sexta-feira, 17 de maio de 2013
VALENTE(2012)
Sempre que se fala em longa de animação da Disney, onde a protagonista é uma princesa, logo vem a mente de muita gente aqueles elementos tipicamente clichês, da princesa boba caindo na armadilha da bruxa, que figura sempre como a antagonista, tem uma fada madrinha para lhe proteger e é sempre salva pelo principe encantado. E ao fazer essa descrição, não tem como não lembrar delas simbolizarem a figura arquetipica do sonho para as adolescentes que completam seus quinze anos de idade, e sempre que promovem uma festa em seus bailes de debutantes e mesmo depois desta fase utilizam-se deste artificio para sonharem em encontrarem o homem perfeito, o principe encantado, a quem a psicologia descreve este comportamento como "Complexo de Cinderela".
A Disney ao longo de seus 90 anos soube bem como utilizar a sua magia ao dar vida as famosas princesas dos clássicos contos de fadas esse ícone perfeito para as adolescentes ou mesmo as mulheres com mais idade que vivem sonhando em viverem no glamour de morarem num castelo, com mesa farta, sem fazer nada e vivendo ao lado de um homem bonito perfeito, o principe encantado, o ícone da virilidade feminina. Desde a Branca de Neve e os Sete Anões(1937), inspirada na obra de dois alemães: os Irmãos Jacob(1785-1863) e Wilhelm Grimm(1786-1859) que representou um marco importante na história do cinema, porque foi a primeiro longa de animação, além de ser considerado o pioneiro na utilização revolucionária da película colorida. Pode-se dizer que graças as mãos de Walt Disney(1901-1966) e sua grande equipe conseguiram transformar a Branca de Neve numa referência cinematográfica para o estúdio que na época gerou o custo mais caro numa época de recursos tecnológicos bastante escassos. De todo jeito, a Branca de Neve e os Sete Anões foi um divisor de águas para o estúdio criado por Disney 14 anos antes.
IMAGENS DAS PRINCESAS DISNEYS.
Quando foi inaugurado em Outubro de 1923, a Walt Disney Company já produzia animações num formato de curta-metragens em preto e branco, foi ainda nessa primeira fase que Disney criou os seus famosos personagens que viraram o simbolo do estúdio como o trío formado pelo camundongo Mickey Mouse em 1928, seguido do desastrado Pateta em 1932 e o resmungão do Pato Donald em 1934. Acrescentado ao seu cão de estimação Pluto e sua namorada Minnie e a Margarida, namorada do Pato Donald.
Branca de Neve criou uma grande revolução em basicamente tudo para o estúdio. O que não foi em vão levando em conta o longo gasto orçamentário para a época e também o tempo de precisamente quatro anos para ficar concluido.
Depois da Branca de Neve o estúdio também criou outros longas de animações inspiradas nas famosas princesas dos contos de fadas como a Cinderela(1950) e A Bela Adormecida(1959) ambas inspiradas na obra do francês Charles Perrault(1628-1703) que também foram as grandes responsáveis por padronizarem estes elementos arquetipicos padrões para as adolescentes. O que também pode ser sentido mais posteriormente com A Pequena Sereia(1989), inspirada na obra homônima do dinamarques Hans Christian Andersen(1805-1875) ou mesmo com A Bela e a Fera(1991) também inspirado num conto de fadas escrito por uma mulher. A francesa Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve(1695-1755).
Em comum, todas retratavam as princesas com perfis de mulheres fragéis, bobinhas, ingênuas e sempre politicamente corretas que caiam facilmente nas armações das bruxas que simbolizam para elas a típica figura das pessoas politicamente incorretas que invejam a sua beleza e tem no principe e na fada madrinha, o simbolo do seu protetor, o seu porto seguro.
Mas na recente animação de Valente, lançado no ano passado, apesar da protagonista ser uma princesa o negócio é bem diferente.
Como já havia descrito anteriormente na resenha sobre João e Maria: Caçadores de Bruxas, do qual conferi no começo deste ano, relatando que a trama do filme girava em torno dos protagonistas agora bem crescidinhos e nada bobinhos, assim como também descrevi e citei as novas interpretações decifradas escritas por psicológos e psiquiatras PhDs em suas teses e nos artigos cientificos. Onde neles, eles tratam que os contos de fadas escondem umas verdades ocultas. Do tipo, a fonte de onde inspirou os autores a criarem essa caracteristica mágica e fabular que são os contos de fadas, atravês dos relatos orais descrito pelos povoados das aldeias camponesas em diferentes regiões da Europa.
Pois é justamente nas fontes dos relatos orais, que encontra-se a verdade oculta dos contos de fadas. Como citei em Caçadores de Bruxa, diferente das transmissões de valores que os Grimm colocaram ao construirem e escreveram a história dos irmãos João e Maria, que servem para adultos como os país e as professoras de maternal, por exemplo, trasmitirem para as crianças o conceito de certo e errado. Na fonte de onde foi tirado não tinha nada dessa transmissão de valores éticos para as crianças como os Grimm transformaram em obra literária no século XIX. Estas novas interpretações não me surpreendem, até porque em minha ao longo dos quatro anos da minha formação como historiador graduando numa Faculdade Particular estudando as mais diferentes disciplinas sobre os como ocorreu o contexto de determinadas épocas, que não ocorreram por mero e não eram exatas, lendo diversos textos tirados de livros, artigos ou mesmo teses de grandes historiadores onde abordavam sobre a importãncia de grandes impérios, tanto no contexto político, social e econômico e até detalhes da vida privada de grandes famiílias monarquicas desde a Dinastia Faraônica no Egito, a Ptolomaica na Grécia, dos Césares de Roma passando pelos Tudors na Inglaterra, Os Valois na França, os Habsburgos na Áustria, os Braganças de Portugal ou mesmo os Romanov na Rússia. Pude perceber por aquelas interpretações retiradas de vários documentos ocultos, detalhes que descreviam bem como vida de Rei, Rainha, Principe ou mesmo Príncesa não tinha nada dessa coisa mar de rosas dos contos de fadas.
As princesas que citei acima também não ficam atrás nessas novas interpretações sobre as suas faces ocultas, sabe-se que de bobinhas a Branca de Neve, Cinderela e a Bela Adormecida não tinham nada, nem muito menos eram descritas como politicamente corretas, e o que é dificil de acreditar era que nos relatos orais havia de práticas libidinosas, rituais de sacrificio, invejas, estupro e extrema crueldade violentas com muito sangue escorrendo. Na Branca de Neve, por exemplo, segundo a novas interpretações a maçã enevenada da qual ele recebe para cair dormindo simboliza o desejo sexual maduro, o que faz até algum sentido. Se formos pegar no exemplo da Bíblia, na passagem de Adão e Eva, foi uma maçã a grande responsável por expulsá-los do paraíso, que era o Jardim do Edén. Assim como na história da Cinderela, é interpretado que o seu sapatinho de cristal que a transforma de uma hora para outra em uma mulher linda também representa indiretamente o ato sexual dela com o principe. Entre outras infinidades de exemplos ocultos.
Deixando de lado essa polêmica sobre as clássicas princesas dos contos de fadas. E a partindo do foco sobre a animação de Valente.
O longa de animação da Disney/Pixar, sob a direção de Mark Andrews e Brenda Chapman. Filme que assisti em DVD emprestado por Barbie, minha colega de academia.
IMAGENS DE VALENTE:
A trama de Valente, gira em torno da Princesa Merida da Escócia. Ela ao contrário das princesas que eu havia descrito, está longe de ter as caracteristicas padrões dos contos de fadas. Primeiro porque, como o próprio título sugere, ela não tem de mulher frágil e nem muito menos é uma bobinha e preocupada em agir sempre com etiqueta e ser politicamente correta.
O enredo começa com Merida pequena acompanhado de seu pai, o Rei Fergus, e de sua mãe, a Rainha Elinor num acampamento montando brincando de caça até onde aparecer um urso gigante que é o responsavel por decepar a perna direita de Fergus ao protegê-las. Cena essa que não é mostrada. Depois dessa primeira passagem, o filme vai começando a se desenvolver numa longa passagem de tempo, onde com Merida(Voz de Luisa Palomanes na versão brasileira) agora bem crescidinha, como uma mulher de corpo feito, que se mostra um pouco arredia as idéias de etiquetas impostas por sua mãe Elinor(Voz de Mabel Cezar também na versão brasileira) e principalmente ao fato de arranjar um marido para ela, sendo alguém que ela nem conhece direito. No entanto, ela se mostra o orgulho do pai Fergus( Voz de Luiz Carlos Persy na versão brasileira), que dar bastante incentivo de sua bravura nas caças da qual ela herdou dele.
Também é apresentado um aumento na prole com os menores irmãos trigêmeos de Merida. A todo tempo, Merida se mostra contra essa idéia de ser casada forçada só para cumprir um costume ancestral por ser filha primogênita. E foi prometida aos filhos de três lordes malucos: Macguffin(Voz de Luciano Szafir na versão brasileira), Marcintosh(Voz de Murilo Rosa na versão brasileira) e Digwall(Voz de Rodrigo Lombardi na versão brasileira).
Os respectivos filhos destes que se apresentam como pretendentes para Merida, parecem não mostrarem estarem muito aos pés dela, isso porque todos tem umas caracteristicas que os tornam longe de serem os ideiais de principes encantados. Um é muito gordo, outro baixinho e de sorriso muito feio e o único que mostra ter um porte mais esbelto, no entanto, é muito fresquinho e histérico, principalmente quando perde uma derrota no arco.
É nesse interim todo, que Merida vive mais um relacionamento conturbado com sua mãe Elinor. A discussão chega ao ponto dela pegar uma espada e cortar o manto com o desenho feito por representando a família repartido no meio, justamente entre ela e a mãe.
É nesse estopim que Merida resolve fugir com o seu cavalo e guiada por umas luzes azuis a levam para um local que funciona como estabelecimento de uma senhora muito simpática. A Bruxa(Voz de Carmem Sheilla na versão brasileira) tenta procurar vender para o seu peixe das suas quinquilharias no seu estabelecimento. Mas o que Merida está mesmo é interessada é ela a ensine um feitiço direcionado para sua mãe mudar de idéia a respeito e tentar entender que essa união conjugal forçada não lhe trazer felicidades.
É então que a Bruxa logo resolve fazer o que ela pede mudando o ambiente do estabelecimento, e coloca no caldeirão todas as receitas, entre elas está um pedaço do seu fio de cabelo vermelho.
Ela então transforma num inocente bolo para Merida entregar para sua mãe e ela ao comer o pedaço vai logo sentindo os efeitos.
No momento em que Merida entrega o bolo para a mãe comer um pedaço dele, não demora muito para ela sentir os efeitos e para desespero dela, o feitiço da bruxa em vez de trazer beneficio traria um imenso problemão para ela. Isso porque, o feitiço da bruxa fez a Rainha Ellinor se transformar numa ursa gigante.
Ao ver aquela cena, Merida começa a ficar desesperada e resolve ir atrás daquela Bruxa para conseguir atravês dela uma forma de reverter o feitiço. Acontece que para o seu grande azar, a Bruxa já não estava mais presente naquele mesmo estabelecimento. O máximo que ela consegue lá é despertar o caldeirão dela que reproduz uma mensagem dela em forma de holograma. Nessa mensagem, a Bruxa explicava que a única forma dela desfazer o feitiço é Merida reconsturar o que cortou antes do segundo pôr do sol.
Se Merida não cumprir essa tarefa para salvar sua mãe da maldição, Ellinor vai viver para sempre no corpo de uma ursa. E Merida precisará correr contra o tempo para conseguir cumprir essa meta. Para isso, passará por um longo desafio, uma grande jornada até lá. Começando por ela tentar procurar não mostrar para todos da família, principalmente seu pai Fergus. Ainda mais depois que ela conseguiu salvá-la de um urso anos atrás quando ela era ainda pequena. E se Merida não fizer isso correndo, sua mãe corre o sério risco de ficar para sempre presa no corpo de uma ursa, é quanto mais ela demorar para reverter esse estrago, mais sua mãe vai deixando os instintos naturais de urso a dominarem a ponto dela perder totalmente a racionalidade humana, e representar uma ameaça para ela. E não será só ela que Merida precisará salvar da maldição, mas também seus irmão menores. Os trigêmeos de Fergus e Ellinor se transformam em filhotes de ursinhos depois que comem o restante do bolo amaldiçoado que estava deixado a toa na mesa da cozinha.
Além dela tomar o cuidado de não deixar nem seu pai, nem o restante do pessoal do palácio notar a presença de sua mãe tranformada em ursa gigante. O que acaba sendo em vão, porque todos sentem pelo cheiro a presença de urso e quando um das servas da corte nota a presença e faz a maior histéria. Começa a jornada de Merida salvar sua mãe da maldição e salvá-la de ser alvo de caçada. É também nesse interim que ela descobre entrando num buraco escuro, que esse feitiço já tinha sido praticado por outra pessoa. E essa outra pessoa era o rei da lenda que sua mãe sempre lhe contava que foi o responsável por romper com os seus três irmãos em nome da sua ambição e que resultou em ele se transformar no mesmo urso que anos atrás foi o responsável por decepar a perna de seu pai Fergus quando este a protegeu ná época em que Merida era ainda menina. É nesse momento que ela decifra que o único jeito de acabar com o feitiço da Bruxa é reconsturando o manto que ela cortou com a espada e botá-lo em cima de sua no momento em que ocorre o segundo raiar do sol como o holograma da Bruxa lhe orientou.
E dessa forma, com muito sacrificio enfretando o seu próprio pai, Merida procura contra tudo e contra todos, proteger sua mãe da ameaça das flechas dos caçadores, também do urso responsável por decepar a perna de Fergus e sendo com a proteção de sua mãe ela consegue empurrá-lo até uma pedra que cai em cima e liberta a alma do homem que em nome ambição sem limites pagou um preço caro por isso e ao ver os primeiros sinais de clareamento do dia, Merida corre pegando o manto costurado e coloca em cima de sua mãe. Merida fica por um momento fica agoniada ao ver o feitiço, mas é só quando os raios do sol se dirigem para o manto de Ellinor é que o feitiço é finalmente quebrado, e tanto Ellinor quanto os trigêmeos voltam as suas normais formas humanas.
E o filme termina então com Merida e Ellinor fazendo as pazes, e assim Merida termina não casando com nenhum dos três pretendentes, ficando então livre para escolher o seu parceiro ideal, e assim conquistando o respeito da mãe.
Achei muito maneiro, a forma como foi construida a trama do filme, que obteve uma boa aprovação da crítica e conquistou uma boa soma de bilheteria. A produção da animação levou quatro anos para ser concluido, antes de chegar as telonas, houveram muitas especulações e rumores quanto aos processos criativos, que levaram a desentedimentos entre estúdios com diretores e roteiristas. Vendo o feedback positivo pode-se concluir que o esforço todo não foi em vão. Essa foi a primeira vez na história da parceria da Disney com a Pixar Animation, que a Pixar resolveu se arriscar em produzir filmes utilizando as princesas como protagonistas. Desde a primeira experiência bem-sucedida com Toy Story(1995), que revolcionou o cinema na época por utilizar o recurso do traçado tridimensional, o que transformava o desenho com traços mais realistas como se os personagens estivessem sendo vividos por atores reais. Algo parecido com um Live Actions, elemento que a Disney já havia trabalhado esse recurso desde A Cançao do Sul(1942), onde trabalhou pela primeira vez a utilização de mesclar a interação dos atores reais com a animação e posteriormente seria também trabalhado com o filme da Mary Poppins(1964). Desde Toy Story, a Pixar e Disney nunca chegaram a produzirem um longa de animação utilizando as príncesas como protagonistas, sempre o que foi marca registrada da união das duas eram a utilização dos animais como os peixes de Procurando Nemo(2003) ou mesmo os ratinhos de Ratatouille(2007) ou mesmo dar vida aos seres inanimados como os automóveis em Carros(2006) ou mesmo os personagens de videogames como no recente Detona Ralph(2012).
Pode-se ver que com Valente, a experíência foi ótimma. Pude constatar que a trama sobre a Princesa Merida sai completamente dos padrões das princesas dos contos de fadas de onde estúdio eternizou. Como bem já descrevi, o que Merida difere bastante para a Branca de Neve, a Cinderela ou mesmo a Bela Adormecida é o fato dela não mostrar um perfil de mulher forte e destemida, que não tem nada de bobinha, caindo sempre na armadilha das bruxas.
Que aliás, se pararmos para lembrar da animação de Shrek(2001), pela DreamWorks, ele já trabalhava de uma maneira irônica e satirica com o universo dos contos. Onde o protagonista, o feioso monstro era quem salvava a Princesa Fiona.
E Valente tem um pouco dessas caracteristicas Shrek, onde Merida além de não ser nada bobinha, e com carater forte a ponto de saber como se defender sem precisar depender de um principe encantado para lhe salvar. Também tem o fato de na trama ter uma sim uma bruxa, mas não ela a grande vilã responsável pela maldição de transformar a mãe de Merida, a Rainha Ellinor em ursa, mas sim ela mesma em consequencia de não ser compreendida pela mãe e por esse ato egoista ela acabou trazendo um grande desastre.
Posso colocar que o grande diferencial de Valente para as outros longas animados das princesas clássicas de contos de fadas, é o fato do filme transmitir que nós próprio é que somos responsáveis por nossas escolhas, sejam elas certas para uns ou erradas para outros, mesmo que não se dê conta das consequências graves que venham depois. No caso de Merida, fica bem evidente que a vilã da história não é a Bruxa, responsável por criar o feitiço para transformar sua mãe Ellinor em ursa, mas sim ela mesma, não por ir atrás da bruxa, mas sim tentar buscar uma forma que ela acharia simples para sua mãe mudar de idéia e de mentalidade a respeito dos sentimentos dela que ela ignorava, mas Merida não imaginava que essa escolha egoista dela traria um problema muito maior e que mesmo usando de magia, não seria resolvido como num passe de mágicas.
Posso concluir que Valente é um bom filme para ser assistido diversas vezes, por ser pura diversão para todas as idades.
FONTE:
http://www.mudandodeassunto.com/o-lado-oculto-dos-contos-de-fada/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brave_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habsburgo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Valois
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-135528/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brave_%28filme%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Branca_de_Neve_%28Disney%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bela_Adormecida_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinderela_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Pequena_Sereia_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beauty_and_the_Beast_%281991%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Toy_Story
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Poppins_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Can%C3%A7%C3%A3o_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/Shrek
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bragan%C3%A7a_%28Portugal%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romanov
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Tudor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolomaicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fara%C3%B3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidas_dos_Doze_C%C3%A9sares
terça-feira, 7 de maio de 2013
RESENHA DE HOMEM DE FERRO 3
Sábado, 27 de Abril de 2013, fui conferir ao tão guardado terceiro filme da franquia de Homem de Ferro. O mais debochado de todos os heróis. E confesso sinceramente que não tive nenhuma decepção.Superou todas as minhas expectativas.
Admito que antes de conferir ao primeiro filme da franquia do herói metálico lançado em 2008, eu conhecia pouca coisa a respeito dele e de sua importãncia dentro do universo da Marvel e não tinha tanta familiaridade com ele como tenho com os X-Men, Superman, Batman e Homem-Aranha. Para se ter uma idéias eu nem sabia de cor e salteado os nomes de seus inimigos, nem por quais motivações ele decidiu ser um defensor da justiça, histórico famíliar e nem muito alguma mulher específica de quem ele se arramasse. Portanto, admito hoje que na época fiquei com um pé atrás.
Diferentemente de Homem-Aranha ou dos X-men que são da mesma Marvel, dos quais eu já era familiarizado tanto em conhecer cada um dos vilões ou também nesses outros fatores ai citados, por acompanhar-los nas séries animadas livremente inspiradas neles quando assisti a primeira vez os filmes de cada lançados nos começos dos anos 2000. O mesmo posso também dizer de Batman e Superman, os mais velhos, e os mais fortes e lucrativos da concorrente DC.
Seja atravês das antigas quatrilogia cinematográficas de cada um que pude acomapanhar assistindo nas Sessões da Tarde. Superman veio primeiro em 1978 e finalizou em 1987. Voltou em 2006 com Superman-O Retorno, e ressurge com o sexto filme intitulado Homem de Aço previsto para ser lançado em Julho. E com o Morcego de Gotham City foi parecido com o kriptoniano, ele teve seu primeiro filme lançado em 1989, assim como Superman todos os quatro filmes do Morcego passaram pelas mãos de diferentes diretores até finalizar como um fiasco em 1997 com Batman & Robin. Só sete anos depois é que ele retornou com todo o gás sob a direção de Chritopher Nolan na trilogia de O Cavaleiro das Trevas, começou com Batman Begins em 2005 e finalizou no ano passado com Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Ou nas séries animadas como de Batman Animated Series, ou Batman do Futuro ou na clássica série televisiva dos anos 1960 estrelada por Adam West, que vez ou outra é reprisada por algum outro canal de televisão, ou mesmo nos Super Amigos ou na Liga da Justiça e no caso do Superman eu já tinha familiaridade com ele nas séries televisivas As Aventuras do Superman que eu pude acompanhar quando criança passando na Globo ou mesmo prequela Smallville no canal pago Warner.
Portanto, dá para se entender que com cada um desses eu já me identificava, porque queira ou não, eu posso ousar assim colocar que cada um deles a seu modo simbolizava um retrato da realidade. O Superman pode até ter uma grande distancia da realidade por ser simbolizado em um ser extra-terrestre, mas pelo menos foi aprendendo a utilizar com responsabilidade os seus super poderes e mesmo sendo forte, como qualquer ser humano não fica imune de ficar adoentado, principalmente exposto a algo perigoso como Kriptonita.
Já com os X-Men apesar de serem o exemplar raro de heróis coletivos, com cada um dos membros tendo suas peculiaridades, vindos de diferentes realidades sociais. Estão mais próximo da realidade do que o Superman, por serem não uma especializada em usar os superpoderes para combater o mal, mas sim, uma equipe que tenta combater algo muito mais complexo do que isso, o preconceito por causa dos seus poderes mutantes.
Já se for comparar o Homem de Ferro ao Homem-Aranha, logicamente, a maioria das pessoas vai achá-lo mais distante da realidade por ser o alter-ego de um milionário palyboy do Tony Stark como o Batman é do Bruce Wayne.
É indiscutível que o Homem-Aranha represente mais a realidade do que o Batman, por ser o alter-ego de Peter Parker, um pacato cidadão nova-yorkino de vida comum e o que eu já ouvi de muitos colegas do meu tempo de graduação no curso de História e disso não posso discordar, é o que aproxima ele da realidade apesar do seus super-poderes que contraiu de uma aranha de laboratórios com os seus genes modificados para pular e subir as paredes e incremetar um meanismo para soltar teias, é quando ele não está combatendo o crime, defendendo Nova York de vilões de fantasias irreverentes como ele, lida com problemas diários. Como por exemplo, se dividir entre os estudos e trabalho fazendo bico como fotografo num jornal comandado por um chefe casca-grossa como o Senhor Jamesson. E morando com sua tia May Parker, uma simpática senhora idosa que simboliza para Peter uma figura materna. Isso sim pode-se dizer que o humaniza mais que o Batman e Homem de Ferro que mesmo sem super poderes, são vistos de uma forma fria e distante por viverem no glamour, constantemente frequentando baladas bebendo e comendo do bom e do melhor e além de curtir e galantear as mais belas mulheres como faz o agente secreto britãnico James Bond, além de com as granas gigantes investem pesados nos recursos tecnológicos para se defenderem dos bandidos, coisa que já o aracnideo sem nada disso a seu favor depende do improvisso.
Entre comparações de semelhanças e diferenças, vantagens e desvantagens entre Homem de Ferro com esses dois para definir entre proximidade ou distância da realidade. Eu pessoalmente fico no meio termo, até porque de algum modo o Homem de Ferro como a maioria dos outros heróis da Marvel e DC a seu modo representa e aproxima-se um pouco mais da realidade até mesmo do Batman e do Homem-Aranha. Como coloquei acima, eu não tinha muita familiariadade com o Homem de Ferro antes de conferir o primeiro filme, porque justamente eu não tive a oportunidade do primeiro acesso em outras mídias que pudesse facilitar uma forte identificação minha com ele. Antes do filme eu tinha chegado a comprar e ler algumas edições de uma revistas das editoras Abril e Panini Comics onde ele aparecia incrementado nas histórias as vezes dos Vinagdores ou as vezes do Homem-Aranha. O que me fazia identificar bastante com o Batman e o Homem-Aranha era que atravês dessas outras mídias que eu citei acima, eu pude conhecer os perfis e semelhanças e diferenças, e o fato deles usarem uniformes irreverentes com simbolos de animais e enfrentarem vilões que também não ficam atrás na irreverência de utilizarem roupas chamativas e as vezes com adereços que lembram as vestimentas dos artistas circenses, e os próprios também não ficam atrás. Batman e Homem-Aranha levam muita vantagem do que o Homem de Ferro nesse quesito, o Batman lembra mais porque em todo o adereço desde a capa, da cueca em cima da calça e até a própria máscara são elementos tipicos dos artistas circenses e não só dos artististas circenses como também dos luatadores de Telecatch a quem pode se dizer que seu criador Bob Kane(1915-1998) se inspirou para criar o uniforme do Cavaleiro das Trevas de Gothan Citty. Já o Homem-Aranha foi poupado por Stan Lee de utilizar capa e cueca em cima de calça, mas pelo menos mostra de onde tirou a idéia fantasia mostrado logo no primeiro filme da franquia lançada em 2002. Já o Homem de Ferro nesse quesito é o único que foge dos padrôes no geral, por utilizar um tipo de uniforme que não é feito de latex ou malha, mas sim trata-se de uma armadura. Que ainda assim, carrega umas referências aos artistas circenses por ser colorido e ter a famosa cueca em cima dos metais.
O Homem de Ferro assim como o Homem-Aranha também gosta de ser engraçadinho, fazer piada até na hora do combate, diferente do Batman que sempre fica sério, até mesmo quando lida com gente insana como Coringa, Espantalho ou mesmo Duas-Caras. Com a grande diferença de o Homem de Ferro não mascara para ninguém suas imperfeições coisa que tanto o Homem-Aranha como Batman fazem e o único que tem a coragem de mostrar com a cara llimpa e não se preocupa em ser sempre um bom mocinho chatinho como fazem a maioria dos heróis.
Diferente de Peter Parker e Bruce Wayne, que em comum estes respectivamente resolveram criarem as irreverentes vestimentas com simbolos de animais por terem vividos tragédias familares, tiveram seus entes queridos mortos durante um assalto. O que a meu ver nesse quesito, o Batman leva mais vantagem e está mais próximo da realidade do que o Homem-Aranha. Isso porque, o Bruce testemunhou ainda criança os seus paiss morrerem dentro de um beco escuro por um assaltante, e com a morte deles, ele não tinha nenhum parente próximo para assumir sua tutela, sobrando mesmo para o seu Mordomo Alfred Pennyworth . E não precisa ser nenhum PhD em comportamento infantil para entender o quanto uma criança que testemunha uma tragédia como essa cresce uma adulta transtornada, e o Batman com a sua seriedade e frieza demonstra bem por quais motivações escolheu o abismo das trevas para fazer justiça com as próprias mãos, principalmente que caiu num fundo de um buraco e lá viu muitos morcegos. Eles não o morderam e nem os deram super-poderes, mas foi esse animal que ele escolheu para criar o seu alter-ego de Batman. Já com o Homem-Aranha carrega essa mesma semelhança, foi durante uma caminhada pela noite escura que Peter Parker se depara com um monte amontoado de gente vendo um senhor deitado no chão baleado, Peter custa a acreditar que ele senhor era o seu Tio Ben Parker. A sua referência, antes dessa tragédia familiar já tinha sido mordido pela aranha de laboratório.
No principio Peter a utilizou de maneira irresponsável, de forma egoista, chegou a ignorar o assaltante responsável por matar seu Tio Ben horas antes quando este estava passando por ele no vestiário dos lutadores de telecacth. E nessa tragédia ele aprendeu que com "Grandes poderes vem grandes responsabilidades". Frase que seu Tio Ben o alertou horas antes.
Não que nisso o Homem-Aranha se distancie da realidade, no entanto, a grande desvantagem que eu vejo dele pro Batman nesse quesito é o fato não de se falar pouco ou mesmo mascarar a respeito do pai e da mãe do Peter Parker e que só foi brevemente mostrado no recente filme reboot "O Espetacular Homem-Aranha" lançado no ano passado.
Já Tony Stark nesse quesito ele leva uma grande desvantagem desses, porque não foi por uma tragédia familiar que o tornou Homem de Ferro, isso porque, antes dele virar o homem de lata o pai e a mãe dele já estavam mortos.
Assim como o Homem-Aranha, o Homem de Ferro também tem esse jeitão piadista e debochado e um pouco sem noção, também foi a duras penas que ele descobriu que com "Grandes poderes vem grandes responsabilidades".
Como já dito, eu só me identifiquei mesmo com o Homem de Ferro depois que assisti ao primeiro filme franquia lançado em 2008. Primeiro por vê no Homem de Ferro, uma grande semelhança com os heróis japoneses de armaduras metálicas como Jaspion, Spielvan ou mesmo Jiban que marcaram minha infãncia e principlamente pela maneira como a direção do Jon Favreau e sua equipe de roteiristas conseguiram construir e transformar a trama do Homem de Ferro numa franquia bem-sucedida e como daquilo a Paramount soube como lançar a ousada idéia de quatro anos mais tarde trazer no ano passado Os Vingadores para as telonas. No primeiro filme de Homem de Ferro, Tony(Robert Downey Jr.) é um grande industrial que adora curtir uma onda de bon vivant. Ele forma sociedade com Obadiah Stane(Jeff Bridges), o inimigo do metálico Homem de Ferro, que nas páginas das HQs, é conhecido pelo codinome de Monge de Ferro. Nesse primeiro filme, a Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) assumi uma função de apenas coadjuvante como sua secretária particular.
A trama do primeiro filme foi construída e se desenvolve no momento em que Tony Stark durante uma viagem ao Afeganistão, vai acompanhado de seu amigo, o Coronel James Rhodes(Terence Howard) para demonstrar as suas criações na Base Militar Americana, os armamentos com os misséis denominados de Jericho. Com alto poder destrutivo, com a finalidade de salvar a humanidade do terrorismo. Ele se mostra tão exaltado e ensusiasmado com o investimento pesado de suas criações que nem fazia dos maleficios que aquilo podia trazer para a humanidade.
O que ele não esperava era ser atacado pelos terroristas, com um armamento pesado capaz de colocar um buraco no seu peitoral e foi levado para o esconderijo deles e lá fica espantado e surpreso que os armamentos que eles utilizaram tinha a marca das Indústrias Starks. É nesse local que conta com a ajuda do Dr. Ysen(Shaun Todd) que implanta nele um imã eletromagnético para que ele pudesse. E de lá que ele constroi o protótipo do Homem de Ferro. No decorrer do filme, Tony fica perplexo ao descobrir que o responsável por entregar estas armas aos terroristas foi Stane, o velho de seu pai Howard Stark e que lhe passou a perna e termina com ele revelando para durante uma coletiva de imprensa que era o Homem de Ferro. Esse primeiro da franquia obteve um bom feedback tanto nas bilheterias, quanto nas críticas. E graças principalmente ao bom desempenho de Robert Downey Jr. que foi a escolha certa da Paramount para o papel.
Já no segundo filme lançado em 2010, que já esse eu não conferi no cinema, só pude conferi-lo depois que comprei o filme em DVD. Nessa sequência,a trama vai se passando seis meses após o primeiro e interligado simultaneamente aos filmes de dois outros heróis da Marvel que participariam dos Vingadores junto com Homem de Ferro. Esse segundo ocorre posteriormente a O Incrivel Hulk(2008) e anterior a Thor(2011).
Nesta segunda sequência, a trama se passa seis meses depois de Tony Stark revelar publicamente numa coletiva de imprensa, a sua identidade de Homem de Ferro mantendo o mesmo jeito descontraido e bon vivant de sempre. Contando de novo com a direção de Fraveau e obteve o mesmo sucesso de bilheteria do primeiro. O enredo desse começa no primeiro momento se passando em Moscou, onde Ivan Vanko(Mickey Rourke), vivendo numa casa de súrburbio cuida de seu pai o ex-renomado cientista Anton Vanko que no passado se envolveu no projeto desenvolvido por Howard Stark, o pai de Tony. Mas foi por suposto envolvimento de Vanko com a temida agência de espionagens da KGB, que por causa a sua vida ficou arruinada. Anton Vanko ao olhar na TV, um noticiário da revelação de Tony Stark se exibindo para a imprensa dizendo que é o Homem de Ferro. Vanko com a saúde frágil e perto de morrer pede para seu único filho Ivan vingá-lo pela desgraça que os Starks causaram na sua vida. Ivan Vanko, um dos antagonistas do filme carrega caracteristicas mescladas a dois vilões do Homem de Ferro nos quadrinhos. Um é o Dínamo Vermelho, que é o codinome do seu pai Anton Vanko nos quadrinhos e era uma dessas categorias de vilões do Universo Marvel que faziam alegoria caricatural dos russos durante a Guerra Fría. E do Chicote Negro, que nos quadrinhos é o codinome de Mark Scalotti. É desse segundo especificamente que Ivan Vanko adota o codinome, principalmente depois de ver o pai morrer resolve pegar um antigo papel do projeto Vanko/Stark e construir os chicotes metálicos que são capazes de cortar de todo tipo de aço.
Enquanto Ivan se preparava para o momento certo e a hora certa concretizar a sua vingança, Tony fazia sua exibição com a armadura para a EXPO STARK. Um dia depois, Stark vai ao Congresso Americano responder as investigações de CPIs aobre irregularidades ou mesmo do perigo que represente a armadura do Homem de Ferro. E se não bastasse fica preocupado de estar entre a vida e a morte, porque o paladio em seu peito que o mantém vivo a cada dia vai envenenando as suas células.
É durante o GP de Mõnaco que Tony ao inventar de participar da corrida se depara com Ivan Vanko, que não bastando só ele também terá de lidar com o seu grande concorrente Justin Hammer(Sam Rockwell) que vai se aliar a Vanko para acabar com Stark.
Foi no desenvolver desse filme, que Stark preocupado com o paladio exposto em seu corpo toma umas atitudes meio impensadas como colocar Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) para assumir as Industrias Starks, e foi durante uma festa que ele promoveu em sua mansão se embebedando e fazendo uso da armadura. Em uma situação tão lastimavel que o Coronel James Rhodes( Don Chandler no lugar de Terence Howard) inconformado com aquela cena resolve pegar uma das armaduras de Tony denominada de Máquina de Guerra.
Para fazer um combate corpo a corpo com ele. Nesse filme ainda aparecem Nick Fury(Samuel L. Jackson), o chefe da agência S.H.I.E.L.D, cuja aparição já previa para o projeto do futuro filme conjunto dos Vingadores e com Natasha Romanoff/Viúva Negra(Scarllet Johansson) fazendo muitas cenas lutas acrobáticas sem perder a o charme e a sensualidade. O segundo terminou com Hammer sendo preso e Vanko sendo destruído pelo Homem de Ferro e o Máquina de Guerra. E com um acréscimo de uma cena final dos créditos onde o agente de Fury encontra em pleno deserto do Novo México, o Martelo Mjorn. Uma prévia para o filme de Thor que seria lançado no ano seguinte. Ela conseguiu manter o mesmo ritmo intenso do primeiro, e conseguiu contabilizar uma boa soma de bilheteria. Confesso que sempre que diversas que assisto a esse filme fico bastante impressionado com a maneira como eles mantiveram o mesmo esquema, e Downey Jr. deu mais um show com sua veia cômica e conseguindo transformá-lo num papel dramático.
E no ano passado quando ele apareceu no filme dos Vingadores. o Homem de Ferro brilhou junto com aquela equipe formada por Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Hulk e Capitão América. A cena dele batendo boca com o grupo e principalmente com o Capitão América foi a que eu achei a mais cõmica de todos os momentos do filme.
Na batalha contra a peversa raça aliebígena dos Chitauri, que contaram com o auxilio de Loki, o irmão malvado de Thor.
Já quanto ao recente terceiro filme, o que posso definir a respeito de como foi construida a trama, superou todas as expectativas que eu podia imaginar. Ainda cheia de revelações surpreendentes.
Esse terceiro filme conta desta vez com a direção de Shane Black, que antes de assumir a direção deste filme, só dirigiu Beijos e Tiros(2005), no entanto já tinha uma experiência como roteirista. No posto de Favreau que havia dirigido os dois anteriores, e cuja participação nesse foi como produtor e ator, repetindo o papel de Happy Hogan, o cômico guarda-costas de Tony Stark desde o primeiro.
A grande diferença estética que a direção de Shane Black implantou nesse filme pode ser notado logo de cara, com a narrativa em primeira pessoa onde o protagonista descreve que cada um de nós cria seus próprios demônios. Recurso que não foi implantando nos dois filmes anteriores sob a direção de Favreau.
O detalhe é que ainda não aparece uma cena durante o discurso narrativo, só minutos depois é que aparecem as primeiras cenas começando com um prólogo. Foi outra grande diferença implantado por Black, o que não significa que nas sequências anteriores sob a direção de Favreau não tivesse esse recurso de colocar um prólogo no enredo.
É tanto que se lembrarmos bem, no primeiro filme a história começa com a cena de Stark mantido refém pelos terroristas no Afeganistão, depois vem o prólogo de momentos antes dele ir ao país onde é feito refém e de onde viu eles usarem as armas de fabricação das Indústrias Stark contra ele e dai acontece o desenvolvimento do filme. No segundo também é explorado esse tipo de recurso, mostrando Ivan Vanko e seu pai Anton Vanko assistindo em sua casa simples na gelada Moscou, o noticiário da televisão coletiva de imprensa de Stark revelando ser ele o Homem de Ferro. Enquanto o noticiário paparicava Stark, Ivan ficava naquele momento transtornado pela morte súbita do pai e a partir daquele momento, ele resolve construir os chicotes metálicos para destruir Stark e fazer sua vingança contra as desgraças que ele e sua família causaram na sua vida por 40 anos.
Nesse terceiro filme, o recurso do prólogo também é utilizado, mas, de uma maneira diferente onde a trama gira em torno de uma situação ocorrida com Stark muito antes dele virar o Homem de Ferro. Foi durante a festiva noite de Reveillon de 1999, enquanto boa parte do mundo inteiro vivia a ansia e a expectativa pela chegada do século 21, o Novo Milênio e outros nutriam o pavor pelo Bug do Milênio causar a pane nos sistemas de computador, que inclusive esse importante acontecimento histórico da Virada do Milênio chega a ser citado.
É nesse clima de alegria e ao mesmo tempo pavor mostrado nesse prólogo que Stark enquanto isso estava curtindo aquele bom momento em Berna, capital da Suíça. E como é típico dele estava numa noitada com direito a muita bebida muita mulher para se aventurar.
É também durante o prólogo que Stark irá conhecer duas pessoas, que mais para frente no desenvolver e desenrolar do filme serão importante para modelar o corpo do enredo.
Essas duas pessoas são dois cientistas que estavam presentes num Congresso Científico ocorrido na capital suiça durante o clima festivo do ano novo daquele ano de 1999. Um é Aldrich Killian(Guy Pearce) que tenta se aproximar em vão de Tony Stark pedindo verba para financiar suas pesquisas no IMA(abreviação de Idéias Mecãnicas Avançadas), uma organização científica criminosa existente dentro do Universo Marvel. A data do surgimento nas HQs foi a partir da Strange Tales#146, publicado em Julho de 1966. Tem árvore genealógica da HIDRA, temida organização criminosa surgida em plena Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, que foi combatida pelo Capitão América e depois de muitos anos adormecida e retornar a ativa, passou a ser combatida pelo mesmo junto com os Vingadores.
Mas, além de Killian, Stark também conhece neste mesmo prólogo, a bióloga Maya Hansen(Rebecca Hall). Hansen é criadora do Extremis, uma metodologia de regeneração de reescrita genética com o objetivo de fazer com que pessoas que tiveram membros dos corpos perdidos seja por qualquer circunstãncia, teriam de volta. Esse prólogo termina com Stark ignorando o pedido do Dr. Killian e vivendo uma noite de amor com a Dra.Hansen junto com as explosões de alegria pela chegada do ano 2000. E se despede sem cerimônias.
Depois desse prólogo, a trama vai se desenvolvendo chegando ao momento presente. Passados doze anos, Stark agora como Homem de Ferro, mantendo o mesmo jeito debochado, mas em alguns momentos com um tom mais denso, tudo disso porque, passado alguns meses depois de ter participado dos eventos passados no filme dos Vingadores, Stark ficou traumatizado e de vez em quando atormentado chegando a assustar Pepper Potts, é tanto que ele as vive se questionando se vale a pena continuar usando a armadura do Homem de Ferro. Nesse interim, o mundo vive da ameaça de um terrorista internacional chamado Mandarim(Ben Kingsley), que manda ordenar atentados praticado pelo grupo denominado de Dez Anéis. Enquanto Stark vive nesse momento reflexão, quem procurar tentar impedir e rouba a cena é James Rhodes(Don Cheadler de novo) e desta vez com uma armadura metálica desenvolvida por Tony Stark, onde ele é denominado de Patriota de Ferro, com a armadura pintada das cores da bandeira americana.
E será por causa do Mandarim, que os caminhos de Stark e dos dois cientistas que ele conheceu em Berna há doze anos irão se entrecruzar. Principalmente depois que ele recebe em sua mansão, a vista da Dra. Hansen, lhe avisando que o seu patrão, o agora influente e poderoso Killen, o mesmo que ele ignorou em Berna. É quem está por trás do Mandarim. E assim tem se inicio mais uma emocionante luta do herói de metal contra uma nova face do mal.
Não vou entregar mais nada sobre o enredo, vou deixar para quê confiram e tirem suas próprias conclusões.
Pessoalmente eu gostei demais dessa terceira sequência, que logo na primeira semana de exibição conseguiu faturar 300 milhões de reais e lidera o ranking nos EUA. Desde 1990, que várias grandes corporações cinematográficas vinham tentando negociar com a Marvel para levar Homem de Ferro para as telonas até chegar as mãos da Paramount, que concretizou essa idéia 18 anos depois e até Robert Downey Jr. ser escolhido foi uma verdadeira odisséia.
E foi uma escolha perfeita, não tem quem não imagine um outro filme do Homem de Ferro sem ele. O personagem foi um divisor de águas na carreira do ator que bem antes do filme ele já era uma grande estrela hollywoodiana já com um extenso curriculo cinematográfico. No entanto, antes de estrelar o Homem de Ferro, Downey Jr. estava passando por uma fase muito dificil de sua vida pessoal, principalmente em consequência das drogas que o levaram a prisão e quase arruinaram sua carreira. E foi parece graças ao Homem de Ferro que ele conseguiu se reerguer. O personagem caiu como uma luva para o ator, até porque eles carregam a mesma essência em comum. A maneira como Shane Black dirigiu não deixa a desejar da maneira como Favreau dirigia.
Um dos momentos que eu mais gostei no filme, foi a maneira como a direção e os roteiristas criaram para Tony Srark um novo mecanismo dele vestir a armadura, era fazendo ela se fragmentar no ar, e aos pedaços ia colando-se ao corpo de Tony. Na hora eu nem me toquei, mas só nesse exato momento em que estou descrevendo sobre o filme é que me lembrei de Cavaleiros do Zodíaco. Com certeza quem tem a minha faixa idade e acompanhou a série animada japonesa na extinta TV Manchete. Devem com certeza lembrar-se que toda que toda a vez que os Defendores da Deusa Atena, reencarnada no corpo da jovem Saori Kido, formado por Seya de Pégasus, Shyriu de Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda e Ikki de Fênix sempre que trajavam suas armaduras que simbolizavam suas respectivas constelações elas se fragmentavam no ar e iam se colando nos corpos atléticos destes pedaço por pedaço. É justamente dessa forma que no terceiro filme do Homem de Ferro é desenvolvido uma inovação de recursos tecnológicos, outra também pequena diferença que pode ser notada em relação tanto aos dois filmes anteriores, quanto até sua participação em Os Vingadores. O filme tanto no quesito técnico quanto no quesito artistico mantém o mesmo bom nível dos já dirigidos por Favreau. Eu fico até pensando que parece que os roteiristas e o diretor devem ter se inspirado nos heróis do anime para colocar este novo tipo de recurso para trajar em sua armadura.
Depois que o filme estrelou faturando um bom rendimento como descrito acima, já andaram surgindo especulações e rumores sobre um provavel futuro quarto filme da franquia. E a grande dúvida é se Robert Downey Jr. vai permanecer nesse projeto, já que está renegociando o seu contrato. O que eu pessoalmente acho melhor ele continuar, porque em time que está ganhando não se mexe. O ator já está confirmado para fazer um segundo filme dos Vingadores previsto para 2015. Quanto ao quarto filme de Homem de Ferro, ai fica-se na dúvida. Bom, agora só resta aguardar.
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/I.M.A
http://pt.wikipedia.org/wiki/Shane_Black
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Ferro_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Ferro_2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Ferro_3
http://omelete.uol.com.br/homem-de-ferro/cinema/homem-de-ferro-3-omelete-entrevista-robert-downey-jr/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Downey_Jr.
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/robert-downey-jr-renegocia-contrato-de-homem-de-ferro
Admito que antes de conferir ao primeiro filme da franquia do herói metálico lançado em 2008, eu conhecia pouca coisa a respeito dele e de sua importãncia dentro do universo da Marvel e não tinha tanta familiaridade com ele como tenho com os X-Men, Superman, Batman e Homem-Aranha. Para se ter uma idéias eu nem sabia de cor e salteado os nomes de seus inimigos, nem por quais motivações ele decidiu ser um defensor da justiça, histórico famíliar e nem muito alguma mulher específica de quem ele se arramasse. Portanto, admito hoje que na época fiquei com um pé atrás.
Diferentemente de Homem-Aranha ou dos X-men que são da mesma Marvel, dos quais eu já era familiarizado tanto em conhecer cada um dos vilões ou também nesses outros fatores ai citados, por acompanhar-los nas séries animadas livremente inspiradas neles quando assisti a primeira vez os filmes de cada lançados nos começos dos anos 2000. O mesmo posso também dizer de Batman e Superman, os mais velhos, e os mais fortes e lucrativos da concorrente DC.
Seja atravês das antigas quatrilogia cinematográficas de cada um que pude acomapanhar assistindo nas Sessões da Tarde. Superman veio primeiro em 1978 e finalizou em 1987. Voltou em 2006 com Superman-O Retorno, e ressurge com o sexto filme intitulado Homem de Aço previsto para ser lançado em Julho. E com o Morcego de Gotham City foi parecido com o kriptoniano, ele teve seu primeiro filme lançado em 1989, assim como Superman todos os quatro filmes do Morcego passaram pelas mãos de diferentes diretores até finalizar como um fiasco em 1997 com Batman & Robin. Só sete anos depois é que ele retornou com todo o gás sob a direção de Chritopher Nolan na trilogia de O Cavaleiro das Trevas, começou com Batman Begins em 2005 e finalizou no ano passado com Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Ou nas séries animadas como de Batman Animated Series, ou Batman do Futuro ou na clássica série televisiva dos anos 1960 estrelada por Adam West, que vez ou outra é reprisada por algum outro canal de televisão, ou mesmo nos Super Amigos ou na Liga da Justiça e no caso do Superman eu já tinha familiaridade com ele nas séries televisivas As Aventuras do Superman que eu pude acompanhar quando criança passando na Globo ou mesmo prequela Smallville no canal pago Warner.
Portanto, dá para se entender que com cada um desses eu já me identificava, porque queira ou não, eu posso ousar assim colocar que cada um deles a seu modo simbolizava um retrato da realidade. O Superman pode até ter uma grande distancia da realidade por ser simbolizado em um ser extra-terrestre, mas pelo menos foi aprendendo a utilizar com responsabilidade os seus super poderes e mesmo sendo forte, como qualquer ser humano não fica imune de ficar adoentado, principalmente exposto a algo perigoso como Kriptonita.
Já com os X-Men apesar de serem o exemplar raro de heróis coletivos, com cada um dos membros tendo suas peculiaridades, vindos de diferentes realidades sociais. Estão mais próximo da realidade do que o Superman, por serem não uma especializada em usar os superpoderes para combater o mal, mas sim, uma equipe que tenta combater algo muito mais complexo do que isso, o preconceito por causa dos seus poderes mutantes.
Já se for comparar o Homem de Ferro ao Homem-Aranha, logicamente, a maioria das pessoas vai achá-lo mais distante da realidade por ser o alter-ego de um milionário palyboy do Tony Stark como o Batman é do Bruce Wayne.
É indiscutível que o Homem-Aranha represente mais a realidade do que o Batman, por ser o alter-ego de Peter Parker, um pacato cidadão nova-yorkino de vida comum e o que eu já ouvi de muitos colegas do meu tempo de graduação no curso de História e disso não posso discordar, é o que aproxima ele da realidade apesar do seus super-poderes que contraiu de uma aranha de laboratórios com os seus genes modificados para pular e subir as paredes e incremetar um meanismo para soltar teias, é quando ele não está combatendo o crime, defendendo Nova York de vilões de fantasias irreverentes como ele, lida com problemas diários. Como por exemplo, se dividir entre os estudos e trabalho fazendo bico como fotografo num jornal comandado por um chefe casca-grossa como o Senhor Jamesson. E morando com sua tia May Parker, uma simpática senhora idosa que simboliza para Peter uma figura materna. Isso sim pode-se dizer que o humaniza mais que o Batman e Homem de Ferro que mesmo sem super poderes, são vistos de uma forma fria e distante por viverem no glamour, constantemente frequentando baladas bebendo e comendo do bom e do melhor e além de curtir e galantear as mais belas mulheres como faz o agente secreto britãnico James Bond, além de com as granas gigantes investem pesados nos recursos tecnológicos para se defenderem dos bandidos, coisa que já o aracnideo sem nada disso a seu favor depende do improvisso.
Entre comparações de semelhanças e diferenças, vantagens e desvantagens entre Homem de Ferro com esses dois para definir entre proximidade ou distância da realidade. Eu pessoalmente fico no meio termo, até porque de algum modo o Homem de Ferro como a maioria dos outros heróis da Marvel e DC a seu modo representa e aproxima-se um pouco mais da realidade até mesmo do Batman e do Homem-Aranha. Como coloquei acima, eu não tinha muita familiariadade com o Homem de Ferro antes de conferir o primeiro filme, porque justamente eu não tive a oportunidade do primeiro acesso em outras mídias que pudesse facilitar uma forte identificação minha com ele. Antes do filme eu tinha chegado a comprar e ler algumas edições de uma revistas das editoras Abril e Panini Comics onde ele aparecia incrementado nas histórias as vezes dos Vinagdores ou as vezes do Homem-Aranha. O que me fazia identificar bastante com o Batman e o Homem-Aranha era que atravês dessas outras mídias que eu citei acima, eu pude conhecer os perfis e semelhanças e diferenças, e o fato deles usarem uniformes irreverentes com simbolos de animais e enfrentarem vilões que também não ficam atrás na irreverência de utilizarem roupas chamativas e as vezes com adereços que lembram as vestimentas dos artistas circenses, e os próprios também não ficam atrás. Batman e Homem-Aranha levam muita vantagem do que o Homem de Ferro nesse quesito, o Batman lembra mais porque em todo o adereço desde a capa, da cueca em cima da calça e até a própria máscara são elementos tipicos dos artistas circenses e não só dos artististas circenses como também dos luatadores de Telecatch a quem pode se dizer que seu criador Bob Kane(1915-1998) se inspirou para criar o uniforme do Cavaleiro das Trevas de Gothan Citty. Já o Homem-Aranha foi poupado por Stan Lee de utilizar capa e cueca em cima de calça, mas pelo menos mostra de onde tirou a idéia fantasia mostrado logo no primeiro filme da franquia lançada em 2002. Já o Homem de Ferro nesse quesito é o único que foge dos padrôes no geral, por utilizar um tipo de uniforme que não é feito de latex ou malha, mas sim trata-se de uma armadura. Que ainda assim, carrega umas referências aos artistas circenses por ser colorido e ter a famosa cueca em cima dos metais.
O Homem de Ferro assim como o Homem-Aranha também gosta de ser engraçadinho, fazer piada até na hora do combate, diferente do Batman que sempre fica sério, até mesmo quando lida com gente insana como Coringa, Espantalho ou mesmo Duas-Caras. Com a grande diferença de o Homem de Ferro não mascara para ninguém suas imperfeições coisa que tanto o Homem-Aranha como Batman fazem e o único que tem a coragem de mostrar com a cara llimpa e não se preocupa em ser sempre um bom mocinho chatinho como fazem a maioria dos heróis.
Diferente de Peter Parker e Bruce Wayne, que em comum estes respectivamente resolveram criarem as irreverentes vestimentas com simbolos de animais por terem vividos tragédias familares, tiveram seus entes queridos mortos durante um assalto. O que a meu ver nesse quesito, o Batman leva mais vantagem e está mais próximo da realidade do que o Homem-Aranha. Isso porque, o Bruce testemunhou ainda criança os seus paiss morrerem dentro de um beco escuro por um assaltante, e com a morte deles, ele não tinha nenhum parente próximo para assumir sua tutela, sobrando mesmo para o seu Mordomo Alfred Pennyworth . E não precisa ser nenhum PhD em comportamento infantil para entender o quanto uma criança que testemunha uma tragédia como essa cresce uma adulta transtornada, e o Batman com a sua seriedade e frieza demonstra bem por quais motivações escolheu o abismo das trevas para fazer justiça com as próprias mãos, principalmente que caiu num fundo de um buraco e lá viu muitos morcegos. Eles não o morderam e nem os deram super-poderes, mas foi esse animal que ele escolheu para criar o seu alter-ego de Batman. Já com o Homem-Aranha carrega essa mesma semelhança, foi durante uma caminhada pela noite escura que Peter Parker se depara com um monte amontoado de gente vendo um senhor deitado no chão baleado, Peter custa a acreditar que ele senhor era o seu Tio Ben Parker. A sua referência, antes dessa tragédia familiar já tinha sido mordido pela aranha de laboratório.
No principio Peter a utilizou de maneira irresponsável, de forma egoista, chegou a ignorar o assaltante responsável por matar seu Tio Ben horas antes quando este estava passando por ele no vestiário dos lutadores de telecacth. E nessa tragédia ele aprendeu que com "Grandes poderes vem grandes responsabilidades". Frase que seu Tio Ben o alertou horas antes.
Não que nisso o Homem-Aranha se distancie da realidade, no entanto, a grande desvantagem que eu vejo dele pro Batman nesse quesito é o fato não de se falar pouco ou mesmo mascarar a respeito do pai e da mãe do Peter Parker e que só foi brevemente mostrado no recente filme reboot "O Espetacular Homem-Aranha" lançado no ano passado.
Já Tony Stark nesse quesito ele leva uma grande desvantagem desses, porque não foi por uma tragédia familiar que o tornou Homem de Ferro, isso porque, antes dele virar o homem de lata o pai e a mãe dele já estavam mortos.
Assim como o Homem-Aranha, o Homem de Ferro também tem esse jeitão piadista e debochado e um pouco sem noção, também foi a duras penas que ele descobriu que com "Grandes poderes vem grandes responsabilidades".
Como já dito, eu só me identifiquei mesmo com o Homem de Ferro depois que assisti ao primeiro filme franquia lançado em 2008. Primeiro por vê no Homem de Ferro, uma grande semelhança com os heróis japoneses de armaduras metálicas como Jaspion, Spielvan ou mesmo Jiban que marcaram minha infãncia e principlamente pela maneira como a direção do Jon Favreau e sua equipe de roteiristas conseguiram construir e transformar a trama do Homem de Ferro numa franquia bem-sucedida e como daquilo a Paramount soube como lançar a ousada idéia de quatro anos mais tarde trazer no ano passado Os Vingadores para as telonas. No primeiro filme de Homem de Ferro, Tony(Robert Downey Jr.) é um grande industrial que adora curtir uma onda de bon vivant. Ele forma sociedade com Obadiah Stane(Jeff Bridges), o inimigo do metálico Homem de Ferro, que nas páginas das HQs, é conhecido pelo codinome de Monge de Ferro. Nesse primeiro filme, a Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) assumi uma função de apenas coadjuvante como sua secretária particular.
A trama do primeiro filme foi construída e se desenvolve no momento em que Tony Stark durante uma viagem ao Afeganistão, vai acompanhado de seu amigo, o Coronel James Rhodes(Terence Howard) para demonstrar as suas criações na Base Militar Americana, os armamentos com os misséis denominados de Jericho. Com alto poder destrutivo, com a finalidade de salvar a humanidade do terrorismo. Ele se mostra tão exaltado e ensusiasmado com o investimento pesado de suas criações que nem fazia dos maleficios que aquilo podia trazer para a humanidade.
O que ele não esperava era ser atacado pelos terroristas, com um armamento pesado capaz de colocar um buraco no seu peitoral e foi levado para o esconderijo deles e lá fica espantado e surpreso que os armamentos que eles utilizaram tinha a marca das Indústrias Starks. É nesse local que conta com a ajuda do Dr. Ysen(Shaun Todd) que implanta nele um imã eletromagnético para que ele pudesse. E de lá que ele constroi o protótipo do Homem de Ferro. No decorrer do filme, Tony fica perplexo ao descobrir que o responsável por entregar estas armas aos terroristas foi Stane, o velho de seu pai Howard Stark e que lhe passou a perna e termina com ele revelando para durante uma coletiva de imprensa que era o Homem de Ferro. Esse primeiro da franquia obteve um bom feedback tanto nas bilheterias, quanto nas críticas. E graças principalmente ao bom desempenho de Robert Downey Jr. que foi a escolha certa da Paramount para o papel.
Já no segundo filme lançado em 2010, que já esse eu não conferi no cinema, só pude conferi-lo depois que comprei o filme em DVD. Nessa sequência,a trama vai se passando seis meses após o primeiro e interligado simultaneamente aos filmes de dois outros heróis da Marvel que participariam dos Vingadores junto com Homem de Ferro. Esse segundo ocorre posteriormente a O Incrivel Hulk(2008) e anterior a Thor(2011).
Nesta segunda sequência, a trama se passa seis meses depois de Tony Stark revelar publicamente numa coletiva de imprensa, a sua identidade de Homem de Ferro mantendo o mesmo jeito descontraido e bon vivant de sempre. Contando de novo com a direção de Fraveau e obteve o mesmo sucesso de bilheteria do primeiro. O enredo desse começa no primeiro momento se passando em Moscou, onde Ivan Vanko(Mickey Rourke), vivendo numa casa de súrburbio cuida de seu pai o ex-renomado cientista Anton Vanko que no passado se envolveu no projeto desenvolvido por Howard Stark, o pai de Tony. Mas foi por suposto envolvimento de Vanko com a temida agência de espionagens da KGB, que por causa a sua vida ficou arruinada. Anton Vanko ao olhar na TV, um noticiário da revelação de Tony Stark se exibindo para a imprensa dizendo que é o Homem de Ferro. Vanko com a saúde frágil e perto de morrer pede para seu único filho Ivan vingá-lo pela desgraça que os Starks causaram na sua vida. Ivan Vanko, um dos antagonistas do filme carrega caracteristicas mescladas a dois vilões do Homem de Ferro nos quadrinhos. Um é o Dínamo Vermelho, que é o codinome do seu pai Anton Vanko nos quadrinhos e era uma dessas categorias de vilões do Universo Marvel que faziam alegoria caricatural dos russos durante a Guerra Fría. E do Chicote Negro, que nos quadrinhos é o codinome de Mark Scalotti. É desse segundo especificamente que Ivan Vanko adota o codinome, principalmente depois de ver o pai morrer resolve pegar um antigo papel do projeto Vanko/Stark e construir os chicotes metálicos que são capazes de cortar de todo tipo de aço.
Enquanto Ivan se preparava para o momento certo e a hora certa concretizar a sua vingança, Tony fazia sua exibição com a armadura para a EXPO STARK. Um dia depois, Stark vai ao Congresso Americano responder as investigações de CPIs aobre irregularidades ou mesmo do perigo que represente a armadura do Homem de Ferro. E se não bastasse fica preocupado de estar entre a vida e a morte, porque o paladio em seu peito que o mantém vivo a cada dia vai envenenando as suas células.
É durante o GP de Mõnaco que Tony ao inventar de participar da corrida se depara com Ivan Vanko, que não bastando só ele também terá de lidar com o seu grande concorrente Justin Hammer(Sam Rockwell) que vai se aliar a Vanko para acabar com Stark.
Foi no desenvolver desse filme, que Stark preocupado com o paladio exposto em seu corpo toma umas atitudes meio impensadas como colocar Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) para assumir as Industrias Starks, e foi durante uma festa que ele promoveu em sua mansão se embebedando e fazendo uso da armadura. Em uma situação tão lastimavel que o Coronel James Rhodes( Don Chandler no lugar de Terence Howard) inconformado com aquela cena resolve pegar uma das armaduras de Tony denominada de Máquina de Guerra.
Para fazer um combate corpo a corpo com ele. Nesse filme ainda aparecem Nick Fury(Samuel L. Jackson), o chefe da agência S.H.I.E.L.D, cuja aparição já previa para o projeto do futuro filme conjunto dos Vingadores e com Natasha Romanoff/Viúva Negra(Scarllet Johansson) fazendo muitas cenas lutas acrobáticas sem perder a o charme e a sensualidade. O segundo terminou com Hammer sendo preso e Vanko sendo destruído pelo Homem de Ferro e o Máquina de Guerra. E com um acréscimo de uma cena final dos créditos onde o agente de Fury encontra em pleno deserto do Novo México, o Martelo Mjorn. Uma prévia para o filme de Thor que seria lançado no ano seguinte. Ela conseguiu manter o mesmo ritmo intenso do primeiro, e conseguiu contabilizar uma boa soma de bilheteria. Confesso que sempre que diversas que assisto a esse filme fico bastante impressionado com a maneira como eles mantiveram o mesmo esquema, e Downey Jr. deu mais um show com sua veia cômica e conseguindo transformá-lo num papel dramático.
E no ano passado quando ele apareceu no filme dos Vingadores. o Homem de Ferro brilhou junto com aquela equipe formada por Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Hulk e Capitão América. A cena dele batendo boca com o grupo e principalmente com o Capitão América foi a que eu achei a mais cõmica de todos os momentos do filme.
Na batalha contra a peversa raça aliebígena dos Chitauri, que contaram com o auxilio de Loki, o irmão malvado de Thor.
Já quanto ao recente terceiro filme, o que posso definir a respeito de como foi construida a trama, superou todas as expectativas que eu podia imaginar. Ainda cheia de revelações surpreendentes.
Esse terceiro filme conta desta vez com a direção de Shane Black, que antes de assumir a direção deste filme, só dirigiu Beijos e Tiros(2005), no entanto já tinha uma experiência como roteirista. No posto de Favreau que havia dirigido os dois anteriores, e cuja participação nesse foi como produtor e ator, repetindo o papel de Happy Hogan, o cômico guarda-costas de Tony Stark desde o primeiro.
A grande diferença estética que a direção de Shane Black implantou nesse filme pode ser notado logo de cara, com a narrativa em primeira pessoa onde o protagonista descreve que cada um de nós cria seus próprios demônios. Recurso que não foi implantando nos dois filmes anteriores sob a direção de Favreau.
O detalhe é que ainda não aparece uma cena durante o discurso narrativo, só minutos depois é que aparecem as primeiras cenas começando com um prólogo. Foi outra grande diferença implantado por Black, o que não significa que nas sequências anteriores sob a direção de Favreau não tivesse esse recurso de colocar um prólogo no enredo.
É tanto que se lembrarmos bem, no primeiro filme a história começa com a cena de Stark mantido refém pelos terroristas no Afeganistão, depois vem o prólogo de momentos antes dele ir ao país onde é feito refém e de onde viu eles usarem as armas de fabricação das Indústrias Stark contra ele e dai acontece o desenvolvimento do filme. No segundo também é explorado esse tipo de recurso, mostrando Ivan Vanko e seu pai Anton Vanko assistindo em sua casa simples na gelada Moscou, o noticiário da televisão coletiva de imprensa de Stark revelando ser ele o Homem de Ferro. Enquanto o noticiário paparicava Stark, Ivan ficava naquele momento transtornado pela morte súbita do pai e a partir daquele momento, ele resolve construir os chicotes metálicos para destruir Stark e fazer sua vingança contra as desgraças que ele e sua família causaram na sua vida por 40 anos.
Nesse terceiro filme, o recurso do prólogo também é utilizado, mas, de uma maneira diferente onde a trama gira em torno de uma situação ocorrida com Stark muito antes dele virar o Homem de Ferro. Foi durante a festiva noite de Reveillon de 1999, enquanto boa parte do mundo inteiro vivia a ansia e a expectativa pela chegada do século 21, o Novo Milênio e outros nutriam o pavor pelo Bug do Milênio causar a pane nos sistemas de computador, que inclusive esse importante acontecimento histórico da Virada do Milênio chega a ser citado.
É nesse clima de alegria e ao mesmo tempo pavor mostrado nesse prólogo que Stark enquanto isso estava curtindo aquele bom momento em Berna, capital da Suíça. E como é típico dele estava numa noitada com direito a muita bebida muita mulher para se aventurar.
É também durante o prólogo que Stark irá conhecer duas pessoas, que mais para frente no desenvolver e desenrolar do filme serão importante para modelar o corpo do enredo.
Essas duas pessoas são dois cientistas que estavam presentes num Congresso Científico ocorrido na capital suiça durante o clima festivo do ano novo daquele ano de 1999. Um é Aldrich Killian(Guy Pearce) que tenta se aproximar em vão de Tony Stark pedindo verba para financiar suas pesquisas no IMA(abreviação de Idéias Mecãnicas Avançadas), uma organização científica criminosa existente dentro do Universo Marvel. A data do surgimento nas HQs foi a partir da Strange Tales#146, publicado em Julho de 1966. Tem árvore genealógica da HIDRA, temida organização criminosa surgida em plena Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, que foi combatida pelo Capitão América e depois de muitos anos adormecida e retornar a ativa, passou a ser combatida pelo mesmo junto com os Vingadores.
Mas, além de Killian, Stark também conhece neste mesmo prólogo, a bióloga Maya Hansen(Rebecca Hall). Hansen é criadora do Extremis, uma metodologia de regeneração de reescrita genética com o objetivo de fazer com que pessoas que tiveram membros dos corpos perdidos seja por qualquer circunstãncia, teriam de volta. Esse prólogo termina com Stark ignorando o pedido do Dr. Killian e vivendo uma noite de amor com a Dra.Hansen junto com as explosões de alegria pela chegada do ano 2000. E se despede sem cerimônias.
Depois desse prólogo, a trama vai se desenvolvendo chegando ao momento presente. Passados doze anos, Stark agora como Homem de Ferro, mantendo o mesmo jeito debochado, mas em alguns momentos com um tom mais denso, tudo disso porque, passado alguns meses depois de ter participado dos eventos passados no filme dos Vingadores, Stark ficou traumatizado e de vez em quando atormentado chegando a assustar Pepper Potts, é tanto que ele as vive se questionando se vale a pena continuar usando a armadura do Homem de Ferro. Nesse interim, o mundo vive da ameaça de um terrorista internacional chamado Mandarim(Ben Kingsley), que manda ordenar atentados praticado pelo grupo denominado de Dez Anéis. Enquanto Stark vive nesse momento reflexão, quem procurar tentar impedir e rouba a cena é James Rhodes(Don Cheadler de novo) e desta vez com uma armadura metálica desenvolvida por Tony Stark, onde ele é denominado de Patriota de Ferro, com a armadura pintada das cores da bandeira americana.
E será por causa do Mandarim, que os caminhos de Stark e dos dois cientistas que ele conheceu em Berna há doze anos irão se entrecruzar. Principalmente depois que ele recebe em sua mansão, a vista da Dra. Hansen, lhe avisando que o seu patrão, o agora influente e poderoso Killen, o mesmo que ele ignorou em Berna. É quem está por trás do Mandarim. E assim tem se inicio mais uma emocionante luta do herói de metal contra uma nova face do mal.
Não vou entregar mais nada sobre o enredo, vou deixar para quê confiram e tirem suas próprias conclusões.
Pessoalmente eu gostei demais dessa terceira sequência, que logo na primeira semana de exibição conseguiu faturar 300 milhões de reais e lidera o ranking nos EUA. Desde 1990, que várias grandes corporações cinematográficas vinham tentando negociar com a Marvel para levar Homem de Ferro para as telonas até chegar as mãos da Paramount, que concretizou essa idéia 18 anos depois e até Robert Downey Jr. ser escolhido foi uma verdadeira odisséia.
E foi uma escolha perfeita, não tem quem não imagine um outro filme do Homem de Ferro sem ele. O personagem foi um divisor de águas na carreira do ator que bem antes do filme ele já era uma grande estrela hollywoodiana já com um extenso curriculo cinematográfico. No entanto, antes de estrelar o Homem de Ferro, Downey Jr. estava passando por uma fase muito dificil de sua vida pessoal, principalmente em consequência das drogas que o levaram a prisão e quase arruinaram sua carreira. E foi parece graças ao Homem de Ferro que ele conseguiu se reerguer. O personagem caiu como uma luva para o ator, até porque eles carregam a mesma essência em comum. A maneira como Shane Black dirigiu não deixa a desejar da maneira como Favreau dirigia.
Um dos momentos que eu mais gostei no filme, foi a maneira como a direção e os roteiristas criaram para Tony Srark um novo mecanismo dele vestir a armadura, era fazendo ela se fragmentar no ar, e aos pedaços ia colando-se ao corpo de Tony. Na hora eu nem me toquei, mas só nesse exato momento em que estou descrevendo sobre o filme é que me lembrei de Cavaleiros do Zodíaco. Com certeza quem tem a minha faixa idade e acompanhou a série animada japonesa na extinta TV Manchete. Devem com certeza lembrar-se que toda que toda a vez que os Defendores da Deusa Atena, reencarnada no corpo da jovem Saori Kido, formado por Seya de Pégasus, Shyriu de Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda e Ikki de Fênix sempre que trajavam suas armaduras que simbolizavam suas respectivas constelações elas se fragmentavam no ar e iam se colando nos corpos atléticos destes pedaço por pedaço. É justamente dessa forma que no terceiro filme do Homem de Ferro é desenvolvido uma inovação de recursos tecnológicos, outra também pequena diferença que pode ser notada em relação tanto aos dois filmes anteriores, quanto até sua participação em Os Vingadores. O filme tanto no quesito técnico quanto no quesito artistico mantém o mesmo bom nível dos já dirigidos por Favreau. Eu fico até pensando que parece que os roteiristas e o diretor devem ter se inspirado nos heróis do anime para colocar este novo tipo de recurso para trajar em sua armadura.
Depois que o filme estrelou faturando um bom rendimento como descrito acima, já andaram surgindo especulações e rumores sobre um provavel futuro quarto filme da franquia. E a grande dúvida é se Robert Downey Jr. vai permanecer nesse projeto, já que está renegociando o seu contrato. O que eu pessoalmente acho melhor ele continuar, porque em time que está ganhando não se mexe. O ator já está confirmado para fazer um segundo filme dos Vingadores previsto para 2015. Quanto ao quarto filme de Homem de Ferro, ai fica-se na dúvida. Bom, agora só resta aguardar.
FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/I.M.A
http://pt.wikipedia.org/wiki/Shane_Black
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Ferro_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Ferro_2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem_de_Ferro_3
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2013/05/homem-de-ferro-3-fatura-us175-mi-e-vai-ao-topo-das-bilheterias-nos-eua-1.html
http://omelete.uol.com.br/homem-de-ferro/http://omelete.uol.com.br/homem-de-ferro/cinema/homem-de-ferro-3-omelete-entrevista-robert-downey-jr/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Downey_Jr.
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/robert-downey-jr-renegocia-contrato-de-homem-de-ferro
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