No final da tarde de Sábado, 10 de Maio de 2014, finalmente,
pude ir conferir ao tão aguardado Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de
Electro. Posso bem descrever que ele em diferentes momentos me surpreendeu como
também me decepcionou.
Admito que fiquei bastante ansioso para o tão esperado momento de conferir nas
telonas, o resultado final do segundo filme da nova franquia do Aranha.
É inevitável que ao longo desta postagem eu coloque umas
comparações desse atual filme com a franquia clássica do diretor Sam Raimi.
Antes de começar descrevendo sobre este mais
especificamente, vou primeiramente começar escrevendo sobre o que foi mostrado
no primeiro Espetacular Homem-Aranha.
No filme reboot lançado em 2012, à trama girava em torno de
recontar de uma ótica completamente diferente como o herói surgiu. A ideia da
Sony Pictures de continuar investindo num novo filme de franquia do Super-Herói
completamente remodelando, ignorando toda a linhagem da trilogia de Raimi chegou
a ser visto por alguns como um investimento bastante arriscado. A ideia de
começar do zero. Tendo uma trama com
pano de fundo completamente alterado e explorando outros vilões que Raimi ainda
não tinha explorado.
O risco para ele ser visto como fracasso era enorme.
Foram inevitáveis as comparações que o Espetacular
Homem-Aranha sob a direção de Marc Webb provocou com relação ao primeiro do
herói de 2002. Mesmo assim ele conseguiu conquistar alguns críticos ao abordar um
novo contexto para mostrar ao público
bem diferenciada do Homem-Aranha,
que nunca tinha sido explorado nem nas histórias em quadrinhos. Foram pela primeira vez apresentando
seu pai e sua mãe.
Quando Marc Webb assumiu a direção, ele só tinha apenas um
filme de sucesso no currículo antes de assumir a grande responsabilidade de
ressuscitar o Homem-Aranha nas telonas
O reboot começa com um prelúdio mostrando Peter Parker
criança indo atrás de seu pai numa espécie de brincadeira de
esconde-esconde. Quando o pequeno entra
na sala de trabalho do seu pai completamente bagunçado e Richard
Parker(Campbell Scott) aparece ficando
muito preocupado com alguma coisa que não fica clara nesta passagem. Então ele
não pensa duas vezes e resolve fugir de casa com sua mulher Mary e Peter, que
os deixam aos cuidados do seu irmão Ben(papel de Matin Sheen que tinha sido 10 anos antes vivido por Cliff
Roberton(1923-2011)) e da esposa dele May Parker( papel que Sally Field assumiu
que já foi de Rosemary Harris em toda a trilogia de Raimi) .
Essa curta passagem da infância de Peter, termina mostrando
ele se despedindo de seu país, depois a trama vai sendo
desenvolvida no presente com Peter Parker( Vivido por Andrew Garfield assumindo
o papel que foi de Tobey Maguire) .
Mostrando o protagonista já na fase juvenil escolar lidando como todo e
qualquer adolescente com a prática do bullying, principalmente os praticados
pelo valentão Flash Thompson(Chris Zylka).
Em todo o decorrer do filme foi mostrado procurando entender as razões
do porque seus os seus pais o abandonaram,
chegar a ir então ao laboratório da Oscorp, atrás do Dr. Curt Connors
(Rhy Iffans), que trabalhou junto com seu pai num projeto cientifico de restaurar os tecidos do corpo
humano usando a referencia nos genes anfíbios.
Peter acaba entrando como gaiato participando desse seu projeto, cuja
formula depois de dar certo em ratos, ele terminar injetando nele mesmo para
ter seu braço perdido de volta, por um lado deu certo, conseguiu milagrosamente de volta um membro perdido do
seu corpo, mas por outro lado, ele não imaginaria viria um efeito colateral de o transformar no
humanoide anfíbio Lagarto.
É também nesse que mostra Peter sendo pela aranha do
laboratório da Oscorp, remodelando toda a maneira de mostrar como ocorreu o seu
surgimento como herói Homem-Aranha
modificando a maneira como o Tio Ben é assassinado, enquanto em paralelo a
história foi mostrando ele despertando
um interesse de amor pela Gwen Stacy( Emma Stone), filha de um policial, o
Capitão George Stacy, que morre durante uma operação contra o Lagarto,
enquanto que o filme vai mostrando
detalhes de intrigas envolvendo a Oscorp.
No fim desse filme Peter ficar no dilema de não poder se aproximar
mais de Gwen, a pedido do pai dela, que já perto de morrer pede para ele ficar
afastado dela para não a vida dos dois em perigo.
Já nesse segundo filme da nova franquia, a trama começa com
o mesmo prelúdio mostrado no primeiro, mas desta vez, é explorado a
circunstancia em que o casal Richard (Campbell Scott) e Mary Parker (Embert
Davitz) após entregarem o filho deles, o pequeno Peter aos cuidados de Ben e
May Parker é mostrado eles estando num avião em pleno voo com Richard com um
notebook carregado de conteúdo bastante sigiloso com um dossiê que ele batiza
com o nome Roosevelt. É nessa cena que é
mostrado como ocorreu o acidente do avião que os matou de uma forma não
acidental, mas sim proposital, porque, para a grande surpresa deles aparece um
cara misterioso que foi contratado para elimina-los, sem deixar vestígios. É desse prelúdio que termina então
acontecendo o gancho para o pano de fundo dos eventos do filme.
Chegando ao presente, a história vai mostrando o herói
participando de uma perseguição contra o bandido russo Alexei Sytevich(Paul
Giamati), que no universo da galeria de vilões do Aranha ele usa o codinome de
Rino. Como para mim já era de se
esperar, achei até um tanto previsível, a presença de Rino seria apenas
secundária, servindo apenas de enfeite para a decoração de parede. Nessa sua primeira curta passagem do filme
ele é apresentando apenas como um criminoso qualquer prestando provavelmente
algum serviço para a máfia russa roubando um caminhão cheio muitos frascos de
plutônio com a logomarca das Indústrias Oscorp.
É durante essa perseguição que o Homem-Aranha resgata Max
Dillon(Jamie Foxx), empregado da Oscorp na
parte de engenharia elétrica, ele é apresentado como um sujeito inteligente,
feio, de óculos, atrapalhado com ar todo de nerd. Também é apresentado com um fã tiete do herói,
de quem ele fica bastante empolgado ao vê-lo pessoalmente ainda mais quando ele
lembra o seu nome. Dillon nesse momento é
quem ao longo da trama irá se transformar no vilão central Electro.
Inicialmente Dillon é apresentado como um cara sem
importância pelas pessoas no ambiente onde trabalha que é na Oscorp. No
decorrer do filme, ocorre de Peter receber uma ligação de Gwen para Peter cobrando que ele aparecesse logo na
colação de grau para receber o diploma onde ela é responsável por ser a oradora
da turma.
Peter apesar do atraso consegue chegar a tempo de receber o
diploma e ao se aproximar lembra o tempo da promessa ao pai dela de coloca-la
longe do perigo. Inclusive em alguns
momentos ele é atormentado pela imagem do Capitão George Stacy.
Em paralelo, somos apresentados ao “novo” Harry Osborne(Dane
DeHaan) que resolve dá as caras após
logos anos viajando no exterior para
assumir o controle da Oscorp assim que soube que seu pai Norman Osborne(Chris
Cooper) morre de causa natural sem participação desta vez do Homem-Aranha.
A história vai mostrando como Dillon virando Electro, após
ser eletrocutado quando estava prestando um serviço nas fiações da Oscorp, que
o leva a cair num aquário cheio de enguias.
São estas enguias que se tornam as responsáveis por uma
grande transformação no seu corpo, que passar criar eletricidade. Ele que já era invisível por todos na empresa,
fica ainda mais quando os acionistas da Oscorp manda apagar os seus registros
para não comprometer o nome da empresa, principalmente se aquele incidente for
de conhecimento público.
É no clima tenso que envolve das intrigas da Oscorp, que
Peter Parker vai procurando investigar mais a fundo que ligação seu pai tinha
com as falcatruas dessa grande indústria laboratorial.
Enquanto isso, Electro ao acordar vai às ruas e na famosa Times
Square, e lá tenta cortar o fio que faz as luzes do lugar funcionar
para se energizar, mas ao ser visto por um policial é ai que ele começa
a chamar a atenção e se tornando uma grande ameaça. Na sua primeira tentativa
ele é frustrado pelo Homem-Aranha o herói que ele mais admirava, passará a
odiá-lo a partir daquele momento quando
este o derrota com um torrão de água de uma mangueira do Corpo de Bombeiros.
Ao sofrer esta primeira derrota, Electro é mandado para o
Instituo RavenCroft, que no Universo do
Homem-Aranha ele equivale ao Asilo Arkham no Universo do Batman, é um sanatório
onde acomoda as mentes criminosas mais perigosos da sua galeria de vilões.
É lá que ele então começa a nutrir o desejo de vingança pelo
Homem-Aranha, que para ele não passou mais a vê-lo como o símbolo da
esperança.
Ao longo do filme também ocorre de Peter Parker
reencontrar-se com seu melhor amigo Harry, após tantos anos longes assim que
soube do seu retorno e após saber das noticias do falecimento do pai. É a partir desse reencontro que ocorre uma
reviravolta imensa que é quando ele descobre por meio de Harry uma informação
sigilosa sobre o envolvimento e colaboração das pesquisas de seu pai na Oscorp.
E mais intrigado é quando Harry revela para Peter que estava
com a mesma doença terminal do pai e que para conseguir curar-se dessa doença
pede para ele ir atrás do Homem-Aranha para emprestar o sangue dele.
Desde que este assumiu o comando da Oscorp, ele tem ficado intrigado com os últimos
acontecimentos sobre alguns testes científicos com cobaias de animais ao serem
testados em humanos darem certo para uma
pessoa como Homem-Aranha e darem errado para outras como em alguns momentos é
citado o nome do Dr. Connors que virou o
Lagarto no filme anterior.
Peter fica ainda mais intrigado em investigar o envolvimento
do seu pai, chega a botar a sua Tia May contra a parede para saber se ele
poderia contribuir em saber de algo que lhe foi ocultado. É então que quando este resolve seguir
algumas pistas pelo nome do dossiê Rooselvelt e descobre existir um antigo
subsolo que refugio ao ex-presidente americano, é lá nesse lugar completamente
abandonado que ele frustrado acaba sem querer ao socar uma porta oca , aparece
um antigo do trem do chão com todas as parafernálias cientificas de
Richard e ao entrar no local fica impressionado ao ser automaticamente
ligado uma tela uma mensagem relatando todos os podres da Oscorp e
revelando uma coisa muito importante e
esclarecedora para Peter, é que as aranhas tinham o sangue dele
Bem antes Peter chegou a aparecer para Harry trajando o
uniforme de Homem-Aranha e responde para Harry que não pode dar o seu sangue
por acha-lo muito arriscado.
Indignado Harry resolve procurar Dillon para juntos eles
destruírem o herói símbolo da esperança de toda a população de Nova York.
Para assim ter inicio ao grande clímax do filme.
Posso avaliar a respeito do filme que o achei um tanto mediano assim como pelo que tenho
visto e analisado nas críticas de vários sites a respeito de o considerarem uma
grande incerteza do que se poderia esperar dele.
Um dos diversos fatores que fez muitos acharem o filme
bastante incógnito era o fato da Sony ao resolver incluir o Electro no pacote
como vilão central, a escolha dele foi vista como muito arriscado porque para
boa parte dos fãs do herói, Electro dentre todos os vilões da galeria do
aracnídeo é visto como o mais fraquinho, e isso com certeza deve ter uma pontinha de receio dos críticos quanto a sua presença na história, sendo ele considerado fraquinho pelos leitores mais ortodoxos das revistas do
heróis, houve quem não achasse que o
próprio não pudesse mostrar um potencial para segurar o filme.
E realmente pelo que
pude conferir, este receio se confirmou mesmo, o antagonista Dillon mesmo sendo central na trama, não consegue segurar o filme
em sua primeira aparição transformado como Electro.
Mas esse não foi o único
fator negativo que fez o filme pecar tanto assim, visualmente os traços
gráficos criados pelos efeitos da eletricidade carregam um efeito
catunesco, a começar pela própria
maneira como eles idealizaram a caracterização do vilão inspirado na sua versão
do Universo Ultimate.
Além de visualmente haver este tom bastante cartunesco, ele
também carrega uma atmosfera carnavalesca como bem foi definido nas primeiras
criticas que saíram assim que o filme chegou aos cinemas. Principalmente em uma cena onde ele aparece
misturado de gente fantasiada numa calçada e na cena em que derrota Electro
pela primeira vez , com a mangueira do Corpo de Bombeiros tendo como adereço o capacete para enfeitá-lo.
Talvez por misturar demais os tons cartunescos e
carnavalescos termine por influenciar bastante quanto na indefinição estética
do filme, posso descrever que a história mescla demais gêneros variados em cada
momento bem dosado na medida certa, o tom muito cartunesco mesclado ao perfil muito
imaturos que o herói faz muitos espectadores pensarem que este é o tipo do filme muito feito para criança, ao mesmo tempo que ele também carrega nuances mais densas, principalmente
quando o herói resolve bancar detetive
para investigar a relação do seu pai com as práticas
irregulares da Oscorp, quando não é
isso, é todo o suspense envolvendo os misteriosos esquemas ilegais, as intrigas desta industrias e a intensidade dramática do
herói em relação ao seu dilema amoroso com Gwen Stacy , essas situações que exigem mais seriedade dão
ao filme um tom muito adulto.
Ou seja, essa mescla um tanto bagunçada para muita gente que não acompanha as publicações do herói cria de uma certa forma cria uma imensa confusão quanto a definir
para qual tipo de público ele está
querendo atingir ou mesmo tentar agradar. Posso bem resumir que ele representa bem o
tipo do entretimento feito para toda a família.
Mas enfim, no todo apesar de todo esse massacre no qual
descrevi sobre o filme, ainda assim ele conseguiu me agradar principalmente
pelos momentos impactantes como o belo panorama de Nova York vista de cima e
por carregar algumas cenas de luta em câmera lenta essa foi a parte mais show.
No quesito elenco, posso elogiar que Andrew Garfield consegue
se sair melhor e está mais uma vez perfeito como Homem-Aranha, aos poucos vai
conseguindo superar Tobey Maguire. Ele tem conseguido encontrar o tom certo para
colocar as diferentes nuances entre ser cômico e ao mesmo tempo muito sério.
A Emma Stone sua namorada na vida real, ao repetir o papel
da Gwen Stacy tem saído bastante perfeita do que com relação ao primeiro “Espetacular
Homem-Aranha”, onde teve críticos que consideravam um pouco insossa, que não era para menos, mesmo porque boa
parte ainda tinha muito refrescado na
memória, um sentimento de nostalgia pela
bela ruiva Mary Jane Watson da trilogia
do Sam Raimi, que foi vivida por Kirsten Dunst. Nesse posso colocar que ela teve sua
redenção.
Jamie Foxx mostra pelo meu ponto de vista um bom desempenho
como o Electro, apesar da maneira como
ele ficou caracterizado como o
personagem tendo a maior parte do corpo todo pintado de azul a quem como dito acima, o deixou visualmente com uma aparência muito
cartunesca como se parecesse
completamente feito digitalmente, bom
apesar disso, por outro lado este visual do vilão inspirado na moderna versão ultimate
se mostrou bem apropriado pro filme, porque já pensou se Foxx tivesse que incorporar o
Electro com o traje clássico do personagem todo de verde e amarelo e com a máscara
de design tosco em forma de três raios, ficaria bastante ridículo, chegando ao ponto
de torna a estética do filme muito mais carnavalesco, cartunesco , circense
e infantil do que já apresenta.
Mesmo com esse percalço, Jamie Foxx a meu ver consegue
desempenhar bem o papel do antagonista central, apesar de como bem pude
perceber, ele sozinho não conseguiu segurar o filme, como já era de certa
maneira previsível para boa parte do
público que conhece a galeria de vilões do aracnídeo. Ainda assim Foxx
conseguiu transpor e desenvolver na telona os diferentes perfis do
mesmo personagem que primeiro é
apresentado como um cara muito inteligente, mas muito bobinho e feio,
visto como invisível para muita gente e que após sofrer
um acidente com as enguias que criou no corpo dele uma mutação, a ponto transformá-lo numa ameaça. Uma semana antes de conferir o filme, dei uma
conferida nas primeiras criticas e primeiras de alguns sites como o Omelete,
por exemplo, comentando as impressões de cada um do filme, num desses comentários eles
questionaram muito a escolha do subtítulo escolhido pelos distribuidores brasileiros
de “A Ameaça de Electro” feito com a intenção destaca-lo como o grande vilão
do filme foi de uma certa forma equivocado,
de que como eu pude sentir ele e já escrito anteriormente, ele sozinho
não segura o filme. Se bem que analisando melhor, ainda assim faz algum sentido
a escolha desse subtítulo ter sido bem apropriado porque de alguma forma ele se
tornou a ameaça principalmente para o executivos engravatados da Oscorp que
chegam a apagar o nome dele dos registros de funcionário temendo manchar a
reputação como já aconteceu no primeiro “Espetacular” com o Lagarto, no qual
inclusive até fazem referencias. Falando em referencias, aparece só citado o
nome do jornal do famoso jornal Clarim Diário onde faz fotos do Homem-Aranha e
o do seu turrão J. Jona Jamesson é citado numa correspondência eletrônica, mas
ainda não aparece ele visitando no local e nem muito chefão.
A maneira como Electro foi incluído na história ficou muito
parecido com a maneira como ficou o Charada( Jim Carey) no filme “Batman Eternamente”(1995), que aliás não só nesse aspecto como também em
outros, o segundo “Espetacular
Homem-Aranha”, lembra muito não só esse que citei acima como também “Batman &
Robin”(1997), ambos dirigidos por Joel Schumacher pela maneira exagerada deste usar a mesma tonalidade
irreverentemente cartunesca,
carnavalesca, circense e muito infantilizados no filme do Morcego que descaracterizou completamente a característica sombria de Tim Burton nos
filmes de 1989-1992, que foi implantado neste atual filme do Homem-Aranha.
E fora o fato de que neste filme do
filme do Aranha é mostrado pela primeira vez o Instituto Ravencroft, que é onde Electro e mandado em sua primeira
derrota pelo herói e depois Harry Osborne assim como em Batman Eternamente , o
Charada ao ser derrotado pelo Morcego é
mandado para o Asilo Arkham .
Posso descrever que o Electro conseguiu me surpreender
apesar desses percalços, mas admito que o que mais me surpreendeu mesmo no
filme foi Harry Osborne. Desde que eu
acompanhei bastante no ano passado, as noticias dos bastidores e fiquei sabendo
que ele iria retornar a franquia, admito que inicialmente fiquei bastante
empolgado. Mas fui também com o tempo adquirindo umas dúvidas quanto a
sua volta, principalmente a respeito do novo ator escalado para o papel, Dane DeHaan não ser muito conhecido da
maior parte do público especificamente de cinema, ainda mais como a maioria dos que
acompanharam toda a trilogia de Raimi, eu ainda tenho muito fresco na memória a imagem do Harry brilhantemente desempenhado
por James Franco que em toda aquela clássica trilogia de
2002-2007, trabalhou no personagem ao longo dos três filme, os
aspectos das suas dubiedades moldando um Harry que amava e ao mesmo tempo
odiava duas pessoas em uma, Peter Parker
e Homem-Aranha. O que me surpreendeu
bastante neste Harry Osborne foi observar
como ele aparece já mostrando a que veio, sem necessariamente eles
precisarem terem de recriar um novo contexto de fazer o seu pai virar o Duende Verde neste filme para
depois ser morto pelo Aranha e novamente, Harry fica naquela posição dúbia. Nesse filme isto não foi necessário, mesmo
porque a aparição de Norman Osborne ficou bem reduzida no filme. Logo de cara quando Harry aparece ao sair da
limusine para conversar com Norman deitado doente
em estado terminal, uma grande diferença que ele carrega com
relação ao mesmo Harry vivido por James Franco.
O Harry Osborne vivido por Dane DeHaan mostra o seu sentimento de
desprezo pelo pai, coisa que não foi muito explorado por Franco da trilogia de
Raimi. No decorrer, assim que ele
assumiu a direção da Oscorp quando o pai falece, ele também já demonstra a sua face de homem ambicioso, mostrando uma grande insanidade mental a
ponto de virar o Duende Verde.
Foi uma ideia muito ousada eles ressuscitarem Harry Osborne
na franquia, mas por uma visão bem contrastante. O ator que ficou encarregado
de fazer Norman Osborne, Chris Cooper, faz um desempenho até que razoável sem
necessariamente se esforçar tanto. O
que não se compara ao brilhante desempenho de Willian Dafoe neste papel 12 anos atrás
onde este sim fiz um vilão de primeira que conseguiu segurar o filme fim.
Já seu filho Harry, mesmo sem precisar a mesma formula do
primeiro filme de Sam Raimi, mostrou que teve mesmo potencial para dar uma
calibrada a mais na trama. A música do
Hans Zimmer também foi outro fator neste que
filme também me surpreendeu bastante , me fez achar fascinante. O mesmo maestro que compôs a trilogia de Batman-
Cavaleiro das Trevas do Christopher Nolan(2005-2012) e no passado em Homem de
Aço(2013) faz uma trilha orquestrada incrível
para este filme principalmente nas cenas mais intensas de ação.
A única coisa que eu achei mais decepcionante no filme foi
eles terem matado Gwen Stacy, aquilo sim me deixou bastante indignado eles
forçarem a morte dela no momento em que ela mostrando não ser um interesse
amoroso de puro enfeite para o herói, mas estava mostrando ser prestativa como foi mostrado no
primeiro filme. Ela começou a começar um publico que no começo a tinha
rejeitado, por terem ainda frescos na
memória a nostalgia pela Mary Jane, que
estava certa para aparecer neste filme, mas resolveram descarta-la mas pode dar
r mais espaço para a Gwen.
Bom provavelmente por verem que tinham colocado o Duende
Verde e como este vilão foi o
responsável por assassina-la numa publicação de 1973, acabaram forçando a barra para isto acontecer.
Tirando isso o filme termina abrindo várias brechas do que podermos
esperar para o terceiro
filme previsto para 2016,
como a surpreendente aparição de Rino com a armadura metálica causando
grande destruição em Nova York. Como
dito acima, já era de se esperar que a participação dele neste filme seria
praticamente invisível, mas será que ele poderá mostrar grande potencial para
segurar a terceira continuação?
De concreto ele gera
um grande gancho para atrair o
público. Fica-se uma vazio sem a Gwen no
pacote, provavelmente eles poderão preencher com o retorno da Mary Jane, ou provavelmente com a
Gata Negra. Inclusive como eu bem pude
perceber nesse segundo filme, há uma cena onde Harry reunido com a diretoria
já no cargo de chefia da Oscorp, ele
chama a atenção da única mulher que aparece sentada entre eles que se apresenta
como Felícia e só como Felícia.
Provavelmente pode ser que ela se trate da Felícia Hardy a mulher por
trás da Gata Negra nos quadrinhos do Homem-Aranha, que equivale para ele o
mesmo que a Mulher-Gato para o Batman. A
aparição que ela faz no filme é só para
enfeite assim como o Rino, já dá uma ideia mais consistente do que a Sony tem a
oferecer no pacote da quadrilogia do “Espetacular Homem-Aranha”, ou mesmo muito
maior do que a gente a tende a imaginar. Como os derivados como o filme do Venom, por exemplo. É só
para concluir assim como todo é tradição em todos os filmes inspirado nos heróis Marvel
neste conta com uma pequena ponta de Stan Lee fazendo o papel de um senhor
acompanhando a cerimonia da formatura de
Peter e Gwen.
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