Nestes longos dias de carnaval, enquanto a maioria do
pessoal estava foliando nas ruas brincando muito, se fantasiando ou mesmo
curtindo a mansidão das praias. Eu preguiçosamente preferindo fazer um programa
mais caseiro com exceção do domingo onde fui acompanhado de meus pais a convite
de um velho amigo nosso que nos apresentou um curioso e exótico restaurante em
Pitangui/RN com belas exposições de arte na entrada e com uma excelente
culinária bem sofisticada. Tirando isto
no resto dos dias eu passei mais em casa, fiquei sem muita coragem de sair para
ir ao cinema dos shoppings como já fiz anteriormente, no entanto, preferi
curtir o meu cineminha em casa. Conferi os filmes que eu havia recentemente
comprado. Nesta minha seleção dos filmes que vou apresentar que assistir em
casa durante o carnaval, sem necessariamente fazer um top 10 ou muito menos
seguir uma ordem cronológica com pontuações eu vou apresentar as minhas
descrições a respeito das impressões que cada um deles me proporcionou. Espero
que gostem.
O filme do diretor inglês Jonathan Glazer, tendo a conhecida
Viúva Negra dos filmes da Marvel Studios,
Scarlett Johansson protagonizando o papel de uma alienígena sem nome
cujo objetivo aqui na Terra é de atrair homens para estes lhes tirarem os ossos
e usarem suas peles para se utilizarem para algum objetivo que acaba não
ficando muito claro. Este filme quando chegou aqui aos cinemas no ano passado,
ainda que despercebido do grande público causou um tremendo rebuliço por causa
das chocantes cenas de nudez
apresentada pela atriz Scarlett Johansson, o que fez muita gente pensar
que o filme é explicitamente erótico. O que eu sinceramente não senti tanto
isso. Posso apenas definir que ele é bem o tipo do filme um pouco complicado de
ser entendido. Porque ele mexe muito com a intenção de provocar ao expectador
muitas reflexões filosóficas a ponto dele criar o seguinte questionamento:
“Qual o sentido da nossa existência neste mundo”? E “Sob a Pele” toca muito neste sentido,
mesmo porque apesar de não ficar claro qual o real objetivo que a alienígena
tem ao atrair diferentes homens para oferecer
carona em seu carro passando por todo o
interior da Escócia para atrair através de uma pele humana artificial para se
despir e fazer-lhes cair na sua armadilha, há momentos em que mostra ela
entrando nesta crise de consciência entre infinitos fatores. Bem, eu poderia
resumir que “Sob a Pele” é um filme mediano, ele segue bem a formula dos filmes
independentes com uma proposta mais cabeça como intenção de ser apenas uma obra
de arte, coisa que hoje é muito raro de se ver nos filmes blockbusther, que é a
de ser filme um cujo intuito é chocar em vez de agradar. Scarlett Johansson como a alienígena está
brilhante no filme fazendo uma personagem cheia de nuances, principalmente
sabendo pontuar o momento da fala para o momento do silencio e nas cenas onde
ela se despiu e mostra não ter mesmo nenhuma inibição, e isto fica evidente na
primeira cena em que ela aparece despindo uma mulher morta que um suposto
companheiro seu achou para ela num
matagal da estrada e onde ela a despe para usar o seu vestido. Curiosamente este
não foi o primeiro filme a explorar este aspecto de uma alienígena usar um
corpo humano despido como hospedeiro em dois filmes clássico de ficção cientifica esta abordagem foi bem
utilizada como “Força Sinistra” e em “A Experiência”, sendo que por uma ótica
muito diferente, pois, ninguém desconfia que ela seja uma ameaça alienígena. O filme no aspecto principalmente na
fotografia escura apresenta bem o cenário de cada lindo panorama de diferentes
lugares do Reino Unido criando ao espectador a sensação de estar passeando sem
precisar pegar um avião. Um detalhe curioso que observei na duas vezes que
assisti ao filme é numa cena onde a alienígena está dentro do seu carro parado
ela de repente liga o rádio onde estão sintonizados os noticiários locais,
pode-se se prestar atenção ao ouvir o radialista comentando a respeito do Referendo na
Escócia ocorrido no ano passado para
definir o seu futuro como nação independente ou não do Reino Unido. Um detalhe
este que já torna o filme bem datado a atual década de 2010. E com certeza
daqui a uns dez, vinte, trinta anos ou mais quem assistir a este filme vai ao notar
este detalhe vai colocar justamente isto que citei acima. Se você tiver a mente
aberta para assistir a este tipo de filme cabeça sem criar nenhum preconceito e
é o do tipo que gosta de apreciar um bom filme cabeça que sirva de reflexão
filosófica então recomendo assistir “Sob a Pele”.
Aguardando ansiosamente para a estreia do sétimo filme da
franquia “O Despertar da Força”, eu comecei assistindo aos seis filmes que
foram produzidos até agora para ter uma base. Eu comecei acompanhando pela
ordem cronológica não dos anos em que cada filme foi lançado, mas como gira em torno do seu
universo intergalático, já que eles sempre começam mostrando no letreiro “Há
muito, muito tempo, numa galáxia distante...” Comecei minha maratona assistindo
ao “Episódio I-A Ameaça Fantasma” (1999), que foi lançado 22 anos depois do
primeiro “Star Wars” que ganhou o novo titulo de “Uma Nova Esperança”, já
estabelecendo Luke SkyWalker como o herói destinado a combater Darth Vader e
conhecendo seus atrapalhados companheiros de jornada como C3PO, R2D2, Han Solo,
Chewbacca, a Princesa Leia e Ben/Obi-Wan Kenobi” e 16 anos depois do seu encerramento com “O Retorno de Jedi”. Em “A Ameaça Fantasma” somos apresentados ao
prelúdio dos acontecimentos mostrados na clássica trilogia onde quem foi jovem
entre o final dos anos 1970 e inicio dos
anos 1980 e quem era mais jovem nesta época e acompanhou todos deve saber bem do que estou falando. Comentar
deste filme me remete agora quanto a época em que fui assisti-lo, eu era então
um garoto rechonchudo de 14 anos, e me lembro da tamanha fila na época que tive
de enfrentar quando aqui em Natal/RN na
época a única sala de cinema que era de boa qualidade era do extinto Grupo
Severiano Ribeiro no Natal Shopping. Eu tinha até então pouco conhecimento do que aquilo se tratava,
pois apenas conhecia referencias da franquia “Star Wars” já estabelecida como mercadoria e influencia da cultura pop.
No entanto, foi legal conferir “Ameaça Fantasma”, pois, me fez esquecer um
pouco do cenário critico que eu vivia nos meus tempos de escola. Neste episódio
I, ele apresenta o futuro Darth Vader criança com o nome de Anakin
Skywalker(Jake Loyd) vivendo como um menino escravo numa região desértica de
Tattoine, é lá que ele já mostra suas habilidades com mecânica mostrando ser um
talentoso piloto e criando os dois importantes seres robóticos que serão os
companheiros de Luke na trilogia clássica como o C3PO e o R2D2. Neste filme
eles apresentam como Anakin então
escravizado conseguiu se libertar, através de um acordo do Mestre Jedi Qui-Go Jinn(Liam Neeson) acompanhado de seu jovem aprendiz ou padawan
como são chamados na mitologia deles Obi-Wan Kenobi( Ewan McGregor) e o então dono
de Anakin dele disputar uma corrida e se caso Anakin vier a ganhar esta corrida
o menino seria libertado e ficar com a tutoria dele para virar um Jedi. Neste
filme também somos apresentados a uma figura que nunca tinha sido mostrada nos
filmes anteriores chamado de Jar-Jar Binks, um atrapalhado gungan habitante das
profundezas de Naboo, o planeta que é o local central que sofre a grande ameaça
de um Lord Sith, Darth Sidious representante de uma ordem guerreira
intergaláctica oposta ao Jedi. Tentando dar um golpe de estado para Padmé
Amidala(Natalie Portman). Esta primeira
parte da nova trilogia de “Star Wars” se encerra com a morte de Qui-Go-Jinn
pelas mãos de um malvado guerreiro zabrak Darth Maul, com eles conseguindo a
primeira vitória, tendo Obi-Wan Kenobi virando o mestre Jedi de Anakin.
Já no filme seguinte desta trilogia preludiar com “Episódio
II-Ataque dos Clones”, passa-se dez anos após os eventos mostrados no Episodio
I, apresentando Anakin Skywalker(Hayden Christensen) agora um homem feito e
como aprendiz de Jedi de Obi-Wan Kenobi(Ewan McGregor), ele também apresenta a
figura cômica inútil do Jar-Jar Brinks trabalhando como uma espécie de assessor
parlamentar imperial da Padmé Amidala(Natalie Portman). Apresenta também a
participação mais constante dos robôs R2D2 e C3PO, principalmente depois que
Anakin ao retornar para sua terra natal, Tattoine e procurar saber da sua mãe,
lá descobre por meio de seu antigo dono que ela foi libertada por um fazendeiro
com quem casou e teve um filho com ele. Ao chegar ao local onde sua mãe Shimi
foi viver muitos anos depois que ele a tinha visto pela última vez, ele lá
conhece o senhor com quem ela casou e seu meio-irmão acompanhado de sua futura
esposa, deixando bem entendido que a este casal caberá a função de serem os
futuros tutores de Luke Skywalker depois que Anakin entrar para o lado negro da
força. E isto é algo que vai ficando muito evidente neste filme, principalmente
ao saber por meio do seu padrasto que sua mãe foi capturada pelos Povos da
Areia, é que fez várias tentativas inúteis para resgatá-la, e numa dessas decepara uma de suas
pernas. Será a partir dai que ele nutrindo ressentimento acaba tomando umas
atitudes contraria ao código dos Jedis ao massacrar todos os Povos da Areia,
ele termina se envolvendo amorosamente pela Amidala, com quem faz uma cerimonia
secreta só com R2D2 e C3PO como suas testemunhas. Este filme apresentou a origem da criação dos
exércitos dos clones, onde serão mostradas as Guerras Clônicas. Na cena onde mostra Obi-Wan Kenobi visitando
sua base industrial podemos ser apresentados a origem do Boba Fett, o famoso
caçador de recompensas que apareceu a
partir de “O Império Contra-Ataca”, neste filme é apresentado como um garoto,
um mini clone do Jango Fett na cena em que Obi-Wan os enfrenta no local onde
estão sendo o exercito dos clones que seriam de Darth Vader. Jango um também
caçador de recompensas para o grande vilão deste filme, o Conde
Dooku(Christopher Lee) que se encerra com ele com o famoso Mestre Yoda(Voz de
Frank Oz) tentando vencê-lo com um sabre de luz. Já no seguinte, o último da
trilogia preludiar que é o “Episódio III-A Vingança dos Sith”(2005) apresenta o que aconteceu na vida de Anakin e
Amidala três anos após o fim das Guerras Clônicas apresentadas no episódio II. Neste mostra Anakin sendo completamente
consumido pelo negro da força ao se deixar influenciar pelo Chanceler
Palatine/Darth Sidious(Ian McDiamind), também apresenta os jedi dando fim ao
Conde Dooku, com Amidala grávida de
gêmeos e podemos observar a evidente ligação com o episódio IV, que deu começo
a saga no final dos anos 1970 que é
quando aparece a figura peluda gigante do urso em formato humano do Chewbacca vivendo em seu planeta natal Kashyyyk, habitando um povoado acompanhado de seus
companheiros da espécie Wookiees se aliando ao Mestre Yoda para enfrentar as
malvadas tropas de Darth Sidious que tentam invadirem seu planeta. Dos
episódios antecedentes deste prelúdio das trilogias clássicas, este foi o que
determinou um fim muito melancólico e que definiria os rumos do episodio IV, pois
mostra Anakin se confrontando com seu velho mestre Obi-Wan que o vai
despedaçando com o sabre de luz como já tinha acontecido no episódio II, ele
faz uma sacanagem com Amidala a abandonando no trabalho de parto, a maioria dos
Jedis são todos destruídos, só restando Obi-Wan e Yoda. O Chewbacca vê todos
seus companheiros da raça Wookiees serem massacrados pelas tropas imperiais, só
restando a ele e outro companheiro da espécie. Na sua última cena onde é
mostrado ele se despedindo do Yoba não fica claro qual será o seu destino antes
de conhecer o Han Solo e tornar companheiro dele. Este termina o primeiro ciclo
mostrando como ocorre a transformação de Anakin em Darth Vader com a famosa
armadura preta feita sob encomenda pelo Darth Sidious, Yoda e Obi-Wan, os
remanescentes do Jedis, toma cada um seu rumo depois que Amidala morre no parto
ao dar a luz aos gêmeos de Anakin, um menino e uma menina que são
respectivamente batizados de Luke e Leia onde ambos decidem em comum os criarem
separados, Leia e dada para adoção para Bail Organa, rei de Alderaan, já Luke é
mandado para Tatooine e lá fica sob a
tutela de seus tios Owen e Beru Lars. Yoda vai viver exilado num lugar pantanoso e
Obi-Wan com o nome de Ben Kenobi passa a viver lá em Tatooine acompanhando ainda
que distante o crescimento de Luke e os mais engraçado é que a famosa dupla
robótica termina a mando do Rei de Alderaan terem suas memórias apagadas. Foi
dessa maneira que eu pude perceber como foi apresentado toda origem dos eventos
que antecediam aos filmes clássicos. Quanto ao “Episódio IV-Uma Nova Esperança”(1977)
que foi responsável por iniciar a
franquia e que na época foi considerado um grande fenômeno de bilheteria, neste
sim já estabelece a maneira como eles apresentaram bem os personagens mitológicos
que viraram ícones da cultura pop. No episódio IV acontece de mostrar os rumos já bem estabelecido de cada personagem como
foram apresentados vintes anos após os acontecimentos do Episódio III. Ele
começa com Anakin já estabelecido como Darth Vader(Com David Prowse como dublê
de corpo e com a voz de James Earl Jones) comandando o Império Galáctico invadindo o
Planeta Alderan, onde a Princesa Leia
Organa(Carrie Fisher) manda antes de ser
aprisionada pelo Darth Vader a R2D2
gravar uma mensagem destinada para Obi-Wan Kenobi(Papel do falecido Alec
Guinness representando ele já bem
idoso). E C3PO ao observá-lo acha estranho e começa a jornada deles em busca
desse tal último jedi. A cômica dupla robótica chega a Tatooine, onde tem a má
sorte de serem capturados por um grupo de Jawas, seres pequenos qualquer sucata
de droides para revenderem a fazendeiros, e um desses é a casa de Luke
SkyWalker(Mark Hamill) agora um rapaz feito vivendo uma vida pacata de
fazendeiro junto dos seus tios Owen e
Berus, que de repente tem uma reviravolta surpreendente na sua vida quando
aparece estes seres robóticos, principalmente depois que ele faz uma limpeza no
R2D2, descobre uma mensagem da Princesa Leia destinada a Obi-Wan Kenobi, onde Luke diz conhecer um sujeito eremita das
montanhas com um nome parecido, é então que tem inicio a primeira jornada de
Luke SkyWalker enfrentando o perverso Império Galáctico, neste interim acontece
dos seus tios serem mortos pelas tropas imperiais, mas para frente o filme vai
apresentando a figura do mercenário Han Solo(Harrison Ford) acompanhado do Chewbacca sem deixar claro de
onde ele o conheceu e como ele passou a acompanha-lo na sua famosa nave
Millenium Falcon, inclusive nesta primeira aparição do Han Solo é mostrado ele
ficando de rabo preso com o desprezível Jabba, The Hutt. Este episódio IV se
encerra com Luke e companhia conseguindo libertar Leia das mãos de Darth Vader,
Obi-Wan Kenobi tem um trágico destino sendo morto pelas mãos de seu antigo discípulo que
foi para o Lado Negro da Força, mas Luke consegue ouvi-lo por meio de mensagens
telepáticas e assim conseguem vencer a
primeira batalha contra o mal
destruindo a Estrela da Morte. E recebem
uma condecoração da Princesa Leia. Já no “Episódio V-O Império Contra-Ataca”(1980),
que se passa três após os eventos da vitória contra a Estrela da Morte. Somos apresentados
a novos personagens acrescentados como Lando Calrissian(Billy Dee Williams),
que se apresenta como um velho amigo do
Han Solo, que bem tenta passar a aperna nele devido as circunstâncias da
pressão do Darth Vader, mas logo depois resolve se aliar a Aliança Rebelde. Também
apresenta o Boba Fett, como a figura do caçador de recompensas que trabalha
para Darth Vader, o Lord Palpatine como mentor do Darth Vader, e com Luke passando toda uma jornada para virar um jedi e
vai atrás de Yoda para enfrentar Yoda. Este “Episodio V”, o segundo da trilogia
clássica teve como momentos que posso aqui destacar são a impressionante cena
onde Luke ao enfrentar Darth Vader tem a triste revelação dita da voz do próprio
de que ele era seu pai, a impressionante cena onde
Leia declara seu amor para Han
Solo e ele responde “Eu sei”,
considerada uma das melhores falas improvisadas do cinema, e a cena das tropas
imperiais posicionadas para a chegada do Vader ao som da Marcha Imperial
belamente orquestrada pelo John Williams dão um charme a mais ao filme que se encerra com um gancho muito importante
para ser encerrado no “Episódio VI- O Retorno de Jedi” onde logo após Han Solo
ser petrificado e Luke na primeira batalha contra Vader tem o braço decepado,
no entanto graças a ajuda de R2D2 que
lhe implanta um braço mecânico e junto com Leia e companhia começam a bolar um
plano para salvar Han Solo das mãos do Jabba e arquitetar a grande e decisiva
batalha contra o Império de Vader. E
finalmente com o “Episódio VI-O Retorno de Jei”(1983) temos então a grande conclusão da saga, onde
somos apresentados para a grande e decisiva batalha que Luke tem de enfrentar
contra Darth Vader, este tem sua redenção ao salvar Luke de ser morto por
Palatine, Leia e companhia conseguem salvar Han Solo das mãos do Jabba The
Hutt, cujo final termina caindo na areia movediça, eles vão contar com novos
reforços, novos aliados contra o temido Império Galáctico. O que posso resumir
de todos os seis que assisti seguindo a ordem cronológica do universo intergaláctico
começando pelas prequelas dos episódios I,II e III ou também denominada por algumas fontes de “Trilogia
dos Clones” e depois indo pelos já
estabelecidos episódio IV, V e VI também
pelas mesmas fontes denominadas de “Trilogia
Rebelde” é que eles são muito importantes para se ter mais ou menos uma noção
do que devemos esperar neste “O Despertar da Força”. O sétimo episódio que vai
de uma nova trilogia de episódios que vai apresentar ao público clássico quanto
ao da geração atual os acontecimentos do outro mundo galáctico 30 anos após a derrota de
Palatine como foi mostrado em “O Retorno de Jedi”. Alguns conhecidos
personagens da trilogia clássica estarão presentes neste sendo interpretados
respectivamente pelos mesmos atores juntos a novos atores que vão os
personagens que vão ser apresentados neste filme. A única coisa que posso desejar para “O
Despertar da Força” é sucesso e que “ A Força esteja com você” como diz o lema
dos Jedi.
Um exemplar clássico do cinema de ficção cientifica com
terror cult que consegue manter a tensão e o medo de uma forma bem atemporal,
mesmo que o filme apresente uns detalhes muitos datados que fazem simbolizá-lo
como um típico filme dos anos 1980. Essa
produção britânica carrega uma trama que sabe bem mesclar elementos de
didatismo com aquele pânico clichê típico de um filme de terror com tudo de
sobrenatural onde você já espera pela previsibilidade de que só umas poucas
pessoas vão sobreviver, uma atmosfera que junto a brilhante trilha sonora
composta pelo genial maestro do cinema Henry Mancini e as brilhantes cenas da
francesa Mathilda May como a alienígena vampira toda despida e com poderes
sobrenaturais, um dos precursores dessa ideia mostrando não nenhuma inibição
mostrando muita naturalidade ao passar o filme inteiro sem roupa, colocam no filme
um brilhante tom único. Que seria impossível imaginar na época de hoje mesmo
tendo sofisticados recursos para fazer um remake, mas não carregaria a mesma
essência. Outro detalhe muito importante deste filme é a participação do
Patrick Stewart que muitos conhecem por ser o Professor Xavier da franquia dos
X-Men, neste filme ele demonstra um brilhante desempenho como um psiquiatra que
tem seu corpo invadindo e faz contato telepático, habilidade que ele já
mostrava bem fazer antes de ser o mentor da famosa equipe mutante.
O filme foi lançado no mesmo ano de “Espelho, Espelho Meu”,
ambos sendo livres adaptações do famoso clássico literário infantil dos Irmãos
Grimm, ou popularmente denominado de “Conto de Fadas”. Eu já havia comprado
“Espelho, Espelho Meu” em DVD poucos meses
depois e pude assistir inúmeras vezes, já “Branca de Neve e o Caçador”
eu só pude assistir agora que comprei e adquiri na minha coleção. Em nível de comparação posso descrever que
ambas ao modo de cada uma são bons exemplos de entretenimento cinematográficos,
apresentando a famosa princesa e seus sete anões bem diferentes de como estamos
acostumados a imaginar. Enquanto que “Espelho, Espelho Meu” tinha toda uma
atmosfera que remetia um pouco a essência fantástica dos contos de fadas que a
clássica versão animada lançada pela Disney em 1937 eternizou, detalhes estes
que podem bem serem observados pelos diálogos bobinhos que fazem do filme ser
bem do tipo voltado para toda a família. No entanto, ele apresentava bem a
imagem da Branca de Neve(Lilly Collins)
não como a princesa oprimida e frágil que cai facilmente no feitiço da
maçã da bruxa a ponto de esperar ser beijada por um belo príncipe para o
feitiço ser quebrado, mas como uma heroína que vai desenvolvendo sua habilidade
de guerreira, sua forte personalidade e sua capacidade e esperteza de encarar
qualquer perigo. Também em “Espelho,
Espelho Meu” é apresentado os sete anões não como simpáticos mineiros que fazem
cantorias, mas como um bando de saqueadores que sofrem da opressão da Rainha Má
Clementine(Júlia Roberts) e o mais engraçado de “Espelho, Espelho Meu” é o fato
do Príncipe Encantado figurar como tipo extremamente bobão, bem o contraste do
ideal do herói salvador da donzela, simbolizando aquele tipo ideal da fantasia sexual feminina. Já em se
tratando de “Branca de Neve e o Caçador” ele tem uma trama carregada de um
clima mais tenso, uma fantasia mais
indicativa para adultos com certa idade
para poder assistir, e pelo que eu pude mesmo observar ele começa apresentando
a protagonista Branca de Neve(Kristen Stewart)
em uma cena de prólogo quando ainda era muito pequena depois que ficou
órfã de sua mãe, o seu pai Rei Magnus(Noah Huntley) conhece após enfrentar uma
batalha contra os soldados de pedra uma feiticeira que estava aprisionada uma
mulher frágil chamada de
Ravenna(Charlize Theron) por quem o rei se senti atraído sem imaginar que ela é
uma perigosa feiticeira que lhe dará um golpe de estado horas depois do
matrimonio deles, onde disso resulta na prisão de Branca de Neve no calabouço
do seu antigo castelo. É neste lugar inóspito que ele termina crescendo vendo o
sol nascer quadrado. O filme vai então se desenvolvendo em mostrar a jornada da
sua fuga, e Ravenna manda convocar o caçador Eric(Chris Hemsworth) para ir
atrás dela e receber sua recompensa. Assim como “Espelho, Espelho Meu”, a
maneira como ele apresenta a releitura da obra da Branca de Neve e os Sete
Anões, é bem oposta do desenho clássico da Disney. Este filme apresenta a
Branca de Neve com uma essência mais sofrida, reprimida, que no decorrer vai
ganhando garra e força com o objetivo bem estabelecido de destruir Ravenna e
ter de volta o seu trono e acabar com a sua opressão. O filme deu muita
importância a figura do Caçador não como um sujeito covardão que fica com pena da
princesa e decide não mata-la, neste ele apresenta a sua forte importância como
seu aliado e com quem constrói um forte vinculo de amizade nunca explorado nos contos de
fadas, assim como a figura dos sete anões não são como os simpático cantadores
que acolhem Branca de Neve, mas sim do mesmo jeito como em “Espelho, Espelho
Meu”, eles aqui são apresentados como uns saqueadores que sofriam da opressão
da Ravenna e um deles tinha uma habilidade mais mística. E o famoso também Príncipe
Encantado assumi o papel menor neste filme, porque não é o beijo dele que ajuda
a Branca de Neve a acorda do feitiço mortal de Ravenna, mas sim o beijo do Caçador e ele
consegue vencê-la numa grande batalha e assim ter de volta o trono que era seu
por direito. Onde posso descrever os pontos positivos que tornam esta versão
muito superior que a “Espelho, Espelho Meu” está na maneira como cada uma teve
seus respectivos roteiros elaborado,
criado e construído. Enquanto que “Espelho, Espelho Meu” deixava muito evidente
ser um entretenimento de fantasia bem voltado
para criança o que ficava bem evidente como já tinha destacado acima pelos
diálogos muito bobinhos, o tempo todo cheio de piadinhas onde todos promovem
o momento de alivio cômico, até mesmo o Príncipe Encantado
quando fica sob o efeito do feitiço da Clementine e não só por este fator mas
também pela própria estética visualmente
colorida que cria todo um ambiente ludicamente cartunesco como remete ao
ambiente mágico e fabular dos contos de fadas. Quanto que “Branca de Neve e o
Caçador” é uma fantasia segue uma
formula bem mais adulto do que “Espelho,
Espelho Meu”, o que pode bem ser notado
pela visualização mais escura do filme e o clima mais tenso como os diálogos
bem apresentam. Com uma história carrega
de uma pesada atmosfera mais dramática, cheia de suspense e ação, sem tantas
pitadas cômicas como “Espelho, Espelho Meu” tinha apresentado de forma bem
exagerada. “Branca de Neve e o Caçador” apresentou ser mesmo bem o tipo do
filme que apresenta uma versão não tão aliviada como muitas crianças ou mesmos
os adultos que já tinham ouvido por meio dos pais lhe contarem e recontarem a trajetória como uma bobinha,
frágil e ingênua que cai facilmente no feitiço com um jeito mais dócil. Outro ponto interessante que gostei muito de “Branca
de Neve e o Caçador” é brilhante trilha musical de James Newton Howard que cria
toda uma ambientação épica ao cenário sombrio que o filme de suspense que o
filme apresenta para o público, ponto favorável que o torna mais superior do
que a “Espelho, Espelho Meu” e assim para finalizar destacar o desempenho dos
atores, onde inclusive vou colocar algumas comparações como atriz com a mesma
personagem nos diferentes filmes. Kristen Stewart protagonizando a Branca de
Neve neste filme se saiu a meu ver melhor do que em relação a Lilly Collins em
“Espelho, Espelho Meu”. Enquanto Lilly
Collins em “Espelho, Espelho Meu” protagonizou bem uma versão da Branca de Neve
mais esperta e mantendo a sua essência de docilidade. Kristen Stewart nesta
versão desenvolve as nuances mais séria dela crescendo oprimida pela perversa
madrasta e depois que resolve se libertar vai adquirindo através dos amigos que
conhece ao longo do caminho, a força para ser tornar uma combatente tendo estes
como seus aliados para enfrenta-la. Ela segue bem o esquema teórico da jornada
do herói, ela como a Branca de Neve mostra fazer bem o extremo da indecisa
Bella Swan da saga “Crepúsculo”, que aliás por falar nela ao fazer esta minha
descrição sobre o filme, eu me lembrei do episódio um tanto indigesto na época
em que o filme foi lançado em que a Kristen Stewart se envolveu num suposto
rolo com o diretor do filme Rupert Sanders
que quase lhe custou ter sua carreira queimada, ainda mais que na época
ela era então namoradinha do Robert Pattison, seu companheiro de “Crepúsculo”
como o casal Edward e Bella, onde ela foi bastante massacrada. Um detalhe que
assim para mim no filme não faz tanta diferença, nem muito atrapalhou o bom
desempenho dela. Fora a Kristen Stewart também posso pontuar o brilhante
desempenho da Charlize Theron como a malvada Rainha Má Ravenna, em muitos
aspectos ela consegue superar Júlia Roberts que fez este mesmo papel em
“Espelho, Espelho Meu”. Enquanto a já famosa veterana Júlia Roberts como a
malvada rainha madrasta da Branca de Neve em “Espelho, Espelho Meu” desenvolvia
bem a personalidade de uma mulher muito desprezível, autoritária, rude,
vaidosa, gananciosa e egoísta mas sempre com uma pitada mais suavizada para se
encaixar no clima mais comicamente infantilizado do filme, já a Charliza Theron
como esta mesma personagem em “Branca de Neve e o Caçador”, apresenta ela com uma boa desenvoltura mais séria, fazendo ela ser
uma mulher do tipo que não mede as consequências do próprios atos a ponto de virar mais maquiavélica do que a Rainha Má
apresenta pela Júlia Roberts em “Espelho, Espelho Meu”.
Inclusive para provar que este filme é bem mais adulto do
que “Espelho, Espelho Meu”, há uma cena onde Charlize Theron se despe para
entrar num lago do castelo e provocar um feitiço. E pelo que senti nesta cena
ela não mostrou nenhuma inibição. E para encerrar, coloco também minha
avaliação para Chris Hemsworth( O Thor dos filmes da Marvel) como Caçador, que
tanto nas fábulas quanto nas versões cinematográficas ele só assumi um papel secundário,
neste ele apresentou bem o tipo mais humanizado, mesclado ao perfil bem mais
valente do que a figura do covardão que
morre de pena, mostrando ser com este que a Branca de Neve nutre um amor de
verdade e não empurrado a figura do belo e viril Príncipe Encantado. “Branca de Neve e o Caçador” simplesmente me
fascinou. Branca de Neve e o Caçador
também conta no elenco com o veterano da comédia Bob Hoskins que faleceu no ano
passado, no papel de um dos sete anões. Garanto que vale a pena conferir.
Filme de ação clássico dos anos 1980, contando com o fortão
Arnold Schwarzenegger no auge da sua boa forma física depois de consagrar-se mundialmente
como fisiculturista e virando uma grande vitrine para Hollywood depois de
estrelar sucessos anteriores como Cona, O Bárbaro e o primeiro Exterminador do
Futuro. Este filme de ação que eu quando
moleque cresci assistindo bastante na Sessão da Tarde. Tinha uma trama que
apesar de seguir uma formula muito clichê que envolve a jornada do cara salvando
a filha sequestrada, que acredito que este não tinha sido o precursor desta
formula. Mas bem pelo menos carregava celebres momentos de pancadaria e
explosão que chegava a ser um tanto quanto explicito e imagino que hoje em dia com os novos modelos classificações adotados pelas grades de muitas
emissoras de utilidade pública, seria muito difícil imaginar de novo este filme
sendo reprisado na Sessão da Tarde. Até porque se precisa analisar um pouco
pelo bom senso, fora as pancadarias, as explosões e os tiros que provocam as
tensões, também há muita violência explicita que o filme apresenta como numa
cena onde o Coronel Matrix(Schwarzenegger) utiliza um facão para decepar um
braço de um dos soldados de Arrius em
Valverde, fora que também há uma cena muito provocante de Matrix antes de ir
para Valverde encara no corpo a corpo Culk(Bill Duke) um dos comparsas de Arrius num motel onde
eles invadem o quarto vizinho onde tem um casal se divertindo, e vez por outra,
enquanto os dois brigavam a câmera se focava
na mulher do quarto ao lado, dando uns ataques de sustos mostrando os seios enormes, que por este
motivo pode-se dizer que este filme hoje não seria indicativo para crianças com
menos 14 anos assistirem seja numa TV Aberta, Fechada ou caso os pais inventem
de comprar para assistir junto com a criança. O mais curioso que vejo é saber que a atriz
que faz a Jenny Matrix, Alyssa Milano teve seu nome que servindo de inspiração
para a nave do Peter Quill/Senhor das Estrelas (Chris Pratt) no recente “Guardiões
da Galáxia”. Eu confesso que eu fui investigar a respeito fiquei muito surpreso
ao saber que se tratava dessa atriz que fez a Jenny, nunca ligaria a esta
personagem. Posso definir que “Comando para Matar” é um filme tipicamente de
ação no estilo blockbusther dos anos 1980 com a típica figura do herói brucutu,
que ainda carregava um pouco mais de originalidade comparados hoje em que nos
rendemos aos mascarados heróis com heróis dos quadrinhos com poderes
sobre-humanos.
Por favor não confundir com “Trapaça”, o filme americano de David O. Russel que no ano
passado concorreu a 10 Oscars e não
recebeu nenhuma estatueta, cujo elenco é
formado a maior parte por atores que na atualidade
estão bastante envolvidos em produções inspiradas em super-heróis de quadrinhos.
Belíssima obra-prima do cinema italiano
de 1955, dirigida pelo mestre Federico Fellini(1920-1993). O filme traz uma
abordagem bem filosófica com a marca bem pessoal e autoral do diretor sobre uma
quadrilha especializada em roubar das pessoas enganando com uma boa lábia
usando dos mais diferentes artifícios artísticos para convencer através da lábia
ao mesmo tempo procurar retratar uma visão mais humanizada de cada um desses
personagens dos problemas familiares que um cada passa. O filme traz claras referencias no movimento neorrealista ao
abordar bem o cenário da Itália uma
década após ser destruída pelos conflitos da Segunda Guerra Mundial tentando
ser reconstruída vivendo o drama da miséria e da fome, a tradicional lente em
preto cria bem um charme a atmosfera contextualmente datada do filme sob a
ótica bem particular do Fellini.
Um perfeito exemplar do estilo de comédia juvenil dos anos
1980, seguindo bem a formula padrão da comédia nonsense, onde um pequeno
incidente pode gerar um transtorno dos grandes como fazem a dupla de amigos Jack(Johnny
Depp) e Ben(Rob Morrow) no hotel onde estão hospedados a procurar se divertirem
com muitas mulheres bonitas fazem suas aventuras sexuais. Um destaque que dou
aqui é com a presença de Johnny Depp ainda bem novinho protagonizando o Jack,
mostrando que já tinha boa vocação para comédia. Neste filme, esta dupla de
amigos vai criar uma tremenda confusão no hotel onde estão hospedados, ainda
mais arrumando encrenca logo com um hóspede que é um bandido que gosta de se
denominar como Maestro(Hector Elizondo) ai é que a coisa vai pegar fogo para
estes caras.
AMOR E OUTRAS DROGAS(2010)
Interessante comédia romântica, um pouco mais dramática que
carrega uma proposta mais inteligente e ousada. Normalmente as comédias românticas costumam
abordar fórmulas muito clichês a respeito principalmente dos dilemas de
relacionamento amoroso ou mesmo criticando a ideia de achar um par perfeito, a
maioria de forma muito bobinha, algo que pessoalmente isto termina não me
atraindo muito. Este filme trata de uma abordagem saindo um pouco fora deste esquema, mostrando Jammie(Jake
Gyllenhaal) um cara muito sedutor e mulherengo que trabalha para uma importante
indústria farmacêutica se envolve com Maggie(Anne Hathaway) uma jovem que sofre de Mal de Parkinson. E
desse envolvimento tem uma série de relacionamento sexual casual sem muito
compromisso e sem muita preocupação se aquilo no futuro vai evoluir para virar
algo sério a ponto de ficarem acorrentados na aliança. Tudo isso vai sendo
mostrado quando ao longo do filme Jammie se sentido mais envolvido com Maggie
resolve tentar ajuda-la em buscar no tratamento do Parkinson, mas ela em vez de
ficar grata por esta ajuda prefere se recusar e quer viver daquela como se
fosse a coisa mais natural possível, o que vai gerar muitas crises entre eles.
Uma interessante abordagem até filosófica sobre até que ponto um simples
relacionamento casual pode virar algo sério que nos motive a fazer coisas
improváveis. Este filme teve seu roteiro
inspirado em um livro de não –ficção intitulado “The Evolution of a Viagra Salesman” da
autoria de Jamie Reidy. A parte mais interessante deste filme que carrega um
tom bem didático ao apresentar um pouco dos bastidores da indústria
farmacêutica no cenário da época datada onde ela se estabelece entre meados e
fins dos anos 1990, mais precisamente no ano de 1996 apresentando Jammie trabalhando numa loja
de eletrodomésticos de onde é demitido
depois que é pego em flagrante pelo gerente da loja fazendo assédio sexual numa
colega e dai ele partirá para o mundo concorrente, desleal e selvagem das indústrias farmacêuticas onde terá contato pela primeira vez com o viagra, a
medicação azul que representou uma
grande revolução histórica científica no final daquela última década do
século 20 para diminuir a impotência
sexual. Outro detalhe curioso do filme que também representa bem o cenário
datado que ele apresenta é na cena onde Jammie ao chegar em seu apartamento se depara
com seu irmão, um gordinho com jeito de nerd bobão assistindo na sua TV ao vídeo caseiro dele transando com a Maggie
num aparelho a então comum fita VHS para home vídeo, que hoje virou um objeto
de puro museu. Para encerrar pontuo aqui o brilhante desempenho de Jake
Gyllenhaal e Anne Hathaway como o casal que demonstraram terem uma boa química em
cena, mostrando agirem até com certa naturalidade para a cena mais picante onde
tem de ficarem bastante despidos. Naturalidade esta que eles penara para acharem.
ENTRE LENÇOIS(2008)
Filme nacional dirigido pelo colombiano Gustavo Nieto Roa,
que conta no elenco com Reynaldo Gianecchini e Paolla Oliveira, dois celebres
rostos de novelas globais que protagonizam respectivamente no filme Roberto e
Paula. Que vão viver uma aventura amorosa num motel durante uma noite após se
encontrarem numa boate onde se flertam e resolvem irem para este lugar, onde
vão passar até o raiar o dia seguinte. É unicamente no cenário do motel que os
dois além de viverem longas noites picantes terão longas conversas a respeito
de muitos aspectos da vida, família, morte, amor, sexo entre outros. É também
numa conversa e outra que eles então abrem o jogo explicando por qual motivação
tinham ido para a boate, Roberto explica que tinha ido para esquecer um pouco
do momento critico em que estava passando no seu casamento quanto que já Paula
admitiu que sua maior motivação foi para comemorar com um grupo de amigas a sua
despedida de solteira. Depois de encerrado este cenário, o filme termina sem
deixar claro quais os rumos que os dois tomaram em suas vidas. Se Roberto
resolveu reatar o seu casamento ou se Paula subiu ao altar com seu noivo. Um
interessante drama romântico com muitas pitadas eróticas e cômicas com apenas
dois personagens em um único cenário onde fora as cenas muitos picantes, também
tem ótimos diálogos que dizem bem respeito aos problemas mais corriqueiros da realidade em sociedade. Reynaldo
Gianecchini e Paolla Oliveira, as únicas vitrines do filme demonstram com certa
naturalidade encarar muitas das cenas onde precisam ficarem semi-despidos em
alguns momentos e em outros completamente despidos neste cenário restrito onde
o filme se ambienta proporcionando inclusive
umas excelente performances de
fantasias eróticas . Um interessante filme para se assistir como terapia de casal ou quem inovar na ideia de
criar novas fantasias eróticas.
ROBOCOP(1987)
Para encerrar esta minha lista dos filmes que eu assisti
durante o carnaval, vou aqui comentar sobre Robocop, a versão clássica de 1987,
o remake lançado no ano passado pelo brasileiro José Padilha pode até não se
igualar em muitos aspectos ao que esta versão que Paul Verhoenven apresentou ao
público da década de 1980. Posso descrever que em muitos aspectos Padilha no
seu remake precisou dar muita suavizada no personagem que na versão clássica
apresentou um conteúdo muito barra pesada. Assim como “Comando para Matar”,
este filme também foi um marco importante na minha infância, porque eu o
acompanhei bastante na época em que passava na grade da Sessão da Tarde. Do
mesmo jeito em relação a “Comando para Matar”, acho hoje em dia impossível que
este filme novamente passe na grade vespertina de alguma importante emissora de
utilidade pública como Rede Globo, por exemplo, passe novamente este filme em
sua grade por causa do sistema de faixa etária indicativa. Até porque há de se
pensar um pouco no bom senso de lembrarmos que este filme continha um teor
muito pesado do que o apresentado no remake lançado no ano passado. Como a cena
em que o policial Alex Murphy(Peter Wellet) é atingido pelos disparos dos fuzis
da quadrilha comandada por Clarence
Broddicker(Kutwood Smith), e nestas cenas é mostrada de modo bem cruel, com
Broddicker de um modo frio e sádico com o sangue bem explicito mostrando
inclusive a mão de Murphy sendo destruída, já é um teor pesado demais para
criança ficar assistindo e fora também que há no filme uma cena com o executivo da OCP Bob
Morton(Miguel Ferrer) sugerindo fazer um demage a trois com duas lindas
mulheres em sua casa e ele coloca entre a parte dos seios de uma delas um pó de
cocaína para ficar cheirando já é mais do que suficiente para se pensar que o
filme é extremamente pesado, apesar disso ele é uma interessante obra-prima
interessante que abordava da forma bem de critica atemporal os problemas sociais sobre a
ganancia, a corrupção, o mundo selvagem do capitalismo em contraste com o
desolador cenário da pobreza e da insegurança representado na população de
Detroi que vive a mercê dos crime organizado em um mundo futurista, mesmo que
ele apresente umas características um tanto datadas, o que pode ser notado
pelos cortes de cabelos, os tipos que simbolizavam a tendência da moda dos anos
1980 ou mesmo os modelos de carros em muitas cenas de ação. Robocop vale a pena
ser assistido novamente.
Bom aqui foi então minha lista dos filmes que durante o
Carnaval, espero que no ano que vem eu com mais coragem talvez aos novos
lançamentos e depois registrar aqui qual foi a impressão que eles me
proporcionaram.
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