Hoje em dia, muita gente conhece o autismo, muito por meio das redes sociais, como os fóruns de grupos de discussão formado por pais. Acredito que muito disso, se deve ao legado deixado pelo filme Rain Man(EUA,1988).
Na época que o filme foi lançado, há exatos 30 anos, naquele contexto do final dos anos 1980. Era quase impossível os pais conseguirem diagnostico concreto de autismo em seus filhos. Isto porque os acessos as informações eram bastantes limitados e escassos. Não havia rede social, porque na ocasião a internet era um instrumento de uso mais restrito aos meios militares, empresariais e acadêmicos. Foi só nos anos 1990 que a internet se tornou um meio mais massificado depois que os computadores foram se adaptando aos domicílios e dessa forma foram criados os portais para a pesquisa como o Google, por exemplo. Para muitos pais na época conseguirem se informar sobre o espectro que seu filho estava apresentando, os únicos acessos até aquele momento era por meio das bibliotecas acadêmicas que continham textos escassos e muito vagos sobre autismo. E quando esse acesso não era satisfatório para a maioria, o único meio deles obterem informações era com eles indo procurarem entidades com poucos profissionais gabaritados que podiam dar melhores informações e fazer indicações de tratamento, enfim.
Na época que o filme foi lançado, há exatos 30 anos, naquele contexto do final dos anos 1980. Era quase impossível os pais conseguirem diagnostico concreto de autismo em seus filhos. Isto porque os acessos as informações eram bastantes limitados e escassos. Não havia rede social, porque na ocasião a internet era um instrumento de uso mais restrito aos meios militares, empresariais e acadêmicos. Foi só nos anos 1990 que a internet se tornou um meio mais massificado depois que os computadores foram se adaptando aos domicílios e dessa forma foram criados os portais para a pesquisa como o Google, por exemplo. Para muitos pais na época conseguirem se informar sobre o espectro que seu filho estava apresentando, os únicos acessos até aquele momento era por meio das bibliotecas acadêmicas que continham textos escassos e muito vagos sobre autismo. E quando esse acesso não era satisfatório para a maioria, o único meio deles obterem informações era com eles indo procurarem entidades com poucos profissionais gabaritados que podiam dar melhores informações e fazer indicações de tratamento, enfim.
Se a intenção do filme era prestar um bom serviço informativo para aquela época em que foi lançado, isto ele soube cumprir bem e ainda hoje mais de 30 anos depois consegue se manter bem atemporal em sua abordagem. O seu enredo girava em torno do testamento que o jovem vendedor Charles Babbit(Tom Cruise) com jeito bem tipicamente de yuppie recebe de seu falecido pai, uma herança e lá consta que ele terá de dividir em parte a um irmão mais velho que ele desconhecia a sua existência até então. Já que seu pai nunca havia lhe falado. E quando ele vai atrás do paradeiro deste irmão que ele desconhecia então chamado Raymoud Babbit(Dustin Hoffman). Descobre que este seu irmão estava internado num hospital psiquiátrico e era autista.
Ao saber do seu estado de incapacidade de Ray, o que faz Charles questionar o porque dele ficar com a menor parte da fortuna herdada, enquanto que Ray ficou com a parte maior. Ele então resolve sequestrar Ray do hospital psiquiátrico para ter mais proximidade com uma segunda intenção, especialmente ao perceber a incrível habilidade dele de mexer com cálculos matemáticos.
E eles encaram muitas aventuras num estilo bem road movie viajando pelas estradas americanas, onde ao chegar em Las Vegas, onde vão curtir um cassino Charles explora o seu potencial com matemática para poder ganhar dinheiro fácil lá jogando nas máquinas. O filme contou com a direção do Barry Levinson, cuja inspiração para a sua história foi no caso de um autista real chamado Kim Peek(1951-2009), que se enquadrava no espectro savant, onde tinha uma grande habilidade para cálculos extraordinárias e com uma ótima memoria fotográfica, no entanto, possuía graves limitações que o tornava bastante dependente. Apesar da trama usar como base o caso de uma pessoa real, ele não se tratava de um drama biográfico sobre Kim Peek, há muito de licença poéticas mas que são bastante verossímeis para aquele contexto. Levinson procurou explorar a temática complexo do autismo por meio das sutilezas da ótica de um pela perspectiva de dois irmãos que mal se conheciam e que pelas circunstancias inusitadas vão terminar se conhecendo, sem precisar de tanto didatismo. Numa estética dramática cheia de muitas reflexões, e trazendo até umas interessantes doses de comédias nas situações bem inusitadas de erros.
Vividos por dois brilhantes atores de peso e que mostraram-se muito bem afiados nos papeis, como Tom Cruise, então na época jovem galã dos filmes teens, na pele de Charles Babbit. Um jovem tipicamente yuppie dos anos 1980, que começa com um jeito egoísta e muito arrogante e logo descobre a existência de um irmão que nem conhecia para dividir a herança do pai. Que ao perceber sua capacidade para calculo resolve se aproveitar da sua ingenuidade para explorá-lo e reverter a herança a seu favor. Só que ele acaba descobrindo uma forte afeição por ele, o que antes era visto como uma atitude interesseira da parte dele acabou virando sentimental. E o já na época veterano Dustin Hoffman na pele do protagonista Ray, também mostrou-se uma perfeição em cena. Todas as nuances que ele interpretou do personagem em cena mostraram-se impecáveis. Do tipo que vivia recluso na clinica psiquiatra para alguém que de repente descobre o mundo com a ajuda de um parente que sequer conhecia. Mostrou uma ótima performance nos trejeitos de andar, também do falar repetida vezes, ou mesmo com suas obsessões e suas manias ritualísticas. Ele ficou impecavelmente perfeito. Inclusive foi ideia dele fazer o Ray com o perfil mais recluso. Já que no roteiro original ele tinha uma característica mais amigável e feliz. O bom desempenho de Hoffman o fez ser premiado com o Oscar de melhor ator em 1989. Aliás, falando em Oscar, o filme também foi premiado no Oscar de 1989 por melhor filme, melhor diretor para Barry Levinson e melhor roteiro original. Posso concluir que o filme cumpriu bem esta função, especialmente na época em que o autismo não era tão divulgado graças a uma boa história muito bem escrita, com personagens bem desenvolvidos, uma direção competente e com duas grandes estrelas nos papeis principais e sendo bastante premiado.
Ao saber do seu estado de incapacidade de Ray, o que faz Charles questionar o porque dele ficar com a menor parte da fortuna herdada, enquanto que Ray ficou com a parte maior. Ele então resolve sequestrar Ray do hospital psiquiátrico para ter mais proximidade com uma segunda intenção, especialmente ao perceber a incrível habilidade dele de mexer com cálculos matemáticos.
E eles encaram muitas aventuras num estilo bem road movie viajando pelas estradas americanas, onde ao chegar em Las Vegas, onde vão curtir um cassino Charles explora o seu potencial com matemática para poder ganhar dinheiro fácil lá jogando nas máquinas. O filme contou com a direção do Barry Levinson, cuja inspiração para a sua história foi no caso de um autista real chamado Kim Peek(1951-2009), que se enquadrava no espectro savant, onde tinha uma grande habilidade para cálculos extraordinárias e com uma ótima memoria fotográfica, no entanto, possuía graves limitações que o tornava bastante dependente. Apesar da trama usar como base o caso de uma pessoa real, ele não se tratava de um drama biográfico sobre Kim Peek, há muito de licença poéticas mas que são bastante verossímeis para aquele contexto. Levinson procurou explorar a temática complexo do autismo por meio das sutilezas da ótica de um pela perspectiva de dois irmãos que mal se conheciam e que pelas circunstancias inusitadas vão terminar se conhecendo, sem precisar de tanto didatismo. Numa estética dramática cheia de muitas reflexões, e trazendo até umas interessantes doses de comédias nas situações bem inusitadas de erros.
Vividos por dois brilhantes atores de peso e que mostraram-se muito bem afiados nos papeis, como Tom Cruise, então na época jovem galã dos filmes teens, na pele de Charles Babbit. Um jovem tipicamente yuppie dos anos 1980, que começa com um jeito egoísta e muito arrogante e logo descobre a existência de um irmão que nem conhecia para dividir a herança do pai. Que ao perceber sua capacidade para calculo resolve se aproveitar da sua ingenuidade para explorá-lo e reverter a herança a seu favor. Só que ele acaba descobrindo uma forte afeição por ele, o que antes era visto como uma atitude interesseira da parte dele acabou virando sentimental. E o já na época veterano Dustin Hoffman na pele do protagonista Ray, também mostrou-se uma perfeição em cena. Todas as nuances que ele interpretou do personagem em cena mostraram-se impecáveis. Do tipo que vivia recluso na clinica psiquiatra para alguém que de repente descobre o mundo com a ajuda de um parente que sequer conhecia. Mostrou uma ótima performance nos trejeitos de andar, também do falar repetida vezes, ou mesmo com suas obsessões e suas manias ritualísticas. Ele ficou impecavelmente perfeito. Inclusive foi ideia dele fazer o Ray com o perfil mais recluso. Já que no roteiro original ele tinha uma característica mais amigável e feliz. O bom desempenho de Hoffman o fez ser premiado com o Oscar de melhor ator em 1989. Aliás, falando em Oscar, o filme também foi premiado no Oscar de 1989 por melhor filme, melhor diretor para Barry Levinson e melhor roteiro original. Posso concluir que o filme cumpriu bem esta função, especialmente na época em que o autismo não era tão divulgado graças a uma boa história muito bem escrita, com personagens bem desenvolvidos, uma direção competente e com duas grandes estrelas nos papeis principais e sendo bastante premiado.
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