quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

OS FILMES QUE EU ASSISTI DURANTE O CARNAVAL DE 2015


Nestes longos dias de carnaval, enquanto a maioria do pessoal estava foliando nas ruas brincando muito, se fantasiando ou mesmo curtindo a mansidão das praias. Eu preguiçosamente preferindo fazer um programa mais caseiro com exceção do domingo onde fui acompanhado de meus pais a convite de um velho amigo nosso que nos apresentou um curioso e exótico restaurante em Pitangui/RN com belas exposições de arte na entrada e com uma excelente culinária bem sofisticada.  Tirando isto no resto dos dias eu passei mais em casa, fiquei sem muita coragem de sair para ir ao cinema dos shoppings como já fiz anteriormente, no entanto, preferi curtir o meu cineminha em casa. Conferi os filmes que eu havia recentemente comprado. Nesta minha seleção dos filmes que vou apresentar que assistir em casa durante o carnaval, sem necessariamente fazer um top 10 ou muito menos seguir uma ordem cronológica com pontuações eu vou apresentar as minhas descrições a respeito das impressões que cada um deles me proporcionou. Espero que gostem.






















SOB A PELE(2013) 












O filme do diretor inglês Jonathan Glazer, tendo a conhecida Viúva Negra dos filmes da Marvel Studios,  Scarlett Johansson protagonizando o papel de uma alienígena sem nome cujo objetivo aqui na Terra é de atrair homens para estes lhes tirarem os ossos e usarem suas peles para se utilizarem para algum objetivo que acaba não ficando muito claro. Este filme quando chegou aqui aos cinemas no ano passado, ainda que despercebido do grande público causou um tremendo rebuliço por causa das chocantes  cenas  de nudez  apresentada pela atriz Scarlett Johansson, o que fez muita gente pensar que o filme é explicitamente erótico. O que eu sinceramente não senti tanto isso. Posso apenas definir que ele é bem o tipo do filme um pouco complicado de ser entendido. Porque ele mexe muito com a intenção de provocar ao expectador muitas reflexões filosóficas a ponto dele criar o seguinte questionamento: “Qual o sentido da nossa existência neste mundo”?  E “Sob a Pele” toca muito neste sentido, mesmo porque apesar de não ficar claro qual o real objetivo que a alienígena tem ao atrair  diferentes homens para oferecer carona em seu carro passando  por todo o interior da Escócia para atrair através de uma pele humana artificial para se despir e fazer-lhes cair na sua armadilha, há momentos em que mostra ela entrando nesta crise de consciência entre infinitos fatores. Bem, eu poderia resumir que “Sob a Pele” é um filme mediano, ele segue bem a formula dos filmes independentes com uma proposta mais cabeça como intenção de ser apenas uma obra de arte, coisa que hoje é muito raro de se ver nos filmes blockbusther, que é a de ser filme um cujo intuito é chocar em vez de agradar.  Scarlett Johansson como a alienígena está brilhante no filme fazendo uma personagem cheia de nuances, principalmente sabendo pontuar o momento da fala para o momento do silencio e nas cenas onde ela se despiu e mostra não ter mesmo nenhuma inibição, e isto fica evidente na primeira cena em que ela aparece despindo uma mulher morta que um suposto companheiro seu  achou para ela num matagal da estrada e onde ela a despe para usar o seu vestido. Curiosamente este não foi o primeiro filme a explorar este aspecto de uma alienígena usar um corpo humano despido como hospedeiro em dois filmes clássico  de ficção cientifica esta abordagem foi bem utilizada como “Força Sinistra” e em “A Experiência”, sendo que por uma ótica muito diferente, pois, ninguém desconfia que ela seja uma ameaça alienígena.  O filme no aspecto principalmente na fotografia escura apresenta bem o cenário de cada lindo panorama de diferentes lugares do Reino Unido criando ao espectador a sensação de estar passeando sem precisar pegar um avião. Um detalhe curioso que observei na duas vezes que assisti ao filme é numa cena onde a alienígena está dentro do seu carro parado ela de repente liga o rádio onde estão sintonizados os noticiários locais, pode-se se prestar atenção ao ouvir o radialista  comentando a respeito do Referendo na Escócia  ocorrido no ano passado para definir o seu futuro como nação independente ou não do Reino Unido. Um detalhe este que já torna o filme bem datado a atual década de 2010. E com certeza daqui a uns dez, vinte, trinta anos ou mais quem assistir a este filme vai ao notar este detalhe vai colocar justamente isto que citei acima. Se você tiver a mente aberta para assistir a este tipo de filme cabeça sem criar nenhum preconceito e é o do tipo que gosta de apreciar um bom filme cabeça que sirva de reflexão filosófica então recomendo assistir “Sob a Pele”.












TODOS OS SEIS FILMES DE “STAR WARS”(1977-2005)



















Aguardando ansiosamente para a estreia do sétimo filme da franquia “O Despertar da Força”, eu comecei assistindo aos seis filmes que foram produzidos até agora para ter uma base. Eu comecei acompanhando pela ordem cronológica não dos anos em que cada  filme foi lançado, mas como gira em torno do seu universo intergalático, já que eles sempre começam mostrando no letreiro “Há muito, muito tempo, numa galáxia distante...” Comecei minha maratona assistindo ao “Episódio I-A Ameaça Fantasma” (1999), que foi lançado 22 anos depois do primeiro “Star Wars” que ganhou o novo titulo de “Uma Nova Esperança”, já estabelecendo Luke SkyWalker como o herói destinado a combater Darth Vader e conhecendo seus atrapalhados companheiros de jornada como C3PO, R2D2, Han Solo, Chewbacca, a Princesa Leia e Ben/Obi-Wan Kenobi” e 16 anos depois do seu  encerramento com “O Retorno de Jedi”.  Em “A Ameaça Fantasma” somos apresentados ao prelúdio dos acontecimentos mostrados na clássica trilogia onde quem foi jovem entre o final dos anos  1970 e inicio dos anos 1980 e quem era mais jovem nesta época e  acompanhou todos  deve saber bem do que estou falando. Comentar deste filme me remete agora quanto a época em que fui assisti-lo, eu era então um garoto rechonchudo de 14 anos, e me lembro da tamanha fila na época que tive de enfrentar quando aqui em Natal/RN  na época a única sala de cinema que era de boa qualidade era do extinto Grupo Severiano Ribeiro no Natal Shopping. Eu tinha até então  pouco conhecimento do que aquilo se tratava, pois apenas conhecia referencias da franquia “Star Wars” já estabelecida  como mercadoria e influencia da cultura pop. No entanto, foi legal conferir “Ameaça Fantasma”, pois, me fez esquecer um pouco do cenário critico que eu vivia nos meus tempos de escola. Neste episódio I, ele apresenta o futuro Darth Vader criança com o nome de Anakin Skywalker(Jake Loyd) vivendo como um menino escravo numa região desértica de Tattoine, é lá que ele já mostra suas habilidades com mecânica mostrando ser um talentoso piloto e criando os dois importantes seres robóticos que serão os companheiros de Luke na trilogia clássica como o C3PO e o R2D2. Neste filme eles apresentam como Anakin  então escravizado conseguiu se libertar, através de um acordo do  Mestre Jedi Qui-Go Jinn(Liam Neeson)  acompanhado de  seu jovem aprendiz ou  padawan  como são chamados na mitologia deles  Obi-Wan Kenobi( Ewan McGregor) e o então dono de Anakin dele disputar uma corrida e se caso Anakin vier a ganhar esta corrida o menino seria libertado e ficar com a tutoria dele para virar um Jedi. Neste filme também somos apresentados a uma figura que nunca tinha sido mostrada nos filmes anteriores chamado de Jar-Jar Binks, um atrapalhado gungan habitante das profundezas de Naboo, o planeta que é o local central que sofre a grande ameaça de um Lord Sith, Darth Sidious representante de uma ordem guerreira intergaláctica oposta ao Jedi. Tentando dar um golpe de estado para Padmé Amidala(Natalie Portman).  Esta primeira parte da nova trilogia de “Star Wars” se encerra com a morte de Qui-Go-Jinn pelas mãos de um malvado guerreiro zabrak Darth Maul, com eles conseguindo a primeira vitória, tendo Obi-Wan Kenobi virando o mestre Jedi de Anakin.

Já no filme seguinte desta trilogia preludiar com “Episódio II-Ataque dos Clones”, passa-se dez anos após os eventos mostrados no Episodio I, apresentando Anakin Skywalker(Hayden Christensen) agora um homem feito e como aprendiz de Jedi de Obi-Wan Kenobi(Ewan McGregor), ele também apresenta a figura cômica inútil do Jar-Jar Brinks trabalhando como uma espécie de assessor parlamentar imperial da Padmé Amidala(Natalie Portman). Apresenta também a participação mais constante dos robôs R2D2 e C3PO, principalmente depois que Anakin ao retornar para sua terra natal, Tattoine e procurar saber da sua mãe, lá descobre por meio de seu antigo dono que ela foi libertada por um fazendeiro com quem casou e teve um filho com ele. Ao chegar ao local onde sua mãe Shimi foi viver muitos anos depois que ele a tinha visto pela última vez, ele lá conhece o senhor com quem ela casou e seu meio-irmão acompanhado de sua futura esposa, deixando bem entendido que a este casal caberá a função de serem os futuros tutores de Luke Skywalker depois que Anakin entrar para o lado negro da força. E isto é algo que vai ficando muito evidente neste filme, principalmente ao saber por meio do seu padrasto que sua mãe foi capturada pelos Povos da Areia, é que fez várias tentativas inúteis para  resgatá-la, e numa dessas decepara uma de suas pernas. Será a partir dai que ele nutrindo ressentimento acaba tomando umas atitudes contraria ao código dos Jedis ao massacrar todos os Povos da Areia, ele termina se envolvendo amorosamente pela Amidala, com quem faz uma cerimonia secreta só com R2D2 e C3PO como suas testemunhas.   Este filme apresentou a origem da criação dos exércitos dos clones, onde serão mostradas as Guerras Clônicas.  Na cena onde mostra Obi-Wan Kenobi visitando sua base industrial podemos ser apresentados a origem do Boba Fett, o famoso caçador de  recompensas que apareceu a partir de “O Império Contra-Ataca”, neste filme é apresentado como um garoto, um mini clone do Jango Fett na cena em que Obi-Wan os enfrenta no local onde estão sendo o exercito dos clones que seriam de Darth Vader. Jango um também caçador de recompensas para o grande vilão deste filme, o Conde Dooku(Christopher Lee) que se encerra com ele com o famoso Mestre Yoda(Voz de Frank Oz) tentando vencê-lo com um sabre de luz. Já no seguinte, o último da trilogia preludiar que é o “Episódio III-A Vingança dos Sith”(2005)  apresenta o que aconteceu na vida de Anakin e Amidala três anos após o fim das Guerras Clônicas  apresentadas no episódio II.  Neste mostra Anakin sendo completamente consumido pelo negro da força ao se deixar influenciar pelo Chanceler Palatine/Darth Sidious(Ian McDiamind), também apresenta os jedi dando fim ao Conde Dooku,  com Amidala grávida de gêmeos e podemos observar a evidente ligação com o episódio IV, que deu começo a saga no final dos anos 1970  que é quando aparece a figura peluda gigante do urso em formato humano  do Chewbacca vivendo em seu planeta natal Kashyyyk,  habitando um povoado acompanhado de seus companheiros da espécie Wookiees se aliando ao Mestre Yoda para enfrentar as malvadas tropas de Darth Sidious que tentam invadirem seu planeta. Dos episódios antecedentes deste prelúdio das trilogias clássicas, este foi o que determinou um fim muito melancólico e que definiria os rumos do episodio IV, pois mostra Anakin se confrontando com seu velho mestre Obi-Wan que o vai despedaçando com o sabre de luz como já tinha acontecido no episódio II, ele faz uma sacanagem com Amidala a abandonando no trabalho de parto, a maioria dos Jedis são todos destruídos, só restando Obi-Wan e Yoda. O Chewbacca vê todos seus companheiros da raça Wookiees serem massacrados pelas tropas imperiais, só restando a ele e outro companheiro da espécie. Na sua última cena onde é mostrado ele se despedindo do Yoba não fica claro qual será o seu destino antes de conhecer o Han Solo e tornar companheiro dele. Este termina o primeiro ciclo mostrando como ocorre a transformação de Anakin em Darth Vader com a famosa armadura preta feita sob encomenda pelo Darth Sidious, Yoda e Obi-Wan, os remanescentes do Jedis, toma cada um seu rumo depois que Amidala morre no parto ao dar a luz aos gêmeos de Anakin, um menino e uma menina que são respectivamente batizados de Luke e Leia onde ambos decidem em comum os criarem separados, Leia e dada para adoção para  Bail Organa, rei de Alderaan, já Luke é mandado para Tatooine e lá  fica sob a tutela de seus tios Owen e Beru Lars.  Yoda vai viver exilado num lugar pantanoso e Obi-Wan com o nome de Ben Kenobi passa a viver lá em Tatooine acompanhando ainda que distante o crescimento de Luke e os mais engraçado é que a famosa dupla robótica termina a mando do Rei de Alderaan terem suas memórias apagadas. Foi dessa maneira que eu pude perceber como foi apresentado toda origem dos eventos que antecediam aos filmes clássicos. Quanto ao “Episódio IV-Uma Nova Esperança”(1977)  que foi responsável por iniciar a franquia e que na época foi considerado um grande fenômeno de bilheteria, neste sim já estabelece a maneira como eles apresentaram bem os personagens mitológicos que viraram ícones da cultura pop. No episódio IV acontece de mostrar os rumos  já bem estabelecido de cada personagem como foram apresentados vintes anos após os acontecimentos do Episódio III. Ele começa com Anakin já estabelecido como Darth Vader(Com David Prowse como dublê de corpo e com a voz de James Earl Jones)  comandando o Império Galáctico invadindo o Planeta Alderan, onde a Princesa  Leia Organa(Carrie Fisher)  manda antes de ser aprisionada pelo Darth Vader a  R2D2 gravar uma mensagem destinada para Obi-Wan Kenobi(Papel do falecido Alec Guinness representando ele  já bem idoso). E C3PO ao observá-lo acha estranho e começa a jornada deles em busca desse tal último jedi. A cômica dupla robótica chega a Tatooine, onde tem a má sorte de serem capturados por um grupo de Jawas, seres pequenos qualquer sucata de droides para revenderem a fazendeiros, e um desses é a casa de Luke SkyWalker(Mark Hamill) agora um rapaz feito vivendo uma vida pacata de fazendeiro junto dos seus tios  Owen e Berus, que de repente tem uma reviravolta surpreendente na sua vida quando aparece estes seres robóticos, principalmente depois que ele faz uma limpeza no R2D2, descobre uma mensagem da Princesa Leia destinada a Obi-Wan Kenobi,  onde Luke diz conhecer um sujeito eremita das montanhas com um nome parecido, é então que tem inicio a primeira jornada de Luke SkyWalker enfrentando o perverso Império Galáctico, neste interim acontece dos seus tios serem mortos pelas tropas imperiais, mas para frente o filme vai apresentando a figura do mercenário Han Solo(Harrison Ford)  acompanhado do Chewbacca sem deixar claro de onde ele o conheceu e como ele passou a acompanha-lo na sua famosa nave Millenium Falcon, inclusive nesta primeira aparição do Han Solo é mostrado ele ficando de rabo preso com o desprezível Jabba, The Hutt. Este episódio IV se encerra com Luke e companhia conseguindo libertar Leia das mãos de Darth Vader, Obi-Wan Kenobi tem um trágico destino sendo  morto pelas mãos de seu antigo discípulo que foi para o Lado Negro da Força, mas Luke consegue ouvi-lo por meio de mensagens telepáticas e assim conseguem vencer  a primeira   batalha contra o mal destruindo a Estrela da Morte.  E recebem uma condecoração da Princesa Leia. Já no “Episódio V-O Império Contra-Ataca”(1980), que se passa três após os eventos da vitória contra a Estrela da Morte. Somos apresentados a novos personagens acrescentados como Lando Calrissian(Billy Dee Williams), que se apresenta como  um velho amigo do Han Solo, que bem tenta passar a aperna nele devido as circunstâncias da pressão do Darth Vader, mas logo depois resolve se aliar a Aliança Rebelde. Também apresenta o Boba Fett, como a figura do caçador de recompensas que trabalha para Darth Vader, o Lord Palpatine como mentor do Darth Vader, e com Luke  passando toda uma jornada para virar um jedi e vai atrás de Yoda para enfrentar Yoda. Este “Episodio V”, o segundo da trilogia clássica teve como momentos que posso aqui destacar são a impressionante cena onde Luke ao enfrentar Darth Vader tem a triste revelação dita da voz do próprio de que ele era seu pai, a impressionante cena  onde  Leia declara seu amor  para Han Solo  e ele responde “Eu sei”, considerada uma das melhores falas  improvisadas do cinema, e a cena das tropas imperiais posicionadas para a chegada do Vader ao som da Marcha Imperial belamente orquestrada pelo John Williams dão um charme a mais ao filme  que se encerra com um gancho muito importante para ser encerrado no “Episódio VI- O Retorno de Jedi” onde logo após Han Solo ser petrificado e Luke na primeira batalha contra Vader tem o braço decepado, no entanto graças  a ajuda de R2D2 que lhe implanta um braço mecânico e junto com Leia e companhia começam a bolar um plano para salvar Han Solo das mãos do Jabba e arquitetar a grande e decisiva batalha contra o Império de Vader.  E finalmente com o “Episódio VI-O Retorno de Jei”(1983)  temos então a grande conclusão da saga, onde somos apresentados  para a grande  e decisiva batalha que Luke tem de enfrentar contra Darth Vader, este tem sua redenção ao salvar Luke de ser morto por Palatine, Leia e companhia conseguem salvar Han Solo das mãos do  Jabba  The Hutt, cujo final termina caindo na areia movediça, eles vão contar com novos reforços, novos aliados contra o temido Império Galáctico. O que posso resumir de todos os seis que assisti seguindo a ordem cronológica do universo intergaláctico começando pelas prequelas dos episódios I,II e III  ou também denominada por algumas fontes de “Trilogia dos Clones”  e depois indo pelos já estabelecidos episódio IV, V e VI  também pelas mesmas fontes denominadas de  “Trilogia Rebelde” é que eles são muito importantes para se ter mais ou menos uma noção do que devemos esperar neste “O Despertar da Força”. O sétimo episódio que vai de uma nova trilogia de episódios que vai apresentar ao público clássico quanto ao da geração atual os acontecimentos do outro  mundo galáctico 30 anos após a derrota de Palatine como foi mostrado em “O Retorno de Jedi”. Alguns conhecidos personagens da trilogia clássica estarão presentes neste sendo interpretados respectivamente pelos mesmos atores juntos a novos atores que vão os personagens que vão ser apresentados neste filme.  A única coisa que posso desejar para “O Despertar da Força” é sucesso e que “ A Força esteja com você” como diz o lema dos Jedi.




FORÇA SINISTRA(1985)
















Um exemplar clássico do cinema de ficção cientifica com terror cult que consegue manter a tensão e o medo de uma forma bem atemporal, mesmo que o filme apresente uns detalhes muitos datados que fazem simbolizá-lo como um típico filme dos anos 1980.  Essa produção britânica carrega uma trama que sabe bem mesclar elementos de didatismo com aquele pânico clichê típico de um filme de terror com tudo de sobrenatural onde você já espera pela previsibilidade de que só umas poucas pessoas vão sobreviver, uma atmosfera que junto a brilhante trilha sonora composta pelo genial maestro do cinema Henry Mancini e as brilhantes cenas da francesa Mathilda May como a alienígena vampira toda despida e com poderes sobrenaturais, um dos precursores dessa ideia mostrando não nenhuma inibição mostrando muita naturalidade ao passar o filme inteiro sem roupa, colocam no filme um brilhante tom único. Que seria impossível imaginar na época de hoje mesmo tendo sofisticados recursos para fazer um remake, mas não carregaria a mesma essência. Outro detalhe muito importante deste filme é a participação do Patrick Stewart que muitos conhecem por ser o Professor Xavier da franquia dos X-Men, neste filme ele demonstra um brilhante desempenho como um psiquiatra que tem seu corpo invadindo e faz contato telepático, habilidade que ele já mostrava bem fazer antes de ser o mentor da famosa equipe mutante.


BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR(2012)





















O filme foi lançado no mesmo ano de “Espelho, Espelho Meu”, ambos sendo livres adaptações do famoso clássico literário infantil dos Irmãos Grimm, ou popularmente denominado de “Conto de Fadas”. Eu já havia comprado “Espelho, Espelho Meu” em DVD poucos meses  depois e pude assistir inúmeras vezes, já “Branca de Neve e o Caçador” eu só pude assistir agora que comprei e adquiri na minha coleção.  Em nível de comparação posso descrever que ambas ao modo de cada uma são bons exemplos de entretenimento cinematográficos, apresentando a famosa princesa e seus sete anões bem diferentes de como estamos acostumados a imaginar. Enquanto que “Espelho, Espelho Meu” tinha toda uma atmosfera que remetia um pouco a essência fantástica dos contos de fadas que a clássica versão animada lançada pela Disney em 1937 eternizou, detalhes estes que podem bem serem observados pelos diálogos bobinhos que fazem do filme ser bem do tipo voltado para toda a família. No entanto, ele apresentava bem a imagem da Branca de Neve(Lilly Collins)   não como a princesa oprimida e frágil que cai facilmente no feitiço da maçã da bruxa a ponto de esperar ser beijada por um belo príncipe para o feitiço ser quebrado, mas como uma heroína que vai desenvolvendo sua habilidade de guerreira, sua forte personalidade e sua capacidade e esperteza de encarar qualquer perigo.  Também em “Espelho, Espelho Meu” é apresentado os sete anões não como simpáticos mineiros que fazem cantorias, mas como um bando de saqueadores que sofrem da opressão da Rainha Má Clementine(Júlia Roberts) e o mais engraçado de “Espelho, Espelho Meu” é o fato do Príncipe Encantado figurar como tipo extremamente bobão, bem o contraste do ideal do herói salvador da donzela, simbolizando aquele tipo ideal  da fantasia sexual feminina. Já em se tratando de “Branca de Neve e o Caçador” ele tem uma trama carregada de um clima mais tenso, uma fantasia  mais indicativa  para adultos com certa idade para poder assistir, e pelo que eu pude mesmo observar ele começa apresentando a protagonista Branca de Neve(Kristen Stewart)  em uma cena de prólogo quando ainda era muito pequena depois que ficou órfã de sua mãe, o seu pai Rei Magnus(Noah Huntley) conhece após enfrentar uma batalha contra os soldados de pedra uma feiticeira que estava aprisionada uma mulher frágil  chamada de Ravenna(Charlize Theron) por quem o rei se senti atraído sem imaginar que ela é uma perigosa feiticeira que lhe dará um golpe de estado horas depois do matrimonio deles, onde disso resulta na prisão de Branca de Neve no calabouço do seu antigo castelo. É neste lugar inóspito que ele termina crescendo vendo o sol nascer quadrado. O filme vai então se desenvolvendo em mostrar a jornada da sua fuga, e Ravenna manda convocar o caçador Eric(Chris Hemsworth) para ir atrás dela e receber sua recompensa. Assim como “Espelho, Espelho Meu”, a maneira como ele apresenta a releitura da obra da Branca de Neve e os Sete Anões, é bem oposta do desenho clássico da Disney. Este filme apresenta a Branca de Neve com uma essência mais sofrida, reprimida, que no decorrer vai ganhando garra e força com o objetivo bem estabelecido de destruir Ravenna e ter de volta o seu trono e acabar com a sua opressão. O filme deu muita importância a figura do Caçador não como um sujeito covardão que fica com pena da princesa e decide não mata-la, neste ele apresenta a sua forte importância como seu aliado e com quem constrói um forte vinculo de amizade  nunca explorado nos contos de fadas, assim como a figura dos sete anões não são como os simpático cantadores que acolhem Branca de Neve, mas sim do mesmo jeito como em “Espelho, Espelho Meu”, eles aqui são apresentados como uns saqueadores que sofriam da opressão da Ravenna e um deles tinha uma habilidade mais mística. E o famoso também Príncipe Encantado assumi o papel menor neste filme, porque não é o beijo dele que ajuda a Branca de Neve a acorda do feitiço mortal de Ravenna, mas sim o beijo do Caçador e ele consegue vencê-la numa grande batalha e assim ter de volta o trono que era seu por direito. Onde posso descrever os pontos positivos que tornam esta versão muito superior que a “Espelho, Espelho Meu” está na maneira como cada uma teve seus respectivos  roteiros elaborado, criado e construído. Enquanto que “Espelho, Espelho Meu” deixava muito evidente ser um entretenimento de fantasia  bem voltado para criança o que ficava bem evidente como já tinha destacado acima pelos diálogos muito bobinhos, o tempo todo cheio de piadinhas onde todos promovem o momento de alivio cômico, até mesmo o Príncipe Encantado quando fica sob o efeito do feitiço da Clementine e não só por este fator mas também pela própria estética visualmente  colorida que cria todo um ambiente ludicamente cartunesco como remete ao ambiente mágico e fabular dos contos de fadas. Quanto que “Branca de Neve e o Caçador” é uma fantasia  segue uma formula bem mais adulto do  que “Espelho, Espelho Meu”,  o que pode bem ser notado pela visualização mais escura do filme e o clima mais tenso como os diálogos bem apresentam.  Com uma história carrega de uma pesada atmosfera mais dramática, cheia de suspense e ação, sem tantas pitadas cômicas como “Espelho, Espelho Meu” tinha apresentado de forma bem exagerada. “Branca de Neve e o Caçador” apresentou ser mesmo bem o tipo do filme que apresenta uma versão não tão aliviada como muitas crianças ou mesmos os adultos que já tinham ouvido por meio dos pais lhe contarem  e recontarem a trajetória como uma bobinha, frágil e ingênua que cai facilmente no feitiço com um jeito mais dócil.  Outro ponto interessante que gostei muito de “Branca de Neve e o Caçador” é brilhante trilha musical de James Newton Howard que cria toda uma ambientação épica ao cenário sombrio que o filme de suspense que o filme apresenta para o público, ponto favorável que o torna mais superior do que a “Espelho, Espelho Meu” e assim para finalizar destacar o desempenho dos atores, onde inclusive vou colocar algumas comparações como atriz com a mesma personagem nos diferentes filmes.  Kristen Stewart protagonizando a Branca de Neve neste filme se saiu a meu ver melhor do que em relação a Lilly Collins em “Espelho, Espelho Meu”.  Enquanto Lilly Collins em “Espelho, Espelho Meu” protagonizou bem uma versão da Branca de Neve mais esperta e mantendo a sua essência de docilidade. Kristen Stewart nesta versão desenvolve as nuances mais séria dela crescendo oprimida pela perversa madrasta e depois que resolve se libertar vai adquirindo através dos amigos que conhece ao longo do caminho, a força para ser tornar uma combatente tendo estes como seus aliados para enfrenta-la. Ela segue bem o esquema teórico da jornada do herói, ela como a Branca de Neve mostra fazer bem o extremo da indecisa Bella Swan da saga “Crepúsculo”, que aliás por falar nela ao fazer esta minha descrição sobre o filme, eu me lembrei do episódio um tanto indigesto na época em que o filme foi lançado em que a Kristen Stewart se envolveu num suposto rolo com o diretor do filme Rupert Sanders  que quase lhe custou ter sua carreira queimada, ainda mais que na época ela era então namoradinha do Robert Pattison, seu companheiro de “Crepúsculo” como o casal Edward e Bella, onde ela foi bastante massacrada. Um detalhe que assim para mim no filme não faz tanta diferença, nem muito atrapalhou o bom desempenho dela. Fora a Kristen Stewart também posso pontuar o brilhante desempenho da Charlize Theron como a malvada Rainha Má Ravenna, em muitos aspectos ela consegue superar Júlia Roberts que fez este mesmo papel em “Espelho, Espelho Meu”. Enquanto a já famosa veterana Júlia Roberts como a malvada rainha madrasta da Branca de Neve em “Espelho, Espelho Meu” desenvolvia bem a personalidade de uma mulher muito desprezível, autoritária, rude, vaidosa, gananciosa e egoísta mas sempre com uma pitada mais suavizada para se encaixar no clima mais comicamente infantilizado do filme, já a Charliza Theron como esta mesma personagem em “Branca de Neve e o Caçador”, apresenta ela com  uma boa desenvoltura mais séria, fazendo ela ser uma mulher do tipo que não mede as consequências do próprios atos a ponto  de virar mais maquiavélica do que a Rainha Má apresenta pela Júlia Roberts em “Espelho, Espelho Meu”.

Inclusive para provar que este filme é bem mais adulto do que “Espelho, Espelho Meu”, há uma cena onde Charlize Theron se despe para entrar num lago do castelo e provocar um feitiço. E pelo que senti nesta cena ela não mostrou nenhuma inibição. E para encerrar, coloco também minha avaliação para Chris Hemsworth( O Thor dos filmes da Marvel) como Caçador, que tanto nas fábulas quanto nas versões cinematográficas ele só assumi um papel secundário, neste ele apresentou bem o tipo mais humanizado, mesclado ao perfil bem mais valente  do que a figura do covardão que morre de pena, mostrando ser com este que a Branca de Neve nutre um amor de verdade e não empurrado a figura do belo e viril Príncipe Encantado.  “Branca de Neve e o Caçador” simplesmente me fascinou.  Branca de Neve e o Caçador também conta no elenco com o veterano da comédia Bob Hoskins que faleceu no ano passado, no papel de um dos sete anões. Garanto que vale a pena conferir.

COMANDO PARA MATAR(1985)

























Filme de ação clássico dos anos 1980, contando com o fortão Arnold Schwarzenegger no auge da sua boa forma física depois de consagrar-se mundialmente como fisiculturista e virando uma grande vitrine para Hollywood depois de estrelar sucessos anteriores como Cona, O Bárbaro e o primeiro Exterminador do Futuro.  Este filme de ação que eu quando moleque cresci assistindo bastante na Sessão da Tarde. Tinha uma trama que apesar de seguir uma formula muito clichê que envolve a jornada do cara salvando a filha sequestrada, que acredito que este não tinha sido o precursor desta formula. Mas bem pelo menos carregava celebres momentos de pancadaria e explosão que chegava a ser um tanto quanto explicito e imagino que hoje em dia  com os novos modelos  classificações adotados pelas grades de muitas emissoras de utilidade pública, seria muito difícil imaginar de novo este filme sendo reprisado na Sessão da Tarde. Até porque se precisa analisar um pouco pelo bom senso, fora as pancadarias, as explosões e os tiros que provocam as tensões, também há muita violência explicita que o filme apresenta como numa cena onde o Coronel Matrix(Schwarzenegger) utiliza um facão para decepar um braço de   um dos soldados de Arrius em Valverde, fora que também há uma cena muito provocante de Matrix antes de ir para Valverde encara no corpo a corpo Culk(Bill Duke)  um dos comparsas de Arrius num motel onde eles invadem o quarto vizinho onde tem  um casal se divertindo, e vez por outra, enquanto os dois brigavam a câmera se focava  na mulher do quarto ao lado,  dando uns ataques de sustos   mostrando os seios enormes, que por este motivo pode-se dizer que este filme hoje não seria indicativo para crianças com menos 14 anos assistirem seja numa TV Aberta, Fechada ou caso os pais inventem de comprar para assistir junto com a criança.  O mais curioso que vejo é saber que a atriz que faz a Jenny Matrix, Alyssa Milano teve seu nome que servindo de inspiração para a nave do Peter Quill/Senhor das Estrelas (Chris Pratt) no recente “Guardiões da Galáxia”. Eu confesso que eu fui investigar a respeito fiquei muito surpreso ao saber que se tratava dessa atriz que fez a Jenny, nunca ligaria a esta personagem. Posso definir que “Comando para Matar” é um filme tipicamente de ação no estilo blockbusther dos anos 1980 com a típica figura do herói brucutu, que ainda carregava um pouco mais de originalidade comparados hoje em que nos rendemos aos mascarados heróis com heróis dos quadrinhos com poderes sobre-humanos. 









A TRAPAÇA(1955)


















Por favor não confundir com “Trapaça”, o  filme americano de David O. Russel que no ano passado concorreu a 10 Oscars  e não recebeu  nenhuma estatueta, cujo elenco é formado a maior parte por  atores que na atualidade estão bastante envolvidos em produções inspiradas em super-heróis de quadrinhos.  Belíssima obra-prima do cinema italiano de 1955, dirigida pelo mestre Federico Fellini(1920-1993). O filme traz uma abordagem bem filosófica com a marca bem pessoal e autoral do diretor sobre uma quadrilha especializada em roubar das pessoas enganando com uma boa lábia usando dos mais diferentes artifícios artísticos para convencer através da lábia ao mesmo tempo procurar retratar uma visão mais humanizada de cada um desses personagens dos problemas familiares que um cada passa. O filme traz  claras referencias no movimento neorrealista ao abordar bem o cenário da Itália  uma década após ser destruída pelos conflitos da Segunda Guerra Mundial tentando ser reconstruída vivendo o drama da miséria e da fome, a tradicional lente em preto cria bem um charme a atmosfera contextualmente datada do filme sob a ótica bem particular do Fellini. 











FÉRIAS DO BARULHO(1985)



















Um perfeito exemplar do estilo de  comédia juvenil dos anos 1980, seguindo bem a formula padrão da comédia nonsense, onde um pequeno incidente pode gerar um transtorno dos grandes como fazem a dupla de amigos Jack(Johnny Depp) e Ben(Rob Morrow) no hotel onde estão hospedados a procurar se divertirem com muitas mulheres bonitas fazem suas aventuras sexuais. Um destaque que dou aqui é com a presença de Johnny Depp ainda bem novinho protagonizando o Jack, mostrando que já tinha boa vocação para comédia. Neste filme, esta dupla de amigos vai criar uma tremenda confusão no hotel onde estão hospedados, ainda mais arrumando encrenca logo com um hóspede que é um bandido que gosta de se denominar como Maestro(Hector Elizondo) ai é que a coisa vai pegar fogo para estes caras.  








AMOR E OUTRAS DROGAS(2010)














Interessante comédia romântica, um pouco mais dramática que carrega uma proposta mais inteligente e ousada.  Normalmente as comédias românticas costumam abordar fórmulas muito clichês a respeito principalmente dos dilemas de relacionamento amoroso ou mesmo criticando a ideia de achar um par perfeito, a maioria de forma muito bobinha, algo que pessoalmente isto termina não me atraindo muito. Este filme trata de uma abordagem saindo um pouco fora  deste esquema, mostrando Jammie(Jake Gyllenhaal) um cara muito sedutor e mulherengo que trabalha para uma importante indústria farmacêutica se envolve com Maggie(Anne Hathaway)  uma jovem que sofre de Mal de Parkinson. E desse envolvimento tem uma série de relacionamento sexual casual sem muito compromisso e sem muita preocupação se aquilo no futuro vai evoluir para virar algo sério a ponto de ficarem acorrentados na aliança. Tudo isso vai sendo mostrado quando ao longo do filme Jammie se sentido mais envolvido com Maggie resolve tentar ajuda-la em buscar no tratamento do Parkinson, mas ela em vez de ficar grata por esta ajuda prefere se recusar e quer viver daquela como se fosse a coisa mais natural possível, o que vai gerar muitas crises entre eles. Uma interessante abordagem até filosófica sobre até que ponto um simples relacionamento casual pode virar algo sério que nos motive a fazer coisas improváveis.  Este filme teve seu roteiro inspirado em um livro de não –ficção intitulado  “The Evolution of a Viagra Salesman” da autoria de Jamie Reidy. A parte mais interessante deste filme que carrega um tom bem didático ao apresentar um pouco dos bastidores da indústria farmacêutica no cenário da época datada onde ela se estabelece entre meados e fins dos anos 1990, mais precisamente no ano de 1996  apresentando Jammie trabalhando numa loja de  eletrodomésticos de onde é demitido depois que é pego em flagrante pelo gerente da loja fazendo assédio sexual numa colega e dai ele partirá para o mundo concorrente, desleal e selvagem das indústrias farmacêuticas onde terá contato pela primeira vez com o viagra, a medicação azul que representou  uma grande  revolução histórica  científica no final daquela última década do século  20 para diminuir a impotência sexual. Outro detalhe curioso do filme que também representa bem o cenário datado que ele apresenta é na cena onde Jammie ao chegar em seu apartamento se depara com seu irmão, um gordinho com jeito de nerd bobão assistindo na sua TV  ao vídeo caseiro dele transando com a Maggie num aparelho a então comum fita VHS para home vídeo, que hoje virou um objeto de puro museu. Para encerrar pontuo aqui o brilhante desempenho de Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway como o casal que demonstraram terem uma boa química em cena, mostrando agirem até com certa naturalidade para a cena mais picante onde tem de ficarem bastante despidos. Naturalidade esta que eles penara para acharem.





ENTRE LENÇOIS(2008)

















Filme nacional dirigido pelo colombiano Gustavo Nieto Roa, que conta no elenco com Reynaldo Gianecchini e Paolla Oliveira, dois celebres rostos de novelas globais que protagonizam respectivamente no filme Roberto e Paula. Que vão viver uma aventura amorosa num motel durante uma noite após se encontrarem numa boate onde se flertam e resolvem irem para este lugar, onde vão passar até o raiar o dia seguinte. É unicamente no cenário do motel que os dois além de viverem longas noites picantes terão longas conversas a respeito de muitos aspectos da vida, família, morte, amor, sexo entre outros. É também numa conversa e outra que eles então abrem o jogo explicando por qual motivação tinham ido para a boate, Roberto explica que tinha ido para esquecer um pouco do momento critico em que estava passando no seu casamento quanto que já Paula admitiu que sua maior motivação foi para comemorar com um grupo de amigas a sua despedida de solteira. Depois de encerrado este cenário, o filme termina sem deixar claro quais os rumos que os dois tomaram em suas vidas. Se Roberto resolveu reatar o seu casamento ou se Paula subiu ao altar com seu noivo. Um interessante drama romântico com muitas pitadas eróticas e cômicas com apenas dois personagens em um único cenário onde fora as cenas muitos picantes, também tem ótimos diálogos que dizem bem  respeito aos problemas mais corriqueiros  da realidade em sociedade. Reynaldo Gianecchini e Paolla Oliveira, as únicas vitrines do filme demonstram com certa naturalidade encarar muitas das cenas onde precisam ficarem semi-despidos em alguns momentos e em outros completamente despidos neste cenário restrito onde o filme se ambienta proporcionando inclusive  umas excelente  performances de fantasias eróticas . Um interessante filme para se assistir como  terapia de casal ou quem inovar na ideia de criar novas fantasias eróticas.


ROBOCOP(1987)


 






















  
Para encerrar esta minha lista dos filmes que eu assisti durante o carnaval, vou aqui comentar sobre Robocop, a versão clássica de 1987, o remake lançado no ano passado pelo brasileiro José Padilha pode até não se igualar em muitos aspectos ao que esta versão que Paul Verhoenven apresentou ao público da década de 1980. Posso descrever que em muitos aspectos Padilha no seu remake precisou dar muita suavizada no personagem que na versão clássica apresentou um conteúdo muito barra pesada. Assim como “Comando para Matar”, este filme também foi um marco importante na minha infância, porque eu o acompanhei bastante na época em que passava na grade da Sessão da Tarde. Do mesmo jeito em relação a “Comando para Matar”, acho hoje em dia impossível que este filme novamente passe na grade vespertina de alguma importante emissora de utilidade pública como Rede Globo, por exemplo, passe novamente este filme em sua grade por causa do sistema de faixa etária indicativa. Até porque há de se pensar um pouco no bom senso de lembrarmos que este filme continha um teor muito pesado do que o apresentado no remake lançado no ano passado. Como a cena em que o policial Alex Murphy(Peter Wellet) é atingido pelos disparos dos fuzis da  quadrilha comandada por Clarence Broddicker(Kutwood Smith), e nestas cenas é mostrada de modo bem cruel, com Broddicker de um modo frio e sádico com o sangue bem explicito mostrando inclusive a mão de Murphy sendo destruída, já é um teor pesado demais para criança ficar assistindo e fora também que há  no filme  uma cena com o executivo da OCP Bob Morton(Miguel Ferrer) sugerindo fazer um demage a trois com duas lindas mulheres em sua casa e ele coloca entre a parte dos seios de uma delas um pó de cocaína para ficar cheirando já é mais do que suficiente para se pensar que o filme é extremamente pesado, apesar disso ele é uma interessante obra-prima interessante que abordava da forma bem de critica   atemporal os problemas sociais sobre a ganancia, a corrupção, o mundo selvagem do capitalismo em contraste com o desolador cenário da pobreza e da insegurança representado na população de Detroi que vive a mercê dos crime organizado em um mundo futurista, mesmo que ele apresente umas características um tanto datadas, o que pode ser notado pelos cortes de cabelos, os tipos que simbolizavam a tendência da moda dos anos 1980 ou mesmo os modelos de carros em muitas cenas de ação. Robocop vale a pena ser assistido novamente.

Bom aqui foi então minha lista dos filmes que durante o Carnaval, espero que no ano que vem eu com mais coragem talvez aos novos lançamentos e depois registrar aqui qual foi a impressão que eles me proporcionaram.


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