Finalmente depois de muita espera, ansiedade e expectativa, finalmente pude conferir ao filme Homem de Aço, na noite de Quarta-Feira, 24 de Julho de 2013.
Ao formular minha critica ao filme, vou proucrar evitar ao máximo fazer qualquer tipo de comparação com os filmes clássicos da quadrilogia lançada entre os anos de 1978-1987 estrelada por Christipher Reeve, que a Warner produziu em parceria com os Produtores Salkinds, e que teve a direção de Richard Donner, Richard Lester e Sidney J. Lurie.
Antes de conferir o filme, eu já tinha dado uma olhada nos mais diferentes comentários críticos que foram elaborados de acordo com a repercusão mundial do filme.
E depois de conferir com os meus próprios olhos, eu posso ter certeza e garantir que esse filme reboot do Superman carrega toda como poderia assim descrever uma atmosfera caracteristicamente mais peculiar com a direção do Zack Snyder, e contando com o Christopher Nolan na produção e com David S, Goyer, que compõs a sua equipe de roteiristas da bem-sucedida trilogia do Morcego-Cavaleiro das Trevas de Gotham City também produzida pela Warner, que teve inicio com Batman Begins(2005), Batman-O Cavaleiro das Trevas(2008) e recentemente finalizado por Batman-O Cavaleiro das Trevas Ressurge(2012). Como se isso não bastasse, Nolan também incluiu no Homem de Aço o mesmo brilhante maestro da trilogia deste, Hans Zimmer para compor a trilha sonora.
Achei muito bem elaborado, impecavelmente produzido apesar de ter notado que realmente houve algumas falhas pontuados pelos criticos.
Longe de tentar agradar aos fãs mais ortodoxos, aqueles colecionam e lêem assiduamente as revistas e conhecem cada detalhe do Superman nos quadrinhos. Nesse filme, nós vemos que houve uma certa preocupação da produção em transpor para a geração presente, a definição do Superman por ele mesmo ao trazê-lo mais para a realidade.
A todo momento pude notar que a produção teve como grande preocupação ao elaborar o roteiro para esse filme, em fazer do primeiro super-herói da história mercadológica do universo dos quadrinhos, criado pela dupla Jerry Siegel e Joe Shuster em Junho de 1938 em sair um pouco do óbvio, principalmente no que diz respeito a concepção da transformação, do nascimento dele não como o Super-Herói simbolizado como o salvador do Planeta Terra, a quem vários estudiosos tentam o associá-lo as figuras arquetípicas de alguns heróis das crendices de antigas civilizações pagãs como o semi-deus grego Hércules ou mesmo o deus nórdico Thor ou até mesmo a figura arquetipica cristã do próprio filho de Deus Jesus Cristo. Esse transmite o tempo os seus questionamentos dele tentar procurar o seu lugar no mundo.
Pegando emprestado uma palavra que o critico de cinema Felipe Fonseca em seu blog do Site do Fonseca costuma colocar ao postar seus comentátios sobre todos os filmes de lançamento que conferi seja escrito ou em video. Ele costuma utilizar a palavra redondo para definir a sua impressão sobre qualquer filme que em diferentes aspectos e pontos de vistas, principalmente no quesito do enredo, de algum modo, ele utiliza para definir uma cena que não lhe agradou e não lhe causou tanto impacto, não conseguiu convencê-lo, o achando clichê demais.
No caso de O Homem de Aço, eu não achei a trama do filme redondo, pelo menos não observei ele carregar algumas caracteristica clichês na maneira como os roteiristas construiram a história.
Achei as cenas de batalhas muito impactantes sim, e com muita emoção e adrenalina, cheia de belos planos de efeitos especiais e visuais carregado também de muitas licenças poéticas. Para esses tipos de cenas, o uso do 3D contribuiu bastante. Mesmo achando descnecessário ele ser todo produzido nesse estilo. Principalmente por salgar o preco do ingresso.
O que mais me agradou nele foi a maneira como eles souberam como criar o novo design do uniforme do personagem, ficou a meu ver mais estiloso, mais moderno, saindo um pouco do padrão comum da cueca vermelha em cima da calça, que representava um aspecto típico dos trajes circenses. Além de fugir dessa caracteristica, o uniforme também ganhou ótimos contornos modernos, formas e uma nova tonalidades de cores que ficou bem encaixado com o porte atlético de Henry Cavil.
Para não terem dúvidas é só coferir na imagem abaixo:
Agora que comecei citando o nome de Henry Cavil, o que posso descrever do desempenho dele como protagonista, é assim, simplesmente ele superou minhas expectativas. Além de ter ficado perfeito no uniforme, e mostrando ótima perfomance nas cenas de lutas, também soube como encontrar e desenvolver as nuances do personagem para este filme.
A maneira como ele incorporou o personagem com uma personalidade diferente, que saia das visões clichês dos quadrinhos e também explorados em outras midias, até mesmo na clássica quadrilogia cinematográfica é o fato dele ter conseguido transformar o Superman, não um ser perfeito, do herói sempre bom moço e sempre politicamente correto. Que unidos as visões de Snyder, Nolan e Goyer em conjunto remodelaram o perfil, a essência do personagem para o público da atualidade, o retratando como um sujeito que vive o tempo todo se questionando sobre a sua importancia nesse mundo? E se a humanidade está pronta para salvar, mesmo sabendo que eles seriam capazes de aceitar o fato dele ser um ser extra-terrestre?
Temática essa que jamais foi explorada, a humanidade sentir pavor dele por ser um E.T. O filme passa a mensagem sublimar dele sendo comparado a Jesus Cristo, principalmente quando vai a uma Igreja falar a um padre, sobre a ameaça gerada por Zord(Michael Shannon) de provocar uma destruição na Terra se os humanos não entregarem o último sobrevivente de Kripton que era no caso ele.
Um ator que também achei excelente foi de Russel Crowie como Jor-El o pai biológico do Superman, nesse filme o ator demonstrou estar em boa forma e mostrou ter a mesm desenvoltura e vigor na sua boa perfomance para incoporar as cenas de batalha desde que se tornou célebre ao estrelar o Maximus em Gladiador(2000).
Russel Crowie em cena como Jor-El mostrou estar em plena boa forma e com o mesmo vigor para a pancadaria desde os tempos em que se tornou célebre como o Maximus em Gladiador.
Kevin Costner também foi outro ator que eu pontuo aqui que ficou perfeito como o Jonathan Kent, e não ficar a dever no quesito bom desempenho de interpretação. Há muito tempo que eu não o acompanhava em algum filme recente, mas nesse interpretado o pai adotivo do herói que assumi bem uma função de conselheiro, deu assim um show de interpretação, assim como, Diane Lane ficou ótima desempanhando o papel da esposa de Jonathan, Martha Kent. Simbolizando a típica de toda mãe que quer ao filho, mesmo esse não sendo natural como o Clark, por exemplo.
Agora assim, uma das coisas que vou pontuar que eu não gostei muito no filme, foi fato da produção ter colocado o famoso jornal que foi responsável pela transformação do Superman como o herói, o Planeta Diário ter sido colocado de uma maneira que a meu ver não foi bem aproveitado, já que como descrevi acima, a trama desse novo não girava em torno do surgimento como o herói que conhecemos. E talvez por causa disso, isso tenha gerado críticas bombástica quanto ao desempenho da Amy Adams como a Lois Lane.
O que com certeza mais pesou para a atriz ter recebido críticas tão negativas foi o fato dela não conseguir demonstrar uma química com Cavil, e onde realmente que notei deu notar uma certa falta de entrosamento entre eles, principalmente quando rola a única cena de beijo dos dois é mostrada de uma forma tão rápida que dá para notar que não acontecer de maneira muito natural. De resto, eu achei o desempenho da atriz um tanto mediano, apesar de esta não mostrar o mesmo perfil, ou o mesmo vigor investigativo eternizado pela canadense Margot Kidder na clássica série cinematográfica deste, ou mesmo, pela Teri Hatcher na série televisiva Lois & Clark exibida na década de 1990. Mas não foi só a Amy Adams que teve a presença de sua personagem um tanto prejudicada pelos produtores. Laurence Fishburne que faz o famoso chefe resmungão do Planeta Diário Perry White, também a meu ver por essas circunstãncias não conseguiu desenvolver, moldar de forma convincente a personalidade do personagem em cena. Eu já o vi em papeis melhores, como o Morpheus na trilogia de Matrix, mas nesse ele ficou aquém do esperado. O que posso resumir, é que a inclusão do Planeta Diário nesse filme, ficou muito relegado ao secundarismo simplesmente para enfeite. Talvez quem que tiver uma sequência como já foi bem anunciado oficialmente na última reunião Comi-Con em San Diego, que houve no mês passado onde oi divulgado que nesse novo terá a presença do Batman. A presença Planeta Diário e da Lois Lane seja bem melhor trabalhado. Vamos esperar para ver.
E para concluir minha avaliação do elenco, achei execelente a perfomance de Michael Shannon como o General Zord. Ele foi uma boa escolha para o papel, e demonstrou não ficar simbolizando a figura que está apenas para enfeitar. Além de ter bem moldado a personalidade ambiciosa de um sujeito que para obter é capaz de trair seu próprio, eu também achei que ele demonstrou uma boa perfomance para as cenas de luta.
Como descrito acima, procurei evitar na medida do possível fazer qualquer comparação entre essa atual adaptação de Superman com a adaptaçao clássica da quadrilogia estrelada pelo Christopher Reeve.
Confesso que quando o assisti, em algum momento, o filme me fez remeter ao primeiro filme da quadrilogia lançado em 1978. Quem como eu que nasceu depois desse ano, eu nasci em 1985, no entanto, tiveram a oportunidade de ter acompanhado cada um deles quando passavam nas grades vespertinas da Globo. Devem lembrar que logo na primeira cena do primeiro do filme, ele começa se passando no Planeta Kripton mostrando Jor-El(vivido por Marlon Brando em 1978) coordenando um tribunal que julga o General Zord(vivido por Terence Stamp em 1978 e em 1980) junto com seus dois comparsas. É bom lembrar que na trama de Superman de 1978, o General Zord não foi criado para ser o vilão principal da trama, ele seria relegado a um papel de puro enfeite para poderem dar mais enfase a Lex Luthor( vivido por Gene Hackman na época). Nessa atual adaptação, a trama também se inicia passando-se em Kripton. O grande diferencial da Kripton explorada nesse filme, para a Kripton do filme de 1978 é que os produtores souberam como bem inclui-la na história de uma maneira a não ficar só como um enfeite, assim como o grande vilão General Zord mostraria realmente a que veio.
No decorrer do filme, depois que ocorre batalha final que termina com condenação a prisão perpetua na Zona Fantasma e depois ocorre a explosão de Kripton e o filho de Jor-El, Ka-El é enviado para a Terra em estado embrionário, a trama mostra sua chegada a região rural de Smallville, mas sem ser encontrado pelo casal Kent que o adotam e o registram com o nome de Clark Kent.
Essa passagem é logo pulada, mostrado o herói já um adulto que constantemente vive se questionando sobre qual o seu verdadeiro lugar no mundo por ser diferente e sem saber realmente a que veio. No decorrer da trama, ele vai modelando o perfil do personagem nessa situação um tanto quanto delicada a medida que ele vai lembrando de momentos não sabia como administrar essa condição especial. Mostra momentos de sua infãncia quando lidava com os bulyings escolares e de momentos em que depois de crescido vivia entrando em conflito com seu pai Jonathan que sempre o instruia a tomar cuidado sobre os seus poderes.
É só a partir do momento em que Zord aparece ameaçando invadir o povo da Terra e transformá-la num lugar tiranizado e que para evitar propõe que eles entreguem o último sobrevivente Kripton e será que o Superman resolve se mostrar como o super-herói, que em vez de ser visto como o salvador apresenta-se como uma ameaça alieginea.
O filme recebeu uma enxurradas de critticas negativas como atestam essa notinha do site da Globo News:
" Apesar das críticas negativas, a nova aventura de Clark Kent estreou de forma arrasadora nos Estados Unidosx.
‘Homem de aço’ quebrou o recorde de maior abertura no mês de junho,
arrecadando US$ 128 milhões. Foi também a maior renda obtida por um
super-herói em filme solo. Antes mesmo de chegar às telas, o
longa-metragem já tinha ganhado US$ 170 milhões em merchandising."*
Para finalizar, o que posso colocar é que simplesmente gostei demais desse filme, principalmente da trilha sonora do Hans Zimmer, apesar que dificilmente ele vai chegar a superar a clássica música instrumental do maestro John Willians que a transformou no simbolo do herói. Para mim, a maneira como houve a construção da trama foi surpreendente, principalmente nas cenas de lutas que umas riquezas de detalhes técnicos. Agora é só esperarmos para ver como ficará a sequência dessa nova franquia cinematográfica retomando o primeiro herói da DC Comics com a presença previsto para ser lançado em 2015.
Só pela junção da logomarca dos dois já se espera um sucesso confiram:
FONTE:
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/06/rejeitado-pela-critica-homem-de-aco-quebra-recorde-de-bilheteria.html?fb_action_ids=538001732925281&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582*
http://omelete.uol.com.br/superman-homem-de-aco-man-of-steel/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Man_of_Steel_%28filme%29
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