Na tarde de Sexta-Feira, 18 de Julho de 2014, após começar
uma semana difícil, desanimadora, resolvi curtir o meu programa predileto no
cinema do Shopping Midway Mall para desopilar minha cabeça conferindo ao
recém-lançado “Transformers-A Era da Extinção”. Quarto filme da franquia do
diretor Michael Bay, inspirado nos brinquedos da fabricante Hasbro, a mesma proprietária
dos G.I.JOE, que por si também inspirou séries animadas, entre estes incluem alguns
derivados que destaco é Beast Wars, produzida em CGI* pela produtora Mainframe
Entertainment entre os anos de 1996-1999, que eu cheguei a conferir principalmente
quando passava no canal pago da Cartoon Network e me lembro muito bem que em
vez dos autobots e decepticons ganharem a forma habitual dos automóveis, eles tinham formas de animais, entre eles de dinossauros, que não por acaso
também aparecem neste novo filme da franquia
sendo denominados de Dinoboots.
O fato mais curioso para eu poder compartilhar com vocês leitores
que este quarto filme dos Transformers é o fato desse ser o primeiro onde eu
resolvo conferir diretamente nas telonas, por que os anteriores eu só havia
deixado para assistir depois de serem lançados em DVDs. Antes de começar minha descrição sobre a
impressão que este recente me proporcionou sem logicamente entregar muito
spoiler, vou primeiramente fazer uma rápida introdução sobre o que eu notei de
grande diferencial de “A Era da Extinção” com relação aos anteriores.
No primeiro filme da franquia iniciado em 2007, o seu enredo
girava em torno do momento do principio em que as raças dos autobots e
decepticons estavam se confrontando, e desse conflito foi o que deu origem a
exterminação total do planeta deles, Cybertron.
Após a destruição de Cybertron, as duas raças robóticas
espaciais partem para o Planeta Terra, onde resolvem escolher como lar de
refúgio, os variados tipos de veículos como disfarce para não causar nenhum
estranhamento.
É a partir da vinda destes a Terra, que em paralelo tem
inicio a jornada de Sam Witwicky (Shia LaBeouf) como herói humano aliado dos autobots. Um dado
bastante curioso sobre o personagem é que ele não foi uma criação feita exclusivamente
para o filme, tirado da cabeça explosiva do Michael Bay, na verdade, não bem o
personagem, mas o seu sobrenome Witwicky já existia nas histórias em quadrinhos
da Marvel Comics que vinham junto com os brinquedos e nas adaptações para as
séries animadas, o sobrenome Witwicky apareceu também como a figura dos aliados
do Autobots. Nestas primeiras mídias dos
Transformers, onde a importante família Witwicky aparece como membros dessa
família serem compostos pelo patriarca Sparkplug, seus dois filhos Spike e
Buster, a esposa de Spike, Carly e por fim Daniel, filho de Spike com Carly.
E não tinha o tão conhecido Sam, que só foi incrementando no
filme, além disso em toda a trama do filme os produtores decidiram modificar também todo o contextos dos Witiwiky, a família de Sam foi suprimida apenas a figura desajustada de seus pais
Ron(Kevin Dunn) e Judy(Julie White), sendo Sam então filho único. Ainda sobre a presença familiar do Sam
naquele filme eles também mostraram a figura do seu tataravô Archibald
Witwicky, um explorador que havia tido o primeiro encontro com Megatron no
Círculo Ártico embaixo de uma camada de gelo quando este caiu do seu barco numa
expedição que este participou em 1897 e não sabia que carregava em seus óculos
um código do All-Spark. É por esse
acidente que Sam no presente acaba não por acaso sendo escolhido pelos Autobots
para virar a figura do humano importante amigo deles, e passou de algum modo a
virar o principal gancho para nos dois filmes seguintes de algum modo causar
mais uma batalha entre os perversos decepticons contra os autobots.
Naquele primeiro filme, Sam foi apresentado rapidamente como
um típico jovem colegial nerd bem
bobinho e franzino que por ter esta característica terminava sendo alvo de
bullying dos colegas valentões, é também nesta passagem que é mostrado Sam
adquirindo o seu primeiro carro, um camaro amarelo modelo 1974, que ele compra
numa oficina de usados, que na verdade era o cômico Bumbleebee disfarçado que passa a ser o seu carro de
estimação. Também foi mostrado o seu despertar
romântico pela garota mais popular da sua escola, a gatona da Mykaela
Banes(Megan Fox), que consegue
surpreender Sam mostrando saber bem sobre como funciona a engenharia interna de veiculo. Ela termina acidentalmente entrando nas
aventuras de Sam com os guerreiros robóticos como mera espectadora. Também naquele
primeiro filme fomos também apresentados ao Agente Simmons(John Turturro) que aparece como chefe do Setor Sete, uma agência secreta do governo americano que
procura investigar eventos estranhos,
que no inicio ele vê a presença dos autobots como ameaça e os persegue e depois termina sendo fechada. Assim como também somos apresentados aos
militares Capitão Lennox(Josh Duhamel) e
o Sargento Epps(Tyrese Gibson), que após
os eventos deste primeiro filme passam a
terem importância no universo cinematográfico
ao comandarem uma base militar onde os autobots passam a atuarem como
colaboradores do Governo Americano para
combater a atuação decepticon pelo resto da Terra como foi mostrado no filmes
seguintes.
Foi também nos filmes seguintes da franquia, como em
“Transformers-A Vingança dos Derrotados” (2009), que fomos acompanhando o
coadjuvante humano Sam passar rapidamente pela transição de ex-colegial e virando
estudante universitário, onde mais uma vez ele causará um gancho para uma nova
batalha mundial entre as duas raças, principalmente depois que pega um pedaço
do All-Sparks, que termina entrando na sua cabeça, e os decepticons passam a ir
atrás daquele que continha o código para fortalecer Megatron e Fallen, o primeiro Prime que pisou
na Terra nos tempos primitivos do Homo Sapiens e que havia traído seus irmãos Primes, e este passa a ser
aliado dos decepticons no tempo presente. Na breve passagem que mostrou Sam entrando na
faculdade onde é apresentado ao seu companheiro de quarto Leo Spitz(Ramon
Rodriguez) que já é dono de um Website
especializado em criar teorias de conspiração e este acaba virando mais um
companheiro de aventuras de Sam na batalha dos Autobots e Decepitcons virando mais um mero espectador assim como a
namoradinha de Sam, Mykaela. É por meio do Leo que eles então são indicados ao
seu concorrente de teoria de conspiração com codinome de Robô Guerreiro que
para surpresa se tratava nada mais, nada menos que um velho conhecido deles,
Simmons agora um ex-agente que após ter o seu Setor Sete fechado passou a ser
uma pessoa de vida comum de açougueiro. De perseguidor dos Autobots e de Sam ele
acabou por virar mais um importante aliado de Sam em tentar decifrar o enigma
das frases cifradas em sua cabeça. Que
ele adquiriu depois de ter contato com um pedaço do All-Spark. Este
filme foi responsável por encerrar a participação da Mykaela, já que durante os
bastidores de A Vingança dos Derrotados, a sua interprete Megan Fox, tinha
entrado em divergência com o diretor Michael Bay, o que terminou resultando
como grande punição, ela acabou ficando de fora do filme seguinte, o terceiro
longa da franquia “Transformers-O Lado Oculto da Lua” (2011), que foi
responsável por encerrar a participação de Sam Witwicky, fechando um ciclo
agora como um jovem lidando com os problemas típicos assim que acaba uma
faculdade, indo atrás de emprego. Neste
filme, para preencher o espaço vazio de Mykaela, quem acaba assumindo o posto de
namoradinha gostosinha de Sam que participa de sua última jornada ajudando os
autobots como mera espectadora é Carly Spencer(vivida pela modelo britânica
Rosie Huntington-Whiteley), assim como também foi também responsável respectivamente por
encerrar a participação de Josh
Duhamel e Tyrese Gibosn, respectivamente
repetindo os papeis dos militares Lenoxx
e Epps que colaboravam com os Transformers, apesar de agirem como meros espectadores assim como foi a Mykaela, também encerrando a participação de John
Turturro no cômico papel do Simmons e também do Shia Laeof como o Sam. No terceiro filme cuja trama girava em torno
do que aconteceu durante a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União
Soviética na década de 1960 quando uma batalha ocorrida nos últimos dias
Cybertron, uma fugitiva nave autobot comandada por Sentinal
Prime ao bater sua nave Arca na Lua em 1961 é encontrada pelos
astronautas que pisaram lá a primeira vez em 1969. Essa descoberta foi mantida em sigilo até o
momento em que durante uma missão dos Autobots com a colaboração mais uma vez
do Major Lenoxx e desta vez sem contar sem a presença de Epps no comando vão
até a cidade-fantasma de Chernobyl na Ucrânia para impedir uma provável ação
decepticon, lá Optimus Prime tinha ficado todo intrigado e revoltado ao reconhecer
aquela antiga nave e que isso lhe foi ocultado pelos humanos que eles decidiram
proteger.
O Lado Oculto da Lua carregava uma atmosfera que para mim
fazia remeter aos antigos filmes de espionagem meio James Bond, principalmente
quando aparece russo no meio agora mostrado como mafioso de quem Sam e Simmons
vão atrás à procura de informações ultra sigilosos dos tempos da corrida
espacial. Epps só aparece quando no
momento em que os Autobots caem na armadilha de irem retornar para o espaço por
segurança, quando na verdade foram o foguete sofreu uma explosão no céu, que na
verdade eles forjaram a morte com o intuito de descobrir qual a verdadeira
intenção desse objetivo. O terceiro
filme termina com eles enfrentando uma exaustiva batalha em Chicago, onde
Optimus mata Sentinel Prime que havia se aliado aos Decepticons com o intuito
de tentar trazer de volta o Cybertron usando a Matriz da Liderança tendo
cidade-cenário para a guerra Chicago. Também encera Optimus Prime eliminando Megatron,
o líder dos Decepticons.
Admito que quando vi esta cena final em “Transformers-O Lado
Oculto da Lua”, fiquei imaginando que aquilo poderia encerrar de vez a
franquia, mesmo porque não tendo mais a presença de Megatron para liderar os
decepticons e depois que eles já haviam aproveitado e explorado o suficiente da
importância do Sam dentro da franquia imaginei logo que aquilo finalizaria de
vez.
Mas a partir do ano passado quando fui acompanhando as
notícias dos bastidores das filmagens desse recente Transformers. Admito que
bem antes de conferir com os meus próprios olhos no que aquilo resultou,
confesso que tive minhas dúvidas, principalmente no que iria virar o filme sem
contar com a presença de Sam que conseguia segurar as situações que geravam os
panos de fundo para cada combate entre as duas raças robóticas. Tive este receio sim, admito. Mas, pelo que
pude ver posso até colocar que a decisão de retirar o Sam da história foi até
bastante acertada. Mesmo porque o que já tinham de aproveitá-lo nos outros filmes
e agora que neste atual que já não conta com a presença dos Decepticons como
ameaça principal, não faria mesmo sentido ele continuar presente só para encher
linguiça.
Depois dessa parte introdutória dos filmes anteriores da
franquia, eu posso então descrever qual foi a minha impressão a respeito do
recente “A ERA DA EXTINÇÃO” me proporcionou.
No filme atual é mostrado que desta vez os Autobosts
passaram a serem vistos como uma grande ameaça a humanidade passados quatros
anos depois da batalha de Chicago como
foi mostrado em “O Lado Oculto da Lua”.
Inclusive a única referência que o filme faz dessa batalha é
num easter egg** em uma cena de estrada onde mostrava um outdoor com uma
mensagem mandando as pessoas lembrarem-se do que aconteceu em Chicago.
De resto o filme segue uma linha esquemática própria, isso
fica evidente logo de cara quando a história começa a partir do momento com uma
introdução passando-se na era pré-histórica, quando os seres robóticos
responsáveis por criarem os cybertronianos fez uma vista a Terra e dessa
passagem deles eles terminaram uma força energética que acabou originando ao
Dinobots.
Chegando ao tempo presente somos apresentados primeiramente
a personagem que descobre no Polo Ártico um fóssil congelado de Dinobot, uma
mulher chamada Darcy Tirrel(Sophia Meyers) que no decorrer é mostrado ela trabalhando
para uma empresa responsável criar transformers aproveitando da sucata dos
outros. No decorrer do filme somos apresentados a nova figura do herói
humano que passa a ser aliado dos autobots. Cage Yager(Mark Walberg) é quem
passa a função que foi de Sam nos filmes. Nos momentos inicias do filme ele é
apresentado como a típica de um cidadão comum vivendo numa pacata cidade do
Texas, um sujeito muito maluco, viúvo, cria sua única filha Tessa(Nicola Peltz), uma
moça feita que nessa primeira passagem mostra o momento em que quando ela ao chegar em sua e vai olhar a caixa de
correspondência ao saber que não conseguiu uma bolsa de estudos para
entrar. É Tessa quem passa assumir o posto
que foi de Mykaela e Carly de ser a
heroína gostosa de Michael Bay.
Cage nesta passagem inicial do filme é mostrado com a figura
de um pai omisso e muito conservador o que gera muitos conflitos com sua filha,
principalmente por ele dar mais atenção as suas invenções que nunca dão certo que ele costuma levar
para um galpão em frente a sua casa.
Ele é um cara que gosta de comprar coisas velhas para
revender depois, e tentar investir num novo invento cujas tentativas terminam
se mostrando um fracasso, terminando por gerar muitas dividas a ponto de várias
imobiliárias mandarem sua casa a venda.
A vida de Cage só passa a ter uma grande reviravolta a
partir do momento em que ele ao visitar um prédio abandonado onde um dia já
funcionou uma tradicional sala de cinema de rua, que tem servido agora para
revender quinquilharias, ele nesse lugar acompanhado de seu cômico parceiro de
invenções Lucas( T.J. Miller). É lá que
ele então se depara com um caminhão todo enferrujado, resolve comprar sem ter a
menor ideia que por trás daquela lata velha estava o líder dos autobost Optimus
Prime escondido.
O motivo dele viver desta vez escondido é porque após
justamente os eventos da última
batalha, os Autobots passaram de
aliados do Governo Americano foram declarados
uma grande ameaça para a humanidade passando assim a eles viverem de
maneira clandestina.
Nesta passagem do filme não mostra mais eles lidando com a
ameaça dos Decepticons, porque
justamente eles passaram a serem declarados pelo Governo como uma grande
ameaça, ainda mais depois que Optimus
destruiu o líder decepticon Megatron e de todo o restante do seu grupo
considerados exterminados, são os autobots é quem passaram a serem alvo da caça ás bruxas em território
terreno com suas cabeças mandadas a prêmios por agências secretas que contam
para isso com colaboração secreta do ser robótico chamado Lockdown, um mercenário espacial que não pertence a
nenhuma das duas raças, apenas tem a função de caçar e exterminá-los.
Antes de ocorrer a reviravolta na vida de Cage, o filme
ainda mostra os companheiros de Optimus autobots sendo caçados e mortos por
agentes secretos e tentando em vão entrar em contato com o seu grande líder.
Será a partir do momento em que Cage ao fazer uma vistoria
interna no caminhão e verificar que ele não se tratava de um veiculo qualquer, mas de
um transformer, como ele mesmo diz, e
ficando empolgado com esta ideia a vida
no decorrer do filme que Cage passará a não ter mais a antiga vida
pacata de antes.
No momento em que revela para seu amigo Lucas e sua filha
Tessa, é então que o clima começa a esquentar, isto porque tanto ela quanto ele
viveram num dilema se resolvem entregar este transformer para algum órgão
governamental visando receber a recompensa em dinheiro tão prometida com o
intuito de tirá-los do buraco em que se encontram.
Mas Cage insisti em transformar Optimus na sua invenção
lucrativa, é neste momento que ocorre a reviravolta na vida dele e de sua
filha, pois foi a partir da ligação que seu amigo Lucas fez as escondidas que
ele recebe então a visita dos agentes que vão atrás de Prime. É nesse interim
que começa o clima de longas explosões e muito barulho que ocasiona na
destruição da sua casa. Além de perder
sua casa, ele vê perder seu companheiro Lucas, que é atingido pelos ataques do
mercenário espacial Lockdown.
O mais curioso nesta passagem, é como se não bastasse Cage
ter ficado sem a casa e passa a ser também perseguido ao acompanhar a jornada
dos autobots, ele acaba conhecendo acidentalmente Shane(Jack Reynor), um sujeito apaixonado por carros que estar
namorando sua filha Tessa há algum tempo
sem ela nunca ter lhe falado, este no decorrer do filme passará mais um dos
secundário que passaram a agirem também como mero espectador.
Partindo desta premissa Cage, sua filha Tessa e o namorado
dela passaram a viverem a vida errante junto com os autobosts e dai por diante
basicamente no decorrer ele vai seguindo o mesmo esquema dos filmes anteriores da
franquia, com as cenas longas com mais de uma hora de duração, os barulhos
exagerados, toda uma tensão que não te deixa parar para respirar.
E no decorrer dessa nova jornada autobot, Optimus e os
poucos companheiros restantes como o Bumblebee e de novos autobots que vivem brigando entre acompanhados de Cage como novo aliado humano
que depois vai sendo incrementado a Joshua Joyce(Stanley Tucci), a Darcy Tirrel e a Su(BingBing Li). Uma chinesa que trabalha na sede da empresa
de Joyce em Hong Kong onde termina servindo de palco para mais uma luta
explosiva dos autobots desta vez contra Lockdown.
Previamente e posteriormente eu cheguei a conferir os
primeiros comentários críticos a respeito da repercussão internacional de
“Transformers-A Era da Extinção”, uma boa parte dos críticos não ficou muito
satisfeito com os novos rumos que esse filme mesmo sendo uma continuação dos
anteriores procura tentar inovar. O
grande contraste pelo que pude sentir da boa parte da plateia nesta sessão e
que todos se divertiram, deram risadas, eu também participei daquele clima, e
terminaram o filme aplaudindo, talvez porque como já deviam serem como eu que já acompanharam, viram e reviram infinitas
vezes todos os três primeiros e já sabiam qual esquema ele iria seguir. Eu como estava naquele estado desanimador, me
preocupei apenas em me divertir, apesar de não deixar de notar justamente os
problemas bem pontuados pelos críticos a respeito do roteiro e das intermináveis
horas de batalhas que foram incrementadas de uma maneira um tanto
desnecessária.
O que eu poderia colocar de ponto positivo do foi justamente
o fato deles tirarem o Sam e todo restante do pessoal que o acompanhou naqueles
filmes, pois a inclusão deles neste seria muito mais desnecessário, assim como achei legal a
estética da batalha dos autobots ter ganhado um aspecto mais colorido apesar
aparentar ficar muito cartunesco, na sessão em que assisti não era em 3D, e mesmo que fosse para
mim terminaria ficando um pouco ridículo e muito desnecessário, mesmo sem ser
3D, as explosões de todos os filmes de Michael Bay já são jogadas por si só na
cara de espectador. Também posso colocar
como ponto positivo, a presença do Mark Walberg como Cage, achei que ele
conseguiu adquiri certo carisma no papel mostrando saber como cativar o público,
desempenhou as diferentes que o
personagem via adquirindo ao longo do longa, mesmo o personagem representando a
figura careta de um pai super-protetor
que não sabe dialogar com a filha adolescente. O que faz eles se esquecerem do Sam. Assim
como o filme consegue surpreender trazendo Megatron de volta, desta vez como
Galvatron.
A respeito do ponto negativo posso pontuar que o roteiro é
muito fraquinho e isso pode ser notado pelos diálogos muito bobinhos que cada
personagem fala que juntando ao aspecto caetunesco das cenas de batalhas dos
autobots, ele termina virando um típico filme de ação bem voltado para criança
querer encher o saco do pai e da mãe para comprar os bonecos. Assim como a participação dos Dinobots foi um
tanto desperdiçado ao longo do filme, assim como também um tremendo desperdício,
por exemplo, colocar o Shane, namoradinho de Tessa para acompanhar e o pai dela
na fuga autobot onde ele mostra não ter nenhuma utilidade em todo o filme. Como também achei muito tosco as cenas que
mostram as criações robóticas de Joyce serem despedaçados no ar parecendo
moléculas, muito ridículo.
De resto, só para concluir posso colocar que o filme
dependendo do seu estado de espirito e da sua própria concepção, se você é do
tipo que já acompanhou toda a trilogia anterior e gosta de colecionar os
bonecos, eu posso bem dizer que vale a pena sim conferir, porque basicamente
ele segue o mesmo esquema logístico de
Michael Bay, são batalhas longas, cheias
de explosões, muito barulho e somados a uma mulher gostosa no meio pronto o que
veremos é um filme de estourar os miolos,
com muito surrealismo carregado
de muitas licenças poéticas. Fora isso,
se você nunca acompanhou nenhum dos outros anteriores e não é fã dos
brinquedos, então acho melhor nem perder seu tempo gastando o ingresso para
assistir esperando alguma expectativa desse ser tipo o filmão irado, que vai querer assistir
novamente.
O que posso concluir de “Transformers-A Era da Extinção”, é
que ele mesmo com estas falhas de roteiro e falhas também no aspecto visual da
sua estética das cenas de batalhas e não mostrar muita evolução de
desenvolvimento individual de personalidade de cada personagem no decorrer das
longas duas horas de duração, ainda
assim é um filme que para quem não
espera nenhuma expectativa e só quer apenas se entreter é um filme que recomendo sim assistir. Como descrevi acima
o filme conta com Megatron retornando desta vez sobre outra forma mais poderosa
chamada Galvatron, cuja aparição pelo que pude perceber lançou uma isca para
atrair a plateia para um futuro quinto filme da franquia onde provavelmente também passaremos a ver
com mais frequência Mark Walberg e Companhia se juntando a nova jornada de batalhas autobots.
FONTE:
Site Legião dos Heróis: 18 Easter
Eggs, Referencias e curiosidades de Transformers- A era da extinção: http://legiaodosherois.virgula.uol.com.br/2014/18-easter-eggs-referencias-e-curiosidades-em-transformers-era-da-extincao.html
*Abreviação da língua inglesa de Common Gateway Interface,
mais ou menos equivalente a imagens geradas por computador.
** Em tradução literal significa “Ovo de Páscoa” no mundo
virtual do entrenimento como o cinema , costuma ser empregado para definir alguma coisa que aparece
despercebida pelo público onde faz alguma referência de algo familiar. Uma surpresinha que quase ninguém pode notar a
olho nu.