sábado, 23 de janeiro de 2016

ANALISE DE O BOM DINOSSAURO



No domingo, 17 de Janeiro de 2016, fui conferir no Midway Mall em 3D a mais recente produção da Disney/Pixar “O Bom Dinossauro”.  Este filme que ainda é de 2015, porque ele estreou primeiro nos EUA em novembro, um detalhe que não chega a fazer diferença já que ele é um dos que abrem aqui no Brasil, a temporada dos filmes de filmes 2016.  Posso descrever que esta produção me surpreendeu muito. O fato dele carregar na sua premissa a ideia de apresentar como seria o cenário do Planeta Terra há bilhões anos-luz se os dinossauros não tivessem sido extintos por asteroide e convivendo com os humanos em fase primitiva. Ainda mais mostrando os dinossauros com super inteligência e pensando racionalmente de forma mais humana e quanto que os seres humanos eram ainda muitos irracionais e agiam de forma mais selvagem.  Foi com esta premissa que me motivou a ir assistir ao filme, já que eu sempre gostei de dinossauros desde muito moleque quando acompanhava na televisão o seriado da Família Dinossauro e assisti alguns filmes da animação “Em busca do Vale Encantado”.






 













O bom dinossauro carrega uma formula bem típica da Pixar que é nas entrelinhas proporcionar mais do que um desenho para divertir crianças, mas também sempre carregado de um teor reflexivo.  Principalmente quando o protagonista Arlo, um filhote de apatossauros se depara com um menino selvagem que ele batiza de Spot. Neste cenário pré-histórico alternativo de imaginar os dinossauros representados por Arlo, além de dividirem o espaço com os humanos, são os que também mostram terem desenvolvido habilidades de agirem e se comunicarem como seres humanos, enquanto os humanos representado pelo Spot ainda agem como animais e não desenvolveram habilidades comunicativas.


















Da maneira como o enredo resultou de forma ao mesmo tempo divertida, mas também tocante, filosófica e positiva, nem parece que a Pixar passou por um processo criativo penoso para conseguir idealizar o filme. Já que nos bastidores da produção houveram muitos conflitos criativos entre os roteiristas que terminou resultando no adiamento de um ano do lançamento do filme as telonas que era para ter sido lançado em 2014. Porém, apesar desse empecilho isto a meu ver não afetou tanto a ponto de ficar muito bagunçado. O que mostra que mesmo a Pixar sendo uma referência em produzir longas de animação, também não escapa de enfrentar tretas nos bastidores. 


















O enredo do filme me tocou, me cativou, principalmente pela maneira como o protagonista Arlo, principalmente por ele encarar o desafio de sair de sua zona de conforto que é a fazenda da família, para mostrar o seu valor e poder registrar a pegada dele no silo da fazenda que serve para guardar os milhos que eles colhem para a sua sobrevivência. Arlo foi o último filhote a chocar do casal Henry e Ida, além dele, eles também de filhos Buck e Libby.  Estes seus irmãos vivem lhe bulindo por ele ser um sujeito todo atrapalhado, que nunca mostraria valor para ninguém. Vai ser na sua fazenda que ele vai conhecer Spot, que inicialmente não será o seu amigo, mas um sujeito causador de praga da sua colheita de milho.


















Será a partir do momento em que Arlo ao testemunhar morrer numa correnteza, numa cena altamente dramática, que tem início a sua jornada de tentar descobrir qual o seu valor, principalmente para perseguir Spot a quem ele culpa por matar o seu pai, mas depois vai se afeiçoando a ele e ficando seu amigo, seu companheiro na jornada para encarar os desafios em outros mundos fora de sua fazenda. Enfrentando o perigo de serem devorado por outros predadores. E conhecendo novos amigos, como por exemplo, um trio de Tiranossauros que pastoram bisões entre outros momentos tantos divertidos quanto emocionantes.













Eu assisti ao filme em 3-D, que me fascinou, tem filmes que ao assistir em 3-D não ficam legal ou mesmo ficam muito descartáveis, principalmente para quererem ganhar mais dinheiro.  Isto eu não senti em relação a “O Bom Dinossauro”. Principalmente na concepção do traço cartunesco  em computação gráfica. Apesar de concordar com o que foi dito por outros críticos a respeito do formato dos rostos animais terem ficado um tanto caricatos, um detalhe que não chega a afetar tanto a história. O que achei mais interessante no filme foi a  maneira muito realista de  como foi concedido as paisagens endêmicas que ficaram com um aspecto bem realista. Bom, o que posso concluir de “O Bom Dinossauro” é que ele é um bom filme feito para divertir e ao mesmo tempo refletir. Não chego a considera-lo entre todos os que eu já assisti da Pixar  como o melhor de todos os tempos, não carrega momentos muito memoráveis. Mas com certeza entra na minha lista de preferidos do estúdio.  Antes que eu esqueça, como já é tradição nos estúdios Pixar/Disney, antes do filmes vemos um curta-metragem com uma interessante história o choque cultural de uma família indiana. Recomendo ver “O Bom Dinossauro” vale o ingresso.  

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