universo compartilhado dos filmes da Marvel. Ele começa apresentando um interessante prelúdio se passando em 1989, mostrando Hank Pym o Homem-Formiga original com Michael Douglas bem rejuvenescido sem maior artificialismo de computação gráfica, pedindo demissão da S.H.I.E.L.D, por utilizar sem seu consentimento das partículas de encolhimento, com os superiores formados entre eles por Howard Stark e Peggy Carter.  Depois disso, o enredo vai se desenvolvendo a partir do momento em que passados 26 anos, e passados alguns meses após os eventos ocorridos em Sokovia com a equipe dos Vingadores na qual é mencionada, apresenta Scott, o novo Homem-Formiga na prisão, passando por um ritual de despedida, porque iria entrar na liberdade condicional.

Neste momento em que ele é apresentado, a gente conhecendo um pouco do seu drama em tentar viver uma vida honesta, para poder se reaproximar da sua filha, que foi viver com sua mãe e o padrasto. Um drama parecido que o próprio Pym vive com sua única filha Hope(Evagalina Lilly), que é fruto de sua união com a Jane/Vespa, do qual fica subentendido que a ausência dela no filme  é porque ela havia morrido durante uma missão com Pym, esta inclusive me surpreendeu por sua capacidade de luta. Nesse mesmo ínterim é mostrado o Homem-Formiga original ficando horrorizado ao observar um sócio apresentar a ideia do Jaqueta Amarela em suas indústrias, para fins comerciais onde este será por este motivo que ele vai atrás de Scott para treiná-lo e encarar o problema. No filme também conta com a presença do Falcão (Antony Mackie) que aparece protegendo a Torre dos Vingadores da invasão de Scott e será ele o intermediário para convencer este novo Homem-Formiga a entrar na nova composição da equipe.

Como já descrito, o filme me causou uma boa impressão apesar do receio que eu tinha quanto a ideia de que a pudesse muito mal elaborada, muito mal conduzida por deste problemas de bastidores. De todo jeito me surpreendeu. Ainda pelas cenas pós-crédito onde a primeira mostra Hank Pym presenteando Hope com o uniforme da Vespa, o que já deixou uma pista para a presença na sequencia de Homem-Formiga mostra  o Falcão trazendo o Soldado Invernal para o Capitão América e lá sentimos o clima tenso para Guerra Civil.

A minha nota para este filme é 4,5.







domingo, 23 de agosto de 2015

AS MINHAS AVALIAÇÕES DOS FILMES DA FASE 1 DA MARVEL(2008-2012).


Agora que finalmente conferi ao filme do “Homem-Formiga”, eu posso então fazer minhas avaliações dos filmes que a Marvel começou a investir a partir de “Homem de Ferro”.


















Vou começar fazendo os meus comentário dos seis filmes da Fase 1, onde usarei como método de avaliação as notas de 1 a 5. Se receber nota 1 porque o filme é péssimo, nota 2 muito ruim, nota 3 razoável, nota 4 ótimo e nota 5 é porque o filme é excelente.


HOMEM DE FERRO(2008)




















O herói metálico era então a única opção mais viável da Marvel ao decidir a partir de 2004, fundar sua própria empresa de cinema, após ter se recuperado do cenário crítico que havia passado durante a década de 1990, mais precisamente quando em 1996 decretou falência e precisou vender os seus personagens para grandes estúdios de cinema como Fox e Sony como última alternativa para sair daquele buraco.  Ela tomou esta decisão com a intenção de ter mais controle criativo, e assim foi feito, não podia começar com Homem-Aranha, porque na ocasião o Cabeça de Teia, ainda estava juridicamente sob direito autoral da Sony.  Nem também podia começar trabalhando com X-Men, porque o universo mutante estava e até o momento ainda se encontra juridicamente nas mãos da Fox.  Portanto, a única opção mais pé no chão que a Marvel podia trabalhar era com Homem de Ferro. Começar trabalhando com um filme do Vingador Dourado, foi uma escolha das mais penosas por assim dizer.  Já que ele carregava muitas características que o tornava difícil, mesmo para os leitores marvetes construir uma forte identificação por ele. Isto porque umas das características que o tornava mais distante da realidade era o fato dele além de ser representado na identidade civil do Tony Stark, a figura de um homem abastado, importante industrial de um império tecnológico, playboy, filantrópico, juntando também o fato de ser um homem muito experiente com barba, um gênio egocêntrico, de personalidade difícil, garanhão e para piorar tinha como maior dos seus maiores defeitos, sua fraqueza por bebida. Todos estes fatores representaram um grande desafio arriscado para a Marvel em sua primeira empreitada no cinema.  Fora isso, também houve um clima de receio quanto a escolha de Robert Downey Jr. para o papel principal, entre tantos dos que foram escalados e se recusaram a protagoniza-lo.  Não era para menos, Downey Jr. mesmo sendo um conhecido e experiente ator com longo currículo cinematográfico naquele momento em que aceitou ser o Homem de Ferro andava com a carreira bastante apagada devido ao seu drama pessoal com o álcool e das drogas do qual já lhe resultou muitos idas para a cadeia.  Mesmo com todas estas incertezas ainda assim, a primeira adaptação do” Vingador Dourado” conseguiu surpreender a crítica, arrecadou bem nas bilheterias. Graças muito ao carisma com jeito debochado apresentado por Robert Downey Jr.  ao personagem e a própria maneira  como a produção soube  construir um bom roteiro, com algumas alterações em relação aos quadrinhos. Como o fato de cortar a presença do Mordomo Jarvis, que nos quadrinhos assume uma função semelhante ao mordomo de outro herói, no caso o Alfred Pennywouth do Batman da DC Comics. No filme, ele foi transformado numa voz eletrônica de inteligência artificial, a quem sempre Tony sempre recorre para lhe aconselhar nos disparos, uma maneira bem inteligente do público não fazer um comparativo dele com o Morcego da DC Comics. Souberam bem como trabalhar a essência do personagem com um teor mais amenizado, ele começa sendo apresentado como um sujeito festeiro e bon vivant, mas amenizando um pouco nos excessos de bebidas, inclusive até recomendo fazer uma interessante leitura do arco “O Demônio na Garrafa”, publicado em 1978 que está incluída na coleção em capa preta da Salvat. Onde ele explora bem mais a fundo este seu drama de viver refém do álcool.  Coisa que tanto neste quanto nos filmes posteriores serviria para adequá-lo dentro do universo cinematográfico.   Outro acerto interessante deste foi eles incluírem a importante figura da Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) na importante função de assistente pessoal e conselheira  para lhe dar  um tom mais humanizado, uma importância esta que nos quadrinhos ela fica muito secundaria. Quem assumiu a direção deste primeiro Homem de Ferro foi Jon Favreau que também participa como ator no papel do Happy Hogan, o guarda-costas de Tony Stark que dava aquele alivio cômico a obra, que também contou com a presença do Coronel James Rhodes (Terence Howard) e do antagonista Obadiah Stane/Monge de Ferro (Jeff Bridges).  Outro também destaque que dou de presença de personagens no filme é do agente Phil Coulson(Clark Gregg), que foi criado especialmente para o Universo Cinematográfico Marvel representando bem a figura do intermediário da S.H.I.E.L.D, para o futuro compartilhamento dos heróis que daria origem aos Vingadores quatro  anos depois. Este primeiro filme do Vingador Dourado apresentou como um dos momentos mais marcantes, o Tony Stark revelando numa coletiva de imprensa que era o Homem de Ferro, assim como apresentou elementos típicos de filmes da Marvel como presença de Stan Lee representando o criador da Playboy Hugh Hefner, também foi apresentando algumas pistas para filmes futuros, como a cena do Coronel Rhodes para uma das armaduras e desejando experimentar, assim como apresentar uma cena que aparece após os créditos onde podíamos pistas do que podíamos esperar nos filmes seguintes  dos catálogos, aqui no caso foi quando Tony ao chegar na sua mansão se surpreende o poderoso chefão da S.H.I.E.L.D Nick Fury(Samuel L. Jackson) comentar para da Iniciativa Vingadores.  A minha nota para este filme é 5,0.







O INCRIVEL HULK(2008)

Lançada cinco anos após a tentativa frustrada da Universal Pictures ter lançado “Hulk” (2003), este filme mesmo contando com modernos recursos de CGI para criar o Gigante Esmeralda e mesmo contando na direção com o nome do celebre de Ang Lee, responsável por dirigir “O Tigre e o Dragão”(2000), ganhador de quatro estatuetas do   Oscar de  2001.  E mesmo contando com nomes de atores celebres que vinham de trabalhos elogiados para estrelar o filme como os de Eric Bana(Bruce Banner/Hulk) e Jennifer  Connely(Betty Roos) ainda assim esta primeira tentativa de fazer um filme dele não  foi muito agradável aos fãs marvetes e até hoje é bastante esquecível.  Talvez por isso mesmo explique o porquê da Universal não ter produzido nenhuma sequencia depois do resultado deste, e vendo dificuldade para trabalhar novamente com o Gigante Esmeralda por este fator tenha facilitado para a Marvel conseguir negociar facilmente a inclusão em seu engatinhado Universo Cinematográfico.  Mesmo estando dentro da fase inicial do UCM, este Incrível Hulk  se mostra bastante esquecível assim como o filme produzido pela Universal. O filme  que contou com a direção do francês Louis Leterrier, apresenta uma lindas cenas panorâmicas externas gravadas no Rio de Janeiro, carrega um clima tenso de perseguição a Bruce Banner. Segue também a velha cartilha de apresentar Stan Lee, mas também peca pela questão de elaborar um enredo que pudesse trabalhar melhor a essência do Gigante Esmeralda, ainda por cima eles escolheram um vilão genérico como o Abominável para encarar o Hulk sem muita dificuldade. Um dos fatores que tenha levado a criticar a não gostar deste filme envolva o fato da presença de Edward Norton como protagonista que do jeito que ele tem a personalidade difícil e gera muitas dores de cabeças com diretores e colegas de elenco pela sua mania de opinar no roteiro, e no caso de Hulk também  não fica atrás.  Foi consequência das constantes brigas de Norton nos bastidores, que a Marvel decidiu então escalar outro ator para assumir o Hulk em Vingadores, que foi Mark Rufallo.  E desde então tem dado certo.  Apesar de ser o mais esquecível da Fase 1, ainda assim apresenta como uma das formulas comuns adotadas   dos filmes da Marvel que é apresentar uma cena adicional depois dos créditos onde mostra Tony Stark conversando com o General Ross sobre a Iniciativa Vingadores. Minha nota para este filme é 2,0.

HOMEM DE FERRO 2(2010)









A sequência do Vingador Dourado. Conseguiu seguir o mesmo ritmo, o mesmo padrão em relação ao primeiro, mostrando Tony Stark após revelar publicamente para a imprensa que era o Homem de Ferro mantendo a essência debochada de ser. Mantendo Jon Favreau na direção, novamente participando como Happy Hogan. Ele conseguiu deixar mais explicito a ideia do crossover para “Vingadores” ao apresentar alguns easter eggs como uma cena, por exemplo, de Coulson entregando para Tony o escudo surrado do Capitão América, o que serviu bem de gancho para “Capitão América-O Primeiro Vingador”, a presença da Viúva Negra(Scarlett Johansson) vinculada a S.H.I.E.L.D prestando um serviço, infiltrando-se nas Indústrias Starks, a presença importante de Nick Fury(Samuel L.Jackson) e uma cena pós-crédito mostrando Colson chegando  de carro a região desértica do Novo México e lá liga para a agencia falando  de um objeto estranho, no qual se referia ao martelo Mjolnir, um gancho para “Thor”. Mais uma vez apresentou o cameo do criador Stan Lee. Também neste filme foi importante para apresentar a figura secundária do Coronel Rhodes(Don Cheadle) usando a armadura do Máquina de Combate. Que no filme recente de “Vingadores-Era de Ultron”, o seu uso da armadura desta armadura a partir deste momento serviu mostrar a nova formação dos Vingadores nos futuros da fases 3, 4 entre uma infinidade de outras fases. Um detalhe muito curioso a respeito da presença do Rhodes, é que foi a partir deste longa que o personagem passou a ser interpretado por Don Cheadler no lugar de Terence Howard  que se desvinculou da Marvel Studios após ter brigado por razões salariais. Ainda a respeito de bastidores, um outro detalhe curioso diz respeito a escolha da atriz para encarnar a Viúva Negra, eles tinham primeiramente pensado em Emily Blunt para o papel, mas como a atriz estava com a agenda lotada escolheram Scarlett Johansson que mostrou um bom desempenho no papel incorporando a essência da vilã/heroína como uma espiã misteriosa, habilidosa no combate e que sabe como atrair  usando o seu charme e a sedução como poder para conquistar o objetivo.  Mickey Rourke a meu ver desempenhou bem o papel do antagonista Ivan Vanko-Monge de Ferro mostrando uma excelente premissa logo na abertura do filme onde apresenta ele vivendo uma vida  amargurada em um subúrbio de Moscou observando um noticiário de Tony Stark e naquele mesmo momento entra em desolação ao ver seu pai Anton Vanko, um brilhante físico que trabalhou no passado para Howard Stark(John Slattery), o pai de Tony que após ser descobertos suas ligações ilícitas foi banido dos EUA e passou a viver  na miséria, o mesmo também aconteceu com seu único filho Ivan, um físico fracassado, onde a partir daquele momento decide  vingar-se de Tony Stark dando início a sua jornada. A meu ponto de vista, o Monge de Ferro soube bem como sustentar a trama, apesar de seu interprete Mickey Rourke ter enfrentado sérios conflitos nos bastidores dos quais até hoje carrega muita mágoa e prefere nem sequer comentar sobre este papel. Que para alguns críticos está longe de ser um vilão perfeito. Pior mesmo é ver Justin Hammer(Sam Rockwell), o aliado do Vanko estando mais representando desde o primeiro momento em que aparece figurando mais como um alivio cômico do que propriamente dizendo vilão. Um dos pontos legais do filme é a trilha sonora que do começo ao fim toca grandes sucessos da banda australiana AC/DC.

A minha nota para este filme 4,5.

THOR(2011)



















Imagine o tremendo desafio que foi adaptar um dos heróis que tem de tudo para representar uma imensa distancia da realidade.  Isto porque Thor carrega a típica essência de uma divindade dos antigos povos nórdicos. Que passou a fazer parte do panteão Marvel a partir da edição da revista Journey Into Mistery #83, publicada em Agosto de 1962. O filme dirigido por Kenneth Branagh começa abrindo com uma interessante premissa com o Deus do Trovão caindo na Terra durante um tornado no Novo México, bem no local onde equipe científica da Dra. Jane Foster(Natalie Portman) estava ali a trabalho. Depois desse momento é mostrado por qual motivação ele tinha sido mandado para a Terra. Porque tinha sido uma punição de seu pai Odin(Anthony Hopkins) que vendo a sua desobediência em encarar um povo inimigo dos asgardianos, os seres de gelo Jotuns, e vendo que ele não estava preparado para ser rei o castiga banindo-o de Asgard e fazendo ele viver como um reles mortal aqui na Terra. Um detalhe curioso deste filme tem a ver com o fato de numa cena em quem Jane dá para Thor vestir uma antiga camisa do seu ex-marido médico, podemos reparar que na roupa está escrito o nome personalizado de Donald Blake, que na verdade trata-se de uma referência a identidade civil de homem mortal que Thor nos quadrinhos adota quando não está envolvido em alguma seja em Asgard ou mesmo aqui na Terra.  O filme também apresenta algumas importantes pistas deste universo compartilhado que deixavam mais evidente o crossover com “Vingadores”. Como a presença de Loki(Tom Hiddleston) tentando fazer sua intriga palaciana com Thor, ele é quem seria o gancho para o filme dos Vingadores, assim como a ponta do Gavião Arqueiro sendo apresentado trabalhando para a S.H.I.E.L.D  apontando sua flecha em direção, a presença de Coulson chefiando a agencia para investigar os eventos cataclísmicos ocasionados no Novo México com a presença de Thor. E o Dr. Eric Selvig(Stellan Skargárd), que no filme compõe a equipe da Dra.Foster também é outro elemento para o filme. Principalmente na cena pós-crédito onde ele aparece visitando a base secreta da S.H.I.E.L.D, onde lá dirige ao chefão Nick Fury, que o apresenta uma das cósmicas Joias do Infinito, que vai despertar a cobiça de Loki, que inclusive aparece sem ser percebido mostrando desejar ter o poder dela. Eu diria que foi uma trama foi construída de uma razoavelmente legal, visualmente gostei do tom fotográfico colorido de Asgard, criou bem aquele clima de filme de fantasia com tom escapista, assim como as caracterizações dos Jotuns também ficaram perfeitas, Loki talvez muito graças ao carisma de Tom Hiddleston, que por ironia tinha sido primeiramente escalado para ser Thor, acabou se saindo muito bem como Loki.

A minha nota para este filme é 4,0.

CAPITÃO AMÉRICA-O PRIMEIRO VINGADOR(2011)





















Não deve ter sido tarefa das mais fáceis a Marvel adaptar o quadrinho do Sentinela da Liberdade, que simboliza a essência do herói patriota dos americanos para o cinema, que além do mais foi um dos seus primeiros filhos na época em que se denominava de Timely Comics na década 1940. Imagino que houve muito receio da parte dos críticos especializados principalmente pela escolha de Chris Evans para o papel principal, que já tinha vivido a experiência de protagonizar um herói Marvel como o cômico Johnny Storm/Tocha Humana em “Quarteto Fantástico” (2005) e “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado”(2007) produzidas pela Fox onde ambas resultaram num grande desastre de crítica e bilheteria.  De todo jeito, ainda este filme do Sentinela da Liberdade na Fase 1 da Marvel sob a direção de Joe Johnston, mostrou ser um filme bem surpreendente. Tecnicamente falando apresentou uma bela cenografia e uma fotografia impecável que resgatou toda a atmosfera datada do início dos anos 1940 épocas das publicações, também pelos figurinos e a maquiagem, mostrando o auge da Segunda Guerra Mundial com o franzino soldado Steve Rogers tentando em vão se alistar no exército para mostrar o seu valor patriótico americano. A trama apresentou ele tendo uma essência  bem cômica e um tanto bobinha como um sujeito baixinho e maricela, para depois carregar um tom mais sério após ficar com o soro do super soldado, principalmente  depois que vira cobaia de uma experiência do Dr. Eskirne(Stanley Tucci) para encarar o perverso general alemão Johann Schdmidt/Caveira Vermelha com a sua HIDRA formada as escondidas do Governo Nazista. O filme também apresentou alguns elementos que o interligam ao Universo Marvel, como o fato de mostrar ele se interagindo com o empresário Howard Stark(Dominic Cooper) pai do futuro Homem de Ferro, mostrando suas engenhocas em uma feira científica.  O seu parceiro Buck Barnes(Sebastian Stan), e sua namoradinha Peggy Carte(Hayley Atwell), que no filme representou bem  uma agente militar durona que se diferencia bastante das namoradinhas de outros que sempre simbolizam a figura clichê das mocinhas indefesas. Já no caso desta Agente Carter ela demonstrou bem a figura de uma amada do herói com personalidade. O objeto místico do Tesseract ser a cobiça do Caveira Vermelha(Hugo Weaving) era o que o interligaria aos “Vingadores” e no todo uma impressionante história de um filme bem de guerra.

A minha nota para este é 5,0.

OS VINGADORES(2012)




E para encerrar, faço minha avaliação com “Vingadores”, o filme que encerrou a Fase 1 com os crossover apresentando os seis componentes que estavam presentes nos filmes anteriores. Unindo o playboy, milionário e filantrópico do Homem de Ferro e sua excêntrica genialidade de construir armaduras, a divindade asgardiana de Thor, o super-soldado Capitão América despertado após 70 anos congelado, o cientista Bruce Banner(Mark Rufallo) em dilemas com seu Gigante Esmeralda e dois agente bem treinados Viúva Negra e Gavião Arqueiro. Dentro de um esquema bem coeso mas de acordo a proposta da Marvel Studios. Joss Whedon proporcionou um filme cujo início apresenta sua premissa bem coerente ao UCM, começando na base da S.H.I.E.L.D, onde lá ocorre a visita inesperada do Loki, que rouba o Tesseract e o usa para transformar o Dr. Selvig e o Gavião Arqueiro em seus capangas, inclusive Nick Fury os compara aos macacos-pregos do clássico do cinema “O Mágico de Oz”(1939). Que é a motivação para por meio da agencia reunir os heróis mais poderosos da Terra para encarar uma poderosa divindade, que com o Tessaract abri um portal dimensional que traz a raça cósmica dos Chitauri em aliança com Thanos. Foi um filme fenomenal, cheio de tiradas cômicas, com uma trama bem elaborada cheia de um cenário de típica destruição em Nova York, muita ação e com a marcante trilha do maestro Alan Silvestri. Criou uma nova maneira de fazer filmes de heróis de quadrinhos. O filme definiu novas metas para Fase 2, como a presença da Torre Stark servi para ser o novo reduto dos Vingadores de Coulson com uma morte forjada por Loki, para resguardá-lo a participar da série Agens of S.H.I.E.L.D, onde ele tem uma grande importância em operações secretas de investigação. E a própria presença de Thanos na cena pós-crédito que passaria a servir como um gancho para Guardiões da Galáxia.

A minha nota para este filme é 5,0.