quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O CORVO-O TRÁGICO FILME DE TERROR ESTRELADO POR BRANDON LEE


Para entrar no clima do Halloween vou comentar aqui  sobre um interessante filme de terror cuja história ficou muito mais marcada  pelo acidente que levou a morte o seu protagonista do que propriamente pela sua história bastante sinistra. Estou me referindo a O Corvo(The Crow,EUA, 1994). 








Baseado  numa HQ de James O´Baar, cuja obra ele criou após passar por  uma grande fatalidade em sua vida pessoal. Em 1978, sua namorada morreu num fatídico acidente de carro quando estava indo de carona em direção a sua  casa quando este carro que ela estava foi atingido pelo veículo   de um motorista embriagado resultando na morte dela. Este fato trágico o deixou bastante abalado a ponto de durante o período em que estava na Alemanha prestando serviço militar  passou a desenhar isto como uma forma terapêutica de extravasar  os seus sentimentos agoniantes. O que desta forma  originou a HQ publicada em 1981 por um selo independente.





O mote desta HQ foi o que originou o filme em questão, e como já descrito ele é muito mais lembrado e referenciado pela polêmica que envolveu o fatídico episódio da morte de seu protagonista Brandon Lee(1965-1993) durante as filmagens. O ator foi atingido por uma bala de verdade e não de festim, muito utilizado para os filmes de ação. No momento em que estava filmando de flashback em que seu personagem, o roqueiro Eric Draven se recordando  da noite de Halloween em que foi assassinado em seu apartamento  ao ser invadido por um bando pertencente a uma gang local. Não só ele, como também sua namorada Shelly(Sofia Shinas). 





E lá foi bastante espancado, torturado e sofreu muitos tiros. Uma grande ironia, que o trágico incidente da filmagem que levou Brandon Lee a morte tenha ocorrido justo nesta cena onde seu personagem Eric reaparece dos mortos com a ajuda de um Corvo que passa a virar os seus olhos e ele o segue em sua jornada toda do filme perseguindo os caras que o assassinaram, e os seus mandantes para um acerto de contas.  Tornando-se assim um anti-herói.  O trágico episódio da morte de seu protagonista  nos bastidores das filmagens foi tão chocante que acabou tornando o filme mais lembrado por este triste episódio do que propriamente falando de todo o conjunto da obra, como o roteiro bem escrito,  com um impressionante mote  que mesmo sendo batido com um tipo representando uma essência vingativa, ainda assim  mostrou uma excelente carga dramática, mantendo algumas características dele do quadrinho, junto  a direção alucinante do australiano

   



  Alex Proyas cujas tomadas de liberdade que ele imprimiu no filme com relação ao material original foi nos excelentes planos panorâmicos noturnos dos prédios urbanos  cheios de sombras que trazem todo um clima atmosférico sombrio, em conjunto com o design de produção, principalmente da fotografia que explora muito bem as paletas de cores pretas e vermelhas evocando também os elementos mais hardcores, undergorunds, gunges, punks, góticos, mostrando a urbanização suja, podre, corroída pela criminalidade, fora a suavizada que ele procurou colocar na história, principalmente na personalidade do protagonista que nos quadrinhos carregava um perfil vingativo que beirava a loucura a níveis  esquizofrênicos e de porra louquices, aqui no filme ele o amenizou explorando o seu lado integro de sua humanidade, principalmente quando ele interagi com duas figuras importantes  como a menina Sarah(Rochele Davis) e o Policial Albrecht(Ernie Hudson) que os auxiliam em sua jornada vingativa. Junto dos figurinos dos personagens evocarem bem esta característica. Bem casado com a trilha sonora que traz no repertorio da trilha sonora músicas de muitas bandas do Heavy Metal e do rock alternativo do cenário mais grunge, como The Cure, Pantera, Stone Temple Pilots dentre outros.  Brandos Lee faz um desempenho excelente no papel principal incorporando em cena como o Eric as suas diferente camadas, o deixando crível. Pena que sua fatídica morte precoce nos bastidores das filmagens faz com que muita gente o assimile mais a este fatídico acontecimento do que pelo conjunto da obra. E isto pode ser percebido se você  for buscar na internet e pesquisar no Google sobre o filme, vai haver uma infinidade de referências a sites   ou mesmo a canais do Youtube que abordam justamente por esta referência ao filme. Principalmente sobre a atmosfera de estar amaldiçoado. Pois, além de sua morte, o filme também  ficou marcado por outros incidentes na produção, como a morte de um técnico eletrocutado. O fator maldição também ocasionou nas teorias de conspiração pela morte  do  Brandon Lee coincidir com os vinte anos da morte de seu pai Bruce Lee(1940-1973), astro dos filmes de Kung Fu, que morreu vítima de um edema cerebral semanas antes de estrear o seu filme Operação Dragão,  e estava começando a filmar  o seu quinto incompleto Jogo da Morte que só estreou em 1978.  E O Corvo também foi o quinto filme da carreira de Brandon Lee, sendo o primeiro como protagonista para alavancar sua carreira. Como se não fosse o bastante dessas coincidências macabras e sinistras, muitos colocam a ideia conspiratória da perseguição da máfia chinesa envolvida no meio. Enfim, o que posso resumir de tudo isso é que se não fosse esta tragédia da morte de seu protagonista, com certeza, o filme não ficaria estigmatizado para sempre por este episódio. Que é mais levado em conta do que propriamente se for avaliado no quesito técnico por todo o conjunto da obra. Principalmente na sua brilhante estética gótica, com ares grunge e com uma atmosfera pessimista, onde além de contar com a excelente atuação de Brandon Lee no papel principal. Também merece destaque a participação do Ernie Hudson, o  eterno Winston de Caça-Fantasmas,  neste filme ele fez o papel do Sargento Albrecth, que mesmo sendo secundário, ainda assim mostrou que tinha uma função bastante relevante e com muito pessoa  para a história. Mais ou menos o equivalente ao Comissário Gordon do Batman, principalmente no tom mais detetivesco.  


terça-feira, 29 de outubro de 2019

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

CORINGA EM CAPAS DE REVISTAS







Olá Grandes Super-Heróis, neste vídeo vou falar aqui sobre duas revistas que trazem o Coringa na capa.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

CONFIRMAÇÕES DOS ATORES PARA SEREM CHARADA E DA MULHER GATO PARA THE BA...







Olá Grandes Super-Heróis, hoje vou comentar sobre a confirmação de dois atores que vão compor o elenco para The Batman, filme previsto para 2021. Os dois em questão são Paul Dano e Zoe Kravitz que vão ficar encarregados de representar dois vilões clássicos das revistas do Batman e que já tiveram suas outras representações no cinema que é vou comentar neste vídeo que são o Charada e a Mulher-Gato.

domingo, 20 de outubro de 2019

Ed Wood 1994 (Dublado)-O Diretor que inspirou Tim Burton.

 







"Um retrato exótico da vida de Ed Wood (Johnny Depp). Focando os relatos nos anos 50, quando o diretor se envolveu com um bando de atores desajustados, incluindo um Bela Lugosi (Martin Landau) em fim de carreira. Durante esta época, ele produziu filmes de péssima qualidade, que o fizeram passar para a história como o pior diretor de todos os tempos."
Quem
ouve a menção ao nome do diretor  Tim
Burton, com certeza deve assimilar ao seu peculiar estilo autoral pouco
convencional de trabalhar filmes com uma estética extravagante, irreverente,
excêntrica, com texto de humor ácido e um tanto anárquico com tipos esquisitos
mesclando elementos um tanto  dark creepy
de sobrenatural com gótico dentre outras características peculiares que o
diretor tem de fazer cinema. Muito disso se deve a influência que ele teve   de um diretor que entrou para os anais da
história do cinema como o pior diretor de todos os tempos que é no caso Eward
Davis Wood Jr.(1924-1978). Grande nome do Cinema Trash, também chamado de
Cinema B do terror e da ficção cientifica da década de 1950. Que eram as
produções de baixo orçamento onde eles exploravam muito da criatividade com
temática pouco convencionais. A quem Burton dedicou esta cinebiografia. Que nos
apresenta um interessante recorte dele atuando nos bastidores das produções do
modo bem estranho como ele escrevia os seu roteiros se trajando de mulher do
casting inusitado de atores para estrelar os seus filmes como o lutador de
telecatch Tor Johnson(1903-1971), a finlandesa Maila Nurmi(1921-2008), que era
tão popularmente conhecida apenas como Vampira apresentando um programa de TV
popular da época e o mais incomum foi ele colocar em seu casting o húngaro  Béla Lugosi(1882-1956) o eterno célebre do
terror dos anos 1930, e tendo vivido Drácula e naquele momento se encontrava no
completo ostracismo com a sua saúde muito fragilizada pelos vícios dos remédios
e sem auxílio do governo. Neste filme  todo feito numa  película me preto e branco que contou no
elenco com Johnny Deep, ator muito
frequente nos filmes de Burton desde que este estrelou Edward Mãos
de Tesoura
(Edward Scissorhands, EUA, 1990) como o protagonista Ed Wood,
roubando as cenas, principalmente ao incorporar bem toda a excentricidade de
sua metodologia de trabalho pouco convencional. Outros nomes que compõe o
casting peculiar de atores dos filmes vão para Bill Murray, astro de Caça-Fantasmas(The
Ghostbusther, EUA, 1984)  na pele da drag
queen Bunny Beckeridge(1903-1996), Jeffrey Jones, ator famoso pelo papel do
diretor Rooney em Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day
Off, EUA, 1986)  e já tinha estrelado
outro do Tim Burton que foi em Os Fantasmas se Divertem( BeetleJuice,
EUA, 1988) e que atualmente tem estado em ostracismo por causa da sua ficha
criminal envolvido numa acusação de pornografia infantil no filme interpreta O
Incrível Criswell(1907-1982), um sujeito um tanto místico famoso por suas
profecias imprecisas e por destacar a brilhante participação de Martin
Landau(1928-2017) como o Béla Lugosi em fim de carreira, completamente
amargurado, principalmente numa cena em que ele ouve alguém da produção
mencionar o nome de Boris Karloff(1887-1969), o astro de Frankstein com que ele
parece que não se bicava ela fica uma fera. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

A CRONOLOGIA DOS CORINGAS DE CADA ÉPOCA(1966-2019)

  




Olá Grandes Super-Heróis, no vídeo de hoje vou abordar aqui sobre minha análise cronologia dos Coringas que já estiveram no cinema, representado por outros atores.
Lista de atores como Coringa:
Cesar Romero na Série de TV BATMAN(EUA, 1966-1968)
Jack Nicholson no Filme Batman do Tim Burton(EUA, 1989)
Heath Ledger em Batman-O Cavaleiro das Trevas(The Dark Knight,EUA,2008)
Jared Leto em Esquadrão Suicida(Suicide Squad,EUA,2016)
Joaquin Phoenix em Coringa(Joker,EUA,2019)

terça-feira, 15 de outubro de 2019

TRÊS FILMES PARA LEMBRAR O DIA DO PROFESSOR: AO MESTRE, COM CARINHO, UM TIRA NO JARDIM DE INFÂNCIA E O TRIUNFO.


Na data de hoje, 15 de Outubro,  em que lembramos a figura do profissional que mais ajuda a formar a base para todas as profissões e que em nosso Brasil recebe o salário mais medíocre em comparação aos mega salário dos magistrados e dos deputados de tão desvalorizado como é o professor. E aproveitando esta data recomendo três filmes que trazem o protagonismo  da profissão de docente sob diferentes óticas.  Os três  filmes em questão são Ao Mestre, Com Carinho(To Sir, With Love, Reino Unido,1967), Um Tira no Jardim de Infância(Kindergarten Cop, EUA, 1990) e O Triunfo( The Ron Clark Story, EUA, 2006).



Ao Mestre, Com Carinho  trata-se de um filme britânico cujo roteiro foi inspirado numa semiautobiográfia homônima de autoria de Edward Ricardo Braithwaite(1912-2016) ou como costuma assinar E.R. Braithwaite.  Neste filme dirigido e escrito por James Clavel(1924-1994) onde  carrega uma interessante  abordagem bem atemporal criando  um traço típico da rotina dura que envolve a realidade de  todo e qualquer docente quando é mandado para lecionar em uma escola num bairro como a  periferia londrina retratado no filme, bastante barra pesada, onde os jovens representam em sua maioria gente de comportamento problemático em consequência das suas desestruturas familiares. 


 Sidney Poitier é o responsável  por protagonizar no papel de Mark Thackeray,  um imigrante da Guiana Inglesa  cujo principal objetivo de trabalho  ao chegar em Londres não era para lecionar numa escola secundária, era na verdade para trabalhar como engenheiro elétrico de uma importante firma.  Inicialmente ele só aceitou este emprego com o intuito de preencher o seu  tempo e esperar o momento certo de receber uma correspondência da empresa avisando que foi aceito.  Ele sem nenhuma base docente vai assumindo a dura missão de ensinar  uma turma bem anárquica que fazem de tudo para testar sua paciência, até chegar a um ponto que ele resolve adotar a postura de fazer os alunos se comportarem como verdadeiros adultos  aprendendo coisas do dia-a-dia, alguns gostam, outros não,  alguns colegas docentes não se mostram muito contentes com suas metodologias, entre acertos e erros ele conseguiu receber um feedback positivo de todos numa confraternização dedicada a ele onde uma de suas alunas Barbara Peggs( vivida pela cantora Lulu)  lhe presta uma homenagem cantando a música-tema do filme.  E desse jeito na cena final do filme é mostrado Thackeray rasgando o papel da firma onde ele aceito para trabalhar como engenheiro elétrico e resolve permanecer ali como docente  e lecionar para a turma seguinte. 





         Já em Um Tira no Jardim de Infância, estrelado pelo famoso astro brucutu dos filmes de ação Arnold Schwarzenegger protagoniza o papel do policial John Kimble que como bem já entrega o título ele junto com sua nova parceira de polícia Phoebe O´Hara(Pamela Reed) tem a difícil missão de se infiltrarem numa escola de uma turma de Jardim de Infância se fazendo passar por professores das crianças desta escola. Apesar dele não fazer especificamente o papel de professor nesta comédia feita para criança, na verdade a principal motivação deles usarem este disfarce na escola, é com a intenção de proteger especificamente um aluno dessa turma e a mãe dele que é professora nesta escola do perigo de serem ameaçados pelo pai do menino que é um criminoso muito perigoso. 




Era para sua parceira Phoebe assumir a função de professora, mas como ela sofre de uma intoxicação alimentar, acaba ficando com ele esta dura tarefa de lecionar um bando de pirralhos malcriados utilizando-se da sua rígida disciplina militar na educação física. No começo elas não gostam, mas aos poucos elas vão se sentindo cativadas por ele a reciprocidade também é sentida por eles, mesmo que de uma maneira distorcida em especial pelo garoto e pela mãe dele por quem Kimble se apaixona. É curioso analisar que logo na premissa ele não aparenta ser para crianças, por apresentar uma cena de Kimble fazendo uma perseguição ao bandido, como se isso não fosse mais barra pesada, também mostra uma mulher supostamente garota de programa como testemunha drogada. É só quando ele se muda para Astoria, no Oregon e convive com as crianças que ele entra no tom mais lúdico voltado mesmo para crianças com toques cômicos. Ainda assim não deixa de apresentar uma abordagens sérias com tom muito sutil como bem o texto representa em alguns momentos delicados, mas com sutilezas, como o fato de Kimble observar um de seus alunos com sinais de hematomas em consequência das agressões físicas que ele sofria do pai. A sutileza também pode ser sentida numa cena emocionante onde ele se mostra bastante surpreso quando na sala de aula um aluno lhe apresenta um livro que ele costumava ler para seu filho que ele não via desde a sua separação e ele estava vivendo com a mãe e o padrasto, e este momento serviu bem como um gancho para trazer uma abordagem muito seria tabu que envolveu a questão das crianças com pais divorciados. Além de apresentar de maneira bastante curiosa especialmente para nós brasileiros como funciona o método de ensino dos americanos, especialmente nesta turma de Jardim de Infância onde é de impressionar como eles se preocupam e zelam pela segurança mostrando os professores treinando as crianças e os adolescentes em simulações contra incêndios. Tudo isso muito meticulosamente direcionado pelo Ivan Reitman(Diretor de O Caça-Fantasmas I e II- Ghostbusthers, EUA,1984 and Ghosbusthers II, EUA 1989). Talvez graças a direção de Reitman que podemos ver Arnold Schwarzenegger saindo um pouco da zona de conforto trabalhando em uma comédia voltada para criança, onde ele mesmo mostrando uma cara de apatia para fazer tipos truculentos, conseguiu mostrar ser bem simpático e amigável, principalmente na maneira de trabalhar a comédia com diálogos e também mostrou boa seriedade ao desempenhar o lado dramático de viver longe de uma família e redescobrir o afeto familiar ao se envolver com a mãe do Dominique, a Joyce(Penelope Ann Miller) e com ela descobre o seu lado mais sensível. Num balanço geral, mesmo Um Tira no Jardim de Infância sendo um filme puramente divertido, ele não deixa de trazer abordagens sérias. Como a dura realidade rotineira que cada professor enfrenta que é bem retratada no filme que é a de saber como conquistar os alunos e receber um feedback positivos deles.




Quanto a O Triunfo, drama inspirado na história verídica do professor Ron Clark(Matthew Perry). O filme começa mostrando Ron  Clark  com a sua carreira docente  bem estabelecida numa escola  da  pacata cidade rural da Carolina do Norte. Um dia ele resolve tomar um novo rumo na sua vida ao sair do seu espaço de conforto e resolve mudar-se para a grande metrópole Nova York.  E lá vai tentar a sorte justamente na sua carreira docente.  Ao chegar em Nova York é mostrado como foi dura sua rotina de adaptação  morando num prédio alugado completamente xexelento onde consegue lecionar numa escola pública do Harlem, o bairro mais barra pesada da metrópole, onde boa parte dos seus alunos  vem de famílias muito desestruturadas, alguns se envolvem com a criminalidade tem uma aluna que já é mãe, uma menina de conservadora família patriarcal indiana  e sendo um lugar onde a prática do bullying é constante.  Clark mostra o tremendo desafio de como é motivar os alunos a se interessar pelo conhecimento ao conhecer de perto suas realidades, mesmo que entre em conflito com o sistema da direção.  E para poder executar o seu trabalho de docente chega a fazer bico noturno num restaurante onde atua como garçom fantasiado de Robin Hood e onde lá conhece uma garçonete fantasiada de Cleópatra com quem se apaixona.  E para isso utilizar-se de metodologias pouco ortodoxas, chegando a dar uma curiosa aula de história americana explicando quem foi cada presidente em forma de rima de rap, já que é o gosto musical que boa parte deles. E esta sua metodologia mesmo que questionada pelo diretor tem se mostrado um feedback positivo  para os alunos e eles mostraram bem isso num teste onde todos conseguiram passar e ele sempre mostrava acreditar no potencial de cada um.  Uma prova de como cada docente mesmo que as circunstancias não sejam favoráveis para ele lecionar na escola, ainda assim ele pode se inovando ele pode despertar no aluno o interesse no saber e recebendo em troca como uma grande gratidão. 



O que eles carregam em comum além de terem o protagonismo do professor mostrando seus desafios com esta profissão de lecionar mas sempre de forma otimista, é que ambos os protagonista representam homens cujos maiores desafio foram saírem de suas zonas de conforto, se deslocando para outros lugares com  realidades completamente diferentes das suas raízes  e construírem suas carreiras na licenciatura, alguns sem querer como foi o caso de Thackeray em Ao Mestre, Com Carinho e Kimble em Tira no Jardim de Infância




Em Ao Mestre, Com Carinho  o Professor Thackeray defendido com segurança por Sidney Portiers representava bem a figura de um imigrante guiano recém-chegado a Inglaterra, ainda por cima sendo um negro cujo objetivo primeiramente era para trabalhar como engenheiro elétrico numa companhia de eletricidade, ele estava esperando a resposta da empresa para emprega-lo enquanto assumia a vaga temporária  de professor numa escola pública  da periferia londrina formada em sua maioria por jovens brancos, que vinham de uma realidade barra pesada. Com suas famílias desestruturadas, e que por este motivo se comportam de forma transgressora promovendo a rebelião que deixa qualquer professor desmotivado, além de lá receber quase nenhuma verba e incentivo do governo. Serão estes alunos, especialmente o  Denham( Christian Roberts) e a Pam(Judy Geeson)  que vão constantemente desafia-los em diferentes situações até chegar ao ponto dele tomar umas atitudes drásticas, ás vezes sem contar muito com o apoio da própria coordenadoria. Onde tem professores que já se sentem muito desmotivados e a única pessoa com que ele recebe apoio é com a Professora Gillian Blanchard(Suzy Kendall), por quem nota-se sutilmente ele sentir uma paixão. Que no final mostra-se recompensador. A abordagem do mote  desse filme consegue ser bastante atemporal e bem envelhecido, mesmo com sua estética e seu texto muito datado, principalmente com as constantes gírias dos diálogos dos  alunos e estes trajarem vestimentas e cortes que simbolizam o modismo da época, influenciado por elementos da pop art, da contracultura, do psicodelismo do movimento hippie e o próprio ritmo musical tocado na trilha do filme também simboliza este elemento datado, mas de todo jeito consegue ser atemporal. 




Já no caso de Um Tira no Jardim de Infância, também apresenta uma situação semelhante ao  do Professor Thackeray em Ao Mestre, Com Carinho, aqui o protagonista Kimble também havia se mudado para outra cidade, mas não para fazer carreira docente, mas sim estava numa difícil missão policial de investigar o seu suspeito e justamente ele estava usando esse disfarce numa turma de pequeno do Jardim de Infância, porque justamente naquela escola tinha uma professora que já foi casada com aquele suspeito e o seu filho Dominique, que era dessa turma era filho desse cara que ele estava investigando, o bandido. E ele no final acaba sendo o herói, principalmente quando a  ameaça deste bandido aparece para capturar o menino. E faz as crianças o admirarem ainda mais.   Arnold Schwarzzeneger mostrou-se realmente uma boa escolha para o papel. Não só pelo porte físico, mais tarde na atuação. Ainda que a primeira vista se questione se a escolha dele foi acertada, ainda mais com ele na época no auge dos filmes de ação, com uma cara muito sem expressão para encarar tipos brutamontes dos filmes de ação da época, poderia não cativar muito o público. Mas mostrou ter sido mesmo uma boa escolha, especialmente graças a direção competente de um diretor bom em comédia trabalhou muito bem todas as camadas do personagem. Tanto no timing cômico, quanto   mais dramático dele, principalmente ao conviver com aquelas crianças lhe lembrar da distancia dele de seu filho, quando elas o dão um livro que ele costumava ler para ele.  Isso com certeza ajudou e muito a mostrar que tinha talento como ator. 



Já no último caso, que é no filme O Triunfo,  o mote da  história do protagonista Ron Clark  também carrega em comum aos dois protagonista desses filmes citados acima  a semelhança de contar a história de um homem que também ao se mudar de sua cidade pequena na Carolina do Norte   faz carreira docente na Metrópole de Nova York. Mas com a diferença aqui de que ele já tinha formação docente e foi com este objetivo. Outro grande diferencial é que o seu protagonista representado brilhantemente por Mathew Perry, o eterno astro da série de TV, FRIENDS(1994-2004)  viveu um acontecimento real ocorrido  quando em 1994 ele decidiu sair de sua Carolina do Norte, para fazer carreira em Nova York, na Grande Metrópole, a Big Apple.  Onde encarou um duro desafio  em atuar numa escola pública da periferia, onde  seus alunos  vinham de realidades barras pesadas, expostos e dentro de ambientes  familiares problemáticos e desestruturados não colaboravam com ele. E ele teve o duro desafio de encarar a sua função de docência conhecendo a realidade  dos seus alunos e adequando os conteúdos chatos a eles. No balanço geral, cada um desses filmes que tem o professor como protagonista representa sob a ótica peculiar do quão desafiador pode ser a profissão docente, mas com olhar otimista do quanto pode ser recompensador.


domingo, 6 de outubro de 2019

CRÍTICA AO FILME DO CORINGA(JOKER,2019)-SEM SPOILERS

 





Olá Grandes Super-Heróis, neste vídeo do canal Cinema com Super-Herói vou finalmente fazer minha crítica ao tão aguardado filme do Coringa(Joker,EUA,2019)

sábado, 5 de outubro de 2019

A Princesa e o Robô (FILME COMPLETO em HD) | Turma da Mônica









"Em um planeta distante, um robô (Robozinho) se apaixona por uma princesa (Princesa Mimi), mas ele não é o único. Para ficar com ela, ele precisa enfrentar o temido Lorde Coelhão e muitos outros adversários e desafios, inclusive o fato de ser um robô e não possuir um coração de verdade. Para isso, ele vai contar com a ajuda de uma Turminha muito companheira." A Princesa e o Robô é o filme que marca a fase clássica da Era de Ouro das Animações da Turma da Mônica nos anos 1980.