quinta-feira, 15 de outubro de 2015

RESENHA DO FILME PERDIDO EM MARTE


No Sábado, 10 de Outubro de 2015, próximo do feriado de dia das crianças, fui conferir no cinema a um filme nada infantil chamado “Perdido em Marte”, impressionante ficção científica do diretor Ridley Scott, inspirada num romance homônimo de Andy Weir. Autor do qual eu nunca tinha ouvido falar, portanto, sequer tinha lido esta sua obra.


 














O fato do filme ser dirigido por Ridley Scott, um consagrado cineasta autoral, cujo currículo em dirigir elogiados filmes de ficção científica como o primeiro Alien(1979) com sua abordagem espacial tendo a Tenente Ellen Ripley(Sigourney Weaver) encarando sozinha o ser monstruoso que  eliminou e devorou  toda a sua tripulação do Foguete Nosostro e Blade Runner(1982) com sua utópica visão  futurista tecnológica, com o policial Deckard(Harrison Ford)  capturando os rebeldes replicantes.


Neste filme, Ridley Scott pelo que pude bem observar retoma a abordagem de aventura no espaço que o consagrou em Alien, assim como este ele também se utiliza do elemento de apresentar um grupo de astronautas que deixa alguém sobrando após acontecer uma situação muito problemática e que este sozinho precisa encarar todas as adversidades do lugar inóspito em que tem de sobreviver.

A grande diferença mostrada aqui é que o herói representado pelo astronauta Mark Watney(Matt Damon) após se perder de sua tripulação que estava em operação  em Marte quando de repente ocorre uma tempestade de areia, ao ser deixado para trás e supostamente dado como morto, vai encarar a  sobrevivência muito mais difícil  do que em comparação ao que a Tenente Ripley  no primeiro Alien encarou cujo maior medo era de ser morta devorada pela horrenda criatura, aqui no caso o maior desafio de Watney terá de enfrentar será a longa e entediante situação de esperar ser resgatado no clima desértico de Marte.












 

A trama como bem já haviam descritos alguns críticos que acompanho no Youtube, com umas opiniões muito mistas, e eu mesmo pude conferir com meus próprios olhos, ele além de conter em sua estrutura o Watney como protagonista e vários secundário na trama, ele não contém um antagonista para se contrapor ao herói.







 








O astronauta Watney vivido por Matt Damon consegue transmitir a sensação angustiante de como é viver ilhado em outro planeta de temperatura muito quente, ainda que ele se utilize muito do tom de comédia para criar um clima ameno, para manter sua sanidade mental a ponto de não enlouquecer e não explodir, característica  que sinceramente não me incomodou tanto, apesar de sentir pela falta de um momento onde ele surta, onde até acontece mas é muito ligeiro. A maneira como ele descobre de se alimentar criando uma horta, que para plantar pega dos excrementos dele e de outros tripulantes foi a que sinceramente mais me deixou um pouco incomodado, porque apesar de não mostrar de forma muito explicita me fez uma horrível sensação nojenta.



















Pelo que eu também pude perceber, o núcleo dos secundários de que aparecem ao longo do filme, todos  conseguem serem bem aproveitados dentro do tempo das cenas em que tem de falar, principalmente nas suas colocações mais didáticas e a produção soube bem aproveitar  alguma brecha para criar uma liberdade poética que dependendo do ponto de vista de cada um pode ser considerado  ou não um furo de roteiro, alguns desses secundários inclusive já são rostos conhecidos do público como Sean Bean(o Ned Stark da série da TV "Game of Thrones" e fez o Boromir em "O Senhor dos Anéis"), que inclusive há um momento do filme do qual ocorre uma brincadeira  remetendo ao filme inspirado nos livros de Tolkien. E Jeff Daniels, astro da comédia "Debi e Loide", faz um interessante papel de um porta-voz da Nasa que em alguns momentos sugere ser um antagonista, por se posicionar em alguns momentos contrário ao regaste de Watney pela sua frieza como analisa os riscos do seu resgate, o que não significa que ele  seja mau-caráter.












No geral, posso assim descrever que o filme apesar de apresentar este aspecto mais amenizado, mais divertido, ainda assim este  tom de comédia não esconde a seriedade mais dramática, apesar de pecar um pouco pela falta de intensidade que envolve os relacionamentos conflituosos, no entanto, ele  também se mostra interessante ao apresentar uma outra face da Nasa com  as suas infinitas  conversações e negociações dos bastidores da politicagem para conseguir suas verbas governamentais para investir em suas empreitadas espaciais e em explorar outros planetas. Posso garantir que o filme vale a pena de ser assistido sem esperar muitas expectativas de esperar uma grande surpresa, bom assisti-lo com a cabeça aberta.  Para encerrar, o mais curioso desta sessão onde fui assisti, eu estava na cadeira da última fileira do Shopping Midway Mall e próximo a mis a direita estavam uns rapazes que estavam discutindo bastante a respeito de algumas improbabilidades físicas apresentadas no filme, o que não me incomodou tanto, eu assisti em 3D, que foi legal de uma parte pontuda da estação voando em gravidade  indo em direção a câmera, foi único momento em que pude sentir o efeito legal, mas no resto nada de muita relevância e no aspecto artístico uma perfeita locação de um deserto para recriar o cenário de Marte, assim como o aspecto fotográfico das cores de tonalidade quentes como vermelho e amarelo também combinam perfeitamente dando um aspecto muito convivente sem muito  artificio de croma key com uso de CGI. 

Bom é isso espero que vocês tenham gostado deste meu comentário. 
Qualquer é só comentar.
   

terça-feira, 13 de outubro de 2015

OS MAIORES FUROS DE ROTEIROS DOS FILMES DE HARRY POTTER

Em 2016, teremos nos cinemas o retorno do clima mágico dos filmes de Harry Potter, desta vez relacionado com uma produção spin-off que não será protagonizado por nenhum coadjuvante importante tanto na saga dos livros quanto nos filmes. Estou me referindo a "Animais Fantásticos e Onde Habitam". Quem irá protagonizar  este filme derivado de Harry Potter, será o Newt Scarmander um magizoologista, um personagem que nunca foi mencionado nos filmes, o que já gera um risco, ainda mais pelas informações escassas a respeito do enredo do filme, sabe-se que ela vai se ambientar num cenário de outra época bem anterior aos acontecimentos dos livro, entre a década de 1920 na cidade de Nova York, ou seja, desta vez não será explorado nada de Hogwarts. Se bem que se formos parar para pensar que como a produção de "Animais fantásticos" conta com a presença de três profissionais que estiveram envolvidos nos bastidores da franquia "HP" como David Heyman na produção, Steven Kloves no roteiro e David Yates na direção e a própria autora da obra J.K.Rowling vai estar envolvida na construção do roteiro e fazer um controle criativo da obra que vai ser originalmente feito para o filme, até que se pode da sentir um pouco de credibilidade.



















Bem, desde que  a Warner a duras penas conseguiu negociar  a adaptação de seus livros para o cinema, e quando deu inicio a franquia em 2001 com "Harry Potter e a Pedra Filosofal", a autora ainda não tinha concluído a saga dos livros. Até aquela época do lançamento do primeiro filme, só "Pedra Filosofal" que tinha sido publicado em 1997, e os livros seguintes que foram "Câmara Secreta" em 1998 e virou filme em 2002, "Prisioneiro de Azkaban" em 1999 virando filme em 2004 e "Cálice de Fogo" em 2000  virando filme em 2005 tinham sido publicados. Já "Ordem de Fênix" teve sua publicação em 2003 bem depois que "Pedra Filosofal" foi parar nas telonas  virando  filme em 2007  foi assim com "Enigma do Príncipe" que foi publicado em 2005 virando filme em 2009 e "Relíquias da Morte" em 2007 sendo dividida nas telonas em duas partes, sendo a parte 1 em 2010 e a parte 2 em 2011. 

Dentre todos os filmes inspirados nos livros, pode-se dizer que nem sempre eles foram muito fieis na sua essência, houve momentos que foram feitas muitas alterações, muitos cortes de roteiros para dar aquele teor mais  amenizado a obra.  

Estas modificações ocorridas nos filmes, não são bem uma exclusividade de Harry Potter, todo estúdio que se interessa em adaptar uma obra de livro para cinema e quando contrata diretor e roteirista para trabalhar na  arquitetura  da obra com certeza cada um gosta de querer botar o seu dedo, a sua ideia, o que termina ocasionado em uma infinidades de conflitos criativos que podem terminar bagunçando todo o filme.

Quantas infinidades de obras clássicas de célebres autores que ao serem adaptados para o cinema já passaram por este procedimento até chegar ao resultado final da produção, ou mesmo com livros que sequer ninguém sabiam  terem  sido inspirados em romances.

Como já descrito, todos os livros ao serem adaptados para o cinema passaram por este processo penoso de muita coisa ter de ser descartada ou mesmo alterada.

Isso inclusive chegou a gerar revolta dos fãs que tinham lido os livros antes dos filmes.  Que de uma forma ou de outra tem motivos para estarem revoltados, já que passagens importantes dos livros  tenham ficado  de fora dos filmes e acabaram criando explicações muito confusas.

Aliás se a gente for analisar houve momentos em que mesmo para quem só acompanhou os filmes, mas nunca tinha lido os livros há umas incoerências que geram grandes furos de roteiro dos quais eu aqui separei as que eu pude perceber ao assistir várias e incansáveis vezes, alguns desses exemplos eu pesquisei ao assistir dois interessantes canais do Youtube que produzem conteúdo focado só em Harry Potter como o "Observatório Potter" do Thiego Novais do qual eu recomendo conferir, deixarei o link  do canal aqui para vocês conferirem: https://www.youtube.com/user/observpotter e do "Expresso de Hogwarts" do Renier Santos que também é ótimo, também deixo o link para vocês conferirem:https://www.youtube.com/user/canalcalse, ainda mais que eles se utilizam como fonte de pesquisa o portal do Pottermore. Espero ao apresentar os sete furos que separei, não estragar o sonho de ninguém que ama a saga de Harry Potter, a ponto de me crucificarem com criticas pesadas, mas de todo jeito vamos concordar que estes furos dos filmes de Harry Potter deixariam qualquer um de queixo caído em pensar assim: "Eu não consegui compreender que lógica isto tinha". Sem mais delongas vamos lá, estão preparados. Vamos.



1)Os intolerantes dos Dursley terem a guarda de Harry.















Para começar, eu vou destacar  algo bem mais concreto, completamente distante do universo sobrenatural ou mesmo mágico de Hogwarts. Onde em muitas situapções que acontece  de surreal lá pode até se relevar porque ali é tudo uma fantasia que se utiliza muito da nossa capacidade lúdica de  imaginação  certo. Mas fora dali, Harry vive na Rua dos Alfeneiros, onde dividi o teto com a família trouxa dos Durleys que tem sua guarda desde que ele ficou órfão, como bem é mostrado na premissa tanto do livro quanto do filme "Harry Potter e a Pedra Filosofal" como na cena de  Dumbledore deixando o bebê Harry na frente da porta da casa  dos Dursley mesmo sabendo que eles não gostam de bruxos, certo. Bom, acontece que esta família trouxa vivia maltratando o garoto por ele ser diferente, o obrigando a dormir num espaço desconfortável da escada, utilizando roupas de segunda mão.   E o mais impressionante é como  alguém seja no mundo mágico ou mesmo nos trouxas não tenha denunciado para algum Conselho Tutelar estes maus tratos dos Dursleys e  ainda  deixa-los sob a guarda deles nos filmes seguintes, em vez de deixa-lo sob a responsabilidades   de outras famílias que melhor  os acolhessem como os Weasley. E muito pior do que eles maltratarem o garoto, é como cada um deles com suas respectivas  personalidades  desvairadas e intolerantes, que adoram aparentar ter  uma vida dentro do normal no padrão estabelecido pela sociedade e abominam qualquer coisa de diferente, por acharem uma aberração e em relação ao convívio deles com Harry isto fica bem explicito. O Tio Valter é o que mais  se mostra além  de ficar constantemente ameaçando autoritariamente  Harry quando este deixa escapar alguma magia, é também bastante muquirana em querer investir na sua educação, o ignorando. Já a Tia Petúnia, sua parenta sanguínea, irmã de sua mãe Lilian Evans(quando solteira)Potter vive agindo  como uma tremenda fútil e sempre foi intolerante com os bruxos  desde que sua irmã Lilian revelou suas  habilidades bruxas  primeiro para ela, depois para seus pais. Já o primo Duda, o filho único do Casal Dursley é um garoto gordinho que vive sendo mimado pelos pais, enquanto que estes ignoram Harry o tratando como um lixo. Ainda pior do que o Casal Dursley mimando o único filho o enchendo de presentes a cada  aniversário dele é ver o quanto eles tem umas atitudes omissas ou mesmo permissivas, o incentivando  praticar muitos bullyings com Harry.
Pior do que ele aturar esta família sempre que retorna de Hogwarts durante as férias, no começo do "Prisioneiro de Azkaban" ele fica observando  a visita chata   da Tia Guida, uma irmã do Tio Valter que é uma senhora dondoca  bem mais fútil e mais insuportável de aturar do que a própria Petúnia, soltando xingamentos a respeito dos seus pais.  Pobre Harry,  conviver com uma família  desajustada dessas, ninguém merece.




2)Os Gêmeos Weasley ensinando Harry o lema do Mapa do Maroto.

















Em "Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban", tem uma cena onde  os   gêmeos Fred e Jorge Weasley apresentam para Harry  o Mapa do Maroto, um objeto pertencente ao antigo grupo que causava o maior terror em Hogwarts nos anos 1970* e  tinha seu pai  Tiago Potter,  como um dos membros. No filme não fica explicado como eles tinham adquirido o mapa quando estavam na detenção, o que deixaria plausível eles entregarem para Harry no momento que o impedem de fugir de Hogwarts com a capa da invisibilidade. Outra é eles saberem  o lema para abrir o mapa que é "Eu juro solenemente não fazer nada de bom" e para fechar é "Malfeito, feito". Mas muitos devem explicar que o professor de defesa contra as artes das trevas no cenário do terceiro ano de Harry na Escola de Magia e Bruxaria   em "Prisioneiro de Azkaban" Remo Lupin tenha ensinado aquilo para os gêmeos. Mas, na verdade, não foi bem isto que aconteceu, porque tipo mais para frente, na cena onde mostra Harry caminhando a noite pelos corredores de Hogwarts com o Mapa do Maroto atrás do Pedro Pettigrew já que ele é aonde apresenta por meio das pegadas em que posição a pessoa se encontra, o Professor Lupin ao aparecer no momento onde Harry  tinha sido flagrado por Snape e estava sendo interrogado por este,Lupin ao intereferir para dar uma amenizada no clima pesado demonstra  um ar de surpresa ao ver Harry com o antigo mapa que ele nos tempos de maroto tinha criado junto de seu pai, mas não fica claro de que forma os gêmeos sabiam deste lema, que só os próprios marotos é que sabiam. E ainda mais difícil de digerir é o fato dos gêmeos mesmo sabendo desses códigos  para abrir e fechar o mapa do maroto, não tenham percebido que o tempo todo o bichinho de estimação que há anos vinha acompanhando sua família, o ratinho Perebas, era na verdade um homem disfarçado de animago que se tratava de  ninguém mais do que o Pedro Pettigrew, um antigo membro dos marotos que havia forjado a própria morte após ter dedurado Tiago e Lilian, os pais do Harry nos eventos da Primeira Guerra Bruxa, onde Sirius Black foi quem levou a culpa e como bode expiatório acabou por ser aprisionado em Azkaban por longos 12 anos.




3)O efeito da Poção Polissuco conseguir enganar todo mundo em Hogwarts, até mesmo quem já tinha experimentado a poção.













A poção polissuco pode até criar a capacidade do bruxo se transformar completamente em outra pessoa bastando que ela pegasse alguma parte do corpo dela, como um fio de cabelo por exemplo, para ser jogado na poção e logo que ela bebe se transforma nela adquirindo automaticamente o timbre de voz. O processo da metamorfose dessa poção pode ser duradouro por um tempo, a ponto da pessoa  conseguir  enganar fácil qualquer sujeito  distraído,  isto se eles não deixarem escarpar algo suspeito, principalmente no comportamento. Pois se tem uma coisa que alguém quando se metamorfoseia não consegue com ela  após tomar a poção é adquirir características da personalidade.  Em dois diferentes filmes da saga de Harry Potter onde a poção foi usada, pudemos tirar a conclusão do quanto todos os bruxos dentro de Hogwarts, seja aluno, professor ou mesmo os funcionários conseguem serem enganados facilmente por alguém que está sob o efeito desta poção. O primeiro furo envolvendo esta poção  ocorre em "Harry Potter e a Câmara Secreta" , quando Harry e seu amigo Rony após se utilizarem da poção para se transformarem em Crabbe e Goyle, os dois bajuladores "amigos" de Draco Malfoy, o colega que vive fazendo  bullying com Harry em Hogwarts. Na cena onde os dois já transformados caminham pelos corredores e são chamados atenção pelo monitor, Draco de repente aparece para chama-los, neste momento ele presta atenção  em algo diferente no Goyle que era na verdade Harry sob o efeito do disfarce da poção, que era o fato  de  Harry ter esquecido de tirar os seus óculos,  com este descuido já teria entregado o disfarce. Mas Draco muito ingênuo cai na desculpa esfarrapada que ele arruma que  o óculos usado por ele era de leitura. Se Malfoy conhecesse bem os seus  "amigos" que estavam ao seu redor perceberia bem alguma coisa de estranho, e se tivesse dado conta que a única pessoa que ele conhece em Hogwarts que usa óculos era Harry então já tinha matado a charada na hora. E como se não  bastasse escorregada maior como  essa de Harry que também, ainda neste mesmo filme envolvendo esta mesma situação, mas ambientado em outro cenário com Draco e Harry sob o disfarce do Goyle e Rony com o disfarce de Crabbe  juntos conversando numa sala da Sonserina, ocorre de Rony também quase denunciar o disfarce ao demonstrar uma reação movimentando a mão  e fazendo uma cara  de  irritação ao ouvir Draco soltando uma infinidade de xingamentos a sua família. E Draco estranhou esta reação de Crabbe, quando ele soltou seu xingamento aos Weasley, mas mesmo assim não  fez nenhuma dedução de que Crabbe ali presente era na verdade o Rony disfarçado sob o efeito da poção polissuco. Eu já não gostava do Draco Malfoy quando lia os livros antes de ver o filme, e neste em questão você pode deduzir que por trás daquela típica  figura  de maioral provocador e valentão que qualquer um já teve de lidar na escola, Malfoy além de no fundo não passar de um covardão era muito ingenuamente bobão a ponto de não perceber quem são os reais amigos. E como se não bastasse isto acontecer apenas em um filme, em outro mais para frente, podemos observar o quanto no geral como todo mundo em Hogwarts possa ser enganado quando está sob o efeito desta poção. Nos eventos de "Harry Potter e o Cálice de Fogo", na cena em que Harry inicia o seu quarto ano em Hogwarts onde ocorre o Torneio Tribuxo que equivale as famosas gincanas escolares, só que ali em Hogwarts o que poderia equivaler aos Jogos Olímpicos do mundo bruxo. No momento onde aparece o auror Alastor "Olho Tonto" Moody para ser o novo professor de defesa contra as artes das trevas, que ninguém desconfia se tratar na verdade do fugitivo de Azkaban Bartõ Grouch Jr., um comensal da morte, que estava lá  sob disfarce de Moody a pedido do lorde das trevas Voldermort para atrair Harry  em sua armadilha dentro do Torneio Tribuxo. Logo que Harry se depara com este sujeito no momento da apresentação, ele junto com Rony observa botando um pote com liquido  na boca, e Rony chega a comentar que aquilo não deveria ser  o hidromel ou alguma bebida típica que eles costumam experimentar no mundo bruxo. E o Harry não desconfiou que aquele poderia representar o uso da poção polisssuco, e o pior é que ao longo de todo o filme ninguém, além de Harry percebeu ou mesmo desconfiou de que o Olho-Tonto Moody ali presente era um lobo na pele de cordeiro querendo prejudicar Harry e o pior é o fato de que houve um  momento em que Bartô Grouch Jr. sob o disfarce do Moody deixou escarpar algo suspeito em sua maneira de punir Draco Malfoy  o transformando em animago, no qual a Professora Minerva McGonagall interferiu explicando quais as regras de punição para o aluno, isto já daria uma grande suspeita, já que mesmo a maioria  tanto dos alunos quanto dos professores mesmo sabendo que o verdadeiro Moody mesmo tendo ficado muito biruta ao trabalhar em Azkaban teria bom senso, e quando Harry andando pelos corredores ouve o Professor Snape discutindo com Igor Karkaroff, o diretor do colégio búlgaro Durstrang, onde conta com seu aluno Viktor Krum como participante do Torneio Tribuxo neste evento de "Cálice de Fogo", Snape ao dar uma dura no rapaz  reclama da falta da poção polissuco suspeitando que teria sido Harry o responsável por roubar as poções, e Harry não interligou ao Olho-Tonto Moody, também teve um momento em que o verdadeiro Moody chegou a dar sinal de vida mexendo o baú onde estava preso pelo Bartô Jr.
A única pessoa que ao longo do filme notou que Moody não era Moody, foi o Ministro da Magia Bartô Grouch, pai do fugitivo de Azkaban que estava infiltrado sob o disfarce do Moody. Ele percebeu isto na cena em que o falso Moody de uma forma um tanto proposital ao se dirigir a ele mostrou uma característica dele ficar soltando a língua  que deixou Grouch amedrontado e depois encontrado na floresta aparentado estar morto.  Só após as cenas clímax do filme, principalmente depois que o Torneio Tribuxo é encerrado com o último desafio no labirinto que Harry é  levado para a armadilha de Voldemort, onde seu adversário do Torneio Tribuxo e pertencente a casa da Lufa-Lufa em Hogwarts Cedrico Digorry terminou sendo morto. É que Harry abalado e estando próximo do falso Professor Moody é que ele começa a desconfiar da maneira como ele  coloca alguma coisa que ele sequer tinha falado e de repente Dumbledore, Snape e McGonagall aparecem para interrogar já mostrando sinais suspeitos que demoraram o filme inteiro para notar, o Moody na verdade era um perigoso fugitivo de Azkaban a serviço do Voldemort. Isto dentro de Hogwarts. Um grande descuido   dos professores não  alertarem seus alunos do cuidado de ao  usarem esta poção, principalmente se for dependendo da intenção de cada pessoa.




4)A utilização do Vira-Tempo.

















Em "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", como se não bastasse eu ter colocado o tremendo furo de roteiro mostrando no segundo tópico desta postagem,  apresentado  em relação ao fato dos Gêmeos Weasley ao entregarem a Harry o Mapa do Maroto e estes o ensinarem o lema de abrir e fechar, e tendo acesso ao mapa eram muito burros de não notarem que o Perebas, o rato de estimação da família era na verdade um homem em forma de animago. O pior mesmo vem a acontecer no momento clímax da trama. Quando Hermione apresenta o objeto mágico do vira-tempo para Harry e ela  o utilizarem para fazer uma modificação no tempo, no caso tentarem provar que Sirius Black era inocente e irem atrás do Pedro Pettigrew. Mesmo Harry Potter sendo de um universo mágico, ainda assim mexendo como é mostrado neste clímax com a viagem no tempo, algo caracteristicamente comum de um filme de ficção científica, ainda assim a gente se depara num grande furo de roteiro em relação aos outros filmes que diz respeito ao seguinte, depois que Harry e Hermione conseguem cumprir o objetivo de salvar Sirius, mas não da forma como eles pensavam o próprio no final ao explicar para Hermione que todos os acontecimentos ali já tinham acontecido antes e ela ficando muito confusa, também deixou muito mais  o espectador confuso. E fora isso também há a questão de que **"Basicamente, todos os eventos do mundo de Harry Potter poderiam ser alterados com o Vira-Tempo, um dispositivo mágico ultra-poderoso que é usado apenas em O Prisioneiro de Azkaban."


5)Dumbledore coloca  a vida de Harry em perigo  ao utilizar a técnica da aparatação   que ele ainda  não tinha aprendido em Hogwarts.









Que  Alvo Dumbledore seja entre todos os professores de Hogwarts, o mais querido não só pelos alunos, mas também pelos fãs da série dos livros e filmes, principalmente pela sua essência  generosa, carinhosa e de homem sábio. Ainda assim teve um momento onde ele cometeu umas escorregadas das grandes.  E entre as piores está no fato como ele utiliza a técnica da aparatação em "Harry Potter e o Enigma do Principe", logo no inicio da trama, Harry antes de iniciar o seu sexto ano em Hogwarts vivendo no mundo trouxa estando numa lanchonete  de uma estação de trens, lendo as noticias do jornal do mundo bruxo  comentando sobre os últimos acontecimentos apresentados em "Harry Potter e a Ordem da Fênix". Pois então, é neste momento que Dumbledore aparece repentinamente para Harry e o convence a acompanha-lo usando  da aparatação que equivale a uma prática de tele transporte do mundo bruxo e leva-lo para o povoado de Buddleigh Baberton, onde lá reside o Professor Horácio Slughorn, e com Harry estando por perto para  convencê-lo a lecionar novamente em Hogwarts para assumir o cargo  de poções que era a disciplina de Snape, nos eventos daquele seu sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria,  para que Harry pudesse investigar alguma coisa que interliga Slughorn ao passado de Voldermort na época em que este era o jovem estudante Tom Marvolo Riddle. Ainda que tenha sido bem intencionado, Dumbledore neste momento  agiu de  forma muito imprudente ao colocar a vida em perigo a vida  do seu aluno, o expondo a uma técnica do qual ele sequer tinha aprendido para assumir a sua função detetivesca, mas o pior mesmo acontece quando ainda neste momento onde ocorre a aparatação, Dumledore depois que retorna com Harry a mesma estação comenta que esta prática mágica é proibida dentro de Hogwarts. Isto está lá dito depois de tudo. Beleza, no decorrer da trama,  depois que tem  inicio o sexto ano letivo de Harry em Hogwarts, não é mostrado ou mesmo sequer é mencionado tanto entre os alunos como com os professores ou mesmo os funcionários sobre a aparatação. Ela só retorna a cena no momento mais importante que via definir os rumos de "Harry Potter e as Relíquias da Morte". Após Harry descobrir por meio do Professor Slughorn que existe mais de uma Horcrux, Dumbledore o leva para uma outra dimensão escura e cavernosa para eles pegarem uma Horcrux que estava sob a proteção de um poderoso encantamento, ilhada numa rocha cujo lago estava cheio de seres sobrenaturais. E para ir este lugar Dumbledore sugere justamente  deles praticarem a aparatação dentro de Hogwarts, algo que logo no inicio ele tinha dito que não podia ser feito, e o mais engraçado é quando Harry o questiona sobre isso, ele dá como justificativa  desta incoerência explicando que ele estando no cargo de diretor pode ter seus privilégios. Dumbledore sinceramente, eu lhe admiro como o mais importante professor  Hogwarts já teve em todos os tempos, mas esta sua  imprudência que você  fez com seu aluno, ou ainda pior se utilizar da sua autoridade de diretor para burlar as regras em Hogwarts posso então deduzir que você foi bastante descuidado e cometeu um grande abuso de poder com esta incoerencia.






6)Rony saber a língua das cobras  apenas de ouvido.

















Em "Harry Potter e as Relíquias da Morte-Parte 2" temos uma cena na qual a produção teve uma liberdade poética de criar especificamente para o filme que dizia respeito ao Rony abrir o portal do basilisco da câmara secreta, se comunicando com a língua das cobras, característica que nem no mundo bruxo isto é muito comum,  logo que consegue abrir  o portal  Rony se dirigi para a Hermione usando como sua justificativa que aprendeu a se comunicar com língua apenas ouvindo Harry enquanto dormia.  Uma coisa que se formos analisar não faz muito sentido, usando como referencia o que coloquei na minha postagem sobre os furos de roteiro nos filmes dos X-men, aqui no caso também acontece deles criarem uma forte incoerência  de um filme para outro, porque tipo bem lá atrás em "Harry Potter e a Câmara Secreta", naquela cena  em que Harry se comunica com a cobra criada por Malfoy quando estavam duelando  todo mundo  ao se deparar com a habilidade dele se comunicar com a língua da cobra ficam todos espantados, a própria Hermione e o Rony que aquilo não é comum para qualquer bruxo. E Harry só adquiriu aquela habilidade  porque era uma Horcrux do Voldemort que era ofidioglota, e herdou esta habilidade porque era um descendente de Salazar Sonserina um dos fundadores de Hogwarts,  portanto de certa forma esta cena que eles criaram para provocar um bom  alivio cômico, por outro lado terminou criando uma situação muito sem coerência  dentro do contexto de  todas as adaptações  de HP  do livro para o cinema. 




7)Os olhos de Lilian Potter.


































Para encerrar a minha descrição dos furos de roteiro nos filmes da franquia  Harry Potter. De todos os que aqui apresentei, posso descrever que o maior envolve o fato da mãe do Harry, Lilian Potter ser descrita por todo mundo que Harry conhece ao longo dos anos estudando  em Hogwarts que ele tem os olhos dela. Até mesmo  Severo Snape fala isso antes de morrer em "Harry Potter e as Relíquias da Morte-Parte 2", até que no momento em que  Harry joga o liquido de lembranças de Snape  no caldeirão para analisar as suas lembranças, e logo que ele entra nas cenas de flasbacks e descobre que Snape já conhecia sua mãe desde criança bem antes de irem a Hogwarts e quando a câmera se foca  no rosto da menina que faz a mãe de Harry quando criança é mostrado que a tonalidade da sua íris é  castanha e não azul, o tom da íris de Harry que nos livros é verde. Criou a maior das incoerências já vista em todos os filmes.


Bom é isso aqui foram as minhas seleções dos furos de roteiro apresentado  nos filmes de Harry Potter.



Fonte:
*Tanto nos primeiros filmes quanto nos livros, a data em que se passa dos eventos dos anos de Harry em Hogwarts ficam, só a partir do último livro é que pode-se deduzir quais épocas se passam as tramas de Harry Potter, que é descrito num capitulo onde ocorre a data em que os pais de Harry são mortos por Voldemort que é o dia 31 de Outubro de 1981. Onde ele já tinha um ano. Nisso pode-se deduzir que ele tinha nascido em 1980. Assim se em "Pedra Filosofal" ele tinha 11 anos quando inicia o seu primeiro ano em Hogwarts, e o ano letivo lá  costuma começar em 1 de Setembro e se encerra no final do segundo semestre do ano seguinte, podemos então concluir assim que em todos os sete livros a trama se ambienta toda na década de 1990. Foi dessa maneira que pude chegar a conclusão da data quando o pai de Harry foi estudante de lá e formou os marotos. Desta forma posso concluir que a cronologia tanto dos livros quanto dos filmes se passa assim:
Livro: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Em que época se passa:1991/1992
Livro:Harry Potter e a Câmara Secreta
Em que época se passa:1992/1993
Livro:Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
Em que época se passa:1993/1994
Livro:Harry Potter e o Cálice de Fogo
Em que época se passa:1994/1995
Livro: Harry Potter e a Ordem da Fênix
Em que época se passa:1995/1996
Livro:Harry Potter e o Enigma do Principe
Em que época se passa:1996/1997
Livro:Harry Potter e as Relíquias da Morte
Em que época se passa:1997/1998.
Época em que se passa a cena do epilogo 19 anos depois:
2016/2017.

**http://legiaodosherois.uol.com.br/2013/seis-furos-na-trama-de-filmes-que-marcaram-sua-infancia.html