No dia 15 de Outubro, comemora-se o dia do professor, o
profissional responsável por formar todos os profissionais e na realidade do
nosso país é o que financeiramente mais recebe um salário sofrível. Para homenageá-los, selecionei cinco
interessantes filmes que retratam cada um de maneira bem particular como é a
vida rotineira cheia de desafios lidada pelos importantes profissionais do
ensino que nos ajudam a transmitir conhecimentos.
5)UM TIRA NO JARDIM DE INFANCIA(1990)
Apesar de não fazer especificamente o papel de professor
nesta comédia feita para criança, na verdade o famoso astro brucutu dos filmes
de ação Arnold Schwarzenegger protagoniza o papel do policial John Kimble que
como bem já entrega o título ele junto com sua nova parceira de policia Phoebe
O´Hara(Pamela Reed) tem a difícil missão
de se infiltrarem numa escola de uma turma de Jardim de Infância se fazendo
passar por professores das crianças
desta escola. A principal motivação
deles usarem este disfarce na escola, é com a intenção de proteger especificamente
um aluno dessa turma e a mãe dele que é professora nesta escola do perigo de serem
ameaçados pelo pai do menino que é um criminoso muito perigoso. Era para sua parceira Phoebe assumir a função
de professora, mas como ela sofre de uma intoxicação alimentar, acaba ficando
com ele esta dura tarefa de lecionar um bando de pirralhos malcriados
utilizando-se da sua rígida disciplina militar na educação física. No começo elas não gostam, mas aos poucos elas
vão se sentindo cativadas por ele a reciprocidade também é sentida por eles,
mesmo que de uma maneira distorcida em especial pelo garoto e pela mãe dele por
quem Kimble se apaixona. Uma das duras
realidades rotineiras que cada professor enfrenta que é bem retratada no filme que
é a de saber como conquistar os alunos e receber um feedback positivos deles.
Neste filme nacional do gênero drama e ação onde conta com a
Andréa Beltrão como protagonista que muitos devem conhecê-la pela personagem Sueli
na série cômica “Tapas e Beijos” que é exibido desde 2011 nas noites de
terça-feira na Rede Globo. Pois então neste filme ela é a responsável pelo papel-titular
deste filme carregado de um enredo muito intenso, cujo pano de fundo envolve
mais a circunstancia inusitada em que sua personagem se depara, principalmente
no momento quando um aluno seu Leandro corre enorme perigo de vida quando ela
ao achar estranho observá-lo ainda esperando os pais para buscarem e com a
escola completamente vazia, ela resolve oferecer carona ao menino e no momento
quando ela chega para deixar o garoto na casa dele que fica localizado na
favela ocorre uma grande reviravolta na vida dela que é quando ela se depara
com o cenário desolador da casa dele e descobre que os pais dele haviam morrido
a mando de criminosos barra pesadas, e termina que por causa disso ela tendo
que agir como heroína e fazer a proteção dele que se tornou o alvo dos
criminosos e de policiais corruptos. Até
mesmo seu ex-marido Paulo(Marco Ricca) um policial também termina entrando no meio dessa situação
em proteção da vida dele. Apesar de como descrevi longamente acima a
situação envolver mais este clima de suspense que a personagem-título vivencia
em boa parte do filme, e pouco explora a sua atuação docente, ainda assim há na
parte inicial do filme mostrando mesmo que de maneira breve uma situação que
todo docente vivencia muito rotineiramente que é quando a Verônica ao chegar em
sala de aula e com toda a turma barulhenta e desinteressada da sua explicação na lousa faz ela chegar ao ponto de extremo limite de
soltar o furacão. Uma situação que todo
e qualquer professor que já deve ter assistido ao filme deve ter reparado numa
situação muito semelhante a sua rotina com os seus alunos.
Neste drama inspirado na história
verídica do professor Ron Clark vivido pelo famoso astro da série de TV
“Friends” (1994-2004) Matthew Perry. O filme começa mostrando Ron Clark com a sua carreira docente bem estabelecida numa escola da
pacata cidade rural da Carolina do Norte. Um dia ele resolve tomar um
novo rumo na sua vida ao sair do seu espaço de conforto e resolve mudar-se para
a grande metrópole Nova York. E lá vai
tentar a sorte justamente na sua carreira docente. Ao chegar em Nova York é mostrado como foi
dura sua rotina de adaptação morando num
prédio alugado completamente xexelento onde consegue lecionar numa escola
pública do Harlem, o bairro mais barra pesada da metrópole, onde boa parte dos
seus alunos vem de famílias muito
desestruturadas, alguns se envolvem com a criminalidade tem uma aluna que já é
mãe, uma menina de conservadora família patriarcal indiana e sendo um lugar onde a prática do bullying é
constante. Clark mostra o tremendo desafio
de como é motivar os alunos a se interessar pelo conhecimento ao conhecer de
perto suas realidades, mesmo que entre em conflito com o sistema da
direção. E para poder executar o seu
trabalho de docente chega a fazer bico noturno num restaurante onde atua como garçom
fantasiado de Robin Hood e onde lá conhece uma garçonete fantasiada de
Cleópatra com quem se apaixona. E para
isso utilizar-se de metodologias pouco ortodoxas, chegando a dar uma curiosa
aula de história americana explicando quem foi cada presidente em forma de rima
de rap, já que é o gosto musical que boa parte deles. E esta sua metodologia
mesmo que questionada pelo diretor tem se mostrado um feedback positivo para os alunos e eles mostraram bem isso num
teste onde todos conseguiram passar e ele sempre mostrava acreditar no
potencial de cada um. Uma prova de como
cada docente mesmo que as circunstancias não sejam favoráveis para ele lecionar
na escola, ainda assim ele pode se inovando ele pode despertar no aluno o
interesse no saber e recebendo em troca como uma grande gratidão.
2)SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS(1989)
Neste filme, o saudoso comediante Robin Williams, que
faleceu em agosto deste ano em consequência de suicídio causado pelas fortes
medicações que tomava para controlar sua depressão. Faz o interessante papel do
professor John Keating, o novo docente da Academia Welton de onde já foi aluno.
Lá ao lecionar poesia para uma turma formada só por rapazes que vem a maioria dos
lares de famílias bem conservadoras, ele procura utilizar de metodologias pouco
ortodoxas sempre se utilizando da palavra em latim Carpem Diem(Aproveito o Dia)
uma metodologia revolucionaria para despertar o interesse dos seus alunos por coisas novas que vai dando certo, mas também um toque de preocupação
tanto a direção da escola, os pais dos alunos e ele
próprio também fica preocupado que a coisa vai fugindo ao seu controle.
Chegando ao ponto dele ficar com o cargo comprometido e terminou sendo expulso
do corpo docente dessa universidade, no entanto na cena final dele se
despedindo dos alunos, todos lhe prestam uma homenagem lhe fazendo uma grande
referencia como professor subindo nas cadeiras. Mostrando que nenhum aluno jamais vai esquecer-se
dos seus conhecimentos. Este filme de uma maneira até muito didática serve bem
para ensinar a qualquer docente que eles podem se utilizarem de metodologias
inovadoras para conseguir despertar em seus alunos o interesse no conhecimento,
desde que saibam e tenham consciência desta ideia também ser visto como muito arriscado.
E o meu primeiro lugar vai justamente para “Ao Mestre, Com
Carinho”, um filme britânico cujo roteiro foi inspirado numa semiautobiográfia homônima
de autoria de Edward Ricardo Braithwaite ou como costuma assinar E.R. Braithwaite.
Neste filme dirigido e escrito por James
Clavel((1924-1994) onde carrega uma
interessante abordagem bem atemporal
criando um traço típico da rotina dura
que envolve a realidade de todo e
qualquer docente quando é mandado para lecionar em uma escola num bairro como a
periferia londrina retratado no filme,
bastante barra pesada, onde os jovens representam em sua maioria gente de
comportamento problemático em consequência das suas desestruturas familiares. Sidney Poitier é o responsável por protagonizar no papel de Mark Thackeray, um imigrante da Guiana Inglesa cujo principal objetivo de trabalho ao chegar em Londres não era para lecionar
numa escola secundária, era na verdade para trabalhar como engenheiro elétrico
de uma importante firma. Inicialmente
ele só aceitou este emprego com o intuito de preencher o tempo e esperar o
momento certo de receber uma correspondência da empresa avisando que foi aceito. Ele sem nenhuma base docente vai assumindo a
dura missão de ensinar uma turma bem anárquica
que fazem de tudo para testar sua paciência, até chegar a um ponto que ele
resolve adotar a postura de fazer os alunos se comportarem como verdadeiros
adultos aprendendo coisas do dia-a-dia,
alguns gostam, outros não, alguns
colegas docentes não se mostram muito contentes com suas metodologias, entre
acertos e erros ele conseguiu receber um feedback positivo de todos numa
confraternização dedicada a ele onde uma de suas alunas Barbara Peggs( vivida
pela cantora Lulu) lhe presta uma
homenagem cantando a música-tema do filme. E desse jeito na cena final do filme é
mostrado Thackeray rasgando o papel da firma onde ele aceito para trabalhar
como engenheiro elétrico e resolve permanecer ali como docente e lecionar para a turma seguinte. Um dado curioso sobre que descobre nas fonte
onde pesquisei, é que no livro que serviu de inspiração para a trama do filme,
havia descrições de algumas situações que carregavam um tom muito pesado e que
neste aspecto o diretor e roteirista optou por criar uma suavizada como cortar
por exemplo os excessos de palavrões, algumas passagens das brigas de alunos na rua entre outras passagens
modificadas, talvez com a intenção de
tornar o filme aquele entretenimento bem voltado para se assistir em família
para o público da época. Mesmo sua trama
sendo de alguma maneira vista como muito
datada, pois tem no repertório da trilha
sonora além da música da Lulu, também contém as
canções tocada pela banda The Mindbenders nas cenas dos
bailes dos alunos fazendo um arranjo que compõe o ritmo da época que embalava a
juventude do final dos anos 1960. Do mesmo modo, como já coloquei acima o filme
carrega uma abordagem de um drama bem atemporal a respeito sofrível, mas, ao
mesmo tempo compensadora do trabalho docente.
FONTE:
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