domingo, 30 de agosto de 2015

AS MINHAS AVALIAÇÕES DOS FILMES DA FASE 2 DA MARVEL(2013-2015).


Depois das minhas avaliações dos filmes da Fase 1 da Marvel na postagem anterior.
















Vou começar fazendo os meus comentário dos seis filmes da Fase 2(2013-2015), onde usarei o mesmo critério de avaliação das notas de 1 a 5. Se receber nota 1 porque o filme é péssimo, nota 2 muito ruim, nota 3 razoável, nota 4 ótimo e nota 5 é porque o filme é excelente.


HOMEM DE FERRO 3(2013)














A Fase 2 do UCM, começou com o terceiro filme do Vingador Dourado, desta vez sendo dirigido por Shane Black. Ficando no lugar de Jon Favreau, que participou apenas como produtor e ator na pele novamente do Happy Hogan. Estreou carregando uma grande responsabilidade depois do fenomenal sucesso de “Vingadores” para poder manter o mesmo pique, o mesmo patamar que a Marvel conquistou.  O filme até que tem início com uma impressionante premissa passando em Berna, capital da Suíça durante a noite festiva do réveillon de 1999, mostrando o célebre industrial Tony Stark antes de virar o Vingador Dourado carregando a sua típica essência de playboy festeiro, beberrão e louco por um rabo de saia. É neste ambiente que ele se encontra com duas importantes pessoas que serão os pontos principais para os acontecimentos que envolveram o Mandarim, como antagonista, que são os cientistas Maya Hansen(Rebeca Hall) e Aldrich Killian(Guy Pearce).  Depois que a trama vai se desenvolvendo no passar de 14 anos, onde neste tempo ele virou o Homem de Ferro após o incidente no Afeganistão e se junto a equipe dos heróis mais poderosos da terra para enfrentar a ameaça de seres cósmicos em Nova York.  A trama foi então mostrando um Tony Stark não mais tendo uma vida de festeiro, mais um cara que o tempo todo vive uma sensação de pânico, principalmente após ter ficado entre a vida a morte na batalha contra os Chitauri em Nova York, sendo em alguns momentos mantendo o seu perfil debochado.  Este terceiro filme do Homem de Ferro, apesar de ter faturado bastante nas bilheterias, ainda assim não agradou muito a crítica especializada, o que não é para menos. Na primeira vez que eu fui assistir aos cinemas, confesso que gostei muito, achei sensacional, por ter mantido aquele esquema divertido dos anteriores e ter procurado se manter também o esquema coeso dentro do universo, agora tenho que sinceramente concordar que uma das maiores falhas do terceiro filme do Vingador Dourado, está muito na escolha do vilão Mandarim(Ben Kigsley), que nos quadrinhos originalmente era representado por um chinês que se dizia descendente de Gengis Khan, cuja essência o simbolizava ao sujeito que mexe com as artes místicas, e isto é algo que os filmes da Marvel ainda não exploraram, isto só vai  acontecer quando  estrear “Doutor Estranho” em 2016 . Já no filme, esta essência dele foi completamente alterada o transformando num suposto terrorista fundamentalista islâmico, que enviava mensagens ameaçadoras por vídeo, cujos ataques aconteciam pelo exército dos Extremix, quando na verdade ele não passava era de um fantoche de Aldrich Killian, que ainda dizia que ele era o Mandarim. Fora isso, também houve a grande mancada do Stark declarar publicamente ao inimigo o seu endereço, no qual terminou sendo completamente destruído. Que de certo modo foi até bom, porque a partir daí o Vingador Dourado passaria a viver na Torre dos Vingadores, onde lá seria o seu QG.
A minha nota para este filme é 3,0.









THOR-O MUNDO SOMBRIO(2013)






















Ainda em 2013, tivemos a segunda sequência de Thor com “Thor-O Mundo Sombrio”, sob a direção de Alan Taylor. Este diretor até que soube acertar a mão em trabalhar no Thor, a  sua essência de divindade, ainda que tenha enfrentado alguns problemas nos bastidores.  Este também apresenta uma interessante premissa apresentando quem é apresentar Malekith(Christopher Eccleston), o antagonista vai encarar,  um ser de quem o avô de Thor havia encarado séculos atrás e agora retornava após milênios adormecido para tomar Asgard e o resto de outros reinos.  Depois vai se desenvolvendo a partir do ponto em que Thor traz Loki para Asgard depois do grande desastre que ele ocasionou na Terra com os Chitauri.  Somos  também apresentados a Loki sofrendo as consequências dos seus atos sendo sentenciado por Odin. Depois disso a história vai acontecendo, é neste momento que somos a mais uma das Joias do Infinito, a Eter, que ao ser tocada pela cientista Jane Foster, acabou sendo responsável por despertar Malekith, dando assim a mais uma jornada do Deus do Trovão.  Em relação ao primeiro, eu achei bem melhor explorado no sentido de trabalhar a essência do Thor como uma divindade tanto como o guerreiro mantendo o mesmo tom escapista. A presença do objeto do Eter foi um dos momentos mais importantes, porque ele foi o gancho para o filme de “Guardiões da Galáxia”, principalmente onde os dois companheiros de guerra de Thor, Voltsag(Ray Stevenson) e Lady Sif(Jamie Alexander) entregam o este objeto ao Colecionador, na cena que aparece entre os créditos do filme.


A minha nota para este filme é 4,5.

CAPITÃO AMÉRICA-O SOLDADO INVERNAL(2014)













No segundo ano da Fase 2 da Marvel, tivemos a   segunda sequência do Sentinela da Liberdade com “Capitão América-O Soldado Invernal”, que chegou ainda na metade do primeiro semestre de 2014 sob a direção dos Irmãos Antony e Joe Russo que estão neste momento dirigindo “Capitão América: Guerra Civil”, cuja estreia está prevista para chegar aos cinemas em Maio de 2016 abrindo a Fase 3 da Marvel. De todos estes seis catálogos da Fase 2 da Marvel, achei a trama deste a mais pé no chão dentro do possível. Em relação ao primeiro, que carregava um aspecto mais cômico dentro contexto histórico de onde ele surgiu. Este aqui no caso, trabalhou com um impactante tom mais sério, mostrando o Sentinela tentando encarar  a nova realidade do presente muito diferente da década de 1940, enquanto vai prestando alguns serviços para a S.H.I.E.L.D. A premissa do filme começa com ele junto da Viúva Negra, vão até o navio da S.H.I.E.L.D, para resgatar os agentes que estavam reféns de Baltroc(Georges St.Pierre),  depois a história vai desenvolvendo em ele conhecer o Falcão(Antony Mackie), a Agente 13(Emilly VanCamp), o Ossos Cruzados(Frank Grillo), e o temido assassino Soldado Invernal(Sebastian Stan).  Carregado de todo um clima tenso de suspense com muita ação, cheio de tiroteios, explosões mesclados a formula das intrigas de um típico filme de espionagem. O tornando quase que uma versão James Bond da Marvel. Um dos pontos altos que eu mais gostei do filme foi o fato dele definir os novos rumos da transição para a Fase 3.  Pois foi a partir deste filme que a S.H.I.E.L.D, deixar de existir, principalmente após  descobrirem    que  a HIDRA atuava secretamente infiltrada na agencia, por meio da ajuda  de um dos superiores da agencia Alexander Pierce(Robert Redford), que era o cabeça por trás da conspiração contra Nick Fury(Samuel L. Jackson), contratando o serviço do mercenário criado pelo extinto governo soviético de Soldado Invernal, que se tratava do velho amigo do Capitão América Buck Barnes, sendo uma criação do velho cientista aliado do Caveira Vermelha, Armin Zola(Toby Jones). Em consequência disso, vimos com a S.H.I.E.L.D, respectivamente sendo ``morta”, o chefão Nick Fury forja a própria morte, para agir na surdina, a agente Maria Hill(Cobie Smulders) passa a ir trabalhar nas Indústrias Stark, a Sharon Carter/Agente 13, vai para a CIA e desta forma passou a definir os novos rumos dos Vingadores sem a participação da S.H.I.E.L.D. Uma das únicas coisas que mais me desagradou um pouco foi o fato deles não terem trabalhado direito com a Sharon Carter, e sua função tanto como agente e também a nova paixonite do Sentinela da Liberdade, que ficou muito ofuscada por causa da Viúva Negra ter mais apelo. Quem sabe talvez em “Guerra Civil”, eles consigam acertar a mão com ela. Na cena adicional entre os créditos, fomos apresentados a três importantes personagens que serviram de gancho para atrair o público para “Vingadores-Era de Ultron”, estes personagens eram Barão Von Stucker(Thomas Kretschmann), numa base secreta da HIDRA, usando uma das Joias do Infinito que já foi usada por Loki no primeiro Vingadores, e mantendo aprisionados os gêmeos Pietro/Mercurio(Aaron Taylor-Johnson) e Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate(Elizabeth Olsen).


A minha nota para este filme é 5,0.













GUARDIÔES DA GALÁXIA(2014)
Lançado nos cinemas no começo do segundo semestre de 2014, bem no auge do Verão Americano. Sob a direção de James Gunn. Guardiões da Galáxia era um filme visto como uma grande aposta arriscada da Marvel. E com razão para se pensar, isto porque eles simbolizavam uma equipe de heróis pertencentes ao selo da Marvel Comics que nunca tinha sido explorados comercialmente, representavam uma linha de heróis classe C da editora. O risco aumentava ainda pelo fato deles serem uma equipe espacial, o que já os distanciava e muito da realidade e dificultava uma certa identificação dos leitores marvetes, e neste aspecto ela ainda não tinha trabalhado no cinema. Por ser uma equipe cuja essência é intergaláctica, cuja sagas eram cósmicas, já iria gerar um altíssimo custo de produção, chegando ao ponto de estourar o orçamento. Mas o pior mesmo que o tornava mais arriscado tinha haver com o fato desta equipe apresentada no cinema, não seria representada pela formação original da sua primeira publicação em 1969, a formação apresentada no cinema era do Peter Quill/Senhor das Estrelas, Rocket Rackon, Groot, Gamora e Drax.  Um quinteto formado por perigosos criminosos intergalácticos, onde cada um apresentava uma personalidade mais desajustada que a outra. Rocket Racon e Groot eram os que formavam a dupla cômica do filme, foram os que geraram mais receios pelo fato de serem criados digitalmente em CGI, e cujos atores famosos escalados para os papeis destes como Bradley Cooper(Rocket) e Vin Diesel(Groot) fariam apenas as vozes.  Rocket sendo uma espécie nanica originada de diferentes mutações das quais foi uma cobaia que lhe resultou numa forma de guaxinim e de todo o quinteto é o que mais   tem o pavio curto que representava a figura típica de um caçador de recompensa, o Groot uma espécie de árvore humanoide gigante muito desengonçada que tem dificuldade na comunicação só sabendo dizer “Eu sou o Groot”.   Drax(Dave Bautista) é o mais atlético do grupo que tem dificuldade de entender metáforas, principalmente na hora da irritação, era do grupo o que mais nutria um sentimento vingativo principalmente em relação a Ronan(Lee Pace) que matou sua família no passado.   a Gamora(Zoe Saldana) era uma capacha de Thanos(Josh Brolin) e usava do seu charme como arma para seduzir qualquer presa para depois  dar o bote, com suas incríveis habilidades de combate  e por fim o  Peter Quill/Senhor das Estrelas(Chris Pratt) sendo o único humano que tinha sido raptado do Planeta Terra quando  criança por uma nave e cresceu vivendo uma vida de  errante aventureiro interestelar, praticando furtos em diferentes planetas e constelações  de diferentes sistemas, e será o responsável por formar um   grupo cheio de espécies alienígenas, com personalidades extremamente difíceis  de lidar. Tudo isso gerava um motivo de sobra para se pensar que o filme poderia resultar no maior desastre para a Marvel. Guardiões apresentava  uma impressionante premissa se passando na Terra no ano de 1988, apresentando o protagonista Peter Quill, ainda menino acompanhado de sua inseparável mochila com um aparelho de som, cuja marca é da Sony ouvindo o sua fita cassete com a seleção feita por sua mãe. Neste primeira passagem do filme, a gente vê um pouco do drama de Peter em ver sua mãe muito doente e no leito do hospital preste a morrer e minutos depois quando vai para fora do prédio do hospital é abduzido por uma nave.  Depois desta introdução, deste prelúdio para dar destaque ao Senhor das Estrelas, é que a trama vai sendo conduzida mostrando Peter passados 26 anos após ser abduzido pela nave dos piratas espaciais Ravagers, liderados por Yondu Udonta(Michael Rooker), Peter é apresentado já como um homem feito, onde neste momento ao chegar no Planeta Morag ele já mostra ser bem cativante por estar acompanhado de seu velho aparelho de fita cassete Sony ouvindo uma das músicas da seleção feita por sua mãe e dando uma curiosa dançadinha para ir em busca de uma pedra preciosa que formam uma das Joias do Infinitos, um dos pontos importantes para a  formação  da Manopla do Infinito de Thanos nos filmes da Fase 3 da Marvel.  Ao ter em mãos esta Joia, ele chega a ser detido ainda em Morag por um Kree subordinado ao Ronan, mas é partir de sua chegada em Xandar onde ele se encontra com três dos seus futuros companheiros, como a dupla cômica Groot e Rocket e apresentada neste momento vinculada ao Thanos, que tem inicio a jornada do grupo onde eles capturados pelas Tropas Nova e são mandados para a prisão e lá encontram com mais um futuro membro, o Drax.  Abrindo  assim a jornada  do grupo mais improvável da galáxia. Apesar dos receios gerados pelo filme, ainda assim ele surpreendeu principalmente pela carismática e cativante perfomance dos personagens, mais precisamente do Peter Quill, brincando com as referências de cultura pop da Terra como de Kevin Bacon no filme “Footlosse”(1984), e as próprias canções revitalizadas dentro do seu antigo aparelho de som cassete que começa com a balada romântica “I´m not in love” da banda 10cc, “Hooked on a Feeling” do Blue Swed, “Come and Get Your Love” da banda Redbone, “I Want Your Back” do Jackson Five entre outros infinitos exemplos, um revival musical. Uma das coisas que mais me surpreendeu neste filme foi no aspecto visual eles terem sabido respeitar a caracterização dos personagens, seja de forma digital ou mesmo manualmente, que mesmo ficando com um tom meio cartunesco e também um pouco carnavalesco ainda assim criou uma boa sensação de você assistir ao filme está folheando uma página de gibi, mesclado ao próprio cômico infantilizado, o tornando bem escapista.  E o melhor momento do filme que subiu ao meu conceito é o que ocorre na cena pós-credito, apesar de não trazer nenhum gancho para os filmes seguintes, aparece o pato Howard, conversando com   o  Colecionador, onde podemos deduzir que ele possa estar presente na sequência do filme programada para 2017.
A minha nota para este filme é 5,0.








VINGADORES-ERA DE ULTRON(2015)























O filme do qual eu aguardava ansiosamente com uma imensa expectativa, ainda mais por imaginar como seria eles encararem como vilão um ser robótico como Ultron. E ainda mais por mostrar dois incrementos na equipe, como o Mercúrio e a Feiticeira Escarlate. E ainda mais depois de assistir ao primeiro trailer vazado no final de outubro de 2014, que ocasionou um grande hype.  Que me gerou uma imensa vontade de ir assistir, e depois vieram novas versões que já entregaram as surpresas que o filme poderia causar um grande impacto. Eu fui conferir numa sessão 3D e numa sala com poltrona D-Box, no Cinemark Mall do Shopping Midway Mall. A impressão que ele me foi agradável por um lado, no entanto, por outro lado foi bastante desagradável.  Eu achei legal eles começarem iniciando já numa grande adrenalina mostrando a equipe estabelecida do primeiro Vingadores, atuando em Sokovia, se dirigindo ao Castelo do Barão Von Strucker, encarando suas tropas, para tirar das suas mãos uma das Joias do Infinito, e lá eles finalmente se deparam com o Mercúrio e a Feiticeira Escarlate, a presença destes heróis no filme era o que mais me gerou preocupação pelo fato de sequer eles poderiam ser mencionados como mutantes, por conta da delicada batalha judicial que a Marvel enfrenta com a Fox, que já estabeleceu estes muitos anos atrás quando comprou os direitos de adaptação de X-Men  em 1994, bem na época que a editora Marvel Comics passava por  um cenário crítico, e dois anos depois declarou publicamente sua falência.  Como era de se esperar realmente eles não foram apresentados como mutantes, nem de Inumanos como muitos especulavam, mas sim de Aprimorados, e como já de esperar também nele sequer é mencionado o nome do Magneto como pai dos gêmeos. É no castelo do Barão Strucker que Stark descobre um dos mecanismo para construir a inteligência Ultron. Dos gêmeos presentes no filme, o que mais me surpreendeu foi a Wanda/Feiticeira Escarlate, apresentando sua essência que é a sua incrível habilidade com as artes místicas. Foi bem um começo para a Marvel mexer com o universo que será explorado no ano que vem com “Doutor Estranho”. Ainda sobre a Feiticeira, como já descrito eu fiquei bastante surpreso com a maneira como ela foi trabalhada no filme, principalmente ao usar os seus poderes mágicos dentro da cabeça de alguns componentes que fizeram eles entrarem num efeito de alucinação explorando os medos, dentre estes eu fiquei bastante surpreso ao finalmente apresentar um pouco do passado da Viúva Negra em rígido treinamento na Rússia(Extinta União Soviética),  do Thor podemos ele tendo um presságio de Asgard em um cenário caótico e sendo alertado por Heimdall(Idris Elba), que pode significar a preparação do clima para “Thor: Ragnarok”, com estreia prevista para 2017. Já o Capitão América, ao ser atingido pelo feitiço de Wanda, tem a alucinação de lembrar como teria sido sua vida se não tivesse congelado e vivendo junto da Peggy Carter( Hayley Atwell) e por fim  mostrando o Homem de Ferro sentindo uma sensação que de todos poderiam não sobreviverem. Já o Pietro/Mercúrio como já era de se esperar não foi tão explorado como devia, depois que a Fox o incluiu em “X-Men-Dias de um futuro esquecido”(2014), na qual ele surpreendeu fazendo uma excelente cena correndo em câmera lenta, ele acabou ficando relegado a função de mero enfeite. Depois deste começo eletrizante a história foi se construindo seguindo o mesmo esquema de estabelecer um universo mais coeso dentro do possível, nas longas horas de duração do filme. É ao longo do filme quando ocorre o surgimento de Ultron como uma inteligência artificial, que passa a ganhar vida própria e passa a ameaçar a equipe, agora sem a intervenção da S.H.I.E.L.D que passou a agir na surdina, e quando Ultron surge vemos então a situação acontecer que são os gêmeos Pietro e Wanda se unirem a ele e vai ocorrendo uma sequência de situações bem alarmantes. Uma das coisas que mais me desagradou um pouco neste filme foi o romance muito forçado do Bruce Banner/Hulk com a Viúva Negra, uma coisa é ela saber como acalmá-lo e ele voltar a sua forma humana, já criar um clima de romance novelesco  descaracterizou a essência deles, além de desnecessariamente os fizeram protagonizar umas cenas cheios de diálogos muito açucarados dando aquela de sensação de filme de comédia romântica deles discutindo um relacionamento incompatível deles. Além do fato de que o filme prometia ser uma trama séria, ficou um pouco perdida nos exageros cômicos, assim como não deu para sentir um certo clima de que realmente o transtorno causado pelo Ultron criado pelo Tony Stark daria motivo para os conflitos internos da equipe em “Capitão América: Guerra Civil”.  Apesar disso, ainda assim fiquei bastante satisfeito com o resultado final, apesar de no fim não ter me  impactante tanto quanto eu esperava. Poderia resumir que ele não me decepcionou, porém poderia me surpreender muito mais.
A minha nota para este é 4,5.







HOMEM-FORMIGA(2015)























 Confesso que antes de me arriscar a assistir “Homem-Formiga”, eu fiquei bastante receoso como a maioria dos críticos mais especializados, com relação a esperar que este filme pudesse resultar no maior desastre para a Marvel, ainda pior do que em relação a Guardiões da Galáxia pelos inúmeros fatores que envolveram o quão problemático foi a construção da obra nos bastidores. Os conflitos criativos entre a direção e o estúdio, que resultou na saída de Edgar Wright e sendo substituído por Peyton Reed, o clima tenso dos bastidores resultando também em inúmeras modificações de roteiro, ainda mais em consequência das constante mudanças na equipe de roteiristas, e com os atrasos das filmagens então, aumentava e muito  a sensação de incógnita a respeito deste filme ser um sucesso ou não. Ainda mais em como eles iriam apresentar o manto do herói dividido na identidade de dois caras de personalidades tão opostas, o responsável por criar a identidade do Homem-Formiga,  o  frio industrial Hank Pym(Michael Douglas), passando o bastão para Scott Lang(Paul Rudd), um sujeito completamente desajustado que saiu da cadeia há pouco tempo.

Eu até gostei do filme, apesar de ter notado que em alguns momentos  ele meio que foge de foco, principalmente quando proporciona a situação cômica meio que forçada, ainda assim soube como respeitar o tempo para a cena ficar mais seriamente dramática e se mantendo coeso  dentro do universo compartilhado dos filmes da Marvel. Ele começa apresentando um interessante prelúdio se passando em 1989, mostrando Hank Pym o Homem-Formiga original com Michael Douglas bem rejuvenescido sem maior artificialismo de computação gráfica, pedindo demissão da S.H.I.E.L.D, por utilizar sem seu consentimento das partículas de encolhimento, com os superiores formados entre eles por Howard Stark e Peggy Carter.  Depois disso, o enredo vai se desenvolvendo a partir do momento em que passados 26 anos, e passados alguns meses após os eventos ocorridos em Sokovia com a equipe dos Vingadores na qual é mencionada, apresenta Scott, o novo Homem-Formiga na prisão, passando por um ritual de despedida, porque iria entrar na liberdade condicional.

Neste momento em que ele é apresentado, a gente conhecendo um pouco do seu drama em tentar viver uma vida honesta, para poder se reaproximar da sua filha, que foi viver com sua mãe e o padrasto. Um drama parecido que o próprio Pym vive com sua única filha Hope(Evagalina Lilly), que é fruto de sua união com a Jane/Vespa, do qual fica subentendido que a ausência dela no filme  é porque ela havia morrido durante uma missão com Pym, esta inclusive me surpreendeu por sua capacidade de luta. Nesse mesmo ínterim é mostrado o Homem-Formiga original ficando horrorizado ao observar um sócio apresentar a ideia do Jaqueta Amarela em suas indústrias, para fins comerciais onde este será por este motivo que ele vai atrás de Scott para treiná-lo e encarar o problema. No filme também conta com a presença do Falcão (Antony Mackie) que aparece protegendo a Torre dos Vingadores da invasão de Scott e será ele o intermediário para convencer este novo Homem-Formiga a entrar na nova composição da equipe.

Como já descrito, o filme me causou uma boa impressão apesar do receio que eu tinha quanto a ideia de que a pudesse muito mal elaborada, muito mal conduzida por deste problemas de bastidores. De todo jeito me surpreendeu. Ainda pelas cenas pós-crédito onde a primeira mostra Hank Pym presenteando Hope com o uniforme da Vespa, o que já deixou uma pista para a presença na sequencia de Homem-Formiga mostra  o Falcão trazendo o Soldado Invernal para o Capitão América e lá sentimos o clima tenso para Guerra Civil.

A minha nota para este filme é 4,5.







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