Para
entrar no clima do Halloween vou comentar aqui sobre um interessante filme de terror cuja
história ficou muito mais marcada pelo
acidente que levou a morte o seu protagonista do que propriamente pela sua
história bastante sinistra. Estou me referindo a O Corvo(The
Crow,EUA, 1994).
Baseado numa HQ de James O´Baar, cuja obra ele criou
após passar por uma grande fatalidade em
sua vida pessoal. Em 1978, sua namorada morreu num fatídico acidente de carro
quando estava indo de carona em direção a sua
casa quando este carro que ela estava foi atingido pelo veículo de um motorista embriagado resultando na
morte dela. Este fato trágico o deixou bastante abalado a ponto de durante o
período em que estava na Alemanha prestando serviço militar passou a desenhar isto como uma forma
terapêutica de extravasar os seus
sentimentos agoniantes. O que desta forma
originou a HQ publicada em 1981 por um selo independente.
O mote desta HQ foi o que originou o filme em questão, e como já descrito ele é muito mais lembrado e referenciado pela polêmica que envolveu o fatídico episódio da morte de seu protagonista Brandon Lee(1965-1993) durante as filmagens. O ator foi atingido por uma bala de verdade e não de festim, muito utilizado para os filmes de ação. No momento em que estava filmando de flashback em que seu personagem, o roqueiro Eric Draven se recordando da noite de Halloween em que foi assassinado em seu apartamento ao ser invadido por um bando pertencente a uma gang local. Não só ele, como também sua namorada Shelly(Sofia Shinas).
E lá foi bastante espancado, torturado e sofreu muitos tiros. Uma grande ironia, que o trágico incidente da filmagem que levou Brandon Lee a morte tenha ocorrido justo nesta cena onde seu personagem Eric reaparece dos mortos com a ajuda de um Corvo que passa a virar os seus olhos e ele o segue em sua jornada toda do filme perseguindo os caras que o assassinaram, e os seus mandantes para um acerto de contas. Tornando-se assim um anti-herói. O trágico episódio da morte de seu protagonista nos bastidores das filmagens foi tão chocante que acabou tornando o filme mais lembrado por este triste episódio do que propriamente falando de todo o conjunto da obra, como o roteiro bem escrito, com um impressionante mote que mesmo sendo batido com um tipo representando uma essência vingativa, ainda assim mostrou uma excelente carga dramática, mantendo algumas características dele do quadrinho, junto a direção alucinante do australiano
Alex Proyas cujas tomadas de liberdade que ele imprimiu no filme com relação ao material original foi nos excelentes planos panorâmicos noturnos dos prédios urbanos cheios de sombras que trazem todo um clima atmosférico sombrio, em conjunto com o design de produção, principalmente da fotografia que explora muito bem as paletas de cores pretas e vermelhas evocando também os elementos mais hardcores, undergorunds, gunges, punks, góticos, mostrando a urbanização suja, podre, corroída pela criminalidade, fora a suavizada que ele procurou colocar na história, principalmente na personalidade do protagonista que nos quadrinhos carregava um perfil vingativo que beirava a loucura a níveis esquizofrênicos e de porra louquices, aqui no filme ele o amenizou explorando o seu lado integro de sua humanidade, principalmente quando ele interagi com duas figuras importantes como a menina Sarah(Rochele Davis) e o Policial Albrecht(Ernie Hudson) que os auxiliam em sua jornada vingativa. Junto dos figurinos dos personagens evocarem bem esta característica. Bem casado com a trilha sonora que traz no repertorio da trilha sonora músicas de muitas bandas do Heavy Metal e do rock alternativo do cenário mais grunge, como The Cure, Pantera, Stone Temple Pilots dentre outros. Brandos Lee faz um desempenho excelente no papel principal incorporando em cena como o Eric as suas diferente camadas, o deixando crível. Pena que sua fatídica morte precoce nos bastidores das filmagens faz com que muita gente o assimile mais a este fatídico acontecimento do que pelo conjunto da obra. E isto pode ser percebido se você for buscar na internet e pesquisar no Google sobre o filme, vai haver uma infinidade de referências a sites ou mesmo a canais do Youtube que abordam justamente por esta referência ao filme. Principalmente sobre a atmosfera de estar amaldiçoado. Pois, além de sua morte, o filme também ficou marcado por outros incidentes na produção, como a morte de um técnico eletrocutado. O fator maldição também ocasionou nas teorias de conspiração pela morte do Brandon Lee coincidir com os vinte anos da morte de seu pai Bruce Lee(1940-1973), astro dos filmes de Kung Fu, que morreu vítima de um edema cerebral semanas antes de estrear o seu filme Operação Dragão, e estava começando a filmar o seu quinto incompleto Jogo da Morte que só estreou em 1978. E O Corvo também foi o quinto filme da carreira de Brandon Lee, sendo o primeiro como protagonista para alavancar sua carreira. Como se não fosse o bastante dessas coincidências macabras e sinistras, muitos colocam a ideia conspiratória da perseguição da máfia chinesa envolvida no meio. Enfim, o que posso resumir de tudo isso é que se não fosse esta tragédia da morte de seu protagonista, com certeza, o filme não ficaria estigmatizado para sempre por este episódio. Que é mais levado em conta do que propriamente se for avaliado no quesito técnico por todo o conjunto da obra. Principalmente na sua brilhante estética gótica, com ares grunge e com uma atmosfera pessimista, onde além de contar com a excelente atuação de Brandon Lee no papel principal. Também merece destaque a participação do Ernie Hudson, o eterno Winston de Caça-Fantasmas, neste filme ele fez o papel do Sargento Albrecth, que mesmo sendo secundário, ainda assim mostrou que tinha uma função bastante relevante e com muito pessoa para a história. Mais ou menos o equivalente ao Comissário Gordon do Batman, principalmente no tom mais detetivesco.
O mote desta HQ foi o que originou o filme em questão, e como já descrito ele é muito mais lembrado e referenciado pela polêmica que envolveu o fatídico episódio da morte de seu protagonista Brandon Lee(1965-1993) durante as filmagens. O ator foi atingido por uma bala de verdade e não de festim, muito utilizado para os filmes de ação. No momento em que estava filmando de flashback em que seu personagem, o roqueiro Eric Draven se recordando da noite de Halloween em que foi assassinado em seu apartamento ao ser invadido por um bando pertencente a uma gang local. Não só ele, como também sua namorada Shelly(Sofia Shinas).
E lá foi bastante espancado, torturado e sofreu muitos tiros. Uma grande ironia, que o trágico incidente da filmagem que levou Brandon Lee a morte tenha ocorrido justo nesta cena onde seu personagem Eric reaparece dos mortos com a ajuda de um Corvo que passa a virar os seus olhos e ele o segue em sua jornada toda do filme perseguindo os caras que o assassinaram, e os seus mandantes para um acerto de contas. Tornando-se assim um anti-herói. O trágico episódio da morte de seu protagonista nos bastidores das filmagens foi tão chocante que acabou tornando o filme mais lembrado por este triste episódio do que propriamente falando de todo o conjunto da obra, como o roteiro bem escrito, com um impressionante mote que mesmo sendo batido com um tipo representando uma essência vingativa, ainda assim mostrou uma excelente carga dramática, mantendo algumas características dele do quadrinho, junto a direção alucinante do australiano
Alex Proyas cujas tomadas de liberdade que ele imprimiu no filme com relação ao material original foi nos excelentes planos panorâmicos noturnos dos prédios urbanos cheios de sombras que trazem todo um clima atmosférico sombrio, em conjunto com o design de produção, principalmente da fotografia que explora muito bem as paletas de cores pretas e vermelhas evocando também os elementos mais hardcores, undergorunds, gunges, punks, góticos, mostrando a urbanização suja, podre, corroída pela criminalidade, fora a suavizada que ele procurou colocar na história, principalmente na personalidade do protagonista que nos quadrinhos carregava um perfil vingativo que beirava a loucura a níveis esquizofrênicos e de porra louquices, aqui no filme ele o amenizou explorando o seu lado integro de sua humanidade, principalmente quando ele interagi com duas figuras importantes como a menina Sarah(Rochele Davis) e o Policial Albrecht(Ernie Hudson) que os auxiliam em sua jornada vingativa. Junto dos figurinos dos personagens evocarem bem esta característica. Bem casado com a trilha sonora que traz no repertorio da trilha sonora músicas de muitas bandas do Heavy Metal e do rock alternativo do cenário mais grunge, como The Cure, Pantera, Stone Temple Pilots dentre outros. Brandos Lee faz um desempenho excelente no papel principal incorporando em cena como o Eric as suas diferente camadas, o deixando crível. Pena que sua fatídica morte precoce nos bastidores das filmagens faz com que muita gente o assimile mais a este fatídico acontecimento do que pelo conjunto da obra. E isto pode ser percebido se você for buscar na internet e pesquisar no Google sobre o filme, vai haver uma infinidade de referências a sites ou mesmo a canais do Youtube que abordam justamente por esta referência ao filme. Principalmente sobre a atmosfera de estar amaldiçoado. Pois, além de sua morte, o filme também ficou marcado por outros incidentes na produção, como a morte de um técnico eletrocutado. O fator maldição também ocasionou nas teorias de conspiração pela morte do Brandon Lee coincidir com os vinte anos da morte de seu pai Bruce Lee(1940-1973), astro dos filmes de Kung Fu, que morreu vítima de um edema cerebral semanas antes de estrear o seu filme Operação Dragão, e estava começando a filmar o seu quinto incompleto Jogo da Morte que só estreou em 1978. E O Corvo também foi o quinto filme da carreira de Brandon Lee, sendo o primeiro como protagonista para alavancar sua carreira. Como se não fosse o bastante dessas coincidências macabras e sinistras, muitos colocam a ideia conspiratória da perseguição da máfia chinesa envolvida no meio. Enfim, o que posso resumir de tudo isso é que se não fosse esta tragédia da morte de seu protagonista, com certeza, o filme não ficaria estigmatizado para sempre por este episódio. Que é mais levado em conta do que propriamente se for avaliado no quesito técnico por todo o conjunto da obra. Principalmente na sua brilhante estética gótica, com ares grunge e com uma atmosfera pessimista, onde além de contar com a excelente atuação de Brandon Lee no papel principal. Também merece destaque a participação do Ernie Hudson, o eterno Winston de Caça-Fantasmas, neste filme ele fez o papel do Sargento Albrecth, que mesmo sendo secundário, ainda assim mostrou que tinha uma função bastante relevante e com muito pessoa para a história. Mais ou menos o equivalente ao Comissário Gordon do Batman, principalmente no tom mais detetivesco.