No Domingo, 19 de Junho de 2016, fui conferir no Shopping Midway Mall ao filme “Como eu era antes de você”. Uma produção britânica que se trata de uma comédia romântica, que a meu ver está mais para um drama romântico. Com roteiro baseado no livro de Jojo Moyes, inclusive o nome dela consta como a roteirista do filme. Como não li este livro, estou isento de analisar a obra como filme e não fazer comparações a ponto de alfinetar partes importantes do livro que ficaram de fora ou mesmo no quesito do teor apresentado seguir fiel ou não ao livro, ou mesmo se tiveram que amenizar passagens muito pesadas do livro.
Pessoalmente não sou muito de comprar um ingresso para
assistir comédia romântica, a não ser quando vou acompanhado de minha mãe e meu
pai. Como aconteceu nesta sessão. Costumo mais conferir este estilo de filme
quando estou em casa. Apesar deste não ser meu gênero favorito de filme para
gastar um ingresso, pelo menos me serviu para dar uma variada, saindo um pouco
da overdose dos blockbusther de super-heróis como foi neste primeiro semestre
de 2016.
Na introdução deste texto coloquei que este filme, muitos
o definem como uma comédia romântica, mas na verdade está para mais para um
drama romântico. A explicação que posso dar tem haver com o fato do seu enredo
tratar ainda que com leves tons de sutilidades questões tabus, como a prática da eutanásia que fazem
a gente o tempo todo refletir sobre a nossa existência neste mundo. Para compreender, vou explicar basicamente
qual o ponto de partida do filme, para assim ficar claro.
Logo que o filme começa, temos então uma premissa apresentando como vivia o casal protagonista
antes de se conhecerem. Primeiro é mostrado Will Traynor(Sam Clafin) vivendo
uma vida de milionário playboy, onde mostra ele se arrumando para trabalhar e
quando desce e vai para a rua onde sofre um acidente de moto que o deixou
tetraplégico. Em seguida, somos apresentados a Louisa Clark(Emilia Clark), a cara-metade
de Will, mostrando todo o seu estilo descontraída e alto astral trabalhando
como garçonete numa confeitaria para ajudar sua humilde família até o momento
onde recebe do seu chefe uma carta de demissão. Após ser demitida do antigo emprego ela vai
então a procura de outro emprego até o momento em que aparece dela trabalhar
como cuidadora de uma família abastada com um filho tetraplégico. Este cara se
tratava de ninguém mais, ninguém menos do que o Will. Que desde aquele acidente
tem ficado bastante amargurado, sem perspectiva de vida, até o momento onde ela
aparece na vida dele e com o seu jeito bem atrapalhado conquista o seu coração.
Apesar dessa conquista, isto não será o suficiente para desmotivar a sua vontade de tirar a própria vida. Basicamente é isto que posso descrever do filme. Já quanto ao resto no quesito do elenco, maioria formada por atores britânicos mostra-se bem afiado para os respectivos papeis. Inclusive destaco aqui a presença de três rostos conhecidos do público. Dois desses estrelam a série de TV “Game of Thrones” que são a Emília Clark que protagoniza a Louisa Clark que na série é a Danerys Targaryen-Khalessi e o Charles Dance que fez o Twin Lannister, patriarca dos Lannister na série, interpretando no filme Steve o pai do protagonista Will. Também conta com a participação de Mattew Lewis que fazia o gordinho atrapalhado do Neville Longbottom na franquia dos filmes de fantasia Harry Potter aqui neste filme fazendo o Patrick, namorado de Louisa, apresentando um aspecto bem diferente, com o corpo todo atlético que sequer lembra o garotinho fofinho da saga escapista de fantasia. E mostrando um jeito bem cômico de estar incomodado com ela se envolvendo demais com Will. Também destaco a presença do Sam Claflin como o protagonista, ele também é um rosto conhecido de outros filmes de sucesso, dentre esses participou de “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”(2011), “Branca de Neve e o Caçador”(2012) e em três filmes da franquia “Jogos Vorazes”, que foram “Em Chamas”(2013) e “A Esperança-parte 1”(2014) e “Parte 2”(2015), e também esteve presente e “O Caçador e a Rainha do Gelo”(2016).
Apesar dessa conquista, isto não será o suficiente para desmotivar a sua vontade de tirar a própria vida. Basicamente é isto que posso descrever do filme. Já quanto ao resto no quesito do elenco, maioria formada por atores britânicos mostra-se bem afiado para os respectivos papeis. Inclusive destaco aqui a presença de três rostos conhecidos do público. Dois desses estrelam a série de TV “Game of Thrones” que são a Emília Clark que protagoniza a Louisa Clark que na série é a Danerys Targaryen-Khalessi e o Charles Dance que fez o Twin Lannister, patriarca dos Lannister na série, interpretando no filme Steve o pai do protagonista Will. Também conta com a participação de Mattew Lewis que fazia o gordinho atrapalhado do Neville Longbottom na franquia dos filmes de fantasia Harry Potter aqui neste filme fazendo o Patrick, namorado de Louisa, apresentando um aspecto bem diferente, com o corpo todo atlético que sequer lembra o garotinho fofinho da saga escapista de fantasia. E mostrando um jeito bem cômico de estar incomodado com ela se envolvendo demais com Will. Também destaco a presença do Sam Claflin como o protagonista, ele também é um rosto conhecido de outros filmes de sucesso, dentre esses participou de “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”(2011), “Branca de Neve e o Caçador”(2012) e em três filmes da franquia “Jogos Vorazes”, que foram “Em Chamas”(2013) e “A Esperança-parte 1”(2014) e “Parte 2”(2015), e também esteve presente e “O Caçador e a Rainha do Gelo”(2016).
Bom depois de mencionar estes nomes de atores, vou me
resumir apenas a avaliar o desempenho do casal protagonista que são o ponto
central da trama. Sam Claflin que faz Will desempenha perfeitamente este papel, principalmente
ao mostrar todo a melancolia dele ter o
orgulho ferido por ter perdido os movimentos das pernas e dos braços, a ponto
de ficar um invalido dependente para o resto da vida. E para diminuir o seu
sofrimento quer fazer uma eutanásia, representando o lado dramático da trama.
Já Emília Clark como Louisa, mostra também um bom
desempenho no papel ao criar um bom contraponto a Will, com seu alto astral
animado, apesar de parecer um pouco afetado por causa da quantidade de caretas que
ela faz mesclado ao figurino bem irreverente, com uma riqueza de detalhes
coloridos, bem representando o lado cômico da obra com toque de fragilidade, o que a diferencia bastante do perfil sério da imbatível guerreira Khalessi da série Game of Thrones.
Aliás, o filme no quesito visual apresenta uma paleta de cores incríveis. Um trabalho impecável da produção de arte, seja na cenografia ou mesmo nos figurinos da Louisa. O roteiro carrega um teor muito profundamente filosófico, o que por este motivo o torna para mim mais drama, do que propriamente uma comédia romântica. O casal protagonista sabe bem equilibrar os dois elementos, onde em cada cena podemos perceber o timing certo para ser engraçado para criar um efeito cômico ele é bem trabalhado, e quando a cena tem de ser triste eles também sabem como encontrar o tom certo para sentir e perceber o timing dramático carregado de muitos toque de fineza britânica, coisa que o difere dos clichês exagerados das comédias americanas. Ainda que seja muito sutil, não deixa de tratar de forma realista.
Aliás, o filme no quesito visual apresenta uma paleta de cores incríveis. Um trabalho impecável da produção de arte, seja na cenografia ou mesmo nos figurinos da Louisa. O roteiro carrega um teor muito profundamente filosófico, o que por este motivo o torna para mim mais drama, do que propriamente uma comédia romântica. O casal protagonista sabe bem equilibrar os dois elementos, onde em cada cena podemos perceber o timing certo para ser engraçado para criar um efeito cômico ele é bem trabalhado, e quando a cena tem de ser triste eles também sabem como encontrar o tom certo para sentir e perceber o timing dramático carregado de muitos toque de fineza britânica, coisa que o difere dos clichês exagerados das comédias americanas. Ainda que seja muito sutil, não deixa de tratar de forma realista.
No Balanço Geral, ouso em descrever que “Como eu era
antes de você” é um bom filme de comédia-romântica-dramática que talvez possa
não agradar a todo mundo, principalmente pelo tom da mensagem final não ser lá muito agradável a todos os
públicos que saíram do cinema soltando
lágrimas. Uma obra-prima puramente de arte, feita com o intuito de causar
reflexão, tipo como um filme cabeça. Se
você aprecia este tipo de filme, então recomendo que vale você assistir e criar
uma nova percepção da vida. Agora se você não for do tipo que aprecia este tipo
de filme, prefere mais os pipocas blockbusthers com super-heróis, mega
explosões com puro escapismo de pirotecnia e CGI jorrando na cara, então este
não é para você. Porque a abordagem deste filme exige uma análise muito
profunda que está além da nossa compreensão.
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