terça-feira, 28 de junho de 2016
Resenha do Filme - X MEN 2(2003) em HQ.
Descrição do Youtube:
Olá grandes super-herois, no video de hoje, comento sobre o filme X-MEN
2(2003) e junto a resenha do filme, também comento sobre uma edição
antiga em HQ inspirada no filme. Que mostra um prelúdio dos
acontecimentos do filme. Se gostarem do video, curtam, compartilhem,
comentem.
terça-feira, 21 de junho de 2016
ANÁLISE DO FILME "COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ"(2016)
No Domingo, 19 de Junho de 2016, fui conferir no Shopping Midway Mall ao filme “Como eu era antes de você”. Uma produção britânica que se trata de uma comédia romântica, que a meu ver está mais para um drama romântico. Com roteiro baseado no livro de Jojo Moyes, inclusive o nome dela consta como a roteirista do filme. Como não li este livro, estou isento de analisar a obra como filme e não fazer comparações a ponto de alfinetar partes importantes do livro que ficaram de fora ou mesmo no quesito do teor apresentado seguir fiel ou não ao livro, ou mesmo se tiveram que amenizar passagens muito pesadas do livro.
Pessoalmente não sou muito de comprar um ingresso para
assistir comédia romântica, a não ser quando vou acompanhado de minha mãe e meu
pai. Como aconteceu nesta sessão. Costumo mais conferir este estilo de filme
quando estou em casa. Apesar deste não ser meu gênero favorito de filme para
gastar um ingresso, pelo menos me serviu para dar uma variada, saindo um pouco
da overdose dos blockbusther de super-heróis como foi neste primeiro semestre
de 2016.
Na introdução deste texto coloquei que este filme, muitos
o definem como uma comédia romântica, mas na verdade está para mais para um
drama romântico. A explicação que posso dar tem haver com o fato do seu enredo
tratar ainda que com leves tons de sutilidades questões tabus, como a prática da eutanásia que fazem
a gente o tempo todo refletir sobre a nossa existência neste mundo. Para compreender, vou explicar basicamente
qual o ponto de partida do filme, para assim ficar claro.
Logo que o filme começa, temos então uma premissa apresentando como vivia o casal protagonista
antes de se conhecerem. Primeiro é mostrado Will Traynor(Sam Clafin) vivendo
uma vida de milionário playboy, onde mostra ele se arrumando para trabalhar e
quando desce e vai para a rua onde sofre um acidente de moto que o deixou
tetraplégico. Em seguida, somos apresentados a Louisa Clark(Emilia Clark), a cara-metade
de Will, mostrando todo o seu estilo descontraída e alto astral trabalhando
como garçonete numa confeitaria para ajudar sua humilde família até o momento
onde recebe do seu chefe uma carta de demissão. Após ser demitida do antigo emprego ela vai
então a procura de outro emprego até o momento em que aparece dela trabalhar
como cuidadora de uma família abastada com um filho tetraplégico. Este cara se
tratava de ninguém mais, ninguém menos do que o Will. Que desde aquele acidente
tem ficado bastante amargurado, sem perspectiva de vida, até o momento onde ela
aparece na vida dele e com o seu jeito bem atrapalhado conquista o seu coração.
Apesar dessa conquista, isto não será o suficiente para desmotivar a sua vontade de tirar a própria vida. Basicamente é isto que posso descrever do filme. Já quanto ao resto no quesito do elenco, maioria formada por atores britânicos mostra-se bem afiado para os respectivos papeis. Inclusive destaco aqui a presença de três rostos conhecidos do público. Dois desses estrelam a série de TV “Game of Thrones” que são a Emília Clark que protagoniza a Louisa Clark que na série é a Danerys Targaryen-Khalessi e o Charles Dance que fez o Twin Lannister, patriarca dos Lannister na série, interpretando no filme Steve o pai do protagonista Will. Também conta com a participação de Mattew Lewis que fazia o gordinho atrapalhado do Neville Longbottom na franquia dos filmes de fantasia Harry Potter aqui neste filme fazendo o Patrick, namorado de Louisa, apresentando um aspecto bem diferente, com o corpo todo atlético que sequer lembra o garotinho fofinho da saga escapista de fantasia. E mostrando um jeito bem cômico de estar incomodado com ela se envolvendo demais com Will. Também destaco a presença do Sam Claflin como o protagonista, ele também é um rosto conhecido de outros filmes de sucesso, dentre esses participou de “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”(2011), “Branca de Neve e o Caçador”(2012) e em três filmes da franquia “Jogos Vorazes”, que foram “Em Chamas”(2013) e “A Esperança-parte 1”(2014) e “Parte 2”(2015), e também esteve presente e “O Caçador e a Rainha do Gelo”(2016).
Apesar dessa conquista, isto não será o suficiente para desmotivar a sua vontade de tirar a própria vida. Basicamente é isto que posso descrever do filme. Já quanto ao resto no quesito do elenco, maioria formada por atores britânicos mostra-se bem afiado para os respectivos papeis. Inclusive destaco aqui a presença de três rostos conhecidos do público. Dois desses estrelam a série de TV “Game of Thrones” que são a Emília Clark que protagoniza a Louisa Clark que na série é a Danerys Targaryen-Khalessi e o Charles Dance que fez o Twin Lannister, patriarca dos Lannister na série, interpretando no filme Steve o pai do protagonista Will. Também conta com a participação de Mattew Lewis que fazia o gordinho atrapalhado do Neville Longbottom na franquia dos filmes de fantasia Harry Potter aqui neste filme fazendo o Patrick, namorado de Louisa, apresentando um aspecto bem diferente, com o corpo todo atlético que sequer lembra o garotinho fofinho da saga escapista de fantasia. E mostrando um jeito bem cômico de estar incomodado com ela se envolvendo demais com Will. Também destaco a presença do Sam Claflin como o protagonista, ele também é um rosto conhecido de outros filmes de sucesso, dentre esses participou de “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”(2011), “Branca de Neve e o Caçador”(2012) e em três filmes da franquia “Jogos Vorazes”, que foram “Em Chamas”(2013) e “A Esperança-parte 1”(2014) e “Parte 2”(2015), e também esteve presente e “O Caçador e a Rainha do Gelo”(2016).
Bom depois de mencionar estes nomes de atores, vou me
resumir apenas a avaliar o desempenho do casal protagonista que são o ponto
central da trama. Sam Claflin que faz Will desempenha perfeitamente este papel, principalmente
ao mostrar todo a melancolia dele ter o
orgulho ferido por ter perdido os movimentos das pernas e dos braços, a ponto
de ficar um invalido dependente para o resto da vida. E para diminuir o seu
sofrimento quer fazer uma eutanásia, representando o lado dramático da trama.
Já Emília Clark como Louisa, mostra também um bom
desempenho no papel ao criar um bom contraponto a Will, com seu alto astral
animado, apesar de parecer um pouco afetado por causa da quantidade de caretas que
ela faz mesclado ao figurino bem irreverente, com uma riqueza de detalhes
coloridos, bem representando o lado cômico da obra com toque de fragilidade, o que a diferencia bastante do perfil sério da imbatível guerreira Khalessi da série Game of Thrones.
Aliás, o filme no quesito visual apresenta uma paleta de cores incríveis. Um trabalho impecável da produção de arte, seja na cenografia ou mesmo nos figurinos da Louisa. O roteiro carrega um teor muito profundamente filosófico, o que por este motivo o torna para mim mais drama, do que propriamente uma comédia romântica. O casal protagonista sabe bem equilibrar os dois elementos, onde em cada cena podemos perceber o timing certo para ser engraçado para criar um efeito cômico ele é bem trabalhado, e quando a cena tem de ser triste eles também sabem como encontrar o tom certo para sentir e perceber o timing dramático carregado de muitos toque de fineza britânica, coisa que o difere dos clichês exagerados das comédias americanas. Ainda que seja muito sutil, não deixa de tratar de forma realista.
Aliás, o filme no quesito visual apresenta uma paleta de cores incríveis. Um trabalho impecável da produção de arte, seja na cenografia ou mesmo nos figurinos da Louisa. O roteiro carrega um teor muito profundamente filosófico, o que por este motivo o torna para mim mais drama, do que propriamente uma comédia romântica. O casal protagonista sabe bem equilibrar os dois elementos, onde em cada cena podemos perceber o timing certo para ser engraçado para criar um efeito cômico ele é bem trabalhado, e quando a cena tem de ser triste eles também sabem como encontrar o tom certo para sentir e perceber o timing dramático carregado de muitos toque de fineza britânica, coisa que o difere dos clichês exagerados das comédias americanas. Ainda que seja muito sutil, não deixa de tratar de forma realista.
No Balanço Geral, ouso em descrever que “Como eu era
antes de você” é um bom filme de comédia-romântica-dramática que talvez possa
não agradar a todo mundo, principalmente pelo tom da mensagem final não ser lá muito agradável a todos os
públicos que saíram do cinema soltando
lágrimas. Uma obra-prima puramente de arte, feita com o intuito de causar
reflexão, tipo como um filme cabeça. Se
você aprecia este tipo de filme, então recomendo que vale você assistir e criar
uma nova percepção da vida. Agora se você não for do tipo que aprecia este tipo
de filme, prefere mais os pipocas blockbusthers com super-heróis, mega
explosões com puro escapismo de pirotecnia e CGI jorrando na cara, então este
não é para você. Porque a abordagem deste filme exige uma análise muito
profunda que está além da nossa compreensão.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
QUINZE ANOS DE SHREK
Naquele
Verão Americano de 2001 representou um momento muito importante para a história da DreamWorks. Porque ela conseguiu
naquele momento firmar o seu nome na indústria do cinema de animação, chegando ao
mesmo patamar da Disney graças ao filme cujo protagonista era um sujeito feio,
mal-educado, sujo, asqueroso,
irritado e individualista. Estou me
referindo a animação de Shrek que representou naquela época um marco importante
para tornar a Dreamworks uma grande marca para conquistar o nicho do público
infantil, que até então era uma característica exclusiva da Disney. A mesma Disney ao ver surgir sua grande
concorrente abriu os olhos para o sinal de alerta a ponto deles gerarem uma
enorme dor de cabeça para eles. Lançado nos EUA no dia 18 de Maio, no Brasil
estreou em 22 de Junho. É irônico pensar
que a DreamWorks, na época era ainda uma criança de sete anos, tinha sido originada por causa de uma dissidência da Disney. Fundado em 1994, por Steven Spielberg, grande
diretor e produtor de cinema, em parceira com o produtor musical David Geffen e
com Jeffrey Katzenberg, um ex-executivo da Disney que se desvinculou da empresa
após viver em constantes conflitos criativos e de gestão com o seu então sócio
Michael Eisner. Bem antes de Shrek, a Dreamworks
já tinha lançado outras animações razoáveis, como Formiguinaz e O Príncipe do
Egito, ambos em 1998 e em seguida veio O Caminho para El Dourado e A Fuga das
Galinhas ambos em 2000.
Foi
justamente no ano de 2001 que esta DreamWorks daria realmente um tremenda
preocupação para a Disney quando lançou Shrek, que foi a sua quinta produção,
mas foi a primeira a criar mais visibilidade ao nome do estúdio, tendo tanto
conquistado as bilheterias, quanto a critica, recebendo 88% de aprovação do
Rotten Tomatoes e principalmente
conseguiu ser o pioneiro em cativar o público a ponto de despertar um
forte apelo de marketing, algo que os longas-animados antecedentes da
mesma DreawWorks não tinham conseguido, principalmente por ousar trabalhar na
técnica da computação gráfica que até então
inovadora computação gráfica que a Disney em parceria com a Pixar tinha
utilizado antes em Toy Story(1995), ou seja, Shrek simbolizou um grande divisor
de águas para fincar o nome da
Dreamworks como uma marca. Com roteiro baseado e livremente inspirado no
livro do escritor, ilustrador e cartunista americano William Steig(1907-2003)
que o publicou em 1990, um fato curioso é que ele batizou o personagem
com um nome extraído das línguas alemãs e ídiche que significam
literalmente medo, terror, bem condizente com o que a essência do personagem representou na premissa do filme. Enquanto que a Disney amargava quando lançou
naquele mesmo ano “Atlantis-O Reino Perdido", que veio encostado a Shrek,
mas passou batido, não conseguiu conquistar critica, foi um fiasco de
bilheteria e de marketing.
Para
aumentar ainda mais a dor de cabeça, que Shrek causou para a Disney na época, a
Dreamworks também conseguiu a façanha de desbancar a Disney na edição do Oscar
de 2002, quando Shrek concorreu na
categoria de melhor animação junto a Monstros S.A, e Shrek venceu aquela importante premiação. Fazendo a Disney abrir os olhos a partir
daquele momento. Pode-se dizer que se não fosse Shrek não existiria, A Era do
Gelo, Hotel Transilvânia, Madagascar, Rio, Meu Malvado Favorito, Minions, Angry Birds
longas de animações de outros estúdios como Blue Sky, Sony Pictures e Universal Pictures com
histórias tão legais para conquistar o nicho infantil quanto os da Disney, que
neste ramo era imbatível.
Alguns
fatos curiosos sobre a adaptação do
livro para o cinema, envolve que ele já
despertava, o interesse de Steven Spielberg de produzir
o filme bem antes da existência
da DreamWorks. Spielberg comprou os
direitos de adaptação da obra em 1991, e logo depois que se juntou a Geffey e
Katzenberg para fundarem a DreamWorks e
estes lhe deram carta branca para poder concretizar a realização do projeto,
foi então que deu inicio a longa jornada
do desenvolvimento do enredo que começou em 1995. Foram muitas etapas, com diversos esboços,
até chegar ao acabamento final. Na elaboração do roteiro, foram adicionados
elementos que não tinham no livro de Steig,
como a presença de clássicos personagens de contos de fadas virando
amigos e também inimigos de Shrek. O Lord Faquaard simbolizando a típica figura do vilão
maquiavélico cujo interesse principal ao querer casar com a Princesa Fiona do
Reino de Tão, Tão Distante é apenas com o intuito ambicioso de tomar o trono,
também foi um elemento adicional no filme. No livro, aparece a Fiona, mas nunca
tinha sido humana, sempre foi ogra. No filme eles deram muita importância para
o Burro se tornar a figura do inseparável companheiro chato do Shrek nas suas
aventuras. Coisa que no livro mesmo isto
não acontece. Além das influencias modernas da cultura pop americana terem sido
incluídas no filme, a mais evidente a cena de Fiona na forma humana após ser
libertada por Shrek fazendo uma impressionante coreografia de luta na floresta
contra o bando de Robin Hood inspirada em Matrix(1999). Ou mesmo o Espelho
Mágico mostrar um informativo da
vida rotineira de Tão, Tão Distante em formas de tele jornais como se fosse um moderno aparelho de televisão num filme
cujo cenário é uma típica fantasia escapista com muitos toques fabulares,
carregado de liberdades poéticas. A
Dreamworks investiu muito pesado no marketing do filme, escalando
o elenco para dublar os personagens principais, grandes estrelas em evidencia de Hollywood que em comum eram famosos por estrelarem
comédias. Mike Myers conhecido por fazer Austin Powers, foi quem dublou o
protagonista Shrek, personagem que Spielberg tinha pensado inicialmente em escalar Bill Murray, outro celebre comediante. Assim como a
bonitona da Cameron Diaz foi responsável por fazer a voz da Fiona, a amada de
Shrek e o careteiro Eddie Murphy, astro da franquia “Um Tira da Pesada” foi
quem fez a voz do tagarela Burro, personagem que inicialmente foi pensado para
ser dublado por Steve Martin, outro também comediante. Que ainda contaria
depois que quando este primeiro foi um sucesso e a Dreamworks fez uma franquia
com três filmes posteriores que formam uma quadrilogia tivemos então Antônio
Banderas que com sua característica sensualidade hispânica fez a voz do Gato de Botas a partir
de Shrek 2(2004), também em Shrek 2 contou com a presença de Julie Andrews, uma veterana estrela dos musicais fazendo a
voz da Rainha Lilian, mãe de Fiona e do
ex-N´Sync Justin Timberlake que fez a
voz do Rei Arthur garotinho em Shrek
Terceiro (2007). Aqui no Brasil, a gente para não ficar para trás colocamos
para dublar o Shrek, o então celebre comediante da antiga trupe do Casseta
& Planeta Bussunda(1962-2006).
Mais
abaixo coloco minhas impressões de cada um dos quatro filmes da franquia de
Shrek lançados ao longo de uma década, entre os anos de 2001-2010.
O
primeiro filme da franquia Shrek já
surpreende pela premissa já começar bem introduzindo ao público qual é a essência dele. Somos então apresentado a ele vivendo uma
vida solitária no pântano, com suas características bem típicas de ogro que
amedronta o povoado local. Com a sua horrível aparência verde, gigante, gorducho, careca e com orelhas cujos formatos lembram alienígena. Curiosamente sua característica
física foi inspirado numa pessoa real,
o lutador francês Maurice Tilet(1903-1954).
Era ali que ele vivia sua vida confortável, até o momento que ocorre uma
reviravolta quando aparece a guarda real mandando prender alguns seres
fantásticos. Entre os prisioneiros estava o Burro. É a partir dali que ele começa a sua aventura seguindo o
esquema teórico da Jornada do Herói,
elaborado pelo mitólogo americano Joseph Campbell(1904-1987). O Burro passa a assumir a importante função
neste filme de ser o inseparável companheiro de Shrek, sendo o tipo boa praça,
mas muito insuportável a ponto de ser irritante. Simbolizando o típico alivio cômico da obra.
Principalmente depois que Shrek aceitar participar da missão de salvar a
Princesa Fiona de um castelo onde está sendo mantida refém por um dragão,
melhor dizendo uma dragoa, que bizarramente irá despertar o amor pelo Burro. A partir do momento que ele salva Fiona que
vemos o escopo sendo todo moldado no começo relacionamento amoroso dos opostos,
um ser feio como ogro despertar o
coração de uma bela mulher como uma princesa. Até aparecer o Lord Faarquard
para estragar tudo e virar o obstáculo para os dois. Mesmo tendo este elemento
clichê, o filme ainda conseguiu bem carregar
um brilho de uma cativante história, em um cenário bem escapista, com
vários elementos fabulares, que o tornam um bom filme de fantasia. Além do mais
conseguiu de forma sutil transmitir mensagens muito adultas, ao mostrar bons valores as crianças. Usando do
lado reverso das histórias dos contos de fadas. Aqui a Fiona mostra-se ser uma
princesa que ao contrário da frágil e desprotegida das animações Disney, sabe
se defender e é muito boa de briga. Ou mesmo o Shrek um ser visto como
amedrontador, e que todo evita, mostra que pode amável e carinhoso. No Balanço
Geral, o primeiro Shrek resultou num
ótimo filme, tanto a história, quanto a apurada qualidade técnica fez o tornar
um marco para a Dreamworks. Para finalizar a boa interpretação do Bussunda
fazendo a voz do Shrek, ele conseguiu ser um bom encaixe na essência anárquica que o
personagem bem apresentou no filme. O que resultou num sucesso, vindo o segundo
filme da franquia que foi Shrek 2.
Já
sobre Shrek 2. O segundo da franquia apresentou uma trama melhor explorada,
onde a Dreamworks mostrou todos o gás e boa forma para explorar comercialmente.
A história deste segundo filme gira em
torno dos acontecimentos posteriores ao primeiro filme. Depois que Shrek
conseguiu impedir Fiona de se casar com o Lord Faaquard e ela finalmente
mostrou-se sua face de ogra para muita gente do Reino de Tão, Tão Distante, e puderam
terminar vivendo “Felizes para sempre”. Depois daquele evento vemos o
filme começar mostrando Shrek e Fiona
juntos no pântano. A morada dele. Até o momento que eles precisam retornar para
Tão, Tão Distante e lá os pais de Fiona precisam ter uma conversa franca sobre
o futuro dela, e o futuro do seu reinado. É a partir do momento do retorno do casal a
Tão, Tão Distante que ocorre a situação do seu pai, o Rei Harold se submetendo as chantagens da
Fada Madrinha e do seu filho Príncipe Encantado, contrata o serviço de um
importante mercenário que é o Gato de Botas. Outro importante personagem
clássico do universo de conto de fadas a figurar nas sagas do ogro no cinema.
Criado pelo francês Charles Perrault(1628-1703), cuja primeira publicação data
de 1697. Representado no filme de uma
forma que em nada lembra o clássico personagem dos contos de fadas, que usava
do sedutor charme de falar hispânico, muito por causa dele ter sido dublado por
Antonio Banderas na versão original americana. Aliás, aproveito e dou meus
sincero parabéns ao brilhante trabalho desenvolvido na versão
brasileira pelo Alexandre Moreno, (responsável por fazer a voz do Jason,
primeiro Ranger Vermelho em Power Rangers dos anos 1990). Cujo timbre de voz
que ele usou para representar este personagem conseguiu transmitir bem a
essência do Gato de Botas como um sujeito bem canastrão, e bem malandrão no
estilo espadachim Zorro. A maneira como o Gato de Botas foi apresentado no arco
da história se utilizando do olhar de coitado para dar o bote fez ele cativar
tanto o público que se tornou presença frequente nos filmes seguintes e em 2011
ganharia um filme próprio que se passa antes dos eventos de Shrek. Representou
mais um acerto da Dreamworks. Na trilha desse filme ele contou com algumas
revitalizações bem interessantes, como a
música “Funkytown” da banda Lipps Inc. sucesso da fase dourada da era disco no
final dos anos 1970. Conseguiu se sair melhor do que o primeiro, recebendo
inclusive no Rotten Tomatoes uma aprovação de 88%. No Balanço Geral, Shrek 2 saiu melhor do que
encomenda.
Após
o primeiro e o segundo fazerem sucesso, veio então Shrek Terceiro. Antes de comentar sobre o filme, começo
descrevendo que ele contou com uma mudança importante na dublagem brasileira.
Já que foi a partir deste que Mauro Ramos( dublador do Pumba do Rei Leão, entre
outros personagens de desenhos e atores em filmes) assumiu a função de dublar o
ogro que tinha sido dublado
anteriormente por Bussunda, que havia falecido em 17 de Junho de 2006, vitima de um ataque cardíaco, quando estava na
Alemanha, cobrindo a Copa do Mundo junto com a trupe do Casseta & Planeta. Já
na versão original, continuou contando com Mike Myers fazendo a voz do
protagonista. Mauro Ramos foi uma boa escolha para trabalhar o personagem que a
partir deste filme, a Dreamworks começaria a perder completamente a mão a ponto de não agradar a critica. Principalmente
na maneira como a trama girou em torno do momento em que o pai de Fiona, o Rei
Harold de Tão, Tão Distante morre e a
sucessão termina caindo na responsabilidade de Shrek. É neste clima que aparece
novamente o arco do Príncipe Encantado, revoltado pela morte da sua mãe Fada
Madrinha como ocorreu no final do filme anterior. Que ao saber deste
acontecimento planeja um grande golpe para assumir o trono de Tão, Tão
Distante. E é no ínterim dessa nova jornada que acontece de Fiona revelar para
Shrek que estava grávida e ele então corre para proteger sua família. Ou seja,
esperando os herdeiros. Um dos momentos mais curioso do filme é quando na cena
do enterro do Rei Harold é tocado um trecho
da canção “Live and Let Die”,
música de Paul McCartney ao lado da banda
Wings que foi tema de abertura do filme “Com 007 Viva e deixe
morrer”(1973). Como já descrito neste filme, a gente pode sentir o quanto a
Dreamworks começou a perder a mão ao modificar um pouco da essência anárquica
que ele tinha nos outros filmes. É tanto que no Rotten Tomatoes a aprovação foi
bem menor, de 41%,ainda assim, isto não atrapalhou a bilheteria. No balanço geral, Shrek Terceiro já
demonstrava um bom sinal de inicio de saturação do público em relação a Shrek.
Já
Shrek para sempre representou toda a conclusão do ciclo do ogro verde nas
telonas. Nele podia-se notar o quanto que a Dreamworks tinha perdido totalmente
o freio ao modificar completamente a essência do personagem. Nem mesmo a formula
escapista fabular conseguia atrair o público já bastante saturado. Neste último
filme da franquia que recebeu uma aprovação menor do Rotten Tomatoes com 58%,
pode se dizer assim que ele foi o mais fraco de toda a saga. Mesmo assim, neste
filme a gente pode conhecer a importante presença de um personagem que fechou
completamente todo o arco que o ligava ao passado que era a presença do mágico de nome estranho Rumpelstiltskin,
que simboliza um acerto de contas das consequências ocorridas ainda no primeiro
filme. Na abertura do filme, é apresentado
que enquanto Shrek e Burro estavam resgatando Fiona do Castelo mantida refém pela
dragoa, os pais dela Rei Harold e Rainha Lilian tinham ido atrás deste
feiticeiro para que este pudesse tirar a maldição ogra dela. Rumpelstilskin,
aceita ajuda-los na condição deles assinarem um acordo, onde dava-lhe o direito de passar
o trono de Tão, Tão Distante. Ou seja, uma tentativa de golpe. Eles assinam,
mas quando descobrem que Shrek a havia libertado, eles rasgam o papel. Isto termina
o irritando e assim conhecemos qual a
motivação dele para passados muitos anos após aquele acontecimento resolver
arquitetar um novo plano maquiavélico para desta vez poder assumir o trono de
Tão, Tão Distante. Rumpelstilskin ao
observar os dilemas que o ogro vive sobre a vida atual que leva sendo pai, em
alguns momentos sente nostalgias dos tempos antigos em que vivia no Pântano. É a partir do momento em que Shrek ao se
dirigir a Rumpelstilskin desejando não querer mais existir e assinar o acordo.
É a partir dali que o mundo dele passa a virar do avesso.
Pois ao fazer isso vê uma Tão, Tão Distante governada a mãos de ferro
pelo ganancioso Rumpelstilskin, vê sua
amada Fiona ser a líder da resistência ogra e não o reconhece-lo, Burro também
não o reconhece e somos apresentados a um Gato de Botas gordo que tinha perdido completamente a vontade de
lutar. É nesse momento que ele se depara na grande mancada que fez e para
consertar terá o grande desafio de convencê-los a encará-los. Enquanto que Rumpelstilskin
no trono chama para seu reforço o flautista mágico, outro personagem conhecido
do universo das fábulas europeias que entrou para compor o universo de Shrek. Para o contra-ataque. Rumpelstilskin como o
vilão também tem inspiração num personagem de conto de fada que no caso é o Rumpelstichen
criado pelos alemães Jacob(1785-1863) e William Grimm(1786-1859), ou como muitos se referem de “Irmãos Grimm”, cuja primeira publicação data de 1812
na coletânea Contos de Grimm. No balanço geral, este foi o filme que concluiu a
saga de Shrek.Apesar de não apresentar o mesmo vigor em
relação aos filmes anteriores. Ainda assim, fechou bem com chave de ouro todos
os pontos do ciclo que os ligavam aos filmes antecedentes. Onde já dava para
sentir que a partir dali acabou, não tinha mais do que ser trabalhado.
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