Neste minha resenha do filme vou me reduzir a apenas
descrever minhas impressões do filme.
A trama deste filme gira em torno do cenário histórico bem
no início da Guerra Fria, onde as maiores potências mundiais, EUA e URSS viviam
num tenso clima ideológico, político, militar e até espacial que por não ter
chegado as vias de fato é denominado desta maneira “Guerra Fria”.
Ele foi inspirado numa série de televisão clássica dos anos 1960,
que justamente aludia a este período no qual o filme retrata. Comparar o filme
com esta série seria um pouco equivocado, mesmo porque eu só nasci quase 20
anos após ele ter acabado, e sequer tinha ouvido falar de alguma referência
dessa série até ir conferir ao filme, portanto, não vou fazer este comparativo
tanto em relação ao conceito ou mesmo interpretação de elenco se ele carrega a
mesma essência dessa série de TV é algo que não incluirei aqui nesta minha
análise do filme.
No mais posso descrever que o filme é bastante surpreendente
na sua proposta de divertir e não se levar muito a sério.
O seu enredo consegui mesclar elementos de muita ação com um
toque de suspense tenso de espionagem e muitas tiradas cômicas, onde como já
disse torna o filme a não ser levado mesmo a sério.
No filme somos apresentados a Napoleon Solo(Henry Cavil) um
agente americano da CIA, que na verdade fica claro que ele é um bandido
profissional, prestando aquele serviço com o intuito de redução de pena. Ele é mostrado no início ficando de olho em
Gaby Teller(Alicia Vikander), uma descendente de família abastada italiana que lucrou com a máfia e faz
investimentos perigosos com os armamentos atômicos, onde será por este motivo
que ocasiona a missão dele em conjunto com o agente russo da KGB Illya
Kuryakin(Amie Hammer) que aparece no
filme tentando matar Alicia. Será neste
ambiente de conivência forçada que os dois irão proporcionar muitos momentos
tensos e ao mesmo tempo com muitas tiradas cômicas, principalmente na hora de
ficarem concorrendo com suas metodologias próprias de encarar as missões ou
mesmo lidar com suas personalidades onde cada um é mais complicado do que o
outro.
O filme no aspecto técnico do roteiro ele apresenta bem já
descrito acima, um lance maravilhosamente surpreendente mesclando ação com
comédia e com elementos tipicamente clichês dos filmes de espionagem. Logicamente carregado de muitas licenças
poéticas a ponto de em alguns momentos pode se reparar eles terminaram criando uns
furos no roteiro. No aspecto geral, eles
conseguem mesclar estes elementos proporcionando um bom filme, e no quesito
comédia é o mais interessante porque tipo, o filme o tempo é um alivio cômico e
todas as doses cômicas apresentadas nos diálogos apresentam uns tons mais sutis,
algo que eles tiveram bem este cuidado ao elaborar a construção do enredo. Assim
como também posso destacar a brilhante estética visual do filme que reproduz
bem o cenário datado da década de 1960, em todos os detalhes, desde dos
figurinos, os modelos dos carros usados para as cenas de perseguição, os cortes
de cabelos, que bem remete a atmosfera dos primeiros filmes da franquia de 007,
até mesmo no próprio teor sútil do humor, que contrasta com o pesado teor do
humor nonsense. Também posso destacar o brilhante empenho do Henry Cavill no
papel do Napoleon Solo se utilizando do charme para chegar aos seus objetivos,
assim como Armie Hammer faz bem o papel do agente russo Kuryakin, que em alguns
momentos mostra ter uma personalidade de quem tem o pavio curto principalmente
em relação ao passado de sua família, do qual ele encena um momento onde surta.
E a sueca Alicia Vinkander que compõe o trio como a Gaby Teller para se
aproximar da família mafiosa dela, inclusive usando como curioso disfarce se fazer
de futura noiva do Ilya, também se sai lega usando do charme feminino.
Posso resumir tem uma trama muito divertida, sem você
precisar quebrar muito a cabeça para compreender e com ótimas paisagens
panorâmicas de luxo da Europa na década de 1960 que dão um deslumbre para
qualquer olhar. Recomendo.
UNCLE É interessante, não? Também achei uma excelente produção. Sou uma fiel seguidora de Guy Ritchie. Apesar de não ser um diretor tão reconhecido na indústria do cinema, ele é um dos poucos que conseguem boas obras cinematográficas de aventura graças ao seu grande profissionalismo. Deve ser por ele que grandes atores como Henry Cavill o Charlie Humman querem participar nos seus filmes. Seguramente os seus filmes de ação são um sucesso a seu estilo e personalidade, é uma referência do gênero. Seus efeitos especiais estão incríveis, trilha sonora e atuações geram um resultado que consegue captar aos espectadores. O elenco fez um excelente trabalho no filme.
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