No mês de Outubro de 1962, era lançado o primeiro filme da franquia do maior espião que até hoje é uma referência em elegância, em automóveis, e principalmente no bom gosto por bebidas e mulheres. Estou referindo-me ao agente secreto britânico James Bond, também conhecido como 007, o único homem do mundo que tem licença para matar. Um homem a quem mulher nenhuma resisti ao seu charme e poder de sedução. James Bond, com seu jeito charmoso de se apresentar, tendo um bordão que virou sua outra marca registrada: "MEU NOME É BOND. JAMES BOND". Virou a maior referência em tudo o que se pode imaginar.
O maior agente secreto da história do cinema chega aos 50 anos, mantendo a boa forma para continuar enfrentando os mais diferentes perigos, todos eles liderados por homens com ideias megalomaníacas de querer dominar a humanidade, além-claro, de mostrar muito vigor para manejar armas e dirigir os mais diferentes modelos de carros com design de última geração e manter um fogo para levar cada mulher bonita para a cama, as popularmente conhecidas como Bond Girl. Assim é como posso descrever o agente secreto que o cinema já conheceu.
Foi com 007 contra o Satânico Dr. No(1962), que acompanhamos os primeiros passos do agente secreto mostrar ao mundo a que veio, e já deixando sua importante marca. Inspirado num personagem literário criado pelo britânico Ian Fleming(1908-1964), um escritor que já foi Oficial da Inteligência Naval, onde daí estaria explicado de onde ele tirou a sua inspiração para criar o famoso sedutor James Bond. Produzido por Harry Saltzman(1915-1994) e Albert Brocolli(1909-1996). Contando com a direção do britânico Terence Young(1915-1994). O primeiro a dirigir a franquia de 007. Além desse, Young dirigiria posteriormente, mais dois filmes do agente secreto: Moscou Contra 007(1963) e 007 Contra a Chantagem Atômica(1965). Depois de Terence Young, a bem-sucedida franquia cinematográfica do agente secreto que tem licença para matar, passaria pelas mãos de outros diretores, como Guy Hamilton, Lewis Gilbert, Peter R. Hunt, John Glen, Martim Campbell, Roger Spottiswoode, Michael Apted Marc Foster e chegando a Sam Mendes, que vai dirigir o mais recente 007-Operação Skyfall, com data de lançamento para o dia 26 de Outubro. Mostrando que o agente secreto continua inteiro e em boa forma para enfrentar os mais diferentes perigos, para assim cumprir sua missão. E por fim, estrelado pelo escocês Sean Connery, o primeiro ator a dar vida ao sedutor agente secreto, que gostava além de belas mulheres, gostava também de tomar um bom Dry Martini, batido, mas não mexido. Além desse, Connery estrelaria mais cinco filmes da franquia de 007, e que depois desse, seria por outros atores, como o australiano George Lazenby em apenas um filme, o britânico Roger Moore em sete, o britânico-galês Timonty Dalton em apenas dois, o irlandês Pierce Brosnan em quatro, e atualmente a função coube ao americano Daniel Craig, que passou a ser James Bond, a partir de 007-Cassino Royale(2006), depois faria Quantum of Solace(2008), e agora em Operação Skyfall
No histórico primeiro filme de James Bond, o agente também conheceu a primeira mulher que seria sua grande aventura amorosa Honey Rider, vivida pela suíça Ursula Andress, uma das mulheres mais bonitas e consideradas símbolo sexual nos anos 1960, por causa desse filme. Essa marcante personagem deu origem termo Bond Girl. Que são especificamente referente às belas mulheres, sejam elas heroínas indefesas, aliadas, ou mesmo quem sabe as que tentam seduzir o agente em busca de informações, cumprindo a missão de infiltradas, a mando das pessoas a quem 007 investiga, não importa estão sempre prontas para lhe hipnotizar, o magnetizar com utilizando o poder do charme e da sedução para atraí-lo para o perigo.
E não foram sós as
personagens que passaram a serem
apropriadamente denominadas assim, como também as mais de 50 diferentes
atrizes, que já deram vida para as mais diversas mulheres que despertaram o
fetiche, o sexy appeal em 007. Além de Úrsula Andress, outras incontáveis atrizes
que interpretaram as parceiras sexuais de James Bond, foram Daniela Bianchi, Honor
Blackman, Carole Bouquet, Halle Berry , Eva Green, Molly Peters, Barbara Bach entre
outras diversas atrizes. A provável
inspiração de Ian Fleming para criar essa bela diversidade de mulheres
sedutoras, que despertam muita sensualidade erótica não só para 007, mas também
para outros marmanjos que as deliciam nas cenas picantes, teria sido originada
quando Fleming conheceu uma bela mulher cujo nome era Muriel Wright, uma modelo
financeiramente independente, que tinha
entre seus múltiplos passatempos pilotar, esquiar e jogar polo. Fleming a conheceu em 1935, e foi
por quem manteve uma sólida relação amorosa, até o momento em que Muriel morreu, vítima de um ataque aéreo em
1944, durante os combates da Segunda Guerra Mundial, a morte dela o deixou
bastante inconsolado, inconformado, e nas definições
do próprio Fleming, Muriel era “ excepcionalmente bela”. Além disso, era também “muito boa para ser
verdade”. E não bastando isso, ele também a definia da seguinte forma a
importância que Muriel tinha para ele: "Tem
a pretensão de ser o exemplo da espécie:
dócil e pouco exigente, bonita mas inocente,
vivendo ao ar livre, fisicamente forte, implicitamente
vulnerável sem reclamar e, em seguida, tragicamente morta, antes
ou pouco depois de seu casamento.”
Bom, mas para entrar no clima de aniversário de cinco décadas, do agente secreto, e com muita expectativa pela estreia do novo filme Operação Skyfall, a partir das próximas postagens, vou escrever uns textos especiais, dedicado as grandes cações, as Bond Girls, e aos maiores vilões que o agente secreto já enfrentou nos últimos 50 anos. Esperem e aguardem.
Longa vida para James Bond.
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