segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Filme Invasão De Privacidade - Dublado (Sharon Stone) 1993

  






Uma série de misteriosas mortes atinge um edifício de luxo em Manhattan
enquanto uma nova moradora (Sharon Stone) se envolve com um dos vizinhos
(William Baldwin), mas também é desejada por um outro (Tom Berenger) e
gradativamente vai chegando a conclusão que um deles é o assassino.

sábado, 19 de janeiro de 2019

CORPO FECHADO- FILME SOBRE SUPER-HERÓIS DE SHYMALAN.

Nesta última  quinta-feira  estreou Vidro(Glass, EUA, 2019), filme que fecha o ciclo da trilogia do diretor  M. Night Shymalan, um indiano naturalizado norte-americano. 








Cujo inicio começou há quase vinte anos, no longínquo ano de 2000, com Corpo Fechado(Unbreakable, EUA, 2000).  Este em questão que vai ser abordado nessa crítica, foi o quarto filme de sua carreira, sendo o primeiro pós-sucesso com O Sexto Sentido( The Sixth Sense, EUA, 1999), que foi responsável por alavancar sua carreira por trabalhar um roteiro surpreendente, um terror psicológico bem fora da caixinha com uma surpreendente revelação com uma abordagem sobre o mundo existencialista  e onde ele começou a imprimir o seu estilo próprio de fazer cinema, nos enquadramentos e nas paletas de cores.  














O estrondoso sucesso de O Sexto Sentido, rendeu seis indicações ao Oscar, entre eles o de melhor diretor. O filme contou como estrela principal, o grande astro da época  Bruce Willis na pele do psicólogo infantil Malcolm Crowe, cuja presença foi bastante fundamental em toda a história, principalmente no arco do menino Cole( Haley Joel Osment) e para toda a reviravolta que ocorre numa ótima abordagem sobre existencialismo, um interessante reflexo ao que estava acontecendo naquele clima de  expectativa para a chegada do século 21, onde ao mesmo tempo que era visto como um novo bom começo, também trazia receios em relação principalmente ao bug dos computadores trazerem um clima apocaliptico.   Com isso Shymalan investiu no seu projeto seguinte que foi Corpo Fechado,  onde ele trouxe novamente Bruce Willis como seu astro principal para desta vez interpretar o papel do guarda de segurança  David Dunn, um homem que descobre que tem superpoderes após sofrer um acidente de metrô e isto vai direcionar todo o mote do filme.












A trama começa primeiramente com a premissa nos apresentando o nascimento do  antagonista Elijah Price(Samuel L.Jackson). Que ao nascer recebe o diagnóstico de osteogênese imperfeita, uma doença rara na qual os ossos se quebram facilmente. Logo depois dessa premissa a trama nos apresenta a David dentro do metrô numa conversa com a moça, onde podemos bem observar um enquadramento em  plano sequencia sem cortes de edição que será nesse lugar que vai ocorre o acidente e será nesse acidente onde ele foi o único sobrevivente  que sua vida mudará para sempre, já que muita coisa no seu corpo vai criando  uma sensação de invulnerabilidade a ponto dele ficar parecendo um super-herói e disso vão se resultar em muitas coincidências, especialmente nas que os levam a conhecer Elijah Price.  Que depois de adulto se tornou dono de uma galeria, e super obcecado pelo universo dos super-heróis já que por causa do problema que o levou a passar boa parte da sua infância indo e vindo para os hospitais, ele encontrava refugio nas leituras em quadrinhos dos super-heróis e teorizava demais a existência de alguém inquebrantável que fosse o seu oposto. É dessa maneira que ele descobre a existência de David Dunn e vive na cola dele. E dessa forma vai girando em torno de todo o desenrolar  deste mistério, cheio de quebra-cabeças e com uma surpreendente reviravolta impressionante. 












É curioso analisar que naquele período que Corpo Fechado foi lançado trazendo esta abordagem referente aos super-heróis, filmes desse gênero eram difíceis de verem como uma grande aposta de lucro, naquele ano de 2000, por exemplo, o único filme desse gênero lançado   foi X-Men, um filme da Marvel então de propriedade da Fox, que até aquele momento nem pensava em fazer seus próprios filmes e construir um Universo Compartilhado, porque estava super endividada. Na época em que foi lançado o filme não agradou muito a critica, que parecem não terem compreendido o sentido do enredo. Cujo formato narrativo era meio lento e ás vezes um tanto arrastado. Eu fui   assistir  ao filme quando foi lançado na época que foi exibido  na antiga sala de cinema do Natal Shopping então do Grupo Severino Ribeiro, que ficava localizado no primeiro piso em frente a Praça de Alimentação. Me lembro vagamente,  eu já era adolescente  de ter ficado um pouco confuso com o sentido da trama, especialmente do texto  que só depois que fui  assistir de novo na Netflix é que pude compreender o fato trazer bem referencias ao mundo dos super-heróis, e isto fica evidente numa cena onde Elijah está numa cadeira de rodas dentro de uma comic shop, que é como a maneira como é chamada uma loja especializada em vender quadrinhos.  Dentre outras coisas. Os dois atores principais desempenharam perfeitamente  os seus  respectivos papeis para este filme. Bruce Willis no papel do David Dunn desempenhou brilhantemente as camadas  dele sendo  um cara de vida normal, que de repente tem sua vida mudada após ser o único sobrevivente de um acidente de metrô que faz ele adquirir super poderes que ele não acredita ter. Já Samuel L. Jackson desempenhou muito bem  o papel do Elijah Price, um sujeito muito obcecado pelo universo dos super-heróis e que por isso mesmo passará a ficar na cola do David Dunn. Destacar também, a rápida participação do próprio diretor encenando o papel de um suspeito de terrorismo  que é parado por David na cena do estádio de futebol. 









Uma ironia ao fato do filme retratar este tipo de cena  um ano antes do atentado terrorista as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova York em 11 de Setembro de 2001. Num balanço geral, Shymalan neste  filme procurou transmitir a sua ideia reflexiva sobre o mundo do super-heróis e da provável existência deles em nosso mundo real, apesar de na época este filme não ter sido bem visto pela critica, especialmente pelo formato da narrativa e pelo texto bastante incompreensível. Pelo menos na parte dos enquadramentos de câmeras, os planos e as paletas de cores transmitiram bem de uma forma impecável a atmosfera do filme ao espectador e junto a trilha sonora tensa  assinada por James Newton Howard, que já havia trabalhado antes para o diretor em O Sexto Sentido e posteriormente seria presença frequente na produção musical de seus futuros filmes, ou seja, seu parceiro constante. Depois deste filme o diretor dirigiu uma série de outros que não atraíram tanto a critica e a  bilheteria quanto foi com O Sexto Sentido.  Dos poucos que eu assisti dele após Corpo Fechado,  foi A Vila(The Village, EUA, 2004) que não chega a superar nenhum desses, mas pelo menos apresentou uma trama surpreendente e inesperada. A quem ficou interessado em ver Corpo Fechado para poder ir ver Vidro é só  procurar na Netflix. 

CRÍTICA A HOMEM-ARANHA NO ARANHAVERSO

  





Olá Grandes Super-Heróis, no vídeo de hoje faço minha crítica ao filme

de Homem-Aranha no Aranhaverso.(Spider-Man: Into the SpiderVerse, EUA,

2018). O desenho animado do Sony inspirado no Cabeça de Teia e suas

outras versões em diferentes dimensões.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

RESENHA DE WIFI RALPH: QUEBRANDO A INTERNET

No primeiro domingo  de 2019, fui conferir a Wifi Ralph: Quebrando a internet(Ralph Breaks the Internet, EUA, 2018). No Midway Mall. Uma continuação de Detona Ralph(Wreck-it Ralph, EUA, 2012). 



  









Antes de conferir a este filme, revisitei o primeiro na Netflx, para ter mais ou menos uma ideia. Enquanto que o primeiro me surpreendeu bastante pela atmosfera nostálgica, especialmente pelo fato do enredo nos mostrar  de forma bem escapista o universo    dos personagens dos arcades dos   videogames clássico dos anos 1980  quando não estão sendo jogados, especialmente quando o estabelecimento deles é  fechado. Eles vão se interagindo  de forma muito natural, onde se tratavam como se fossem velhos amigos. Onde Ralph, o protagonista era representado por décadas no jogo do Conserta Félix Jr. como o vilão no arcade do estabelecimento que funcionava ali por 30 anos. O roteiro era bastante magnifico, com um formato  além de divertido, também trazia uma interessante abordagem  sobre a questão do livre-arbítrio, principalmente quando Ralph um ser digital resolve tomar a decisão de querer ser  o herói em outro jogo e isto vai terminar trazendo proporções catastróficas nessa sua jornada a este objetivo, principalmente quando ele  vai para o jogo do Missão de Herói, lá ele conhece a figura da durona  Sargento Callun, que é encarregada da missão de acabar com os insetrônicos, é lá que numa malandragem ele conquista a medalha, e leva um grande problema que um insetronico para o arcade da Corrida Doce. Era lá onde o mote do roteiro se desenvolvia quando a Vanellope, uma menina do jogo que sofre preconceito por ser um bug, ou seja, uma falha do sistema. Ela rouba a sua medalha para poder participar do jogo.  Nesse lugar que era  governado pelo Rei Doce, um sujeito que por trás do jeito simpático, escondia ser uma pessoa bastante mal-intencionada, principalmente para impedir a participação da Vanellope que envolvia um segredo. 








Era naquele ínterim que entre o Ralph e a Vanellope nascia uma forte amizade na jornada que envolvia o objetivo deles. Enquanto que  em paralelo, tínhamos a subtrama  do Félix Jr. em sua jornada de ir   atrás do Ralph temendo que com sua longa ausência ele possa  ocasionar  o fim do seu jogo,  como já havia  acontecido antes com Turbo, que logo após o ponto de virada da história se descobriu que ele era o próprio Rei Doce. 








É durante esta sua jornada que ele conhece a Calhoun que se junta a ele especialmente na sua missão de procurar o insetrônico. Que Ralph colocou no jogo da Corrida Doce, que se reproduziu e o seu vírus vai destruir completamente o jogo. Em resumo, a história do primeiro filme se estruturava bem em uma jornada do herói bem as avessas, de um vilão querer ser o herói, trazendo reflexões sutis sobre o livre-arbítrio e suas consequências, as improváveis amizades de Ralph que surgiram pelo fato deles terem em comum o fato de sofrerem o preconceito por seus estigmas sociais, e o surgimento do amor entre os secundários Félix Jr. com a Sargento Calhoun.    










Em conjunto também com o elemento da nostalgia, trazendo muitas referencias ao universo dos personagens clássicos com as rápidas aparições de Packman, Sonic, Personagens de Street Fighter, Kopa do Super Mário dentre outros. O que bem colocava um elemento de escapismo lúdico ao filme, bem característico aos filmes da Disney, mas sem precisar necessariamente de apelar para cantorias teatrais. Nesse aspecto, chegou mais a lembrar dos filmes da Pixar.  Nessa continuação, intitulada em português de Wifi Ralph: Quebrando a Internet, o enredo desta vez explora o protagonista e sua parceira Vanellope se aventurando pelo desconhecido mundo da internet. 









Passados seis anos após o episódio do incidente causado pelos  insetrônicos no Corrida Doce, as coisas estavam bem  na normalidade. Vanellope mesmo após descobrirem que ela era a princesa do seu jogo, gostava de viver como bug. O que não incomodava os jogadores. Até chegar o momento onde a Vanellope mostra-se insatisfeita em repetir as coisas mais do mesmo. É então que ocorre do Ralph fazer uma nova pista para ela. Nisso resulta de uma menina que estava jogando estranhar e terminar destruindo o volante da máquina e isto termina resultando numa consequência que os levarão a se aventurar pela internet. A destruição do volante faz o dono do estabelecimento Sr. Litwak optar por desativar o jogo já que não tem como fazer a manutenção dele, primeiro porque o modelo tinha deixado de ser fabricado fazia muito tempo e segundo porque não tinha condições  de  comprar o mesmo modelo do volante a venda no Ebay.  









É neste momento que sabendo  o dono do estabelecimento  instala o roteador WIFI, que temos então inicio a jornada motivacional dos nossos heróis Ralph e Vanellope indo até a internet para comprarem o volante para o arcade do Corrida Doce não correr o risco de ser desativado completamente e deixar todos os personagens desabrigados. É durante toda esta jornada dos dois que eles vão se deparar com os mais diversos obstáculos pelo caminho para conseguir cumprir este objetivo, onde eles vão conhecendo novos amigos que remetem as figuras típicas da internet como a  Yess, simbolizando o algoritmo do Buzztube, a corredora da Corrida do Caos Shank, o Tudo Sabe que faz referencia ao Google dentre outros, até mesmo conhecer  um ser esquisito chamado de Duplo Dan da Dark Web, o lugar obscuro da internet que vai entregar a Ralph o ameaçador vírus durante o momento do  plot twist onde o relacionamento da amizade dele com a Vanellope ficará meio abalado quando observar umas declarações de outros objetivos dela com  a Shank. E isto vai por a prova o relacionamento deles. Em um balanço geral, posso descrever que  a estética  do roteiro deste em relação ao anterior, não apresenta nada de inovador. Enquanto que o primeiro apresentava um formato excelente sobre a jornada motivacional do Ralph querer se redescobrir, se autoconhecer para  exercer o seu livre-arbítrio.  O filme atual  carrega algumas convenções e facilitações narrativas para poder torná-lo muito agradável. Uma das coisas que mais me incomodou neste filme foi a quantidade de merchandisings gratuitos a grandes nomes de empresas de  sites, principalmente quando nossos heróis invadem o mundo da internet. Tem momentos que termina gerando uma enorme poluição visual. Outra coisa que também me incomodou bastante foi a construção do caráter egoísta  do protagonista ao tomar umas decisões  equivocadas que ele achava que fosse certo, movido pelo rancor, que acabou trazendo outra proporção catastrófica. O texto dos diálogos foi também outro ponto do filme  que me incomodou bastante, ás vezes o tom divertido demais, acaba escondendo as abordagens a seriedade ao trazer a sutil abordagem crítica ao que na internet sendo uma terra de ninguém, nem sempre tudo que é sucesso é agradável e da parte também dos perigos de vírus. Fora também que o Félix Jr. e a Sargento Calhoun que foram muitos importantes no filme anterior, neste aqui em questão foram bastante subutilizados, ignorados praticamente.  A única coisa que me agradou mesmo no filme é quanto eles entram no espaço dedicado a Disney, onde ali temos uso do recurso da  metalinguagem referencial da própria mostrando pequenas pontas dos personagens celebres do estúdio e de seus parceiros, como o C3PO e os Soldados Stromtropers da franquia Star Wars, os heróis da Marvel, com direito  a  uma homenagem póstuma  ao Stan Lee, personagens da Pixar como o astronauta Buzz e o mais legal mesmo é ver Vanellope se interagindo com todas as princesas clássicas do estúdio, até mesmo a Merida de Valente da Pixar. Mesmo parecendo que a Disney neste filme  esteja puxando a sardinha para o seu lado, ou seja, se autobajulando, pelo menos este recurso de metalinguagem não é de forma gratuita, tem sentido e relevância para a narrativa do plot da história. Diante de tudo o que descrevi, posso dizer que Wifi Ralph: Quebrando a Internet, vale sim a pena de se assistir como forma de diversão escapista. Sem esperar uma grande história de nível mais cabeça . 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

O MENINO MALUQUINO E A RETOMADA DO CINEMA NACIONAL

Ontem de manhã conferi na Netflix, ao filme O Menino Maluquinho(Brasil, 1995). 











Um filme infantojuvenil br, que me lembro vagamente de ter ido assistir, eu estava com 10 anos acompanhado da minha família no antigo prédio da sala de cinema do Rio Verde aqui em Natal/RN, localizado em frente a Catedral Nova na Avenida Floriano Peixoto em Tirol, no centro da cidade, onde hoje é o prédio de uma Igreja Evangélica. O filme contou com a direção de Helvecio Ratton e produção de Tarcísio Vidigal. 









Com inspiração no famoso personagem literário do desenhista, chargista, cartunista e escritor Ziraldo que o publicou em 1980. O filme analisando pelos olhos de hoje, passados mais de vinte anos após seus lançamento, dá para ver e sentir que ele bem representou uma enorme contribuição para a retomada da produção do cinema brasileiro naquele momento em que as produções estavam bem tímidas, especialmente depois que no começo do anos 1990, o Governo de Fernando Collor de Mello prejudicou a nossa produção cultural, e bem naquele momento em que tínhamos recém-lançado a moeda do Real do Governo FHC que nos deu uma estabilidade e deu fim ao longo ciclo de inflação.  






É que nossa produção cinematográfica foi aos poucos retomando. O filme apesar de apresentar entre suas falhas técnicas, uma qualidade meio sofrível da imagem com alguns chuviscos que criam uma sensação de ter envelhecido mal com o tempo, dando uma sensação de produção amadora por causa da retomada tímida e a captação do áudio também não estava lá essas coisas. Mas que de todo jeito ainda é uma produção que mesmo com recursos bem limitados e com um orçamento até modesto se formos comparar aos padrões hollywoodianos. Apresenta um belo primor do design de produção, especialmente dos figurinos dos personagens que remetem bem a atmosfera datada ao final dos anos 1960. A panorâmica do bairro onde reside o protagonista, cheio de residencias bem coloridas e com umas paletas cujas tonalidades dão o toque lúdico a obra. E a atmosfera bucólica de quando ele vai para a fazenda de seu avô e junta sua galera, que teve como locações a cidade histórica de Tiradentes/MG que é incrivelmente mostrado com ele fugindo de uma gang de meninos. Outra boa qualidade que merece ser destacado no filme está no roteiro, soube bem como trabalhar além do tom divertido, também o tom dramático, especialmente na sutilidade do personagem lidar com a separação dos pais. Samuel Costa, o protagonista mostrou um desempenho brilhante. Fora também contar com participações de um grande elenco de feras como Roberto Bomtempo e Patricia Pillar na pele dos pais do Menino Maluquinho, Luis Carlos Arutin na pele do simpático Vovô Passarinho, o avô do protagonista. Ele que assim como seu personagem terminou morrendo no filme, ele morreria no ano seguinte após o lançamento, vitimado por uma asfixia em um incêndio ocorrido no seu apartamento em Janeiro de 1996. Que também contou com as participações de Hilda Rebelo como a Avó do Menino Maluquinho, Vera Holtz como a Professora, Tonico Pereira como Seu Domingos, o motorista do ônibus escolar, Edy de Castro como a Irene, empregada domestica do Menino Maluquinho e Othon Bastos como o Padre que reza no enterro do Vovô Passarinho e com a produção musical  também incrível do Antonio Pinto, filho do Ziraldo com um repertório de músicas lúdicas interpretadas por Milton Nascimento e um coral infantil. 











Mesmo que o seu formato a primeira possa parecer um tanto datado, já  que o protagonista reflete uma característica um tanto rara de se ver entre as crianças da atualidade que é a das crianças  brincarem na rua, visto o nível a que chegamos com o clima de insegurança que fazem a gente gastar horrores com segurança pessoal, e fora que no atual momento onde passamos a morar em condomínios fechados e o mundo moderno afetou e muito a maneira de nos relacionarmos com outras pessoas e as nossas crianças tem encontrado mais refúgio no mundo virtual. Coisa que na própria época em que o filme foi lançado a própria época do lançamento deste filme  isto também já acontecia, já que era a época que nossas crianças estavam mais brincando nos videogames de SuperNitendo e eu fui uma dessas.      Acredito que por essas e outras que o filme do Menino Maluquinho merece ser revisitado e apresentado para as novas gerações. Um fato curioso a se observar, mesmo que não seja muito relevante,   entre os créditos aparece entre uma menção ao nome de muitas  as empresas responsáveis por patrocinar o filme, entre estas aparece o da extinta TELERJ(Empresa de Telecomunicações do Rio de Janeiro), que deixou de existir após ser privatizada em 1998, e que a partir de 1999 passou a ser chamada  com outras empresas de telefonias de outros estados como a TELERN aqui do Rio Grande do Norte, por exemplo,  de TELEMAR e a partir de 2007 passou a usar a marca OI.