Ontem fu
assistir a “Velozes e Furiosos 7”, a mais
longa franquia de filmes de ação que já dura 15 anos. Confesso que nunca fui
muito de acompanhar todos os filmes anteriores, lembro que só vim a assistir o
primeiro, o segundo e o terceiro bem tardiamente depois que foram lançados em
Home Video, sendo o primeiro e o segundo ainda na antiga fita VHS do
videocassete e o terceiro já em DVD, ambos locados em videolocadora, que hoje
em dia está virando objeto para museu. Pois ambas vem se extinguindo. Mas não cheguei a conferir os filmes
posteriores até chegar a este.
O filme por
assim posso definir é pura adrenalina do começo ao fim a ponto de você não conseguir respirar. Como é sempre de se esperar neste filme a
construção do enredo é a parte menor, a nitroglicerina causadas pelas corridas
alucinantes dos carros, os tiros e as pancadarias é o que mais importa ao expectador
que só pensa em assistir para se divertir sem se preocupar tanto com as
situações de improbabilidades inverossímeis de vê, por exemplo, os carros
voando em pará-quedas , e passando quebrando as janelas de vidro de três prédios gigantes em Abu Dhaib nos
Emirados Árabes Unidos. Entre outros fatores que tornam o filme cheio de licenças poéticas onde muitas
vezes o espectador mais atento pode perceber pequenas gafes como erros de
continuidades ou talvez em alguma situação onde os diálogos entre os personagens possam trazer alguma incoerência
no roteiro a ponto de ser caracterizado como
um furo de roteiro.
O filme
também carrega uma linda homenagem a Paul
Walker que participa pela última vez da franquia no papel de Brian, é
curioso imaginar que antes dele morrer tragicamente num acidente ocorrido em
Novembro de 2013, ele só tinha metade das cenas do filme, as outras precisavam
ser gravadas por dublês que eram alternados pelos dois irmãos do ator e usando
recursos gráficos em CGI nem deu para perceber pequenos indícios de artificialidade.
Para quem gosta de muita ação de prato cheio de pancadaria com caras brutamontes
como Vin Diesel, Jason Statham e Dwayne Johnson “The Rock” mesclado a uma
vitrine de mulheres bonitas provocando
sensualidade com trajes decotados e apertados de fazer marmanjo babar, posso
garantir que ele vale a pena o ingresso.
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