terça-feira, 28 de dezembro de 2021

NÃO OLHE PARA CIMA: UMA SÁTIRA AO NEGACIONISMO DOS GOVERNANTES COM A CIÊNCIA

 

 

 

No último domingo de 2021, fui conferir a mais recente produção original da Netflix,  intitulada Não Olhe Para Cima (Don´t Look Up, EUA, 2021), cuja história é bastante satírica com o que temos vivenciado ultimamente com o negacionismo dos nossos governantes com a ciência. 





Ainda mais nesse clima de pandemia de COVID-19, onde aqui um grupo de cientistas tentar alertar a ameaça de um cometa chegando na Terra. Uma ótima tragicomédia parodiando o gênero catástrofe, cujo roteiro é magnífico. Muito bem dosado, contou com a direção de Adam Mckay  e com um incrível elenco estelar. Contando com Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Merly Streep e Jennifer Lawrence.  Recomendo.

sábado, 25 de dezembro de 2021

ANIME NATALINO: OS PADRINHOS DE TÓQUIO

 

Na manhã natalina de sábado, 25 de dezembro de 2021,  conferi a animação japonesa Padrinhos de Tóquio(Tokyo Godfathers, Japão, 2003). Dirigida pelo Satosh Kon(1963-2010). 






Que também assumiu outras funções ao lado de sua equipe que trabalhou nessa animação.  Apesar da animação trazer uma temática natalina. Ela não é um tipo de obra recomendada para se assistir com criança. Principalmente pelo fato dele apresentar umas pesadas temáticas adultas envolvendo  violência doméstica, adultério, abandonos enfim. Muito ao contrário do tanto de filmes de  Hollywood que exploram essa temática nessa para ganhar lucrar com aquele ar mais divertido. Ainda mais que o protagonismo são da figura dos moradores sem-teto, os mendigos. Que se tornam os protetores de uma criança abandonada no lixo. Uma metáfora cristã dos três Reis Magos visitando o Menino Jesus.  É curioso observar a temática da celebração natalina na visão sociocultural de um país como o Japão, cuja porcentagem de população cristã é pequena. Boa parte ou é budista ou xintoísta.  E cujo protagonismo é de uma parcela da sociedade japonês que a gente ignora existir num país que figura como a maior potência econômica do mundo em tecnologia, mas que tem uma cultura milenar. Que são os pobres moradores de rua simbolizados nos protagonistas Gin, Hana e Myuki. A Hana é quem do trio mais destaca por ser uma travesti que retrata bem a representação banal da comunidade LGBTQIA+ em todo mundo. Da discriminação homofóbica que eles sofrem diariamente. O filme tem disponível na Netflix. Apenas com áudio original e com legendas. O que para quem gosta de assistir qualquer animação dublada possa estranhar ouvindo na língua japonesa,  eles falando as vezes de uma forma gritada como se parecessem que estivessem brigando e estando sempre de humor. Ou mesmo acompanhar eles falando uma frase longa que na legenda é traduzida com uma curta ou frase curta virar uma frase longa na legenda. De todo jeito ver esse filme a nível de curiosidade.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

RESENHA DO FILME OS GUARDIÕES(2017)




Olá Grandes Super-Heróis, nesse vídeo vou comentar sobre um filme que assistir estes dias que é de uma equipe um tanto diferente. Ela não pertence nem a Marvel e nem a DC. Aliás, eles nem são dos EUA, mas sim da Rússia. Estou me referindo à Os Guardiões(Zaschitniki, Rússia, 2017)

Uma produção russa de 2017, que trazia uma proposta interessante de mostrar uma equipe de heróis formada pelo então Governo Soviético em plena Guerra Fria.

“Uma organização secreta chamada "Patriota" recrutou um grupo de super-heróis russos, modificando o DNA de quatro indivíduos, com o objetivo de defender o país de ameaças sobrenaturais. Arsus, Khan, Ler e Xenia representam os diferentes povos que compõem a União Soviética, e mantêm suas identidades bem guardadas para, também, não expor aqueles que têm a missão de proteger.”

Esse grupo é recrutado pelo exército russo, principalmente para impedir do malvado e gananciosos cientista August Kuratov, que usa da manipulação da eletricidade em seu corpo para seus fins maléficos.

Peço antecipadamente desculpas  se minha dicção em russo ficar horrível, principalmente para pronunciar os nomes do elenco e da direção envolvidos nessa obra. Que são bem complicados tanto de ler quanto de pronunciar. Bom, mas vamos lá.

O filme contou com a direção do armênio  Sarik  Andreasyan, o próprio também escreve o seu roteiro junto com Andrey Gravilov e Gevond Andreasyan que é o produtor e irmão do diretor da obra.

Que fizeram provavelmente para entrar na onda dos super-heróis em Hollywood, principalmente com as produções da Marvel Stúdios. Ainda mais pelo histórico de que como a Rússia sempre foi retratada de forma banal por Hollywood, inclusive nas histórias em quadrinhos de super-heróis durante décadas, fazia sentido a intenção deste filme  feito na Rússia para modificar a representação banal.

O elenco contou com atores, que provavelmente não sejam tão conhecidos do grande fora da Rússia. Tipo, já estiveram  presentes em produções famosas de Hollywood, ou mesmo nas produções de séries russas disponíveis nesses stremings.

Mais uma vez, peço desculpas pela minha péssima dicção para pronunciar os nomes dos principais atores que compõe o elenco.

Mas vamos lá, começo primeiro mencionando o nome de Anton Pampushny, que representou o Arsus, um dos que compõe o quarteto de super-herói, numa versão quarteto fantástico russa, cujo poder é o de se transformar em urso humanoide, Sebastien Sisak que faz o Ler, outro que também compõe a equipe superpoderosa para combater a ameaça de Kuratov, é o que tem a habilidade de fazer a terra tremer. Sanjar Madi que representou o Khan, uma espécie de ninja  que cobre o rosto com uma máscara preta e  usa umas  duas  espadas curvas, bem característico de um guerreiro espadachim. E fechando o elenco protagonista dos heróis, Alina Lanina que representou Xênia, a única mulher do grupo e com habilidade de ficar invisível, principalmente quando mexe com a água. O que bem enfatiza como eu já havia colocado antes em comparar Guardiões como uma espécie de Quarteto Fantástico Russo. É a que posso colocar que foi bem colocada com o intuito de virar uma objetificação erótica masculina, a prova disso é que na cena onde ela está testando no QG Militar da organização, um novo uniforme, desenvolvido por eles,  temos um momento onde a câmera dá um close anatômico na bunda dela, que só por isso você já pode tirar a conclusão de que ela foi mesmo pensada dentro da visão um tanto machista  de um  estereótipo sexualizado que o mundo tem da mulher russa.

Mas, enfim, também faço menção  as participações no elenco de Stanislav Shirin, que defendeu brilhantemente   o papel do grande antagonista da obra,  o diabólico  Dr. Kuratov, um sujeito bastante cruel,  vil,  detestável que usa da sua  inteligência para o mal, que em conjunto ao design de sua caracterização grotesca e  horrenda, cria um aspecto bastante medonho. E por fim menciono do elenco, a participação de Valeryia Shkirando ne pele da  Major Elena Larina, que é a parte fundamental dessa história, pois ela é quem vai comandar dentro da organização o  recrutamento de  cada um desses para formar uma equipe de super-heróis  ao descobrir e enfrentar a ameaça de Kuratov.

Num Balanço Geral, posso descrever que Os Guardiões, bem se caracteriza como um tipo de produção que vale a pena ser assistido, mais  a nível de curiosidade, principalmente por não ser uma produção americana que explora o gênero super-herói. No caso aqui, uma produção russa, que descaradamente pega muita coisa característica do gênero hollywoodiano, criando um quase plágio do Quarteto Fantástico da Marvel. É necessário assisti-lo de cabeça aberta sem muita expectativa de esperar algo que transgrida ao gênero. 

Para uma megaprodução nos níveis hollywoodianos para o gênero super-herói, como os efeitos especiais, a ação, a adrenalina, a explosão e o show de muita explosão, ele cumpriu bem essa função,    apresentando  um roteiro até que bem feito  originalmente para o filme, pois até onde pesquisei para elaborar o roteiro deste vídeo, lá não constava nenhuma inspiração de algum quadrinho de super-herói feito na Rússia. Com uma intenção bastante ousada e com muita pretensão no sentido comercialmente falando, tanto que foi até mostrado uma cena pós-crédito como a Major Larina fugindo de uma perseguição, deixando um gostinho de produzir uma sequência que provavelmente não vai sair por conta da bilheteria muito fraca na época do lançamento.

Portanto, se vocês forem assistir ao filme sem esperar grandes expectativas, assistir mais a nível de curiosidade mesmo,  talvez ele possa te agradar. Eu vi este filme assim a nível de curiosidade e confesso que me surpreendi bastante, em ver um tipo de filme do gênero super-herói que não é americano, mas que não deixa de ser bom de ser assistido. Já inclui  na minha lista de filmes preferidos de super-heróis.

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