quinta-feira, 15 de maio de 2014

RESENHA DE O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2: A AMEAÇA DE ELECTRO





No final da tarde de Sábado, 10 de Maio de 2014, finalmente, pude ir conferir ao tão aguardado Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro. Posso bem descrever que ele em diferentes momentos me surpreendeu como também me decepcionou.

 

Admito que fiquei   bastante ansioso  para o tão esperado momento de conferir nas telonas, o resultado final do segundo filme da nova franquia do Aranha.

 

É inevitável que ao longo desta postagem eu coloque umas comparações desse atual filme com a franquia clássica do diretor Sam Raimi.



 
 


 
 
 

 





 

Antes de começar descrevendo sobre este mais especificamente, vou primeiramente começar escrevendo sobre o que foi mostrado no primeiro Espetacular Homem-Aranha.  

No filme reboot lançado em 2012, à trama girava em torno de recontar de uma ótica completamente diferente como o herói surgiu. A ideia da Sony Pictures de continuar investindo num novo filme de franquia do Super-Herói completamente remodelando, ignorando toda a linhagem da trilogia de Raimi chegou a ser visto por alguns como um investimento bastante arriscado. A ideia de começar do zero.  Tendo uma trama com pano de fundo completamente alterado e explorando outros vilões que Raimi ainda não tinha explorado.

O risco para ele ser visto como fracasso era enorme.

Foram inevitáveis as comparações que o Espetacular Homem-Aranha sob a direção de Marc Webb provocou com relação ao primeiro do herói de 2002. Mesmo assim ele conseguiu conquistar alguns críticos ao abordar um novo contexto  para mostrar ao público bem diferenciada  do  Homem-Aranha,  que nunca tinha sido explorado nem nas histórias em  quadrinhos. Foram pela primeira vez apresentando seu pai e sua mãe.

 Quando Marc Webb  assumiu a direção, ele só tinha apenas um filme de sucesso no currículo antes de assumir a grande responsabilidade de ressuscitar o Homem-Aranha nas telonas


 

 

O reboot começa com um prelúdio mostrando Peter Parker criança indo atrás de seu pai numa espécie de brincadeira de esconde-esconde.  Quando o pequeno entra na sala de trabalho do seu pai completamente bagunçado e Richard Parker(Campbell Scott) aparece  ficando muito preocupado com alguma coisa que não fica clara nesta passagem. Então ele não pensa duas vezes e resolve fugir de casa com sua mulher Mary e Peter, que os deixam aos cuidados do seu irmão Ben(papel de Matin Sheen  que tinha sido 10 anos antes vivido por Cliff Roberton(1923-2011)) e da esposa dele May Parker( papel que Sally Field assumiu que já foi de Rosemary Harris em toda a  trilogia de Raimi) .

Essa curta passagem da infância de Peter, termina mostrando ele se  despedindo  de seu país, depois a trama vai sendo desenvolvida no presente com Peter Parker( Vivido por Andrew Garfield assumindo o papel que foi de Tobey Maguire) .  Mostrando o protagonista já na fase juvenil escolar lidando como todo e qualquer adolescente com a prática do bullying, principalmente os praticados pelo valentão Flash Thompson(Chris Zylka).  Em todo o decorrer do filme foi mostrado procurando entender as razões do porque seus  os seus pais o  abandonaram,  chegar a ir então ao laboratório da Oscorp, atrás do Dr. Curt Connors (Rhy Iffans), que trabalhou junto com seu pai num projeto  cientifico de restaurar os tecidos do corpo humano usando a referencia nos genes anfíbios.  Peter acaba entrando como gaiato participando desse seu projeto, cuja formula depois de dar certo em ratos, ele terminar injetando nele mesmo para ter seu braço perdido de volta, por um lado deu certo, conseguiu  milagrosamente de volta um membro perdido do seu corpo, mas por outro lado, ele não imaginaria  viria um efeito colateral de o transformar no humanoide anfíbio Lagarto.

É também nesse que mostra Peter sendo pela aranha do laboratório da Oscorp, remodelando toda a maneira de mostrar como ocorreu o seu surgimento como herói  Homem-Aranha modificando a maneira como o Tio Ben é assassinado, enquanto em paralelo a história foi mostrando  ele despertando um interesse de amor pela Gwen Stacy( Emma Stone), filha de um policial, o Capitão George Stacy, que morre durante uma operação contra o Lagarto, enquanto  que o filme vai mostrando detalhes de intrigas envolvendo a Oscorp.












 

No fim desse filme Peter ficar no dilema de não poder se aproximar mais de Gwen, a pedido do pai dela, que já perto de morrer pede para ele ficar afastado dela para não a vida dos dois em perigo.

Já nesse segundo filme da nova franquia, a trama começa com o mesmo prelúdio mostrado no primeiro, mas desta vez, é explorado a circunstancia em que o casal Richard (Campbell Scott) e Mary Parker (Embert Davitz) após entregarem o filho deles, o pequeno Peter aos cuidados de Ben e May Parker é mostrado eles estando num avião em pleno voo com Richard com um notebook carregado de conteúdo bastante sigiloso com um dossiê que ele batiza com o nome Roosevelt.  É nessa cena que é mostrado como ocorreu o acidente do avião que os matou de uma forma não acidental, mas sim proposital, porque, para a grande surpresa deles aparece um cara misterioso que foi contratado para elimina-los, sem deixar vestígios.  É desse prelúdio que termina então acontecendo o gancho para o pano de fundo dos eventos do filme.

 

Chegando ao presente, a história vai mostrando o herói participando de uma perseguição contra o bandido russo Alexei Sytevich(Paul Giamati), que no universo da galeria de vilões do Aranha ele usa o codinome de Rino.  Como para mim já era de se esperar, achei até um tanto previsível, a presença de Rino seria apenas secundária, servindo apenas de enfeite para a decoração de parede.  Nessa sua primeira curta passagem do filme ele é apresentando apenas como um criminoso qualquer prestando provavelmente algum serviço para a máfia russa roubando um caminhão cheio muitos frascos de plutônio com a logomarca das Indústrias Oscorp.

 

É durante essa perseguição que o Homem-Aranha resgata Max Dillon(Jamie Foxx), empregado da Oscorp  na parte de engenharia elétrica, ele é apresentado como um sujeito inteligente, feio, de óculos, atrapalhado com ar todo de nerd.  Também é apresentado com um fã tiete do herói, de quem ele fica bastante empolgado ao vê-lo pessoalmente ainda mais quando ele lembra o seu nome.  Dillon nesse momento é quem ao longo da trama irá se transformar no vilão central Electro.

 

Inicialmente Dillon é apresentado como um cara sem importância pelas pessoas no ambiente onde trabalha que é na Oscorp.   No decorrer do filme, ocorre de Peter receber uma ligação de Gwen  para Peter cobrando que ele aparecesse logo na colação de grau para receber o diploma onde ela é responsável por ser a oradora da turma.

 

Peter apesar do atraso consegue chegar a tempo de receber o diploma e ao se aproximar lembra o tempo da promessa ao pai dela de coloca-la longe  do perigo. Inclusive em alguns momentos ele é atormentado pela imagem do Capitão George Stacy.

Em paralelo, somos apresentados ao “novo” Harry Osborne(Dane DeHaan) que resolve dá as caras  após logos anos viajando  no exterior para assumir o controle da Oscorp assim que soube que seu pai Norman Osborne(Chris Cooper)  morre de causa natural  sem participação desta vez do Homem-Aranha.

A história vai mostrando como Dillon virando Electro, após ser eletrocutado quando estava prestando um serviço nas fiações da Oscorp, que o leva a cair num aquário cheio de enguias.

São estas enguias que se tornam as responsáveis por uma grande transformação no seu corpo, que passar criar eletricidade.  Ele que já era invisível por todos na empresa, fica ainda mais quando os acionistas da Oscorp manda apagar os seus registros para não comprometer o nome da empresa, principalmente se aquele incidente for de conhecimento público.

 

É no clima tenso que envolve das intrigas da Oscorp, que Peter Parker vai procurando investigar mais a fundo que ligação seu pai tinha com as falcatruas dessa grande indústria laboratorial.

Enquanto isso, Electro ao acordar vai às ruas e na famosa Times Square, e lá tenta cortar o fio que faz as luzes do lugar  funcionar  para se energizar, mas ao ser visto por um policial é ai que ele começa a chamar a atenção e se tornando uma grande ameaça. Na sua primeira tentativa ele é frustrado pelo Homem-Aranha o herói que ele mais admirava, passará a odiá-lo a partir  daquele momento quando este o derrota com um torrão de água de uma mangueira do Corpo de Bombeiros.

Ao sofrer esta primeira derrota, Electro é mandado para o Instituo RavenCroft,  que no Universo do Homem-Aranha ele equivale ao Asilo Arkham no Universo do Batman, é um sanatório onde acomoda as mentes criminosas mais perigosos da sua galeria de vilões.

É lá que ele então começa a nutrir o desejo de vingança pelo Homem-Aranha, que para ele não passou mais a vê-lo como o símbolo da esperança.  

 

Ao longo do filme também ocorre de Peter Parker reencontrar-se com seu melhor amigo Harry, após tantos anos longes assim que soube do seu retorno e após saber das noticias do falecimento do pai.  É a partir desse reencontro que ocorre uma reviravolta imensa que é quando ele descobre por meio de Harry uma informação sigilosa sobre o envolvimento e colaboração das pesquisas de seu pai na Oscorp.

E mais intrigado é quando Harry revela para Peter que estava com a mesma doença terminal do pai e que para conseguir curar-se dessa doença pede para ele ir atrás do Homem-Aranha para emprestar o sangue dele.

Desde que este assumiu o comando da Oscorp,  ele tem ficado intrigado com os últimos acontecimentos sobre alguns testes científicos com cobaias de animais ao serem testados em humanos  darem certo para uma pessoa como Homem-Aranha e darem errado para outras como em alguns momentos é citado o nome do Dr. Connors  que virou o Lagarto no filme anterior.

Peter fica ainda mais intrigado em investigar o envolvimento do seu pai, chega a botar a sua Tia May contra a parede para saber se ele poderia contribuir em saber de algo que lhe foi ocultado.  É então que quando este resolve seguir algumas pistas pelo nome do dossiê Rooselvelt e descobre existir um antigo subsolo que refugio ao ex-presidente americano, é lá nesse lugar completamente abandonado que ele frustrado acaba sem querer ao socar uma porta oca , aparece um antigo do trem do chão com todas as parafernálias cientificas de Richard  e ao entrar no local  fica impressionado ao ser automaticamente ligado uma tela uma mensagem relatando todos os podres da Oscorp e revelando  uma coisa muito importante e esclarecedora para Peter, é que as aranhas tinham o sangue dele

Bem antes Peter chegou a aparecer para Harry trajando o uniforme de Homem-Aranha e responde para Harry que não pode dar o seu sangue por acha-lo muito arriscado.

Indignado Harry resolve procurar Dillon para juntos eles destruírem o herói símbolo da esperança de toda a população de Nova York.

Para assim ter inicio ao grande clímax do filme.

Posso avaliar a respeito do filme que o achei  um tanto mediano assim como pelo que tenho visto e analisado nas críticas de vários sites a respeito de o considerarem uma grande incerteza do que se poderia esperar dele.

Um dos diversos fatores que fez muitos acharem o filme bastante incógnito era o fato da Sony ao resolver incluir o Electro no pacote como vilão central, a escolha dele foi vista como muito arriscado porque para boa parte dos fãs do herói, Electro dentre todos os vilões da galeria do aracnídeo é visto como o mais fraquinho, e isso com certeza deve  ter uma pontinha de receio  dos críticos quanto a sua  presença  na história, sendo ele  considerado fraquinho pelos  leitores mais ortodoxos das revistas do heróis, houve quem não   achasse que o próprio não pudesse mostrar um potencial para segurar o filme.

 E realmente pelo que pude conferir, este receio se confirmou mesmo, o antagonista  Dillon mesmo sendo  central na trama, não consegue segurar o filme em sua primeira aparição transformado como Electro.

Mas esse  não foi o único fator negativo que fez o filme pecar tanto assim, visualmente os traços gráficos criados pelos efeitos da eletricidade carregam um efeito catunesco,  a começar pela própria maneira como eles idealizaram a caracterização do vilão inspirado na sua versão do Universo Ultimate.

Além de visualmente haver este tom bastante cartunesco, ele também carrega uma atmosfera carnavalesca como bem foi definido nas primeiras criticas que saíram assim que o filme chegou aos cinemas.   Principalmente em uma cena onde ele aparece misturado de gente fantasiada numa calçada e na cena em que derrota Electro pela primeira vez , com a mangueira do Corpo de  Bombeiros tendo como adereço o capacete  para enfeitá-lo.

Talvez por misturar demais os tons cartunescos e carnavalescos termine por influenciar bastante quanto na indefinição estética do filme, posso descrever que a história mescla demais gêneros variados em cada momento bem dosado na medida certa, o tom muito cartunesco mesclado ao perfil muito imaturos que o herói faz muitos espectadores pensarem  que este é o tipo do filme muito  feito para criança, ao mesmo  tempo que ele também  carrega nuances mais densas, principalmente quando o herói resolve bancar detetive  para  investigar  a relação do seu pai com as práticas irregulares da Oscorp,  quando não é isso, é  todo o suspense envolvendo  os misteriosos esquemas  ilegais, as intrigas  desta industrias e a intensidade dramática do herói em relação ao seu dilema amoroso com Gwen Stacy ,  essas situações que exigem mais seriedade dão ao filme um tom muito adulto.

 

Ou seja, essa mescla um tanto bagunçada  para muita gente que não acompanha  as publicações do herói cria de uma certa forma  cria uma imensa confusão quanto a definir para qual tipo de público  ele está querendo atingir ou mesmo tentar agradar.  Posso bem resumir que ele representa bem o tipo do entretimento feito para toda a família.

 

Mas enfim, no todo apesar de todo esse massacre no qual descrevi sobre o filme, ainda assim ele conseguiu me agradar principalmente pelos momentos impactantes como o belo panorama de Nova York vista de cima e por carregar algumas cenas de luta em câmera lenta essa foi a parte mais show.

 

No quesito elenco, posso elogiar que Andrew Garfield consegue se sair melhor e está mais uma vez perfeito como Homem-Aranha, aos poucos vai conseguindo superar  Tobey Maguire.  Ele tem conseguido encontrar o tom certo para colocar as diferentes nuances entre ser cômico e ao mesmo tempo muito sério.

A Emma Stone sua namorada na vida real, ao repetir o papel da Gwen Stacy tem saído bastante perfeita  do que com relação ao primeiro “Espetacular Homem-Aranha”, onde teve críticos que  consideravam um pouco insossa,  que não era para menos, mesmo porque boa parte ainda tinha  muito refrescado na memória, um sentimento de  nostalgia pela bela ruiva  Mary Jane Watson da trilogia do Sam Raimi, que foi vivida por Kirsten Dunst.   Nesse posso colocar que ela teve sua redenção.

 

Jamie Foxx mostra pelo meu ponto de vista um bom desempenho como o Electro,  apesar da maneira como ele ficou caracterizado como  o personagem tendo a maior parte do corpo todo  pintado de azul  a quem como dito acima,  o deixou visualmente com uma aparência muito cartunesca  como se parecesse completamente feito digitalmente,  bom apesar  disso, por outro  lado este visual  do vilão inspirado na moderna versão ultimate se mostrou bem apropriado  pro filme,  porque já pensou se Foxx tivesse que  incorporar o  Electro com o  traje clássico  do personagem todo de verde e amarelo e com a máscara de design  tosco em forma de três raios,  ficaria bastante ridículo, chegando ao ponto de torna  a estética do filme  muito mais carnavalesco, cartunesco , circense e infantil  do que já apresenta.

 

Mesmo com esse percalço, Jamie Foxx a meu ver consegue desempenhar bem o papel do antagonista central, apesar de como bem pude perceber, ele sozinho não conseguiu segurar o filme, como já era de certa maneira  previsível para boa parte do público que conhece a galeria de vilões do aracnídeo. Ainda assim Foxx conseguiu transpor e desenvolver na telona os diferentes perfis  do  mesmo  personagem que primeiro é apresentado  como um cara  muito inteligente, mas muito bobinho e feio, visto como   invisível para muita gente e que após sofrer um acidente com as enguias   que criou no corpo dele  uma mutação, a ponto  transformá-lo numa ameaça.  Uma semana antes de conferir o filme, dei uma conferida nas primeiras criticas e primeiras de alguns sites como o Omelete, por exemplo, comentando as impressões de cada um  do filme, num desses comentários eles questionaram muito a escolha do subtítulo escolhido pelos distribuidores  brasileiros  de “A Ameaça de Electro” feito com a intenção destaca-lo como o grande vilão do filme foi de uma certa forma equivocado,  de que como eu pude sentir ele e já escrito anteriormente, ele sozinho não segura o filme. Se bem que analisando melhor, ainda assim faz algum sentido a escolha desse subtítulo ter sido bem apropriado porque de alguma forma ele se tornou a ameaça principalmente para o executivos engravatados da Oscorp que chegam a apagar o nome dele dos registros de funcionário temendo manchar a reputação como já aconteceu no primeiro “Espetacular” com o Lagarto, no qual inclusive até fazem referencias. Falando em referencias, aparece só citado o nome do jornal do famoso jornal Clarim Diário onde faz fotos do Homem-Aranha e o do seu turrão J. Jona Jamesson é citado numa correspondência eletrônica, mas ainda não aparece ele visitando no local e nem muito chefão.


 

 

 






 

A maneira como Electro foi incluído na história ficou muito parecido com a maneira como ficou  o  Charada( Jim Carey)  no filme “Batman Eternamente”(1995),  que aliás não só nesse aspecto como também em outros,  o segundo “Espetacular Homem-Aranha”,  lembra muito não só  esse que citei acima como também “Batman & Robin”(1997), ambos dirigidos por Joel Schumacher pela maneira exagerada   deste usar a mesma tonalidade irreverentemente  cartunesca, carnavalesca, circense e muito infantilizados no filme do Morcego  que descaracterizou completamente  a característica sombria de Tim Burton nos filmes de 1989-1992,  que foi  implantado neste atual filme do Homem-Aranha.  E fora o fato de que neste filme do filme do Aranha é mostrado pela primeira vez o Instituto Ravencroft,  que é onde Electro e mandado em sua primeira derrota pelo herói e depois Harry Osborne assim como em Batman Eternamente , o Charada ao ser derrotado pelo  Morcego é mandado para o Asilo Arkham .

 

Posso descrever que o Electro conseguiu me surpreender apesar desses percalços, mas admito que o que mais me surpreendeu mesmo no filme foi Harry Osborne.  Desde que eu acompanhei bastante no ano passado, as noticias dos bastidores e fiquei sabendo que ele iria retornar a franquia, admito que inicialmente fiquei bastante empolgado.  Mas fui também  com o tempo adquirindo umas dúvidas quanto a sua volta, principalmente a respeito do novo ator escalado para o  papel, Dane DeHaan não ser muito conhecido da maior parte do público especificamente de cinema,  ainda mais como a maioria dos que acompanharam toda a trilogia de Raimi, eu  ainda tenho muito fresco na memória  a imagem do Harry brilhantemente desempenhado por  James Franco   que em toda aquela clássica trilogia de 2002-2007,  trabalhou  no personagem ao longo dos três filme,  os  aspectos  das suas dubiedades  moldando um Harry que amava e ao mesmo tempo odiava duas pessoas  em uma, Peter Parker e Homem-Aranha.  O que me surpreendeu bastante neste Harry Osborne foi observar  como ele aparece já mostrando a que veio, sem necessariamente eles precisarem terem de recriar um novo contexto de fazer  o  seu  pai virar o Duende Verde neste filme para depois ser morto  pelo  Aranha  e  novamente, Harry  fica naquela posição dúbia.  Nesse filme isto não foi necessário, mesmo porque a aparição de Norman Osborne ficou bem reduzida no filme.   Logo de cara quando Harry aparece ao sair da limusine para conversar com Norman  deitado doente  em  estado terminal,  uma grande diferença que ele carrega com relação ao mesmo Harry vivido por James Franco.  O Harry Osborne vivido por Dane DeHaan mostra o seu sentimento de desprezo pelo pai, coisa que não foi muito explorado por Franco da trilogia de Raimi.  No decorrer, assim que ele assumiu a direção da Oscorp quando o pai falece, ele também já demonstra  a sua face de homem ambicioso,  mostrando uma grande insanidade mental a ponto de virar o Duende Verde. 

Foi uma ideia muito ousada eles ressuscitarem Harry Osborne na franquia, mas por uma visão bem contrastante. O ator que ficou encarregado de fazer Norman Osborne, Chris Cooper, faz um desempenho até que razoável sem necessariamente se esforçar tanto.   O que não se compara ao brilhante desempenho  de Willian Dafoe neste papel 12 anos atrás onde este sim fiz um vilão de primeira que conseguiu segurar o filme fim.

 

Já seu filho Harry, mesmo sem precisar a mesma formula do primeiro filme de Sam Raimi, mostrou que teve mesmo potencial para dar uma calibrada a mais na trama.  A música do Hans Zimmer  também foi outro fator  neste  que filme também me surpreendeu bastante , me fez achar fascinante.  O  mesmo maestro que compôs a trilogia de Batman- Cavaleiro das Trevas do Christopher Nolan(2005-2012) e no passado em Homem de Aço(2013)  faz uma trilha orquestrada incrível para este filme principalmente nas cenas mais intensas de ação.

A única coisa que eu achei mais decepcionante no filme foi eles terem matado Gwen Stacy, aquilo sim me deixou bastante indignado eles forçarem a morte dela no momento em que ela mostrando não ser um interesse amoroso de puro enfeite para o herói, mas estava  mostrando ser prestativa como foi mostrado no primeiro filme.  Ela começou a começar  um publico que no começo a tinha rejeitado,  por terem ainda frescos na memória a nostalgia pela Mary Jane,  que estava certa para aparecer neste filme, mas resolveram descarta-la mas pode dar r mais espaço para  a Gwen.

Bom provavelmente por verem que tinham colocado o Duende Verde e como este vilão foi  o responsável por assassina-la numa publicação de 1973,  acabaram forçando a barra para isto acontecer.  

Tirando isso o filme termina abrindo várias brechas do que  podermos  esperar para  o terceiro filme  previsto para  2016,  como a surpreendente aparição de Rino com a armadura metálica causando grande destruição em Nova York.  Como dito acima, já era de se esperar que a participação dele neste filme seria praticamente invisível,  mas será que  ele poderá mostrar grande potencial para segurar a terceira continuação?

 De concreto ele gera um  grande gancho para atrair o público.  Fica-se uma vazio sem a Gwen no pacote, provavelmente eles poderão preencher com o  retorno da Mary Jane, ou provavelmente com a Gata Negra.  Inclusive como eu bem pude perceber nesse segundo filme,    uma cena onde Harry reunido com a diretoria já no cargo de chefia da Oscorp,  ele chama a atenção da única mulher que aparece sentada entre eles que se apresenta como Felícia e só como Felícia.  Provavelmente pode ser que ela se trate da Felícia Hardy a mulher por trás da Gata Negra nos quadrinhos do Homem-Aranha, que equivale para ele o mesmo que a Mulher-Gato para o Batman.  A aparição que ela faz no filme é  só para enfeite assim como o Rino, já dá uma ideia mais consistente do que a Sony tem a oferecer no pacote da quadrilogia do “Espetacular Homem-Aranha”, ou mesmo muito maior do que a gente a tende a imaginar. Como os derivados como o  filme do Venom, por exemplo.    É só para concluir assim como todo é tradição  em todos os filmes inspirado nos heróis Marvel  neste conta  com uma pequena ponta  de Stan Lee fazendo o papel de um senhor acompanhando a cerimonia da formatura  de Peter e Gwen.

 

 

 

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