sexta-feira, 17 de maio de 2013

VALENTE(2012)




















Sempre que se fala em longa de animação da Disney, onde a  protagonista é uma princesa, logo vem a mente de muita gente aqueles elementos tipicamente clichês, da princesa boba caindo na armadilha da bruxa, que figura  sempre como a antagonista, tem uma fada madrinha para lhe proteger e é sempre salva pelo principe encantadoE ao fazer essa descrição, não tem como não lembrar delas simbolizarem a figura arquetipica do sonho para as adolescentes que completam seus quinze anos de idade, e sempre que promovem uma festa em seus   bailes de debutantes e mesmo depois desta fase utilizam-se deste artificio para sonharem em encontrarem o homem perfeito, o principe encantado, a quem a psicologia descreve este comportamento como "Complexo de Cinderela".


A Disney ao longo de seus 90 anos soube bem como utilizar a sua magia ao dar vida as famosas princesas dos clássicos  contos de fadas esse ícone perfeito para as adolescentes ou mesmo as mulheres com mais idade que vivem sonhando em viverem no glamour de morarem num castelo, com mesa farta, sem fazer nada e vivendo ao lado de um homem bonito perfeito, o principe encantado, o ícone da virilidade feminina.  Desde a Branca de Neve e os Sete Anões(1937), inspirada na obra de dois alemães: os Irmãos Jacob(1785-1863) e Wilhelm Grimm(1786-1859) que representou um marco importante na história do cinema, porque foi a primeiro longa de  animação, além de ser considerado o pioneiro na utilização revolucionária da película coloridaPode-se dizer que graças as mãos de Walt Disney(1901-1966) e sua grande equipe conseguiram  transformar a Branca de Neve numa referência cinematográfica para o estúdio que na época gerou o custo mais caro numa época de recursos tecnológicos bastante escassos.  De todo jeito, a Branca de Neve e os Sete Anões foi um divisor de águas para o estúdio criado por Disney 14 anos antes.

IMAGENS DAS PRINCESAS DISNEYS.










Quando foi inaugurado em Outubro de  1923, a Walt Disney Company já produzia animações num formato de curta-metragens em preto e branco, foi ainda nessa primeira fase  que Disney criou os seus famosos personagens que viraram o simbolo do estúdio como o trío formado pelo camundongo Mickey Mouse em 1928, seguido do desastrado  Pateta em 1932 e o resmungão do Pato Donald em 1934. Acrescentado ao seu cão de estimação Pluto e sua namorada Minnie e a Margarida, namorada do Pato Donald.

Branca de Neve criou uma grande revolução em basicamente tudo para o estúdio. O que não foi em vão levando em conta o longo gasto orçamentário para a época e também  o tempo de precisamente quatro anos para ficar concluido.

Depois da Branca de Neve o estúdio também criou outros longas de animações inspiradas nas famosas princesas dos contos de fadas como a Cinderela(1950) e A Bela Adormecida(1959) ambas inspiradas na obra do francês Charles Perrault(1628-1703) que também foram as grandes responsáveis por padronizarem estes elementos arquetipicos padrões para as adolescentes. O que também pode ser sentido mais posteriormente com A Pequena Sereia(1989), inspirada na obra homônima do dinamarques Hans Christian Andersen(1805-1875) ou mesmo com A Bela e a Fera(1991) também inspirado num conto de fadas escrito por uma mulher. A francesa Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve(1695-1755).

Em comum, todas retratavam as princesas com perfis de mulheres fragéis, bobinhas, ingênuas e sempre politicamente corretas que caiam facilmente nas armações das bruxas que simbolizam para elas a típica figura das pessoas politicamente incorretas que invejam a sua beleza e tem no principe e na fada madrinha, o simbolo do seu protetor, o seu porto seguro.

Mas na recente animação de  Valente, lançado no ano passado, apesar da protagonista ser uma princesa o negócio é bem diferente.


Como já havia descrito anteriormente na resenha sobre João e Maria: Caçadores de Bruxas, do qual conferi no começo deste ano, relatando que a trama do filme girava em torno dos protagonistas agora bem crescidinhos e nada bobinhos, assim como também descrevi e citei as novas interpretações decifradas escritas por psicológos e psiquiatras PhDs em suas teses e nos artigos cientificos. Onde neles, eles tratam que os contos de fadas escondem umas verdades ocultas. Do tipo, a fonte de onde inspirou os autores a criarem essa caracteristica mágica e fabular que são os contos de fadas, atravês dos  relatos orais descrito pelos povoados das aldeias camponesas em diferentes regiões da Europa.  













Pois é justamente nas fontes dos relatos orais, que encontra-se a verdade oculta dos contos de fadas. Como citei em Caçadores de Bruxa, diferente das transmissões de valores que os Grimm colocaram ao construirem e escreveram a história  dos irmãos João e Maria, que servem para adultos como os país e as professoras de maternal, por exemplo, trasmitirem para as crianças o conceito de certo e errado. Na fonte de onde foi tirado não tinha nada dessa transmissão de valores éticos para as crianças como os Grimm transformaram em obra literária no século XIX. Estas novas interpretações não me surpreendem, até porque em minha ao longo dos quatro anos da minha formação como historiador graduando numa Faculdade Particular estudando as mais diferentes disciplinas sobre os como ocorreu o contexto de determinadas épocas, que não ocorreram por mero e não eram exatas, lendo diversos textos tirados de livros, artigos ou mesmo teses de grandes historiadores  onde abordavam sobre a importãncia de grandes impérios, tanto no contexto político, social e econômico e até detalhes da vida privada de grandes famiílias monarquicas desde a Dinastia Faraônica no Egito, a Ptolomaica na Grécia, dos Césares de Roma passando pelos Tudors na Inglaterra,  Os Valois na França, os Habsburgos na Áustria, os Braganças de Portugal ou mesmo os Romanov na Rússia. Pude perceber por aquelas interpretações retiradas de vários documentos ocultos, detalhes que descreviam bem como vida de Rei, Rainha, Principe ou mesmo Príncesa não tinha nada dessa coisa mar de rosas dos contos de fadas.

As princesas que citei acima também não ficam atrás nessas novas interpretações sobre as suas  faces ocultas, sabe-se que de bobinhas a Branca de Neve, Cinderela e a Bela Adormecida não tinham nada, nem muito menos eram descritas como politicamente corretas, e o que é dificil de acreditar era que nos relatos orais havia de práticas libidinosas, rituais de sacrificio, invejas, estupro e extrema crueldade violentas  com muito sangue escorrendo. Na Branca de Neve, por exemplo, segundo a novas interpretações a maçã enevenada da qual ele recebe para cair dormindo simboliza o desejo sexual maduro, o que faz até algum sentido. Se formos pegar no exemplo da Bíblia, na passagem de Adão e Eva, foi uma maçã a grande responsável por expulsá-los do paraíso, que era o Jardim do Edén. Assim como na história da Cinderela, é interpretado que o seu sapatinho de cristal que a transforma de uma hora para outra em uma mulher linda também representa indiretamente o ato sexual dela com o principe. Entre outras infinidades de exemplos ocultos.


Deixando de lado essa polêmica sobre as clássicas princesas dos contos de fadas. E a partindo  do foco sobre a animação de Valente.


O longa de animação da Disney/Pixar, sob a direção de Mark Andrews e Brenda Chapman. Filme que assisti em DVD emprestado por Barbie,  minha colega de academia.


IMAGENS DE VALENTE:




















A trama de Valente, gira em torno da Princesa Merida da Escócia. Ela ao contrário das princesas que eu havia descrito, está longe de ter as caracteristicas padrões dos contos de fadas. Primeiro porque, como o próprio título sugere, ela não tem de mulher frágil e nem muito menos é uma bobinha e preocupada em agir sempre com etiqueta e ser politicamente correta.


O enredo começa com Merida pequena acompanhado de seu pai, o Rei Fergus,  e de sua mãe, a Rainha Elinor num acampamento montando brincando de caça até onde aparecer um urso gigante que é o responsavel por decepar a perna direita de Fergus ao protegê-las. Cena essa que não é mostrada. Depois dessa primeira passagem, o filme vai começando a se desenvolver numa longa passagem de tempo, onde  com Merida(Voz de Luisa Palomanes na versão brasileira) agora bem crescidinha, como uma mulher de corpo feito, que se mostra um pouco arredia as idéias de etiquetas impostas por sua mãe Elinor(Voz de Mabel Cezar também na versão brasileira) e principalmente ao fato de arranjar um marido para ela, sendo alguém que ela nem conhece direito. No entanto, ela se mostra o orgulho do pai Fergus( Voz de Luiz Carlos Persy na versão brasileira), que dar bastante incentivo de sua bravura  nas caças da qual ela herdou dele. 


Também é apresentado um aumento na prole com os menores irmãos trigêmeos de Merida. A todo tempo, Merida se mostra contra essa idéia de ser casada forçada só para cumprir um costume ancestral por ser filha primogênita. E foi prometida aos filhos de três lordes malucos: Macguffin(Voz de Luciano Szafir na versão brasileira), Marcintosh(Voz de Murilo Rosa na versão brasileira) e Digwall(Voz de Rodrigo Lombardi na versão brasileira).

Os respectivos filhos destes que se apresentam como pretendentes para Merida, parecem não mostrarem estarem muito aos pés dela, isso porque todos tem umas caracteristicas que os tornam longe de serem os ideiais de principes encantados. Um é muito gordo, outro baixinho e de sorriso muito feio e o único que mostra ter um porte mais esbelto, no entanto, é muito fresquinho e histérico, principalmente quando perde uma derrota no arco.

É nesse interim todo, que Merida vive mais um relacionamento conturbado com sua mãe Elinor. A discussão chega ao ponto dela pegar uma espada e cortar o manto com o desenho feito por representando a família  repartido no meio, justamente entre ela e a mãe. 

É nesse estopim que Merida resolve fugir com o seu cavalo e guiada por umas luzes azuis a levam para um local que funciona como estabelecimento de uma senhora muito simpática. A Bruxa(Voz de Carmem Sheilla na versão brasileira) tenta procurar vender para o seu peixe das suas quinquilharias no seu estabelecimento. Mas o que Merida está mesmo é interessada é ela a ensine um feitiço direcionado para sua mãe mudar de idéia a respeito e tentar entender que essa união conjugal  forçada não lhe trazer felicidades. 

É então que a Bruxa logo resolve fazer o que ela pede mudando o ambiente do estabelecimento, e coloca no caldeirão todas as receitas, entre elas está um pedaço do seu fio de cabelo vermelho.

Ela então transforma num inocente  bolo para Merida entregar para sua mãe e ela ao comer o pedaço vai logo sentindo os efeitos.

No momento em que Merida entrega o bolo para a mãe comer um pedaço dele, não demora muito  para ela sentir os efeitos e para desespero dela, o feitiço da bruxa em vez de trazer beneficio traria um imenso problemão para ela. Isso porque, o feitiço da bruxa fez a Rainha Ellinor se transformar numa ursa gigante.

Ao ver aquela cena, Merida começa a ficar desesperada e resolve ir atrás daquela Bruxa para conseguir atravês dela uma forma de reverter o feitiço. Acontece que para o seu  grande azar, a Bruxa já não estava mais presente naquele mesmo estabelecimento. O máximo que ela consegue lá  é despertar o caldeirão dela que reproduz uma mensagem dela em forma de holograma. Nessa mensagem, a Bruxa explicava que a única forma dela desfazer o feitiço é Merida reconsturar o que cortou antes do segundo pôr do sol.

Se Merida não cumprir essa tarefa para salvar sua mãe da maldição, Ellinor vai viver para sempre no corpo de uma ursa. E Merida precisará correr contra o tempo para conseguir cumprir essa meta. Para isso, passará por um longo desafio, uma grande jornada até lá. Começando por ela tentar procurar não mostrar para todos da família, principalmente seu pai Fergus. Ainda mais depois que ela conseguiu salvá-la de um urso anos atrás quando ela era ainda pequena. E se Merida não fizer isso correndo, sua mãe corre o sério risco de ficar para sempre presa no corpo de uma ursa, é quanto mais ela demorar para reverter esse estrago, mais sua mãe vai deixando os instintos naturais de urso a dominarem a ponto dela perder totalmente a racionalidade humana, e representar uma ameaça para ela. E não será só ela que Merida precisará salvar da maldição, mas também seus irmão menores. Os trigêmeos de Fergus e Ellinor se transformam em filhotes de ursinhos depois que comem o restante do bolo amaldiçoado que estava deixado a toa na mesa da cozinha.


Além dela tomar o cuidado de não deixar nem seu pai, nem o restante do  pessoal do palácio notar a presença de sua mãe tranformada em ursa gigante. O que acaba sendo em vão, porque todos sentem pelo cheiro a presença de urso e quando um das servas da corte nota a presença e faz a maior histéria. Começa a jornada de Merida salvar sua mãe da maldição e salvá-la de ser alvo de caçada. É também nesse interim que ela descobre entrando num buraco escuro, que esse feitiço já tinha sido praticado  por outra pessoa. E essa outra pessoa era o rei da lenda que sua mãe sempre lhe contava que foi o responsável por romper com os seus três irmãos em nome da sua ambição e que resultou em ele se transformar no mesmo urso  que anos atrás foi o responsável por decepar a perna de seu pai Fergus quando este a protegeu ná época em que Merida era ainda menina. É nesse momento que ela decifra que o único jeito de acabar com o feitiço da Bruxa é reconsturando o manto que ela cortou com a espada e botá-lo em cima de sua no momento em que ocorre o segundo raiar do sol como o holograma da Bruxa lhe orientou. 


E dessa forma, com muito sacrificio enfretando o seu próprio pai, Merida procura contra tudo e contra todos, proteger sua mãe da ameaça das flechas dos caçadores, também do urso responsável por decepar a perna de Fergus e sendo com a proteção de sua mãe ela consegue empurrá-lo até uma pedra que cai em cima e liberta a alma do homem que em nome ambição sem limites pagou um preço caro por isso e ao ver os primeiros sinais de clareamento do dia, Merida corre pegando o manto costurado e coloca em cima de sua mãe. Merida fica por um momento fica agoniada ao ver o feitiço, mas é  só quando os raios do sol se dirigem para o manto de Ellinor é que o feitiço é finalmente quebrado, e tanto Ellinor quanto os trigêmeos voltam as suas normais formas humanas.


E o filme termina então com Merida e Ellinor fazendo as pazes, e assim Merida termina não casando com nenhum dos três pretendentes, ficando então livre para escolher o seu parceiro ideal, e assim conquistando o respeito da mãe.


Achei muito maneiro, a forma como foi construida a trama do filme, que obteve uma boa aprovação da crítica e conquistou uma boa soma de bilheteria. A produção da animação levou quatro anos para ser concluido, antes de chegar as telonas, houveram muitas especulações e rumores quanto aos processos criativos, que levaram a desentedimentos entre estúdios com diretores e roteiristas. Vendo o feedback positivo pode-se concluir que o esforço todo não foi em vão. Essa foi a primeira vez na história da parceria da Disney com a Pixar Animation, que a Pixar resolveu se arriscar em produzir filmes utilizando as princesas como protagonistas. Desde a primeira experiência bem-sucedida com Toy Story(1995), que revolcionou o cinema na época por utilizar o recurso do traçado tridimensional, o que transformava o desenho com traços mais realistas como se os personagens estivessem sendo vividos por atores reais. Algo parecido com um Live Actions, elemento que a Disney já havia trabalhado esse recurso desde A Cançao do Sul(1942), onde trabalhou pela primeira vez a utilização de mesclar a interação dos atores reais com a animação e posteriormente seria também trabalhado com o filme da Mary Poppins(1964). Desde Toy Story, a Pixar e Disney nunca chegaram a produzirem um longa de animação utilizando as príncesas como protagonistas, sempre o que foi marca registrada da união das duas eram a utilização dos animais como os peixes de Procurando Nemo(2003) ou mesmo os ratinhos de Ratatouille(2007) ou mesmo dar vida  aos seres inanimados como os automóveis em Carros(2006) ou mesmo os personagens de videogames como no recente Detona Ralph(2012). 


Pode-se ver que com Valente, a experíência foi ótimma. Pude constatar que a trama sobre a Princesa Merida sai completamente dos padrões das princesas dos contos de fadas de onde estúdio eternizou.  Como bem já descrevi, o que Merida difere bastante para a Branca de Neve, a Cinderela ou mesmo a Bela Adormecida é o fato dela não mostrar um perfil de mulher forte e destemida, que não tem nada de bobinha, caindo sempre na armadilha das bruxas. 

Que aliás, se pararmos para lembrar da animação de Shrek(2001), pela DreamWorks, ele já trabalhava de uma maneira irônica e satirica com o universo dos contos. Onde o protagonista, o feioso monstro era quem salvava a Princesa Fiona. 

E Valente tem um pouco dessas caracteristicas Shrek, onde Merida além de não ser nada bobinha, e com carater forte a ponto de saber como se defender sem precisar depender de um principe encantado para lhe salvar. Também tem o fato de na trama ter uma sim uma bruxa, mas não ela a grande vilã responsável pela maldição de transformar a mãe de Merida, a Rainha Ellinor em ursa, mas sim ela mesma em consequencia de não ser compreendida pela mãe e por esse ato egoista ela acabou trazendo um grande desastre.


Posso colocar que o grande diferencial de Valente para as outros longas animados das  princesas  clássicas de contos de fadas, é o fato do filme transmitir que nós próprio é que  somos responsáveis por nossas escolhas, sejam elas  certas para uns ou erradas para outros, mesmo que não se dê conta das consequências graves que venham depois. No caso de Merida, fica bem evidente que a vilã da história não é a Bruxa, responsável  por criar o feitiço para transformar sua mãe Ellinor em ursa, mas sim ela mesma, não por ir atrás da bruxa, mas sim tentar buscar uma forma que ela acharia simples para sua mãe mudar de idéia e de mentalidade a respeito dos sentimentos dela que ela ignorava, mas Merida não imaginava que essa escolha egoista dela  traria um problema muito maior e que mesmo usando de magia, não seria resolvido como num passe de mágicas.


Posso concluir que Valente é um bom filme para ser assistido diversas vezes, por ser pura diversão para todas as idades.








FONTE:
http://www.mudandodeassunto.com/o-lado-oculto-dos-contos-de-fada/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brave_%28filme%29 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habsburgo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Valois
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-135528/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brave_%28filme%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Branca_de_Neve_%28Disney%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bela_Adormecida_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinderela_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Pequena_Sereia_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beauty_and_the_Beast_%281991%29 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Toy_Story
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Poppins_%28filme%29 
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Can%C3%A7%C3%A3o_do_Sul
http://pt.wikipedia.org/wiki/Shrek
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bragan%C3%A7a_%28Portugal%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romanov
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Tudor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolomaicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fara%C3%B3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidas_dos_Doze_C%C3%A9sares


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