domingo, 30 de maio de 2021

Os heróis DC dos filmes de antigamente! Filmes do Batman e... Liga da Ju...

  


"Muito antes dos heróis do cinema atual, bonitões, bem vestidos e com dinheiro sobrando, a gente teve uma galera que salvava o mundo com poucos recursos, vestidos com roupas de baile de carnaval e muita boa vontade Então vamos relembrar mais desses grandes heróis dos filmes da DC Comics do passado!"

segunda-feira, 24 de maio de 2021

ANALISANDO A SÉRIE DA NETFLIX O LEGADO DE JÚPITER

  


Olá Grandes Super-Heróis, nesse vídeo irei comentar sobre a nova série da Netflix que é O Legado de Júpiter(Jupiter´s Legacy, EUA,2021). Série de super-heróis inspirado no quadrinho de Mark Millar e Frank Quintely.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

MINHA MÃE É UMA PEÇA E OUTROS FILMES DO PAULO GUSTAVO.

 

MAIS UM ARTISTA VÍTIMA DA COVID-19



A notícia do falecimento do comediante Paulo Gustavo, aos 42 anos, sendo  mais uma vítima dessa desgraça de Covid-19, na terça-feira, 04 de Maio, durante semana de comemoração do Dia das Mães, comoveu o Brasil inteiro e existe uma razão para isso.  

Ele era um tipo de artista que sabia fazer um tipo de humor popular que se comunicava bastante com diferentes camadas sociais, em especial as femininas e aos  LGBTQ+.

Gay assumido, foi casado com Tales Bretas com quem deixou dois filhos adotados por meio de duas  mães de aluguel no exterior.

É triste ver que ele é mais um  entre os  brasileiros a entrar nas estatísticas  das vítimas mortas  da COVID-19. Que vitimou também muitos outros  artistas brasileiros como no ano passado em que perdemos a atriz Nicette Bruno, o cantor Paulinho do conjunto Roupa Nova, o ator Eduardo Galvão, o também ator Gésio Amadeu e este ano perdemos também outros talentosos artistas vitimados pela COVID-19 como os cantores Genival Lacerda, Zezinho Correa e Agnaldo Timóteo.

Eu não lembro  de já ter visto outros trabalhos que Paulo Gustavo fez na TV, como em novelas, por exemplo, ou mesmo em humorísticos de tv.

Pode-se dizer que foi através do cinema que conheci o ótimo trabalho dele em especial com a série de filmes Minha Mãe é uma Peça.

Alguns dos filmes que pude ter a oportunidade de conferir  durante a triste semana que ele faleceu por meio do serviço de streaming do TelecinePlay que eu comecei a assinar fazia poucos dias,  onde lá eles até dedicaram um espaço em homenagem a ele com os catálogos dos filmes onde ele participou.

Aproveito e faço aqui minhas rápidas descrições e análises  de cada um desses  que assisti no serviço por uma ordem bem aleatória, sem ser top 10 de melhor ou pior,  ou mesmo por ordem cronológica. Como vocês podem conferir abaixo:




1)TRILOGIA MINHA MÃE É UMA PEÇA





Começo obviamente pela trilogia de Minha Mãe é uma peça que é composto por Minha Mãe é Uma Peça-O Filme(Brasil, 2013), Minha Mãe é Uma Peça 2(Brasil, 2016) e Minha Mãe  é Uma Peça 3(Brasil, 2019), filme que foi inspirado na peça teatral de autoria do próprio Paulo Gustavo, onde ele foi quem adaptou o roteiro e foi  onde ele criou um dos tipos mais famosos de sua carreira que é a Dona Hermínia, representando a popular   classe média de sua terra natal Niterói/RJ,  uma mulher de  perfil um tanto temperamental,  explosivo e irascível, principalmente ao lidar com os três filhos Garib(Bruno Bebbiano), Juliano(Rodrigo Pandolfo) e Marcelina(Mariana Xavier) e do seu ex-marido Carlos Alberto(Herson Capri), e soltava o bordão do “Eu, hein”  que simbolizava um retrato bastante intimista dele que se inspirou na sua  própria mãe Dona Déa Lúcia, mas que mesmo assim  sabia ser amorosa. Este lado intimista  fica bastante evidente quando a gente  observa muito isso na maneira como ela se relacionava com um de seus três  filhos Juliano que era gay e mostrando em momentos da infância do menino dela aceitar isso, um retrato bem próximo do que ele deve ter passado na sua infância, principalmente nos flashback de Hermínia com Juliano pequeno bem exemplificaram com ele já demonstrando interesse por brincar de boneca em vez de futebol, por exemplo, dentre outras coisas. Cada um desses três filmes foi dirigido por um diretor diferente: André Pellenz foi quem dirigiu o primeiro da série, o segundo foi dirigido por César Rodrigues e o último da série por Susana Garcia. A maneira como Paulo Gustavo representou em cena a personagem com aquela caracterização que o ajudava a compor e a incorporar de forma magistral e impecável, fazia ele realmente convencer que era mesmo uma mulher. O que a primeira vista, poderia gerar uma forte estranheza no espectador a ponto de ficar muito  ridículo como uma representação caricata de um estereótipo de travesti ou mesmo de drag queen, em compensação, a forma como ele representou o papel em cena com muita naturalidade nos fazia esquecer que ele era um homem e deu  bem  voz a causa dos LGBTQ+. Mesmo que o intuito não parecesse panfletário.

 

 


2)DIVÃ




Na obra Divã (Brasil,2009), Paulo Gustavo representou René, personagem que faz uma participação bastante pontual, já que ele era o cabelereiro da protagonista Mercedes(Lilia Cabral), sua aparição na cena onde ela vai ao salão  acompanhado de sua inseparável amiga Mônica(Alexandra Richter).  Nessa obra que contou com a direção de José Alvarenga Jr. inspirado numa obra homônima de Martha Medeiros onde a protagonista Mercedes relata tudo sobre sua vida numa consulta terapêutica, daí de onde vem o título. Eu já tinha assistido antes essa obra muito tempo atrás em DVD e lembro de ter curtido bastante e  após rever esta obra no streaming do TelecinePlay continuei achando ótima e bastante atemporal. Mesmo a participação de Paulo Gustavo sendo curta nesta obra, pelo menos foi nessa participação  que ele conheceu e contracenou pela primeira vez com uma atriz que seria futuramente presença recorrente na série de filmes Minha Mãe é uma Peça, que no caso é Alexandra Richter, a interprete da coadjuvante  Mônica em Divã, na série Minha Mãe é uma Peça representou a Iesa, irmã da Dona Hermínia.   Na obra também contou com outras participações saudosas, além  de Paulo Gustavo, que são de  feras veteranas que não podem deixarem de serem mencionadas como Elias Gleizer(1934-2015) que fez uma representação brilhante  no papel do Agenor, pai da protagonista e de Lupe Gigliotti(1926-2010), a irmã do mestre do humor Chico Anysio(1931-2012) numa participação pontual na pele de costureira ajeitando o vestido de casamento da Mercedes. Num dos seus últimos registros de trabalho.




3)VAI QUE COLA-O FILME




Nesse filme inspirado na famosa sitcom do canal pago Multishow criada por Leandro Soares e teve a direção de César Rodrigues, pertencente ao Grupo Globo. Em Vai que Cola-O Filme(Brasil,2015), Paulo Gustavo demonstrou um talento incrível em fazer um estilo de humor bastante popular como já tinha demonstrado antes em Minha Mãe é Uma Peça,  ao representar o Valdomiro, um sujeito malandrão  que da vida de luxo de grã-fino ostentava com seu apartamento no Lebron, quando de repente, foi pego caindo numa arapuca que o tornou um foragido da policia por ser o arquiteto do esquema de roubo praticado por sua empresa. O que o fez se mudar para o ambiente suburbano do Meier e lá vive numa casa de pensão que está prestes  para cair aos pedaços depois de uma forte  chuva e resolve levar os seus companheiros de pensão para o apartamento de luxo do Leblon, por causa de um acordo que ele fez com seus ex-sócios. E a confusão vai rolar é solta. A maneira como Paulo Gustavo  desempenhou o papel do Valdomiro que é responsável por conduzir a história ao espectador, tanto que é ele quem faz a  quebra da quarta parede ao interagir com o espectador é algo incrível, fascinante nessa obra cuja estética cômica vai mesmo na pegada popular de mostrar o estilo kitsch dos suburbanos do Meier em contraste ao luxuoso apartamento do Leblon, simbolizando bem um  retrato das crônicas do   cotidiano carioca.





4)OS HOMENS SÃO DE MARTE...É PRA LÁ QUE EU VOU E MINHA VIDA EM MARTE.






Para fechar a lista,  comento aqui sobre dois filmes que são sequências um do outro, onde aqui Paulo Gustavo mostrou ser bastante versátil em trabalhar na estética do humor mais refinado, mais elitizado e com características que abordam bastante os dilemas mais femininos que são em Os Homens são marte...é pra lá que eu vou (Brasil, 2014) e Minha vida em Marte(Brasil, 2018). Inspirados nos monólogos teatrais da atriz Mônica Martelli que nos filmes protagoniza Fernanda e que teve a participação dele no roteiro. Nesses dois filmes que contou o primeiro com a direção de Marcos Baldini e o segundo de Susana Garcia, Paulo Gustavo representou magistralmente o Aníbal,   sócio da protagonista  Fernanda(Mônica Martelli)  numa agência que promove casamentos, ele aqui representou bem a figura do inseparável amigo e companheiro dela, um gay um tanto enrustido, mas que se torna um conselheiros em seus dilemas sobre o relacionamento amoroso e complexidade em entender os homens e o sonho de achar um homem para se casar.  

Depois disso, posso concluir que é bastante lamentável a perda de mais um talentoso artista brasileiro  para a COVID-19.

Descanse em paz.

Paulo Gustavo.

(1978-2021).

sábado, 8 de maio de 2021

POR QUÊ O INCRÍVEL HULK É O FILME MAIS ESQUECIDO DO MCU ?

  


Olá Grandes Super-Heróis, nesse vídeo irei comentar a respeito do por quê que o filme O Incrível Hulk(The Incredible Hulk, EUA, 2008). Figura como o mais esquecido do MCU?