Olá Grandes Super-Heróis, neste
vídeo do canal Cinema com Super-Herói, vou
trazer uma abordagem completamente diferente. Vou fazer um especial dedicado
aos 40 anos do clássico filme do Superman que é considerado como a versão
definitiva do nosso grande herói nas telonas. Neste ano de 2018, em que o nosso
grande e querido Homem de Aço completou
80 anos de sua primeira publicação em HQ, eu não podia deixar de fora uma homenagem a este
filme.
vídeo do canal Cinema com Super-Herói, vou
trazer uma abordagem completamente diferente. Vou fazer um especial dedicado
aos 40 anos do clássico filme do Superman que é considerado como a versão
definitiva do nosso grande herói nas telonas. Neste ano de 2018, em que o nosso
grande e querido Homem de Aço completou
80 anos de sua primeira publicação em HQ, eu não podia deixar de fora uma homenagem a este
filme.
Posso primeiramente começar
falando sobre este filme dos seus
antecedentes, a versão de 1978, considerada unanimemente por muitos, seja da
parte dos fãs ou mesmo da crítica especializada no geral como a versão
definitiva do herói que já tinha tido
outras versões para cinema. As primeiras versões, surgiram na década de 1940,
nos formatos de cine séries que eram
passadas antes de começarem as sessões principais. Foi dessa época a produção
em desenho dos Estúdios Fleischer, em paralelo as versões em soap opera nos
rádios. Em 1948, foi lançada a primeira versão live action de Superman nesse
formato de cine séries onde o primeiro ator que deu vida foi Kirk Alyn(1910-1999).
Em seguida, veio a série para a televisão “As Aventuras do Superman” exibida
entre 1952-1959, que contou com George Reeves no papel principal que incorporou
até ele morrer sob circunstâncias misteriosas em 1959. Mas foi esta versão de
1978 com Christopher Reeve(1952-2004) no papel
que definiu praticamente o Homem de Aço como nós o conhecemos. E graças
ao marketing com um cartaz promocional “Você vai acreditar que o homem pode
voar”, que aquilo provou o quão ambicioso
o investimento naquele projeto que foi uma grande aposta arriscada e
cara. Tudo isso começa quando o produtor Alexander Salkind(1921-1997), junto de
seu filho, o produtor e também seu sócio Ilya Slakind começaram a negociar com
a DC Comics, a solicitação dos direitos sob o personagem para esta aposta
ambiciosa neste tipo de produção. Se hoje em dia, filme de super-herói é um
gênero pop, lucrativo, fenômeno das massas, naquela época, década de 1970, isto seria improvável demais de acontecer.
Isto porque a mentalidade de cultura de super-heróis era vista de uma forma
muito infantil, especialmente pelo seu nicho ser mais restrito a camada dos
nerds. E a visão que se tinha sobre ser nerd nesta época era de um sujeito
esquisito, o que gerava piadas muito pejorativas. Numa época em que estava
sendo empregado pela primeira vez o
termo blockbusther, graças ao sucesso do filme Tubarão, dirigido por
Steven Spielberg que compõe a geração da
Nova Hollywood surgida nesta década, então pode-se dizer que ele reflete o
cenário de uma grande renovação para a história da sétima arte. O filme estreou nos cinemas no dia 15 de
Dezembro de 1978, após enfrentar uma série de problemas que geraram atrasos no cronograma das filmagens, mas apresentando saldos positivos das críticas que arrastaram
multidões ao cinema. A escolha desta data
não foi a toa, mesmo porque, coincidentemente naquele ano de 1978,
também foi marcado pela comemoração dos 40 anos da primeira da revista do
Supeman publicada pela Action Comics em 1938, criação da dupla Jerry Siegel(1914-1996)
e Joe Shuster(1914-1992). Inclusive na introdução do filme narrado pela voz de
uma criança ela usa dessa metalinguagem como forma de homenagem.
falando sobre este filme dos seus
antecedentes, a versão de 1978, considerada unanimemente por muitos, seja da
parte dos fãs ou mesmo da crítica especializada no geral como a versão
definitiva do herói que já tinha tido
outras versões para cinema. As primeiras versões, surgiram na década de 1940,
nos formatos de cine séries que eram
passadas antes de começarem as sessões principais. Foi dessa época a produção
em desenho dos Estúdios Fleischer, em paralelo as versões em soap opera nos
rádios. Em 1948, foi lançada a primeira versão live action de Superman nesse
formato de cine séries onde o primeiro ator que deu vida foi Kirk Alyn(1910-1999).
Em seguida, veio a série para a televisão “As Aventuras do Superman” exibida
entre 1952-1959, que contou com George Reeves no papel principal que incorporou
até ele morrer sob circunstâncias misteriosas em 1959. Mas foi esta versão de
1978 com Christopher Reeve(1952-2004) no papel
que definiu praticamente o Homem de Aço como nós o conhecemos. E graças
ao marketing com um cartaz promocional “Você vai acreditar que o homem pode
voar”, que aquilo provou o quão ambicioso
o investimento naquele projeto que foi uma grande aposta arriscada e
cara. Tudo isso começa quando o produtor Alexander Salkind(1921-1997), junto de
seu filho, o produtor e também seu sócio Ilya Slakind começaram a negociar com
a DC Comics, a solicitação dos direitos sob o personagem para esta aposta
ambiciosa neste tipo de produção. Se hoje em dia, filme de super-herói é um
gênero pop, lucrativo, fenômeno das massas, naquela época, década de 1970, isto seria improvável demais de acontecer.
Isto porque a mentalidade de cultura de super-heróis era vista de uma forma
muito infantil, especialmente pelo seu nicho ser mais restrito a camada dos
nerds. E a visão que se tinha sobre ser nerd nesta época era de um sujeito
esquisito, o que gerava piadas muito pejorativas. Numa época em que estava
sendo empregado pela primeira vez o
termo blockbusther, graças ao sucesso do filme Tubarão, dirigido por
Steven Spielberg que compõe a geração da
Nova Hollywood surgida nesta década, então pode-se dizer que ele reflete o
cenário de uma grande renovação para a história da sétima arte. O filme estreou nos cinemas no dia 15 de
Dezembro de 1978, após enfrentar uma série de problemas que geraram atrasos no cronograma das filmagens, mas apresentando saldos positivos das críticas que arrastaram
multidões ao cinema. A escolha desta data
não foi a toa, mesmo porque, coincidentemente naquele ano de 1978,
também foi marcado pela comemoração dos 40 anos da primeira da revista do
Supeman publicada pela Action Comics em 1938, criação da dupla Jerry Siegel(1914-1996)
e Joe Shuster(1914-1992). Inclusive na introdução do filme narrado pela voz de
uma criança ela usa dessa metalinguagem como forma de homenagem.
Do mesmo modo como a dupla
Siegel e Shuster quando conceberam a revista do Homem de Aço no final dos anos
1930. Apresentando um herói com
superpoderes, vindo de outro planeta que habita a Terra desde o berço quando
sua terra natal Kripton foi destruída e
aqui ao cair na zona rural de Smallville
é encontrado pelo casal de fazendeiros Kent que os adotam. E o batizam de Clark
Kent, sendo que seu nome real kriptoniano é Ka-el. Com uma força
descomunal e sobre-humana, com porte
físico atlético inspirado no arquétipo
do semideus da mitologia grega Hércules e porque não em Jesus Cristo como o
Salvador da Terra. Como uma forma de escapismo, naquele momento onde o cenário
econômico mundial não era dos melhores. Desde a Queda da Bolsa de Valores de
Nova York em 1929, que os EUA estava vivendo numa crescente pobreza, desemprego nas
alturas, os altos índices de criminalidades,
junto também a Lei Seca. Havia inclusive estados que eram dominados pelos
mandes e desmandes dos mafiosos, entre
uma infinidade de problemas que vinha passando o cenário politico americano do
final dos anos 1930. E as revistas do Superman serviram bem como uma
contribuição de escapismo com a figura de um herói que trazia a esperança sem
precisar representar especificamente o sinônimo
de patriotismo do americano, ainda mais por ele vim de outro planeta. O
que bem representava uma clara alusão crítica de como seus autores se viam e se
sentiam como imigrantes em território americano, especialmente Shuster por ser canadense nascido
numa família judia vindos da Holanda. Já
Siegel mesmo sendo americano de
Cleveland, também sentia o mesmo por ser também de família judia vinda da Lituânia. Passados quarenta anos após ele
surgir como revista, temos ele então sendo transposto para o cinema. O cenário
que o mundo vivia em 1978 já não era mais o mesmo da década de 1930. Tudo
estava diferente. Especialmente nos modos de comportamento social da juventude
setecentista, que curtia vestir roupas coloridas com calças boca de sino, uma cabeleira black
power e como dizia a gíria da época, a patota toda costumava reunir para dançar
e se requebrar nas altas horas da noite nas boates, nas casas noturnas, também
popularmente chamadas de discotecas, que
se popularizaram graças a influência do filme Embalos de Sábado a Noite(1977)(corte
para o uma rápida cena do filme) ao som
de músicas contagiantes da era de ouro da disco music( apresentar um rápido compilado de
músicas de alguns artistas) com uma moderna sonoridade de sintetizador com ar
psicodélico mesclados a sonoridades vinda das periferias americanas onde se
concentravam as populações mais humildades como os afro-americanos com o soul e R&B e os imigrantes hispânicos
com sua fervilhante e picante sonoridade caribenha da salsa e do merengue gerou
este ritmo musical muito contagiante que contribuiu e muito para servir como
válvula de escape e refúgio para aquela
geração que estava frustrada, desiludida,
sem norte, sem rumo, em consequência do
cenário que se encontrava naquele final da década de 1970 onde o mundo vivia
muito caótico com a economia passando por uma grande crise, como a Crise do
Petróleo, os EUA estavam muito desmoralizados com a derrota de suas tropas em
combate no Vietnã e o Escândalo WaterGate que levou o então presidente da maior
potência mundial Richard Nixon(1913-1994) a renunciar em 1974. Do
mesmo jeito que ouvir as canções contagiantes de KC and Sunshine Band(Corte
para trecho da banda cantando), Bee Gees(Corte para um trecho da banda
cantando), Village People(Corte para um trecho da banda cantando), Donna Summer(Corte
para um trecho da banda cantando), Boney M(Corte para um trecho da banda
cantando). entre outros artistas das contagiantes canções da fase de ouro da
disco music contribuíram bastante para
servir como um refúgio escapista para aquele momento deprimente que o mundo
estava passando, o mesmo também se pode descrever sobre o que representou este
filme do Superman quarenta anos atrás.
Siegel e Shuster quando conceberam a revista do Homem de Aço no final dos anos
1930. Apresentando um herói com
superpoderes, vindo de outro planeta que habita a Terra desde o berço quando
sua terra natal Kripton foi destruída e
aqui ao cair na zona rural de Smallville
é encontrado pelo casal de fazendeiros Kent que os adotam. E o batizam de Clark
Kent, sendo que seu nome real kriptoniano é Ka-el. Com uma força
descomunal e sobre-humana, com porte
físico atlético inspirado no arquétipo
do semideus da mitologia grega Hércules e porque não em Jesus Cristo como o
Salvador da Terra. Como uma forma de escapismo, naquele momento onde o cenário
econômico mundial não era dos melhores. Desde a Queda da Bolsa de Valores de
Nova York em 1929, que os EUA estava vivendo numa crescente pobreza, desemprego nas
alturas, os altos índices de criminalidades,
junto também a Lei Seca. Havia inclusive estados que eram dominados pelos
mandes e desmandes dos mafiosos, entre
uma infinidade de problemas que vinha passando o cenário politico americano do
final dos anos 1930. E as revistas do Superman serviram bem como uma
contribuição de escapismo com a figura de um herói que trazia a esperança sem
precisar representar especificamente o sinônimo
de patriotismo do americano, ainda mais por ele vim de outro planeta. O
que bem representava uma clara alusão crítica de como seus autores se viam e se
sentiam como imigrantes em território americano, especialmente Shuster por ser canadense nascido
numa família judia vindos da Holanda. Já
Siegel mesmo sendo americano de
Cleveland, também sentia o mesmo por ser também de família judia vinda da Lituânia. Passados quarenta anos após ele
surgir como revista, temos ele então sendo transposto para o cinema. O cenário
que o mundo vivia em 1978 já não era mais o mesmo da década de 1930. Tudo
estava diferente. Especialmente nos modos de comportamento social da juventude
setecentista, que curtia vestir roupas coloridas com calças boca de sino, uma cabeleira black
power e como dizia a gíria da época, a patota toda costumava reunir para dançar
e se requebrar nas altas horas da noite nas boates, nas casas noturnas, também
popularmente chamadas de discotecas, que
se popularizaram graças a influência do filme Embalos de Sábado a Noite(1977)(corte
para o uma rápida cena do filme) ao som
de músicas contagiantes da era de ouro da disco music( apresentar um rápido compilado de
músicas de alguns artistas) com uma moderna sonoridade de sintetizador com ar
psicodélico mesclados a sonoridades vinda das periferias americanas onde se
concentravam as populações mais humildades como os afro-americanos com o soul e R&B e os imigrantes hispânicos
com sua fervilhante e picante sonoridade caribenha da salsa e do merengue gerou
este ritmo musical muito contagiante que contribuiu e muito para servir como
válvula de escape e refúgio para aquela
geração que estava frustrada, desiludida,
sem norte, sem rumo, em consequência do
cenário que se encontrava naquele final da década de 1970 onde o mundo vivia
muito caótico com a economia passando por uma grande crise, como a Crise do
Petróleo, os EUA estavam muito desmoralizados com a derrota de suas tropas em
combate no Vietnã e o Escândalo WaterGate que levou o então presidente da maior
potência mundial Richard Nixon(1913-1994) a renunciar em 1974. Do
mesmo jeito que ouvir as canções contagiantes de KC and Sunshine Band(Corte
para trecho da banda cantando), Bee Gees(Corte para um trecho da banda
cantando), Village People(Corte para um trecho da banda cantando), Donna Summer(Corte
para um trecho da banda cantando), Boney M(Corte para um trecho da banda
cantando). entre outros artistas das contagiantes canções da fase de ouro da
disco music contribuíram bastante para
servir como um refúgio escapista para aquele momento deprimente que o mundo
estava passando, o mesmo também se pode descrever sobre o que representou este
filme do Superman quarenta anos atrás.
O próprio slogan de divulgação
do cartaz promocional de “Fazer você acreditar que o homem pode voar”, é um
próprio exemplo realmente do quanto a intenção era essa mesma, que os espectadores acreditassem nesta ideia
como uma alegoria em defesa da liberdade
e renovação da esperança de um mundo melhor em um momento tão complicado como estava
passando aquele final dos anos 1970,
fez com que novamente aquela geração
pudesse voltar a sonhar e a entrar no êxtase da imaginação naquele contexto de
escapismo. Já que história de super-herói é isto mesmo, escapismo. Se bem
que para poder ser possível de realizar aquela ideia, houveram alguns entraves,
como por exemplo os recursos tecnológicos não serem os mais sofisticados. Com uso muito chorma key feito de forma
bastante artesanal e fazendo muito jogos de câmeras para esconder os cabos que
sustentavam Christopher Reeve poder voar, que era o que se podia fazer para a época
mesmo assim terminou num resultado primoroso, fazendo a plateia da época realmente acreditar que o homem podia voar.
Esse não foi só único entrave que a produção de Superman enfrentou. O roteiro
precisou ser reescrito várias vezes, na equipe de roteiristas eles contrataram
Mario Puzo(1920-1999), autor do romance de O Poderoso Chefão, que foi adaptado
no cinema ainda na década de 1970 por
Francis Ford Coppola. As versões escritas por Mario Puzo não agradaram muito a
produtora da Salkind que achou suas ideias muito viajada, queria trazer algo que
fosse mais palatável. Vários cineastas foram cogitados para mergulharem de cabeça no projeto de
dirigir o filme, como Guy Hamilton(1922-2016) da série 007, até escolherem definitivamente o nome do Richard Donner, que na época só
havia dirigido o filme A Profecia, lançado em 1976, para a
assumir a árdua tarefa de trazer a história para as telonas e foi quem mudou o
seu rumo criativo do formato da história, onde ele colocaria uma atmosfera
realista que pudesse dar credibilidade aos elementos fantásticos da história,
Donner que posteriormente dirigiria outros filmes de sucesso como a franquia Máquina
Mortífera. Para o papel principal, foram cogitados nomes de grandes
estrelas de Hollywood como Robert Redford e Paul Newman, mas Donner queria um
desconhecido para o papel, foi dessa maneira que ele escolheu Christopher Reeve
para o papel principal, pois viu que definitivamente ele se encaixava bem para
o papel. Reeve no inicio resistiu em
aceitar, mas depois que leu a sinopse ficou convencido e assim chegou ao
exemplo perfeito e definitivo do Superman. Para incorporar o Superman, Reeve
precisou se preparar também fisicamente ao ganhar massa muscular onde foi treinado por
David Prowse, o duble do Darth Vader nos filmes de Star Wars. Para o papel da
Louis Lane, a intrépida jornalista do Planeta Diário e par romântico do
Superman, várias atrizes fizeram o teste, Lesley Ann Warren, Suzy Blakely e
Debra Raffin. Mas foi a canadense Margot Kidder que conquistou o papel graças
ao fato dela ter conquistado o diretor e os produtores ao encarnar bem o
temperamento explosivo da personagem. Já para os papeis de apoio, ai sim não
foi economizado para escalar de nomes de
peso de Star Talents como Marlon Brando para o papel de Jor-El e Gene Hackman para
viver o antagonista Lex Luthor.
do cartaz promocional de “Fazer você acreditar que o homem pode voar”, é um
próprio exemplo realmente do quanto a intenção era essa mesma, que os espectadores acreditassem nesta ideia
como uma alegoria em defesa da liberdade
e renovação da esperança de um mundo melhor em um momento tão complicado como estava
passando aquele final dos anos 1970,
fez com que novamente aquela geração
pudesse voltar a sonhar e a entrar no êxtase da imaginação naquele contexto de
escapismo. Já que história de super-herói é isto mesmo, escapismo. Se bem
que para poder ser possível de realizar aquela ideia, houveram alguns entraves,
como por exemplo os recursos tecnológicos não serem os mais sofisticados. Com uso muito chorma key feito de forma
bastante artesanal e fazendo muito jogos de câmeras para esconder os cabos que
sustentavam Christopher Reeve poder voar, que era o que se podia fazer para a época
mesmo assim terminou num resultado primoroso, fazendo a plateia da época realmente acreditar que o homem podia voar.
Esse não foi só único entrave que a produção de Superman enfrentou. O roteiro
precisou ser reescrito várias vezes, na equipe de roteiristas eles contrataram
Mario Puzo(1920-1999), autor do romance de O Poderoso Chefão, que foi adaptado
no cinema ainda na década de 1970 por
Francis Ford Coppola. As versões escritas por Mario Puzo não agradaram muito a
produtora da Salkind que achou suas ideias muito viajada, queria trazer algo que
fosse mais palatável. Vários cineastas foram cogitados para mergulharem de cabeça no projeto de
dirigir o filme, como Guy Hamilton(1922-2016) da série 007, até escolherem definitivamente o nome do Richard Donner, que na época só
havia dirigido o filme A Profecia, lançado em 1976, para a
assumir a árdua tarefa de trazer a história para as telonas e foi quem mudou o
seu rumo criativo do formato da história, onde ele colocaria uma atmosfera
realista que pudesse dar credibilidade aos elementos fantásticos da história,
Donner que posteriormente dirigiria outros filmes de sucesso como a franquia Máquina
Mortífera. Para o papel principal, foram cogitados nomes de grandes
estrelas de Hollywood como Robert Redford e Paul Newman, mas Donner queria um
desconhecido para o papel, foi dessa maneira que ele escolheu Christopher Reeve
para o papel principal, pois viu que definitivamente ele se encaixava bem para
o papel. Reeve no inicio resistiu em
aceitar, mas depois que leu a sinopse ficou convencido e assim chegou ao
exemplo perfeito e definitivo do Superman. Para incorporar o Superman, Reeve
precisou se preparar também fisicamente ao ganhar massa muscular onde foi treinado por
David Prowse, o duble do Darth Vader nos filmes de Star Wars. Para o papel da
Louis Lane, a intrépida jornalista do Planeta Diário e par romântico do
Superman, várias atrizes fizeram o teste, Lesley Ann Warren, Suzy Blakely e
Debra Raffin. Mas foi a canadense Margot Kidder que conquistou o papel graças
ao fato dela ter conquistado o diretor e os produtores ao encarnar bem o
temperamento explosivo da personagem. Já para os papeis de apoio, ai sim não
foi economizado para escalar de nomes de
peso de Star Talents como Marlon Brando para o papel de Jor-El e Gene Hackman para
viver o antagonista Lex Luthor.
Mesmo com todos esses
percalços, o filme acabou resultando numa ótima história, onde a direção e o
formato do roteiro introduzindo o herói em sua jornada campbeliana se estruturou
numa divisão de três atos narrativos. O
primeiro ato mostrou Kripton em seus últimos momentos, começando com Jor-El e os Conselheiros fazendo o julgamento
do General Zod e seus capangas Ursa e
Non por tentativa conspiratória. Após o vereditos que os sentenciaram a pena
máxima de vagarem no espaço presos na
Zona Fantasma. Logo depois vem toda a
preparação para o fim de Kripton onde Jor-El prepara o seu filho recém-nascido
Ka-El para ir vagar no espaço e ser o único sobrevivente kriptoniano. Após
longas horas de percurso ele termina caindo na Terra. Mais especificamente na zona rural americana
de Smallville. É lá coincidentemente numa estrada aparece o carro do casal
Jonathan e Marta Kent, que após verem surgirem daquele meteoro a figura de uma
criança resolvem adotá-los. Esse primeiro ato termina com eles observando
aquela criança com uma enorme força descomunal, sobre-humano de levantar o
carro deles e resolvem batizá-lo de Clark Kent. Em seguida temos o corte
mostrando o jovem Clark Kent, ainda não
interpretado por Christopher Reeve, mas por outro ator Jeff East. Vivendo uma
rotineira vida comum de colegial na pacata região rural de Smallville. E mostrado ele observando
os colegas jogando futebol americano, os seus flertes com a Lana Lang, mostra
ele correndo voltando para sua residência. O rancho Kent, lá ele tem umas
curiosas conversas filosóficas com seu
pai adotivo, até ocorrer uma grande reviravolta depois que Jonathan sofre uma
parada cardíaca onde ele termina morrendo. E nisso ele se descobre atraído por
um objeto, e ele o joga na calota em um lugar da Antártida, e de lá surgir a
sua Fortaleza da Solidão e neste lugar ele tem a sua revelação sobre e tem uma
conversa em holograma com seu verdadeiro
pai Jor-El. Este segundo ato se encerra
mostrando rapidamente ele já se transformado em Superman e saindo voando da Fortaleza da Solidão. O terceiro e
definitivo ato do filme tem início a partir do momento em que mostra o
protagonista Clark Kent, agora sim interpretado por Reeve, chegando na gigantesca Metrópolis, com seu característico disfarce
elegante de terno e gravata, com pose de
intelectual usando óculos e agindo de
forma abobalhada e patética para que ninguém lhe olhasse com desconfiança as
sua capacidades sobre-humanas. Assim que chega em Metrópolis ele vai obviamente
se dirigir ao Planeta Diário, o mais importante jornal da cidade para ser
empregado. É nesse lugar que somos introduzidos aos importantes personagens do
núcleo que compõe o jornal, como Perry White, o turrão e mal-humorado chefe do jornal, o jovem fotografo Jimmy
Olsen e a intrépida repórter Louis Lane. É por meio da Louis Lane que de fato
vamos ser apresentados ao Superman, já que ela é quem vai ser a primeira pessoa
a ficar perigo após entrar num helicóptero desgovernado. E será a partir dai que o Superman vai surgir
para salva-la e dessa forma o povo fica conhecendo e ele passa virar o símbolo da esperança ao impedir
crimes e depois salvar um gato de uma arvore.
Em paralelo, somos apresentados a subtrama do antagonista Lex Luthor que
vai sendo introduzida a partir do momento em que a polícia estava em plenas
ruas de Metroplis no encalço do seu
capanga Otis, para procurarem o seu esconderijo que ficava dentro do subsolo
onde funcionava o metro. No núcleo de
Lex Luthor também contava com outro personagem, melhor dizendo outra personagem que era seu capanga, a graciosa Eve
Teschmacher. Que junto a Otis, formavam uma espécie de alívios cômicos que
proporcionavam momentos bem divertidos, principalmente quando em consequência
das ações desastradas de cada um deixava Luthor bastante irritado. É de Luthor o plano mirabolante, ganancioso e prepotente de provocar o maior terremoto de catástrofes
colossais pegando os misseis gêmeos do exército americano para
serem atingidos na região de San Andreas na Califórnia onde tem a famosa falha geológica, para poder investir em seu
negocio imobiliário, fortunas nas terras estéreis desérticas do local. E foi
com este objetivo em mãos que o mote da trama apresentou a primeira missão do
nosso herói encarando um grande vilão a altura, que mesmo não tendo
superpoderes como ele, conhecia sua grande fraqueza, a Kryptonita. Recheado de muito drama, ação e toques de comédia também.
percalços, o filme acabou resultando numa ótima história, onde a direção e o
formato do roteiro introduzindo o herói em sua jornada campbeliana se estruturou
numa divisão de três atos narrativos. O
primeiro ato mostrou Kripton em seus últimos momentos, começando com Jor-El e os Conselheiros fazendo o julgamento
do General Zod e seus capangas Ursa e
Non por tentativa conspiratória. Após o vereditos que os sentenciaram a pena
máxima de vagarem no espaço presos na
Zona Fantasma. Logo depois vem toda a
preparação para o fim de Kripton onde Jor-El prepara o seu filho recém-nascido
Ka-El para ir vagar no espaço e ser o único sobrevivente kriptoniano. Após
longas horas de percurso ele termina caindo na Terra. Mais especificamente na zona rural americana
de Smallville. É lá coincidentemente numa estrada aparece o carro do casal
Jonathan e Marta Kent, que após verem surgirem daquele meteoro a figura de uma
criança resolvem adotá-los. Esse primeiro ato termina com eles observando
aquela criança com uma enorme força descomunal, sobre-humano de levantar o
carro deles e resolvem batizá-lo de Clark Kent. Em seguida temos o corte
mostrando o jovem Clark Kent, ainda não
interpretado por Christopher Reeve, mas por outro ator Jeff East. Vivendo uma
rotineira vida comum de colegial na pacata região rural de Smallville. E mostrado ele observando
os colegas jogando futebol americano, os seus flertes com a Lana Lang, mostra
ele correndo voltando para sua residência. O rancho Kent, lá ele tem umas
curiosas conversas filosóficas com seu
pai adotivo, até ocorrer uma grande reviravolta depois que Jonathan sofre uma
parada cardíaca onde ele termina morrendo. E nisso ele se descobre atraído por
um objeto, e ele o joga na calota em um lugar da Antártida, e de lá surgir a
sua Fortaleza da Solidão e neste lugar ele tem a sua revelação sobre e tem uma
conversa em holograma com seu verdadeiro
pai Jor-El. Este segundo ato se encerra
mostrando rapidamente ele já se transformado em Superman e saindo voando da Fortaleza da Solidão. O terceiro e
definitivo ato do filme tem início a partir do momento em que mostra o
protagonista Clark Kent, agora sim interpretado por Reeve, chegando na gigantesca Metrópolis, com seu característico disfarce
elegante de terno e gravata, com pose de
intelectual usando óculos e agindo de
forma abobalhada e patética para que ninguém lhe olhasse com desconfiança as
sua capacidades sobre-humanas. Assim que chega em Metrópolis ele vai obviamente
se dirigir ao Planeta Diário, o mais importante jornal da cidade para ser
empregado. É nesse lugar que somos introduzidos aos importantes personagens do
núcleo que compõe o jornal, como Perry White, o turrão e mal-humorado chefe do jornal, o jovem fotografo Jimmy
Olsen e a intrépida repórter Louis Lane. É por meio da Louis Lane que de fato
vamos ser apresentados ao Superman, já que ela é quem vai ser a primeira pessoa
a ficar perigo após entrar num helicóptero desgovernado. E será a partir dai que o Superman vai surgir
para salva-la e dessa forma o povo fica conhecendo e ele passa virar o símbolo da esperança ao impedir
crimes e depois salvar um gato de uma arvore.
Em paralelo, somos apresentados a subtrama do antagonista Lex Luthor que
vai sendo introduzida a partir do momento em que a polícia estava em plenas
ruas de Metroplis no encalço do seu
capanga Otis, para procurarem o seu esconderijo que ficava dentro do subsolo
onde funcionava o metro. No núcleo de
Lex Luthor também contava com outro personagem, melhor dizendo outra personagem que era seu capanga, a graciosa Eve
Teschmacher. Que junto a Otis, formavam uma espécie de alívios cômicos que
proporcionavam momentos bem divertidos, principalmente quando em consequência
das ações desastradas de cada um deixava Luthor bastante irritado. É de Luthor o plano mirabolante, ganancioso e prepotente de provocar o maior terremoto de catástrofes
colossais pegando os misseis gêmeos do exército americano para
serem atingidos na região de San Andreas na Califórnia onde tem a famosa falha geológica, para poder investir em seu
negocio imobiliário, fortunas nas terras estéreis desérticas do local. E foi
com este objetivo em mãos que o mote da trama apresentou a primeira missão do
nosso herói encarando um grande vilão a altura, que mesmo não tendo
superpoderes como ele, conhecia sua grande fraqueza, a Kryptonita. Recheado de muito drama, ação e toques de comédia também.
Ao analisar num balanço geral todo o filme, uma coisa que eu acharia muito complicado de minha parte
fazer como eu como já faço de costume
aqui no canal é a parte de mostrar os pontos positivos e os pontos negativos de
cada filme que comento e no caso da obra
cinematográfica desse herói, que com o passar do tempo foi virando sinônimo
geral de clássico seria até uma grande
covardia. E quando uma obra cinematográfica vira clássico, também vira sinônimo de sagrado, chega até a ser blasfêmia colocar algum defeito a ponto de você ser
acusado de caluniador em obras do cinema como E O Vento Levou, por
exemplo. Mesmo porque em praticamente
tudo o filme mostra-se bastante
assertivo e perfeito tanto na maneira como sua estética foi bem estruturada em introduzir o Homem de Aço para
o público daquela época, como a divisão
em três atos passados em diferentes
lugares e em diferentes contextos. Da Kripton prestes a ser explodida mostrando o protagonista bebê sendo mandado para a Terra no primeiro
ato, seguido de mostrar sua típica vida comum
de jovem colegial na bucólica
Smallville no segundo ato e a partir do terceiro ato temos o seguimento da história
na Metrópolis com ele chegando para trabalhar como jornalista no Planeta Diário
e esse passar a ser o lugar onde ele usar os seus poderes para defender os
fracos e oprimidos dos opressores, como uma espécie de paladino da justiça,
símbolo da esperança. Não só a parte estética do roteiro foi bem executado com
competência pela direção, como também o
trabalho da direção de arte e com uma
enorme equipe encarregada dos efeitos especiais, mesmo se utilizando de
recursos tecnológicos escassos, limitados e sem muita sofisticação, ainda assim
fizeram uma primoroso trabalho de edição nos efeitos especiais, especialmente nas
cenas de voo que convenceu bastante a
plateia daquela época que o homem podia voar. Mesmo que para os dias de
hoje, a qualidade destes recursos sejam
vistos como bastantes datados, ainda assim conseguem impressionar. Em conjunto
com a performance do elenco maravilhoso bem escalado para este filme. O saudoso
Christopher Reeve como protagonista desempenhou o papel com perfeição, a prova
do quanto definitivamente ele foi destinado a ser Superman, são as próprias maneiras
como ele bem trabalhou em cena todas as
nuances de camadas do personagem de
quando age como Superman ele mostra um ar de serenidade, de seriedade,
empoderamento e robustez, e de muita
coragem, em contrapartida quando está como Clark Kent ele bem desempenhou em cena a sua personalidade oposta, de um sujeito
caricatamente cômico com cara de intelectual,
com atitudes patéticas, mas que por trás daquele personagem escondia ser o
homem mais forte que a Terra já conheceu. Outras presenças importantes do
elenco a serem mencionados estão a de Margott Kidder, como a intrépida repórter
Lois Lane do Planeta Diário e paixonite do nosso querido Homem de Aço. Posso descrever que a escolha dela pela produção para o papel foi bastante
assertivo, especialmente por ela mostrar
como soube encarnar em cena o temperamento
explosivo da personagem. Isto a ajudou
bastante para incorporar o lado bem caracteristicamente intrépido e corajoso
dela de ir atrás de um furo de reportagem. A atriz podia não mostrar um
estereotipo de beleza que pudesse despertar um sex appeal, como é de se esperar
das namoradinhas dos super-heróis dos quadrinhos a ponto dela virar um ícone da
beleza, figurar como a musa do cinema ou mesmo está entre a galeria top das sex
symbols de Hollywood, mas da maneira como ela encarnou o papel com toques de
charmes, não só fez o nosso Homem de Aço
se apaixonar por ela, como também a
plateia deve ter com certeza se
apaixonado por ela. Pena que este papel tenha sido o único que a
destacaria, logo após Superman IV-Em
Busca da Paz ela entraria no ostracismo enfrentando problemas sérios com
álcool e drogas, e apresentando um alto
grau depressivo, foi diagnosticada com Transtorno Bipolar e no dia 13 de Maio deste ano ela cometeu o
suicídio aos 69 anos. Uma grande pena para este ano importante para história do
Superman, completando 80 anos de sua primeira publicação e 40 anos do seu definitivo
filme, foi realmente uma perda triste, ainda mais que ela estava em negociação
para vir ao Brasil durante a CCXP 2018. Além desses que mencionei, destacar também
Gene Hackman como o antagonista Lex Luthor esteve sensacional neste papel,
especialmente na forma como ele incorporou toda a sua essência vilanesca com ar
maquiavélico, maniqueísta, egocêntrico, megalomaniaco e prepotente com muito carisma, elegância e muito divertido também, ainda mais tendo com
uma dupla de capangas super atrapalhada que provocavam momentos bastantes
risíveis como o abobalhado do Otis que foi vivido brilhantemente por Ned Beatty, com seu humor físico e a
graciosa da Eve Teschmacher vivida por Valerie Perrine, que se destacava pelo
charme que dava um toque de sexy appeal a personagem que remetia a figura de
uma femme fatale. Essa dai roubava a cena toda vez que Luthor se irritava quando sentia o seu plano azedar gritava “SENHORITA TESCHMACHER”. Que na versão dublada pelo saudoso Darcy
Pedrosa(1930-1999) quando o filme costumava passar frequentemente nas Sessões
da Tarde da Rede Globo, mostrou-se de uma intensidade incrível. A pequena participação do Marlon Brando(1924-2004)
como Jor-El também foi brilhante, nem tenho palavras para descrever. Simplesmente
Brando fez uma atuação, ele que inclusive foi o que teve a contratação mais
cara de todo o elenco para fazer uma participação pequena no filme. Além de
contar com um elenco incrível, o filme também contou com sua trilha sonora
épica tocada na abertura com os créditos do elenco passando em cenas do espaço
criando uma boa atmosfera imersiva da história, brilhantemente executada pelo
maestro John Williams, responsável por outras trilhas icônicas, como Star Wars,
Indiana Jones e Parque dos Dinossauros, cujos arranjos da orquestra foram tão
incríveis e tão meticulosamente bem executados que tornaram a música
simplesmente icônica, o grande símbolo do Superman lembrado até hoje. Como bem
puderam ver, são tantos pontos positivos, que fica até difícil colocar algo de
falho apresentado no filme para ser colocado como ponto negativo, as únicas
características falhas apresentadas no
filme que posso destacar como problemático foi na cena final em que o
Superman decide fazer um giro da Terra ao contrário para modificar o tempo, para poder trazer de volta a vida sua amada Lois Lane que estava em San Andreas
no momento em que ocorreu o terremoto por
causa do disparo do míssil de Lex Luthor. Pela lógica da física aquilo é muito
improvável de acontecer, uma grande inverossimilhança, criando até prováveis
furos de roteiro, especialmente quando se mexe com o tempo, mas que quando você
imerge naquele contexto narrativo e compreende o drama que o herói está
passando, dá até para ser relevado. Agora uma grande falha do filme que na
minha opinião não dá para ser ignorada e
chegando até a ser decepcionante, é o
fato deles terem desperdiçado a
participação de Zod como a grande ameaça
para o Superman enfrentar logo neste filme. Se fomos parar para analisar, a
participação dele no começo do primeiro ato do filme se passando em Kripton
onde estava sendo julgado por Jor-El e todo o Conselho Kriptoniano por
tentativa de conspiração e depois condenado a vagar no espaço preso na Zona
Fantasma juntos de seus capangas Ursa e Non deixou uma grande ponta solta na
história, a primeira impressão que deixou é que mais para a frente ele seria o
potencial antagonista central que o Homem
de Aço o enfrentaria, mas não, do segundo ao terceiro ato Zod é completamente
esquecido, quando eles resolvem darem lugar a Lex Luthor como grande
antagonista da obra. Desperdiçaram também a grande atuação do Terence Stamp. A participação do Zod foi uma grande decepção,
mas, seria recompensado logo depois quando em 1980 foi lançado Superman
II, que apesar de não chegar
aos pés como foi o primeiro, muito em consequência das brigas de bastidores que
foi filmado meio que ao mesmo tempo que o primeiro, com Donner tendo dirigido
uma porcentagem que não foi creditado,
ai colocaram Richard Lester para substitui-lo que fez toda uma colcha de
retalhos na história que recebeu na época umas críticas mistas. Pelo menos a parte do Zod no arco do enredo foi
muito bem aproveitado sim, inclusive o
magnifico desempenho de Stamp é quem foi
responsável por imprimir nele o emblemático bordão do “Ajoelhe-se Perante Zod”, frase criada
especialmente para o filme, já que quando o Zod surgiu nos quadrinhos em 1961
nunca tinha mencionado esta frase de
efeito, e da forma como Stamp a pronunciava
você sentia um tom de elegância e de finesa que remetia a figura de um lord da
nobreza britânica, talvez pelo fato do
ator ser britânico. Então pode se descrever que a interpretação de Stamp também
imprimiu esta característica de nobre e com fala refinada ao personagem. Logo
depois deste, vieram Superman III, lançado em 1983, com
direção totalmente do Richard Lester que criou uma trama completamente
destoante dos filmes antecedentes, que ia
mais na pegada de comédia pastelão mesclado ao humor tipicamente nonsense dos
anos 1980, isto logo de cara já dava
para ser sentido quando é primeiramente apresentado Richard Pryor(1940-2005),
grande astro das comédias na época, que no filme interpretou Gus Gorman, um
sujeito bem malandro que é o personagem
central nesta história porque ele vai se
aliar ao antagonista da história Ross Webster, a versão genérica do Lex Luthor
em um prédio da prefeitura para receber algum benefício-desemprego e sai irritado
por não receber, em seguida temos
na própria abertura que mostrava todo
mundo nas ruas de Metropolis caindo ao chão em consequência de acidentes de
vários acidentes numa sequência bem típico do humor físico, característica bem
típica de Lester. Com exceção da
participação da Lana Lang, que neste filme foi interpretado pela Annete O´Toole
que posteriormente faria a Martha Kent na série Smallville serviu bem para compensar a ausência da Lois
Lane, já que Margot Kidder tinha brigado com a produção, insatisfeita com a
saída de Donner da direção, a mesma justificativa também ocorreu com a ausência de Luthor, já
que Gene Hackman também ficou insatisfeito. Então por isso colocaram como
antagonista sua versão genérica Ross Webster, que foi vivido por Robert Vaughn(1932-2016).
Além dessa, outra exceção também a se destacar estar no fato de quando o
Superman pega numa Kryptonita que modifica o seu caráter temos uma cena emocionante
dele se gladiando com ele mesmo. Como se fosse o Bizarro. Tirando estas
duas exceções, no filme de resto nada se
salva. É tanto que comenta-se que Reeve ficou bastante irritado com a
participação de Richard Pryor, que no filme
roubava demais as cenas entre outras decisões equivocadas de roteiro. Como
se não bastasse pouca desgraça, no ano seguinte era lançado o filme da Supergirl
que não foi muito bem recebido pela critica e foi um grande fracasso, gerando o
estopim para que os Salkinds, os mesmos produtores encarregados de fazer o
filme por sua conta e risco, já que a Warner apenas bancou a distribuição e a
realização do filme, optaram por
abandonarem o barco. O que poderia ter acabado por lá mesmo, acontece que não,
e dessa forma surgiu em 1987 Superman IV-Em Busca da Paz, este
sim enterrou de vez a franquia clássica do Superman estrelado por Chistopher
Reeve. Contando com a direção do canadense Sidney J. Furie que já vinha de um currículo bem razoável com filme bem mais ou
menos, e produzido pela picareta da produtora Cannon Group, responsável por produções de
médio e baixo orçamento colocou umas ideias tão duvidosas no roteiro que junto
com orçamento baixo onde apresentou um monte de defeitos especiais, que
nem mesmo o retorno de Gene Hackman na pele do Lex Luthor e da Margot Kidder
como a Lois conseguiram salvar o filme. Dentre as ideias mais duvidosas colocadas
no filme foi de Lex Luthor criar uma versão genérica do Superman, chamado de
Homem-Nuclear através do DNA do seu cabelo exposto a explosão das bombas
nucleares no espaço. A maneira como este personagem foi concebido
principalmente no figurino é o cúmulo do
exemplo absurdo do mau gosto de tão extravagante e brega a ponto
de ficar muito carnavalesco, como se essa tosquice fosse pouca o filme também
pecou pelas cenas de luta muito mal
coreografadas entre o herói e o vilão e junto ao roteiro fraco, tudo
isso fez o filme virar um fracasso de público recebendo até algumas indicação
ao Framboesa de Ouro. Superman passou um hiato de vinte anos sem ter um filme
novo, até que em 2006 era lançado Superman-O Retorno(mostrar o DVD),
com direção de Bryan Singer, o mesmo responsável pela franquia dos X-men na
Fox. Que contou com Brandon Routh no papel principal e Kevin Spacey no papel do
Lex Luthor. Que foi que continuação da franquia clássica com Christopher Reeve
no papel, onde gerou uma grande estranheza ainda mais pela semelhança que o
ator se mostrou com Reeve, que havia falecido fazia pouco tempo. Reeve morreu
em 2004, aos 52 anos vitimado por um infarto em consequência de uma infecção
depois de passar quase 10 anos tetraplégico
após sofrer uma queda do cavalo ocorrido em 1995. Fora outras coisas do filme
que o tornaram muito semelhante ao filme clássico de 1978, que ficou mais
parecendo uma tentativa de homenagem do que um filme propriamente dito. Até
chegarmos a 2013, foi quando veio o tão controverso reboot de Homem de Aço(Mostrar o DVD) dirigido
pelo Zack Snyder que na grande pretensão de nos apresentar um herói totalmente
repaginado com um tom sombrio, melancólico,
depressivo e cru para criar o
universo compartilhado da DC no cinema, com um herói sem a famosa cueca e que
dividiu muito as opiniões, especialmente quando ele logo depois foi incluído em Batman Versus Superman-A Origem
da Justiça e no mais recente Liga
da Justiça as opiniões foram tão divididas que deixou os filmes do
nosso herói provisoriamente em um limbo, não só ele como a DC inteira está sem
rumo. Bom, mas ainda existe a salvação com o Aquaman.
fazer como eu como já faço de costume
aqui no canal é a parte de mostrar os pontos positivos e os pontos negativos de
cada filme que comento e no caso da obra
cinematográfica desse herói, que com o passar do tempo foi virando sinônimo
geral de clássico seria até uma grande
covardia. E quando uma obra cinematográfica vira clássico, também vira sinônimo de sagrado, chega até a ser blasfêmia colocar algum defeito a ponto de você ser
acusado de caluniador em obras do cinema como E O Vento Levou, por
exemplo. Mesmo porque em praticamente
tudo o filme mostra-se bastante
assertivo e perfeito tanto na maneira como sua estética foi bem estruturada em introduzir o Homem de Aço para
o público daquela época, como a divisão
em três atos passados em diferentes
lugares e em diferentes contextos. Da Kripton prestes a ser explodida mostrando o protagonista bebê sendo mandado para a Terra no primeiro
ato, seguido de mostrar sua típica vida comum
de jovem colegial na bucólica
Smallville no segundo ato e a partir do terceiro ato temos o seguimento da história
na Metrópolis com ele chegando para trabalhar como jornalista no Planeta Diário
e esse passar a ser o lugar onde ele usar os seus poderes para defender os
fracos e oprimidos dos opressores, como uma espécie de paladino da justiça,
símbolo da esperança. Não só a parte estética do roteiro foi bem executado com
competência pela direção, como também o
trabalho da direção de arte e com uma
enorme equipe encarregada dos efeitos especiais, mesmo se utilizando de
recursos tecnológicos escassos, limitados e sem muita sofisticação, ainda assim
fizeram uma primoroso trabalho de edição nos efeitos especiais, especialmente nas
cenas de voo que convenceu bastante a
plateia daquela época que o homem podia voar. Mesmo que para os dias de
hoje, a qualidade destes recursos sejam
vistos como bastantes datados, ainda assim conseguem impressionar. Em conjunto
com a performance do elenco maravilhoso bem escalado para este filme. O saudoso
Christopher Reeve como protagonista desempenhou o papel com perfeição, a prova
do quanto definitivamente ele foi destinado a ser Superman, são as próprias maneiras
como ele bem trabalhou em cena todas as
nuances de camadas do personagem de
quando age como Superman ele mostra um ar de serenidade, de seriedade,
empoderamento e robustez, e de muita
coragem, em contrapartida quando está como Clark Kent ele bem desempenhou em cena a sua personalidade oposta, de um sujeito
caricatamente cômico com cara de intelectual,
com atitudes patéticas, mas que por trás daquele personagem escondia ser o
homem mais forte que a Terra já conheceu. Outras presenças importantes do
elenco a serem mencionados estão a de Margott Kidder, como a intrépida repórter
Lois Lane do Planeta Diário e paixonite do nosso querido Homem de Aço. Posso descrever que a escolha dela pela produção para o papel foi bastante
assertivo, especialmente por ela mostrar
como soube encarnar em cena o temperamento
explosivo da personagem. Isto a ajudou
bastante para incorporar o lado bem caracteristicamente intrépido e corajoso
dela de ir atrás de um furo de reportagem. A atriz podia não mostrar um
estereotipo de beleza que pudesse despertar um sex appeal, como é de se esperar
das namoradinhas dos super-heróis dos quadrinhos a ponto dela virar um ícone da
beleza, figurar como a musa do cinema ou mesmo está entre a galeria top das sex
symbols de Hollywood, mas da maneira como ela encarnou o papel com toques de
charmes, não só fez o nosso Homem de Aço
se apaixonar por ela, como também a
plateia deve ter com certeza se
apaixonado por ela. Pena que este papel tenha sido o único que a
destacaria, logo após Superman IV-Em
Busca da Paz ela entraria no ostracismo enfrentando problemas sérios com
álcool e drogas, e apresentando um alto
grau depressivo, foi diagnosticada com Transtorno Bipolar e no dia 13 de Maio deste ano ela cometeu o
suicídio aos 69 anos. Uma grande pena para este ano importante para história do
Superman, completando 80 anos de sua primeira publicação e 40 anos do seu definitivo
filme, foi realmente uma perda triste, ainda mais que ela estava em negociação
para vir ao Brasil durante a CCXP 2018. Além desses que mencionei, destacar também
Gene Hackman como o antagonista Lex Luthor esteve sensacional neste papel,
especialmente na forma como ele incorporou toda a sua essência vilanesca com ar
maquiavélico, maniqueísta, egocêntrico, megalomaniaco e prepotente com muito carisma, elegância e muito divertido também, ainda mais tendo com
uma dupla de capangas super atrapalhada que provocavam momentos bastantes
risíveis como o abobalhado do Otis que foi vivido brilhantemente por Ned Beatty, com seu humor físico e a
graciosa da Eve Teschmacher vivida por Valerie Perrine, que se destacava pelo
charme que dava um toque de sexy appeal a personagem que remetia a figura de
uma femme fatale. Essa dai roubava a cena toda vez que Luthor se irritava quando sentia o seu plano azedar gritava “SENHORITA TESCHMACHER”. Que na versão dublada pelo saudoso Darcy
Pedrosa(1930-1999) quando o filme costumava passar frequentemente nas Sessões
da Tarde da Rede Globo, mostrou-se de uma intensidade incrível. A pequena participação do Marlon Brando(1924-2004)
como Jor-El também foi brilhante, nem tenho palavras para descrever. Simplesmente
Brando fez uma atuação, ele que inclusive foi o que teve a contratação mais
cara de todo o elenco para fazer uma participação pequena no filme. Além de
contar com um elenco incrível, o filme também contou com sua trilha sonora
épica tocada na abertura com os créditos do elenco passando em cenas do espaço
criando uma boa atmosfera imersiva da história, brilhantemente executada pelo
maestro John Williams, responsável por outras trilhas icônicas, como Star Wars,
Indiana Jones e Parque dos Dinossauros, cujos arranjos da orquestra foram tão
incríveis e tão meticulosamente bem executados que tornaram a música
simplesmente icônica, o grande símbolo do Superman lembrado até hoje. Como bem
puderam ver, são tantos pontos positivos, que fica até difícil colocar algo de
falho apresentado no filme para ser colocado como ponto negativo, as únicas
características falhas apresentadas no
filme que posso destacar como problemático foi na cena final em que o
Superman decide fazer um giro da Terra ao contrário para modificar o tempo, para poder trazer de volta a vida sua amada Lois Lane que estava em San Andreas
no momento em que ocorreu o terremoto por
causa do disparo do míssil de Lex Luthor. Pela lógica da física aquilo é muito
improvável de acontecer, uma grande inverossimilhança, criando até prováveis
furos de roteiro, especialmente quando se mexe com o tempo, mas que quando você
imerge naquele contexto narrativo e compreende o drama que o herói está
passando, dá até para ser relevado. Agora uma grande falha do filme que na
minha opinião não dá para ser ignorada e
chegando até a ser decepcionante, é o
fato deles terem desperdiçado a
participação de Zod como a grande ameaça
para o Superman enfrentar logo neste filme. Se fomos parar para analisar, a
participação dele no começo do primeiro ato do filme se passando em Kripton
onde estava sendo julgado por Jor-El e todo o Conselho Kriptoniano por
tentativa de conspiração e depois condenado a vagar no espaço preso na Zona
Fantasma juntos de seus capangas Ursa e Non deixou uma grande ponta solta na
história, a primeira impressão que deixou é que mais para a frente ele seria o
potencial antagonista central que o Homem
de Aço o enfrentaria, mas não, do segundo ao terceiro ato Zod é completamente
esquecido, quando eles resolvem darem lugar a Lex Luthor como grande
antagonista da obra. Desperdiçaram também a grande atuação do Terence Stamp. A participação do Zod foi uma grande decepção,
mas, seria recompensado logo depois quando em 1980 foi lançado Superman
II, que apesar de não chegar
aos pés como foi o primeiro, muito em consequência das brigas de bastidores que
foi filmado meio que ao mesmo tempo que o primeiro, com Donner tendo dirigido
uma porcentagem que não foi creditado,
ai colocaram Richard Lester para substitui-lo que fez toda uma colcha de
retalhos na história que recebeu na época umas críticas mistas. Pelo menos a parte do Zod no arco do enredo foi
muito bem aproveitado sim, inclusive o
magnifico desempenho de Stamp é quem foi
responsável por imprimir nele o emblemático bordão do “Ajoelhe-se Perante Zod”, frase criada
especialmente para o filme, já que quando o Zod surgiu nos quadrinhos em 1961
nunca tinha mencionado esta frase de
efeito, e da forma como Stamp a pronunciava
você sentia um tom de elegância e de finesa que remetia a figura de um lord da
nobreza britânica, talvez pelo fato do
ator ser britânico. Então pode se descrever que a interpretação de Stamp também
imprimiu esta característica de nobre e com fala refinada ao personagem. Logo
depois deste, vieram Superman III, lançado em 1983, com
direção totalmente do Richard Lester que criou uma trama completamente
destoante dos filmes antecedentes, que ia
mais na pegada de comédia pastelão mesclado ao humor tipicamente nonsense dos
anos 1980, isto logo de cara já dava
para ser sentido quando é primeiramente apresentado Richard Pryor(1940-2005),
grande astro das comédias na época, que no filme interpretou Gus Gorman, um
sujeito bem malandro que é o personagem
central nesta história porque ele vai se
aliar ao antagonista da história Ross Webster, a versão genérica do Lex Luthor
em um prédio da prefeitura para receber algum benefício-desemprego e sai irritado
por não receber, em seguida temos
na própria abertura que mostrava todo
mundo nas ruas de Metropolis caindo ao chão em consequência de acidentes de
vários acidentes numa sequência bem típico do humor físico, característica bem
típica de Lester. Com exceção da
participação da Lana Lang, que neste filme foi interpretado pela Annete O´Toole
que posteriormente faria a Martha Kent na série Smallville serviu bem para compensar a ausência da Lois
Lane, já que Margot Kidder tinha brigado com a produção, insatisfeita com a
saída de Donner da direção, a mesma justificativa também ocorreu com a ausência de Luthor, já
que Gene Hackman também ficou insatisfeito. Então por isso colocaram como
antagonista sua versão genérica Ross Webster, que foi vivido por Robert Vaughn(1932-2016).
Além dessa, outra exceção também a se destacar estar no fato de quando o
Superman pega numa Kryptonita que modifica o seu caráter temos uma cena emocionante
dele se gladiando com ele mesmo. Como se fosse o Bizarro. Tirando estas
duas exceções, no filme de resto nada se
salva. É tanto que comenta-se que Reeve ficou bastante irritado com a
participação de Richard Pryor, que no filme
roubava demais as cenas entre outras decisões equivocadas de roteiro. Como
se não bastasse pouca desgraça, no ano seguinte era lançado o filme da Supergirl
que não foi muito bem recebido pela critica e foi um grande fracasso, gerando o
estopim para que os Salkinds, os mesmos produtores encarregados de fazer o
filme por sua conta e risco, já que a Warner apenas bancou a distribuição e a
realização do filme, optaram por
abandonarem o barco. O que poderia ter acabado por lá mesmo, acontece que não,
e dessa forma surgiu em 1987 Superman IV-Em Busca da Paz, este
sim enterrou de vez a franquia clássica do Superman estrelado por Chistopher
Reeve. Contando com a direção do canadense Sidney J. Furie que já vinha de um currículo bem razoável com filme bem mais ou
menos, e produzido pela picareta da produtora Cannon Group, responsável por produções de
médio e baixo orçamento colocou umas ideias tão duvidosas no roteiro que junto
com orçamento baixo onde apresentou um monte de defeitos especiais, que
nem mesmo o retorno de Gene Hackman na pele do Lex Luthor e da Margot Kidder
como a Lois conseguiram salvar o filme. Dentre as ideias mais duvidosas colocadas
no filme foi de Lex Luthor criar uma versão genérica do Superman, chamado de
Homem-Nuclear através do DNA do seu cabelo exposto a explosão das bombas
nucleares no espaço. A maneira como este personagem foi concebido
principalmente no figurino é o cúmulo do
exemplo absurdo do mau gosto de tão extravagante e brega a ponto
de ficar muito carnavalesco, como se essa tosquice fosse pouca o filme também
pecou pelas cenas de luta muito mal
coreografadas entre o herói e o vilão e junto ao roteiro fraco, tudo
isso fez o filme virar um fracasso de público recebendo até algumas indicação
ao Framboesa de Ouro. Superman passou um hiato de vinte anos sem ter um filme
novo, até que em 2006 era lançado Superman-O Retorno(mostrar o DVD),
com direção de Bryan Singer, o mesmo responsável pela franquia dos X-men na
Fox. Que contou com Brandon Routh no papel principal e Kevin Spacey no papel do
Lex Luthor. Que foi que continuação da franquia clássica com Christopher Reeve
no papel, onde gerou uma grande estranheza ainda mais pela semelhança que o
ator se mostrou com Reeve, que havia falecido fazia pouco tempo. Reeve morreu
em 2004, aos 52 anos vitimado por um infarto em consequência de uma infecção
depois de passar quase 10 anos tetraplégico
após sofrer uma queda do cavalo ocorrido em 1995. Fora outras coisas do filme
que o tornaram muito semelhante ao filme clássico de 1978, que ficou mais
parecendo uma tentativa de homenagem do que um filme propriamente dito. Até
chegarmos a 2013, foi quando veio o tão controverso reboot de Homem de Aço(Mostrar o DVD) dirigido
pelo Zack Snyder que na grande pretensão de nos apresentar um herói totalmente
repaginado com um tom sombrio, melancólico,
depressivo e cru para criar o
universo compartilhado da DC no cinema, com um herói sem a famosa cueca e que
dividiu muito as opiniões, especialmente quando ele logo depois foi incluído em Batman Versus Superman-A Origem
da Justiça e no mais recente Liga
da Justiça as opiniões foram tão divididas que deixou os filmes do
nosso herói provisoriamente em um limbo, não só ele como a DC inteira está sem
rumo. Bom, mas ainda existe a salvação com o Aquaman.
Bom, diante de tudo o que aqui
comentei o mínimo que posso concluir é dar os parabéns para nosso Homem de Aço
Superman por ter completando um aniversário duplo neste anos de 2018, os 80
anos de sua primeira revista e os 40 anos de seu antológico filme com
Christopher Reeve que ficará lembrado como simplesmente a versão definitiva e
inigualável do nosso Superman, que aliás há de se colocar que realmente muita
coisa de cinema serviu de inspiração para o nosso herói, como por exemplo de
batismo de seus pais adotivos Clark foi inspirado no então galã de Hollywood na
década de 1930 Clark Gable(1901-1960) e o nome da cidade onde ele defende
contra as ameaças Metrópolis foi tirado do
título homônimo do filme futurista alemão lançado em 1927, obra-prima da ficção
cientifica e do movimento expressionista alemão do diretor Fritz Lang(1890-1976). Agora vou encerrar por
aqui. Se você não é inscrito no canal, se inscreva. Aperte no sininho para
receber notificações de novos vídeos postados. Deixe o seu like maroto
apertando na mãozinha, pois é com este feedback que me energiza em continuar
neste projeto. Me acompanhe nas redes sociais que estão aqui embaixo. E era
isso o que eu tinha para dizer. Vou ficando por aqui e Para o alto e avante e
sempre vigilantes.
comentei o mínimo que posso concluir é dar os parabéns para nosso Homem de Aço
Superman por ter completando um aniversário duplo neste anos de 2018, os 80
anos de sua primeira revista e os 40 anos de seu antológico filme com
Christopher Reeve que ficará lembrado como simplesmente a versão definitiva e
inigualável do nosso Superman, que aliás há de se colocar que realmente muita
coisa de cinema serviu de inspiração para o nosso herói, como por exemplo de
batismo de seus pais adotivos Clark foi inspirado no então galã de Hollywood na
década de 1930 Clark Gable(1901-1960) e o nome da cidade onde ele defende
contra as ameaças Metrópolis foi tirado do
título homônimo do filme futurista alemão lançado em 1927, obra-prima da ficção
cientifica e do movimento expressionista alemão do diretor Fritz Lang(1890-1976). Agora vou encerrar por
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isso o que eu tinha para dizer. Vou ficando por aqui e Para o alto e avante e
sempre vigilantes.
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