sexta-feira, 25 de julho de 2014

RESENHA DO FILME TRANSFORMERS- A ERA DA EXTINÇÃO(2014)


Na tarde de Sexta-Feira, 18 de Julho de 2014, após começar uma semana difícil, desanimadora, resolvi curtir o meu programa predileto no cinema do Shopping Midway Mall para desopilar minha cabeça conferindo ao recém-lançado “Transformers-A Era da Extinção”. Quarto filme da franquia do diretor Michael Bay, inspirado nos brinquedos da fabricante Hasbro, a mesma proprietária dos G.I.JOE, que por si também inspirou séries animadas, entre estes incluem alguns derivados que destaco é Beast Wars, produzida em CGI* pela produtora Mainframe Entertainment entre os anos de 1996-1999, que eu cheguei a conferir principalmente quando passava no canal pago da Cartoon Network e me lembro muito bem que em vez dos autobots e decepticons ganharem a forma habitual dos automóveis,  eles tinham formas de animais,  entre eles de dinossauros, que não por acaso também aparecem neste novo filme da franquia  sendo denominados  de Dinoboots.





 










 

O fato mais curioso para eu poder compartilhar com vocês leitores que este quarto filme dos Transformers é o fato desse ser o primeiro onde eu resolvo conferir diretamente nas telonas, por que os anteriores eu só havia deixado para assistir depois de serem lançados em DVDs.   Antes de começar minha descrição sobre a impressão que este recente me proporcionou sem logicamente entregar muito spoiler, vou primeiramente fazer uma rápida introdução sobre o que eu notei de grande diferencial de “A Era da Extinção” com relação aos anteriores.

 

No primeiro filme da franquia iniciado em 2007, o seu enredo girava em torno do momento do principio em que as raças dos autobots e decepticons estavam se confrontando, e desse conflito foi o que deu origem a exterminação total do planeta deles, Cybertron.

 

Após a destruição de Cybertron, as duas raças robóticas espaciais partem para o Planeta Terra, onde resolvem escolher como lar de refúgio, os variados tipos de veículos como disfarce para não causar nenhum estranhamento.

 

É a partir da vinda destes a Terra, que em paralelo tem inicio a jornada de Sam Witwicky (Shia LaBeouf)  como herói humano aliado dos autobots. Um dado bastante curioso sobre o personagem é que ele não foi uma criação feita exclusivamente para o filme, tirado da cabeça explosiva do Michael Bay, na verdade, não bem o personagem, mas o seu sobrenome Witwicky já existia nas histórias em quadrinhos da Marvel Comics que vinham junto com os brinquedos e nas adaptações para as séries animadas, o sobrenome Witwicky apareceu também como a figura dos aliados do Autobots.  Nestas primeiras mídias dos Transformers, onde a importante família Witwicky aparece como membros dessa família serem compostos pelo patriarca Sparkplug, seus dois filhos Spike e Buster, a esposa de Spike, Carly e por fim Daniel, filho de Spike com Carly.

 

E não tinha o tão conhecido Sam, que só foi incrementando no filme, além disso em toda a trama do filme os produtores decidiram  modificar também  todo o contextos dos Witiwiky,  a família de Sam foi suprimida  apenas a figura desajustada de seus pais Ron(Kevin Dunn) e Judy(Julie White), sendo Sam então filho único.  Ainda sobre a presença familiar do Sam naquele filme eles também mostraram a figura do seu tataravô Archibald Witwicky, um explorador que havia tido o primeiro encontro com Megatron no Círculo Ártico embaixo de uma camada de gelo quando este caiu do seu barco numa expedição que este participou em 1897 e não sabia que carregava em seus óculos um código do All-Spark.  É por esse acidente que Sam no presente acaba não por acaso sendo escolhido pelos Autobots para virar a figura do humano importante amigo deles, e passou de algum modo a virar o principal gancho para nos dois filmes seguintes  de algum modo  causar  mais uma  batalha entre  os perversos decepticons contra os  autobots.

 

Naquele primeiro filme, Sam foi apresentado rapidamente como um típico jovem colegial nerd  bem bobinho e franzino que por ter esta característica terminava sendo alvo de bullying dos colegas valentões, é também nesta passagem que é mostrado Sam adquirindo o seu primeiro carro, um camaro amarelo modelo 1974, que ele compra numa oficina de usados, que na verdade era o cômico Bumbleebee disfarçado  que passa a ser o seu carro de estimação.  Também foi mostrado o seu despertar romântico pela garota mais popular da sua escola, a gatona da Mykaela Banes(Megan Fox), que  consegue surpreender Sam mostrando saber bem sobre como funciona a engenharia  interna de veiculo.  Ela termina acidentalmente entrando nas aventuras de Sam com os guerreiros robóticos como mera espectadora. Também naquele primeiro filme fomos também apresentados ao Agente Simmons(John Turturro)  que aparece como  chefe do Setor Sete,  uma  agência secreta do governo americano que procura investigar  eventos estranhos, que no inicio ele vê a presença dos autobots como ameaça e os persegue  e depois termina sendo fechada.  Assim como também somos apresentados aos militares Capitão Lennox(Josh Duhamel)  e o Sargento  Epps(Tyrese Gibson), que após os eventos  deste primeiro filme passam a terem  importância no universo cinematográfico ao comandarem uma base militar onde os autobots passam a atuarem como colaboradores  do Governo Americano para combater a atuação decepticon pelo resto da Terra como foi mostrado no filmes seguintes.

Foi também nos filmes seguintes da franquia, como em “Transformers-A Vingança dos Derrotados” (2009), que fomos acompanhando o coadjuvante humano Sam passar rapidamente pela transição de ex-colegial e virando estudante universitário, onde mais uma vez ele causará um gancho para uma nova batalha mundial entre as duas raças, principalmente depois que pega um pedaço do All-Sparks, que termina entrando na sua cabeça, e os decepticons passam a ir atrás daquele que continha o código para fortalecer  Megatron e Fallen, o primeiro Prime que pisou na Terra nos tempos primitivos do Homo Sapiens e que havia  traído seus irmãos Primes, e este passa a ser aliado dos decepticons no tempo presente.   Na breve passagem que mostrou Sam entrando na faculdade onde é apresentado ao seu companheiro de quarto Leo Spitz(Ramon Rodriguez)  que já é dono de um Website especializado em criar teorias de conspiração e este acaba virando mais um companheiro de aventuras de Sam na batalha dos Autobots e Decepitcons virando  mais um mero espectador assim como a namoradinha de Sam, Mykaela. É por meio do Leo que eles então são indicados ao seu concorrente de teoria de conspiração com codinome de Robô Guerreiro que para surpresa se tratava nada mais, nada menos que um velho conhecido deles, Simmons agora um ex-agente que após ter o seu Setor Sete fechado passou a ser uma pessoa de vida comum de açougueiro. De perseguidor dos Autobots e de Sam ele acabou por virar mais um importante aliado de Sam em tentar decifrar o enigma das frases cifradas em sua cabeça.  Que ele adquiriu depois de ter contato com um pedaço do All-Spark.   Este filme foi responsável por encerrar a participação da Mykaela, já que durante os bastidores de A Vingança dos Derrotados, a sua interprete Megan Fox, tinha entrado em divergência com o diretor Michael Bay, o que terminou resultando como grande punição, ela acabou ficando de fora do filme seguinte, o terceiro longa da franquia “Transformers-O Lado Oculto da Lua” (2011), que foi responsável por encerrar a participação de Sam Witwicky, fechando um ciclo agora como um jovem lidando com os problemas típicos assim que acaba uma faculdade, indo atrás de emprego.   Neste filme, para preencher o espaço vazio de Mykaela, quem acaba assumindo o posto de namoradinha gostosinha de Sam que participa de sua última jornada ajudando os autobots como mera espectadora é Carly Spencer(vivida pela modelo britânica Rosie  Huntington-Whiteley),  assim como também foi  também responsável respectivamente por encerrar  a participação de Josh Duhamel  e Tyrese Gibosn, respectivamente repetindo  os papeis dos militares Lenoxx e Epps  que colaboravam com os  Transformers, apesar de agirem como meros  espectadores assim como foi a Mykaela,  também encerrando a participação de John Turturro no cômico papel do Simmons e  também do Shia Laeof como o Sam.   No terceiro filme cuja trama girava em torno do que aconteceu durante a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética na década de 1960 quando uma batalha ocorrida nos últimos dias Cybertron, uma fugitiva nave autobot comandada por  Sentinal  Prime ao bater sua nave Arca na Lua em 1961 é encontrada pelos astronautas que pisaram lá a primeira vez em 1969.  Essa descoberta foi mantida em sigilo até o momento em que durante uma missão dos Autobots com a colaboração mais uma vez do Major Lenoxx e desta vez sem contar sem a presença de Epps no comando vão até a cidade-fantasma de Chernobyl na Ucrânia para impedir uma provável ação decepticon, lá Optimus Prime tinha ficado todo intrigado e revoltado ao reconhecer aquela antiga nave e que isso lhe foi ocultado pelos humanos que eles decidiram proteger. 

O Lado Oculto da Lua carregava uma atmosfera que para mim fazia remeter aos antigos filmes de espionagem meio James Bond, principalmente quando aparece russo no meio agora mostrado como mafioso de quem Sam e Simmons vão atrás à procura de informações ultra sigilosos dos tempos da corrida espacial.  Epps só aparece quando no momento em que os Autobots caem na armadilha de irem retornar para o espaço por segurança, quando na verdade foram o foguete sofreu uma explosão no céu, que na verdade eles forjaram a morte com o intuito de descobrir qual a verdadeira intenção desse objetivo.  O terceiro filme termina com eles enfrentando uma exaustiva batalha em Chicago, onde Optimus mata Sentinel Prime que havia se aliado aos Decepticons com o intuito de tentar trazer de volta o Cybertron usando a Matriz da Liderança tendo cidade-cenário para a guerra Chicago. Também encera Optimus Prime eliminando Megatron, o líder dos Decepticons.

Admito que quando vi esta cena final em “Transformers-O Lado Oculto da Lua”, fiquei imaginando que aquilo poderia encerrar de vez a franquia, mesmo porque não tendo mais a presença de Megatron para liderar os decepticons e depois que eles já haviam aproveitado e explorado o suficiente da importância do Sam dentro da franquia imaginei logo que aquilo finalizaria de vez.

 

Mas a partir do ano passado quando fui acompanhando as notícias dos bastidores das filmagens desse recente Transformers. Admito que bem antes de conferir com os meus próprios olhos no que aquilo resultou, confesso que tive minhas dúvidas, principalmente no que iria virar o filme sem contar com a presença de Sam que conseguia segurar as situações que geravam os panos de fundo para cada combate entre as duas raças robóticas.  Tive este receio sim, admito. Mas, pelo que pude ver posso até colocar que a decisão de retirar o Sam da história foi até bastante acertada. Mesmo porque o que já tinham de aproveitá-lo nos outros filmes e agora que neste atual que já não conta com a presença dos Decepticons como ameaça principal, não faria mesmo sentido ele continuar presente só para encher linguiça.

 

Depois dessa parte introdutória dos filmes anteriores da franquia, eu posso então descrever qual foi a minha impressão a respeito do recente “A ERA DA EXTINÇÃO” me proporcionou.

No filme atual é mostrado que desta vez os Autobosts passaram a serem vistos como uma grande ameaça a humanidade passados quatros anos  depois da batalha de Chicago como foi mostrado em “O Lado Oculto da Lua”.

Inclusive a única referência que o filme faz dessa batalha é num easter egg** em uma cena de estrada onde mostrava um outdoor com uma mensagem mandando as pessoas lembrarem-se do que aconteceu em Chicago.

De resto o filme segue uma linha esquemática própria, isso fica evidente logo de cara quando a história começa a partir do momento com uma introdução passando-se na era pré-histórica, quando os seres robóticos responsáveis por criarem os cybertronianos fez uma vista a Terra e dessa passagem deles eles terminaram uma força energética que acabou originando ao Dinobots.

Chegando ao tempo presente somos apresentados primeiramente a personagem que descobre no Polo Ártico um fóssil congelado de Dinobot, uma mulher chamada Darcy Tirrel(Sophia Meyers)  que no decorrer é mostrado ela trabalhando para uma empresa responsável criar transformers aproveitando da sucata dos outros.  No decorrer do filme  somos apresentados a nova figura do herói humano que passa a ser aliado dos autobots. Cage Yager(Mark Walberg) é quem passa a função que foi de Sam nos filmes. Nos momentos inicias do filme ele é apresentado como a típica de um cidadão comum vivendo numa pacata cidade do Texas, um sujeito muito maluco, viúvo,  cria sua única filha Tessa(Nicola Peltz), uma moça feita que nessa primeira passagem mostra o momento em que quando ela ao  chegar em sua e vai olhar a caixa de correspondência ao saber que não conseguiu uma bolsa de estudos para entrar.  É Tessa quem passa assumir o posto que foi de Mykaela e Carly  de ser a heroína gostosa de Michael Bay. 

Cage nesta passagem inicial do filme é mostrado com a figura de um pai omisso e muito conservador o que gera muitos conflitos com sua filha, principalmente por ele dar mais atenção as suas invenções que nunca dão  certo que ele costuma  levar   para um galpão em frente a sua casa.

Ele é um cara que gosta de comprar coisas velhas para revender depois, e tentar investir num novo invento cujas tentativas terminam se mostrando um fracasso, terminando por gerar muitas dividas a ponto de várias imobiliárias mandarem sua casa a venda.

A vida de Cage só passa a ter uma grande reviravolta a partir do momento em que ele ao visitar um prédio abandonado onde um dia já funcionou uma tradicional sala de cinema de rua, que tem servido agora para revender quinquilharias, ele nesse lugar acompanhado de seu cômico parceiro de invenções Lucas( T.J. Miller).  É lá que ele então se depara com um caminhão todo enferrujado, resolve comprar sem ter a menor ideia que por trás daquela lata velha estava o líder dos autobost Optimus Prime escondido.

O motivo dele viver desta vez escondido é porque após justamente os eventos da última  batalha,  os Autobots passaram de aliados do Governo Americano foram declarados  uma grande ameaça para a humanidade passando assim a eles viverem de maneira clandestina.

 

Nesta passagem do filme não mostra mais eles lidando com a ameaça dos Decepticons,  porque justamente eles passaram a serem declarados pelo Governo como uma grande ameaça,   ainda mais depois que Optimus destruiu o líder decepticon Megatron e de todo o restante do seu grupo considerados exterminados, são os autobots é quem passaram  a serem alvo da caça ás bruxas em território terreno com suas cabeças mandadas a prêmios por agências secretas que contam para isso com colaboração secreta do ser robótico chamado Lockdown,  um mercenário espacial que não pertence a nenhuma das duas raças, apenas tem a função de caçar e exterminá-los.

Antes de ocorrer a reviravolta na vida de Cage, o filme ainda mostra os companheiros de Optimus autobots sendo caçados e mortos por agentes secretos e tentando em vão entrar em contato com o seu grande líder.

Será a partir do momento em que Cage ao fazer uma vistoria interna no caminhão e verificar que ele  não se tratava de um veiculo qualquer, mas de um  transformer, como ele mesmo diz, e ficando empolgado com esta ideia a vida  no decorrer do filme  que  Cage passará a não ter mais a antiga vida pacata  de antes.  

No momento em que revela para seu amigo Lucas e sua filha Tessa, é então que o clima começa a esquentar, isto porque tanto ela quanto ele viveram num dilema se resolvem entregar este transformer para algum órgão governamental visando receber a recompensa em dinheiro tão prometida com o intuito de tirá-los do buraco em que se encontram.

Mas Cage insisti em transformar Optimus na sua invenção lucrativa, é neste momento que ocorre a reviravolta na vida dele e de sua filha, pois foi a partir da ligação que seu amigo Lucas fez as escondidas que ele recebe então a visita dos agentes que vão atrás de Prime. É nesse interim que começa o clima de longas explosões e muito barulho que ocasiona na destruição da sua casa.   Além de perder sua casa, ele vê perder seu companheiro Lucas, que é atingido pelos ataques do mercenário espacial Lockdown.

O mais curioso nesta passagem, é como se não bastasse Cage ter ficado sem a casa e passa a ser também perseguido ao acompanhar a jornada dos autobots, ele acaba conhecendo acidentalmente Shane(Jack Reynor),  um sujeito apaixonado por carros que estar namorando sua filha Tessa  há algum tempo sem ela nunca ter lhe falado, este no decorrer do filme passará mais um dos secundário que passaram a agirem também como mero espectador.

 

Partindo desta premissa Cage, sua filha Tessa e o namorado dela passaram a viverem a vida errante junto com os autobosts e dai por diante basicamente no decorrer ele vai seguindo o mesmo esquema dos filmes anteriores da franquia, com as cenas longas com mais de uma hora de duração, os barulhos exagerados, toda uma tensão que não te deixa parar para respirar.

E no decorrer dessa nova jornada autobot, Optimus e os poucos companheiros restantes como o Bumblebee e de novos  autobots que vivem brigando entre  acompanhados de Cage como novo aliado humano que depois vai sendo incrementado a Joshua Joyce(Stanley Tucci), a  Darcy Tirrel e a Su(BingBing Li).  Uma chinesa que trabalha na sede da empresa de Joyce em Hong Kong onde termina servindo de palco para mais uma luta explosiva dos autobots  desta vez  contra Lockdown.

 

 

Previamente e posteriormente eu cheguei a conferir os primeiros comentários críticos a respeito da repercussão internacional de “Transformers-A Era da Extinção”, uma boa parte dos críticos não ficou muito satisfeito com os novos rumos que esse filme mesmo sendo uma continuação dos anteriores procura tentar inovar.  O grande contraste pelo que pude sentir da boa parte da plateia nesta sessão e que todos se divertiram, deram risadas, eu também participei daquele clima, e terminaram o filme aplaudindo, talvez porque como já deviam serem como eu  que já acompanharam, viram e reviram infinitas vezes todos os três primeiros e já sabiam qual esquema ele iria seguir.  Eu como estava naquele estado desanimador, me preocupei apenas em me divertir, apesar de não deixar de notar justamente os problemas bem pontuados pelos críticos a respeito do roteiro e das intermináveis horas de batalhas que foram incrementadas de uma maneira um tanto desnecessária.

O que eu poderia colocar de ponto positivo do foi justamente o fato deles tirarem o Sam e todo restante do pessoal que o acompanhou naqueles filmes, pois a inclusão deles neste seria muito mais  desnecessário, assim como achei legal a estética da batalha dos autobots ter ganhado um aspecto mais colorido apesar aparentar ficar muito cartunesco, na sessão em que  assisti não era em 3D, e mesmo que fosse para mim terminaria ficando um pouco ridículo e muito desnecessário, mesmo sem ser 3D, as explosões de todos os filmes de Michael Bay já são jogadas por si só na cara de espectador.  Também posso colocar como ponto positivo, a presença do Mark Walberg como Cage, achei que ele conseguiu adquiri certo carisma no papel mostrando saber como cativar o público, desempenhou as diferentes  que o personagem via adquirindo ao longo do longa, mesmo o personagem representando a figura careta de um pai super-protetor  que não sabe dialogar com a filha adolescente.  O que faz eles se esquecerem do Sam. Assim como o filme consegue surpreender trazendo Megatron de volta, desta vez como Galvatron.

A respeito do ponto negativo posso pontuar que o roteiro é muito fraquinho e isso pode ser notado pelos diálogos muito bobinhos que cada personagem fala que juntando ao aspecto caetunesco das cenas de batalhas dos autobots, ele termina virando um típico filme de ação bem voltado para criança querer encher o saco do pai e da mãe para comprar os bonecos.  Assim como a participação dos Dinobots foi um tanto desperdiçado ao longo do filme, assim como também um tremendo desperdício, por exemplo, colocar o Shane, namoradinho de Tessa para acompanhar e o pai dela na fuga autobot onde ele mostra não ter nenhuma utilidade em todo o filme.  Como também achei muito tosco as cenas que mostram as criações robóticas de Joyce serem despedaçados no ar parecendo moléculas, muito ridículo.

De resto, só para concluir posso colocar que o filme dependendo do seu estado de espirito e da sua própria concepção, se você é do tipo que já acompanhou toda a trilogia anterior e gosta de colecionar os bonecos, eu posso bem dizer que vale a pena sim conferir, porque basicamente ele segue o mesmo esquema logístico  de Michael Bay,  são batalhas longas, cheias de explosões, muito barulho e somados a uma mulher gostosa no meio pronto o que veremos é um filme de estourar os miolos,  com muito surrealismo  carregado de muitas licenças poéticas.  Fora isso, se você nunca acompanhou nenhum dos outros anteriores e não é fã dos brinquedos, então acho melhor nem perder seu tempo gastando o ingresso para assistir esperando alguma expectativa desse ser  tipo o filmão irado, que vai querer assistir novamente.

 

O que posso concluir de “Transformers-A Era da Extinção”, é que ele mesmo com estas falhas de roteiro e falhas também no aspecto visual da sua estética das cenas de batalhas e não mostrar muita evolução de desenvolvimento individual de personalidade de cada personagem no decorrer das longas  duas horas de duração, ainda assim  é um filme que para quem não espera nenhuma expectativa e só quer apenas se entreter é um filme  que recomendo sim assistir. Como descrevi acima o filme conta com Megatron retornando desta vez sobre outra forma mais poderosa chamada Galvatron, cuja aparição pelo que pude perceber lançou uma isca para atrair a plateia para um futuro quinto filme da franquia  onde provavelmente também passaremos a ver com mais frequência Mark Walberg e Companhia se juntando a nova  jornada de  batalhas autobots.

 

 

 

 

FONTE:








Site Legião dos Heróis: 18 Easter Eggs, Referencias e curiosidades de Transformers- A era da extinção:  http://legiaodosherois.virgula.uol.com.br/2014/18-easter-eggs-referencias-e-curiosidades-em-transformers-era-da-extincao.html

*Abreviação da língua inglesa de Common Gateway Interface, mais ou menos equivalente a imagens geradas por computador.

** Em tradução literal significa “Ovo de Páscoa” no mundo virtual do entrenimento  como  o cinema , costuma ser empregado  para definir alguma coisa que aparece despercebida pelo público onde faz alguma referência de algo familiar.  Uma surpresinha que quase ninguém pode notar a olho nu.