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quinta-feira, 8 de abril de 2021
10 ANOS DA ANIMAÇÃO RIO: O RETRATO DO BRASIL NA VISÃO GRINGA
A VISÃO AMERICANA DO BRASIL NA ANIMAÇÃO RIO.
Hollywood
sempre gostou de representar estereótipos de outros povos, para mostrar que o
americano é o símbolo de superioridade. De que os americanos são os salvadores
do mundo e o resto é puramente mal a nível maniqueísta ou mesmo inferior. E o
Brasil nunca escapou dessa representação, desde que surgiu o Zé Carioca pelas
animações da Disney representando o estereotipo do tipo, malandro, aproveitador e enganador e a aquela
glorificação utópica ao carnaval, futebol e apelo sexual feminino. Algo que
difere bastante na animação de RIO(EUA,2011)
produzida pela Blue Sky Studios.
Estreando
no dia 08 de Abril de 2011, portanto, completando hoje 10 anos de lançamento, o
filme contou com a direção do brasileiro
Carlos Saldanha, que já era um nome importante na empresa, pois havia codirigido o primeiro grande sucesso do
estúdio que foi A Era do Gelo (Ice Age, EUA,2002)e dirigiu as
sequências da série que foi A Era do Gelo 2-O Degelo(Ice Age
2-The Meltdown,EUA,2006) e A Era do Gelo 3-O Despertar dos Dinossauros(Ice
Age 3-Dawn of the Dinossaurs,EUA,2009) e foi codiretor de Robôs(Robots,EUA,2005).
E recentemente criou a recém-lançada série
brasileira em live action original da Netflix Cidade Invisível (Brasil,2021).
A
animação contava a história da arara azul Blu(Voz original de Jesse Eisenberg e
de Gustavo Pereira na versão brasileira), que é capturada ainda filhote no
Brasil por contrabandistas, que o traficam para os EUA. É durante um acidente
no caminhão que o transportava na região nevada de Minnesota que Blu cai e é
encontrado na rua por uma menina chamada
Linda(Voz original de Leslie Mann e de Silvia Salustti na versão brasileira),
que passa a cuidar de Blu depois de crescida.
Passados
muitos anos, Linda agora crescida e tendo Blu como seu fiel companheiro, cuida
da livraria na região nevada de Minessota. É lá que por mero acaso aparece
Túlio(Voz de Rodrigo Santoro tanto na versão original quanto na versão brasileira),
um especialista em aves que ao se deparar com a ave Blu. Fica admirado e tenta convencer Linda a
levá-lo para o Brasil, para ele poder se acasalar, visto que ele é o último
exemplar da sua espécie.
Linda
que inicialmente fica desconfiada, e não aceita, termina cedendo depois que
Túlio a convence de que é para o bem da
procriação da espécie dele.
É
aqui que Blu vai se deparar com muitas estranhezas de choques culturais,
principalmente quando ele aqui ele vai
conhecendo aves de outras espécies que vão se tornando seus grandes amigos como
a dupla cômica musical formado pelo canário Nico(Voz original de Jammie Foxx e
de Alexandre Moreno na versão brasileira), o cardeal Pedro(Voz original de Will I Am e de Mauro Ramos na versão
brasileira) e o tucano Rafael(Voz
original de George Lopez e Luiz Carlos Persy na versão brasileira) e para
completar o grupo de amizades animais entra
o buldog babão Luiz ( Voz
original de Tracy Morgan e Júlio Chaves
no Brasil). No primeiro encontro de Blu com a arara-azul Jade(Voz original de
Anne Hathaway e de Adriana Torres na versão original) dentro de uma jaula, a situação não se mostrou
muito moleza de conquistar, primeiro pelas diferenças de
personalidade, Blu por ter sido criado
como animal de estimação tem dificuldade de mostrar os seus instintos de
conquista e já a Jade não parece ficar
muito interessada naquele acasalamento forçado por um humano. Parecia mais
arredia ao demonstrar uma personalidade
forte de uma ave com ideais feminista
empoderada lutando pela liberdade. Mas
será a partir do momento da convivência forçada dos dois ocasionada pela
circunstancia quando serão capturados por um grupo de contrabandista de
animais formado por Armando(Voz
original de Davi Vieira e de Jorge Lucas na versão brasileira), Tipa(Voz
original de Jeffrey Garcia e Marcelo Garcia e de na
versão brasileira) e Marcel( Voz original de Carlos Ponce e de Ricardo Schnetzer na versão brasileira) que contaram com a ajuda da inteligente e
sádica cacatua Nigel ( Voz original de Jermaine Clement e Guilherme Briggs na versão brasileira) que
havia se infiltrado no mesmo lugar onde Túlio cuida de aves feridas se fazendo
de vítima de ferimento para encontrar uma ave que interessasse aos seus patrões
e irá recorrer aos macacos para recapturar as araras. Eles também contam com a ajuda do menino de rua Fernando( Voz original de Jake T.
Austin e Cadu Paschoal na versão
brasileira). Que logo depois, no desenrolar da história ele se mostra um menino de bom coração e termina
se aliando a Túlio e Linda na procura de Blu e Jade. Enquanto que o mote principal
da aves protagonistas na convivência forçada por ficarem com os pés acorrentados no decorrer
acabam descobrindo um sentimento de amor, e que isso contagiando em Túlio e
Linda. Se encerrando com Blu conseguindo salvar Jade das garras de Nigel e
conseguindo voar, uma grande superação sua, os traficantes terminam presos,
Nigel é humilhado pelos macacos e
Túlio, Linda e Fernando montam juntos um
santuário para as aves. Onde Blu e Jade
deram cria para seus três filhotes neste local.
RIO foi uma produção da Blue Sky Studios
que mais deu lucro para a empresa depois da franquia A Era do Gelo,
que também tentou transformar numa lançando um segundo filme em 2014, que atraiu bem nas bilheterias,
porém, não agradou muito a crítica por acha-la fraca demais.
Essa animação figura entre a
lista das minhas preferidas que eu já tive o privilégio de ver dessa
empresa, além de toda a franquia A
Era do Gelo, assistir a Robôs, Snoopy, Charlie
Brow, Peanuts-O Filme (The Peanuts Movie, EUA, 2015) e O Touro
Ferdinando (Ferdinand,EUA,2017). Empresa que infelizmente, fechou suas portas depois que a Fox, produtora também responsável
pela produção foi vendida pela Disney em 2019.
Mesmo assim, ela se mostrou um bom exemplo
de que podia conseguir chegar no mesmo patamar da Disney. Principalmente na
qualidade de animação em 3D e também em
criar excelentes histórias que fugiam muito do padrão muito formulaico da Disney. É irônico pensar que justamente o estúdio tenha sido fundado lá
na distante década de 1980, por designers gráficos que haviam trabalhado na
Disney na produção de Tron-Uma Odisseia Eletrônica(Tron, EUA,
1982), o primeiro filme live action a usar a técnica do CGI(Imagem de
Computação Gráfica), de uma forma bastante rudimentar, ainda sem muita
sofisticação de polimento que terminou por “envelhecer mal”.
A
Blue Sky como conhecemos hoje no ramo da
animação, ainda demoraria uns 20 anos para investir neste nicho. O que só
aconteceria quando em 2002, ela lançou o seu primeiro longa-metragem que foi A Era do
Gelo, antes disso tinham lançado o curta animado Bunny (EUA,
1998). Que foi um grande sucesso, ganhando um Oscar de Melhor Animação e foi a partir dele que o mundo viu surgir uma
nova marca que veio para ameaçar o reinado da casa do Mickey Mouse, como se não
bastasse ela ter sido ameaçada pela
DreamWorks que lançava um ano antes Shrek (EUA, 2001),
justamente numa época em que a Disney estava entrando no século 21 enfrentando um sério problema com
sua Fase de Experimentação, que também é denominada de Segunda Era Sombria,
onde depois de ao longo da então recente década de 1990 a Disney estava em
pleno auge de sua Renascença, que teve início com A Pequena Sereia(The
Little Mermaid,EUA, 1989) depois de passar pela conturbada Era Sombria durante
os anos 1970 e 1980. Tinha começado no nascer do novo milênio, enfrentando essa
fase difícil quando lançava em 2000 duas animações completamente diferentes que entram bem na galeria dos seus filmes
esquecidos como Dinossauro(Dinossaur,EUA,2000) e A Nova
Onda do Imperador(The Emperor´s New Groove,EUA,2000), que não foram bem
nas bilheterias e dividiram muito as críticas. Do mesmo modo aconteceu com Fantasia
2000 (EUA,1999), e quando ao longo daquele período ela enfrentou
grandes prejuízos, como foi com Atlantis em 2001 e com Planeta
do Tesouro em 2002. Justamente por causa da maneira como a DreamWorks
inovou o mercado da animação com Shrek em 2001 e logo veio a Blue
Sky com A Era do Gelo usando dos
recursos mais modernos e mais sofisticados, apurados e polidos do CGI no
3D, que passou a virar o padrão das animações, onde a Disney passando pelo
prejuízo com o trabalho do tradicional 2D, passou a eliminar de vez essa
técnica a partir de Nem que a Vaca tussa(Home on the
Range,EUA,2004), só retornando com A Princesa e o Sapo(The
Princess and the Fog,EUA,2009), e passou a trabalhar nessa técnica do 3D desde
então. Principalmente quando ressurgiu das cinzas como a fênix em sua Segunda Renascença a partir da década
de 2010 ao lançar Enrolados(Tangled,EUA,2010). Não só nesse
quesito técnico, mas também no quesito de formular boas histórias próprias de
uma forma mais peculiar sem precisar copiar a Disney.
E
a animação RIO, lançado uma década depois que a Blue Sky veio para
ameaçar mesmo a Disney depois que a
DreamWorks trouxe Shrek, e nisto vieram o legado de outros
estúdios menores apostando em animação.
Eu
assisti na época que foi lançado e me maravilhei bastante e até depois comprei um DVD do filme que
ficava reassistindo bastante, em especial pela musicalidade que compõe a trilha sonora que contou com a
produção bem brasileira do Sergio Mendes e Carlinhos Brown, e pelos números dos
personagens, que remete muito a Disney e ao revisita-la no ano passado no catálogo
da minha Smart TV durante este período de pandemia do COVID-19 do novo
coronavírus. Continuei me maravilhando mais ainda e pude perceber como não
envelheceu nada. Continuou tão incrível como antes.
A
produtora Blue Sky, trabalhou bem neste
filme um excelente roteiro que nos apresentou bem não só uma visão agradável para nós
brasileiros sobre nosso país, como também uma interessante mensagem sobre os
valores do amor, da amizade, do respeito as diferenças e da superação aos obstáculos, principalmente
representado na figura do protagonista Blu em sua jornada campbeliana de auto descoberta de sua própria origem e
identidade ocorrida durante o momento em
que estava acorrentado com a Jade para fugirem dos traficantes. O fato da obra
ter sido dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha mostrou muita verossimilhança
sobre a representação do Brasil no filme. Ainda que tipo, eles
ainda preservaram umas representações estereotipadas
a respeito da ótica de um gringo sobre o
Brasil, temperado de muitas pitadas de licenças poéticas, que apesar de não ter
agradado alguns críticos como a questão
que no Brasil todo brasileiro adora futebol,
carnaval, praia
onde há até um momento deles explorando um rápido close anatômico na bunda de
uma mulher de biquini quando ela sofre uma batida na bola onde o Blu e a Jade estavam
presos, como uma forma bem suavizada de
mostrar num desenho para crianças de
como a visão que os gringos tem do Brasil é bastante sexista, mostrar um bando
de macacos fazendo furtos aos turistas e abordar de uma forma ainda que mais suavizada sobre a questão do drama tráfico de animais pelo ponto de vista do
personagem principal, a Arara-Azul Blu, que tinha sido criado como bichinho de
estimação por uma cidadã americana Linda nos EUA. Que passou a cuidar dele
quando era ainda filhote, no momento em
que o viu engaiolado, jogado em frente a
calçada da sua casa, na época em que esta era ainda bem pequeninha,
ainda assim conseguiu fazer sucesso de bilheteria. Não só a trama principal envolvendo o
desenvolver do protagonista a arara-azul
Blu foi bem desenvolvida em todas as suas camadas, começando dele sendo uma ave
de estimação que após ser capturada de seu habitat natural ainda filhote, ao ser achado e criado por uma menina humana com quem cresceu junto como sua ave
domesticada. Fez com que ele perdesse completamente a capacidade natural de
voo. A ponto disso criar uma forte crise de identidade nele, principalmente
quando fica acorrentado com a Jade de sua espécie que não gosta de presença
humana e sonha pela liberdade, enquanto que ele o tempo todo se preocupava em
voltar para a Linda sua figura materna. O que representou bem um ótimo exemplo
sútil das consequências psicológicas do que ocorre quando inventamos de querer
criar animais silvestres, tirá-los de seus habitats naturais e domesticá-los, o
filme neste aspecto prestou um bom serviço de conscientização sobre a vida
animal. E foi graças ao conhecer a Jade e descobrir o seu amor por ela aos poucos que ele conseguiu
se redescobrir como ave. Não só os protagonista foram bem trabalhados, como
também a subtrama da Linda e do Túlio, que durante toda a jornada para
resgatarem Blu e a Jade se descobrem apaixonados sem parecer tão jogados, onde
a Linda foi bem desenvolvida em sua função materna protetora ao Blu e o Túlio
desempenhou bem a função paterna e protetora das aves. O núcleo dos traficantes também se mostrou
bem explorado, principalmente na forma como o chefão arquiteta uma forma de
fugir com as aves traficadas sem gerar suspeita com dois capangas abobalhados,
onde quem roubava a cena era a cacatua Nigel, uma ave bastante egocêntrica e
psicopata que não tinha limites para aterrorizar a todos com suas maldades e
não se importava em ser canibal de comer uma coxinha de sua própria espécie. E
a subtrama do menino Fernando, uma criança órfã
que faz o serviço de sequestrar as araras e entregar aos traficantes e
depois se arrepende e se alia a Linda e Túlio, que a obra bem representou de uma maneira sutilmente suavizada a
realidade da pobre criança brasileira vivendo abandonada nas ruas, tendendo a entrar mais facilmente para a
criminalidade.
Além
do ótimo design de produção, bastante colorido em paletas bastantes estouradas,
caprichado e impecável, também merece
destaque as participações de muitos nomes famosos escalados para fazerem as
vozes dos quais a Blue Sky não economizou mesmo em nome do marketing, principalmente nos grandes star talents de Hollywood para fazer as vozes originais como Jesse
Einsenberg, astro do filme A Rede Social (The Social
Network,EUA,2010) para fazer a voz do Blu, Anne Hathaway, estrela das comédias
românticas como a voz da Jade, Will I
Am, cantor da banda Black Eyer Pears foi quem fez a voz original do Pedro,
Jamie Foxx, ganhador do Oscar de Melhor Ator em 2005 pelo filme Ray(EUA,2004),
que na animação Rio foi a voz original do Nico e Rodrigo Santoro, celebre estrela
brasileira, famosa mundialmente é quem fez
a voz original do Túlio e quem o dublou na versão brasileira.
A
Blue Sky nessa animação soube bem como explorar uma ótica alegre do Brasil,
ainda que utópica e bastante escapista com uns toques de licenças poéticas,
principalmente numa cena onde Fernando leva Linda e Tulio subindo o morro numa
moto e ela conseguir dirigir ao descer era o nível o humor bastante nonsense, num momento em que nosso cenário socioeconômico
estava bem propício para refletir sobre isso. Quando vivíamos um momento onde o brasileiro estava tendo mais
orgulho do seu país naquele começo da
segunda década do século 21 e não estavam sentindo aquela sensação de complexo
de vira-lata como uma vez definiu o polêmico escritor Nelson
Rodrigues(1912-1980). Tipo enquanto que
boa parte do mundo, estava sentindo os fortes efeitos da Crise Financeira de
2008, como consequência da bolha
imobiliária americana, que gerou um forte colapso econômico em muitos países,
até mesmo os europeus de economia forte com a moeda do Euro foram bastante afetados, gerando aumentos
de desempregos e fez com que suas populações se rebelassem contra o governo,
chegando a um clima de guerra civil como ocorreu com a Grécia, por exemplo.
O
Brasil naquele momento não tinha sido tão afetado assim, pois estava com uma
boa reserva e estava conseguindo se
sustentar graças aos sucessos dos planos
econômicos herdados do mandato do Governo de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010) ao iniciante mandato
do Governo de Dilma Roussef(2011-2016).
(Ao caro leitor que é dessa postura política
direitista-bolsonarista, que me acusarem de
estar fazendo neste texto uma panfletagem esquerdista, comunista e de ser um petralha, quero esclarecer que a
menção que faço aqui no texto a Lula e Dilma expressa de minha parte, apenas uma visão puramente apolítica, analisando friamente sobre o fato
em si, minha posição é isenta da qual não vou abrir mão).
Onde
estávamos com muito dinheiro para
investir autonomamente na nossa economia, o que nos deixava bastantes otimistas
com nossa economia bastante aquecida,
tornando assim o surgimento de uma nova classe média, os sucessos de programas sociais como as
bolsas de estudos as populações
carentes e tudo isso tornava o Brasil
visto como uma grande potência mundial desenvolvida. Ainda mais que estávamos
no centro do mundo por organizarmos dois eventos esportivos muito importantes
como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio em 2016. A maior
parte da população brasileira estava se sentindo bastante otimista
naquele momento em que figurávamos como uma nação respeitada. Porém, tudo
desandaria quando em 2013, a crise econômica chegou ao Brasil, o governo de
Dilma Rousseff foi bastante criticado pelas pedaladas fiscais, ocorreu a
Operação Lava Jato que enfraqueceu bastante a reputação do governo Dilma a
levando para o Golpe do Impeachment em 2016, que piorou com o mandato de Michel Temer(2016-2018) e no atual desse
deplorável, energúmeno, canalha, desprezível, bronco, negacionista, ignorante do mandato do
Bozo, o Brasil se afundou ainda mais.
Enfim,
de toda forma com a animação de RIO pelo menos podemos sentir um
pouco da sensação nostálgica de refletir
uma época ainda bem recente da nossa
história, de quando nós brasileiros estávamos nos sentido mais otimistas e
orgulhosos da nossa nação quando estava mais autônoma, ainda que ok sob uma
ótica utópica gringa.
É
curioso observar que por causa do sucesso de RIO, a Pixar acabou tendo que
decidir cancelar sua animação que ela
havia programado para 2012 que era Newt.
Isto porque muito do mote da
premissa de Newt se
assemelhava bastante a RIO, com a diferença de serem protagonizada
por salamandras como vocês podem conferir na descrição:
“O que acontece quando o último
lagartixa-de-pé-azul macho e a última lagartixa-de-pé-azul fêmea do planeta,
que se odeiam, são forçados a reproduzir para salvar todas as espécies do
planeta? Newt e Brooke, o conflituoso casal, embarcam em uma aventura
imprevisível e descobrem que encontrar um parceiro nem sempre é algo que se planeja
- mesmo quando a opção é uma só.”
(Descrição
tirada do site Omelete, de matéria escrita por Érico Borgo em 12/05/2010).
A
quem interessar saber onde procurar assistir Rio, o filme se
encontra disponível no catálogo da Disney+, isto para quem já é assinante desse
novo serviço de streaming.