UMA NOITE NO MUSEU 3- O SEGREDO DA TUMBA
Minha temporada de filmes no primeiro semestre de 2015 deu inicio quando fui conferir no cinema a um dos filmes de 2014 que foi "Uma Noite no Museu 3- O Segredo da Tumba". Este terceiro filme da trilogia de comédia estrelada por Ben Stiller marca um dos últimos trabalhos feitos por um dos meu atores preferidos das comédias hollywoodianas, o grande Robin Williams que tinha falecido em 2014. Conferir este filme póstumo dele foi a coisa mais sensacional que eu já senti. Ele consegue manter o mesmo ritmo de humor dos anteriores. Se bem que há momentos onde dá para sentir um sinal de cansaço da parte do Ben Stiller em continuar interpretado o vigia noturno Larry Daley. Ele bem deixou evidente o fechamento deste ciclo, e vai ser difícil no futuro temos um quarto filme de "Uma noite no museu", ainda mais sem a presença da figura importante do boneco de cera de Theodore Roosevelt vivido pelo Robin Williams em seu último papel no cinema. Fora isso eu também gostei da Rebel Wilson como Guarda Noturna do Museu de Londres fazendo umas performances hilárias entre outras coisas. E Hugh Jack fazendo ele mesmo brincando com o fato de só ser lembrado pelo Wolverine.
A minha nota para este filme é 4.5
LOUCAS PRA CASAR
Esta comédia nacional estrelada por três lindas atrizes,Ingrid Guimarães, Suzana Pires e Tatá Werneck me surpreendeu além do óbvio. O fato da premissa se tratar de uma típica comédia romântica clichê de mostrar a desconfiança da mulher sendo traída pelo futuro marido e que se interagi com as suas duas amantes, apesar de parecer um pouco bobinho esconde um assunto muito sério que envolve o drama da protagonista Malu(Ingrid Guimarâes) sofrer do transtorno de múltiplas personalidades. Ou seja, as supostas amantes de seu marido Samuel(Marcio Garcia) eram apenas fruto da imaginação dela que representavam personalidades opostas que ela inconscientemente gostaria de ser desde do jeito sensualmente provocante da Lúcia(Suzana Pires) ao recato da Maria(Tatá Werneck). Além do bom desempenho das três protagonistas, também gostei do desempenho de Marcio Garcia no papel de Samuel, do qual eu pessoalmente não daria nada, mas me surpreendeu mesmo estrelando numa historia de comédia romântica, ele sai um pouco do comodismo de nesse personagem transformá-lo no típico sedutor cafajeste de corpo atlético do qual ele eternizou nas novelas globais. Um ótimo filme, surpreendente. Além de contar em sua trilha sonora com a música "Happy", canção do Pharrell Williams que foi uma febre na internet e nas rádios mundiais no começo de 2015.
A minha nota para este filme é 4.5.
AS SESSÕES
Uma produção independente de 2012, mas que nunca passou em uma sala de cinema, pelo menos aqui em Natal. Conferi este filme após ter comprado um DVD na loja da Sétima Arte lá em Cidade Alta isto ainda em janeiro. Posso descrever que ele carrega uma tocante historia baseada num personagem real no caso do poeta Mark O´Brien(1949-1999), que passou parte de sua vida com o corpo todo imobilizado do pescoço para baixo em consequência de uma poliomielite que teve na infância quando tinha apenas seis anos de idade que em compensação não afetou muito sua capacidade cerebral. Um fator que se mostraria primordial para ele desenvolver o seu potencial intelectual, a ponto de conseguir entrar na universidade, foi graças a este seu potencial que ele conseguiu tornar-se um dos importantes portas vozes dos direitos das pessoas com necessidades especiais. Ele não é bem um filme biográfico, porque o enredo gira em torno de seus dilemas quanto ao sexo. Principalmente quando em 1988, período em que se passa o filme uma conceituada universidade americana o convida para ele fazer entrevistas com pessoas alguma necessidade especial para saber como elas lidavam com a relação afetiva e sexual. E é neste aspecto que ele entra nos seus dilemas sobre isso, que nunca tinha experimentado em seus 38 anos de vida, ainda mais por ele ter nascido num lar de uma família católica muito conservadora, o que fica evidente pela própria maneira como é mostrado sua vida rotineira entubado, com três cuidadores se revezando para sair e passear com ele e levá-lo para a Igreja. Onde lá ele conversa com o Padre Brendan(William H.Macy) que se torna o seu conselheiro terapêutico. O sugere para ele procurar uma profissional do sexo que pudesse lhe proporcionar este prazer. É nesse ínterim que ele é indicado ao serviço da terapeuta sexual Cheryl(Helen Hunt) que vai caber a função de ensinar tanto na teoria quanto na prática como funciona cada sensação do corpo no sexo,onde dessa forma resultou num artigo científico que ele publicou em 1990. A ideia do filme apesar de parecer um tanto banal, até pelo fato mexer com este tema ainda tabu da prática sexual a ponto de parecer muito erótico, ainda assim é um filme que procura apresentar com um teor mais sutil de reflexão que faz o espectador sentir um pouco a sensação como se estivesse no lugar do Mark em se imaginar como seria viver uma vida com o corpo todo paralisado e sem fazer que qualquer pessoa que não apresente uma necessidade especial como ele deseje este momento bem prazeroso. John Hawkes consegue transmitir de forma brilhante no papel do Mark a sensação de como viver com o corpo todo paralisado, só se movimentar com as expressões faciais. E Helen Hunt como a terapeuta sexual Cheryl também está brilhante mostrando inclusive não ter inibição alguma para as cenas em que tem de despir onde chegou a ser indicada ao premio de melhor atriz no Oscar de 2013. Bem que poderia ter sido um bom filme biográfico de Mark se explorasse suas outras nuances.
A minha nota para este filme é 4.5.
SOB A PELE
Produção independente que conferi no momento da festividades do carnaval, onde como eu não estava animo para sair resolvi conferir em casa alguns filmes do meu acervo de DVDs que tinha recém-comprado.A musa Scarlett Johansson protagoniza neste filme uma alienígena que se utiliza de um corpo feminino para atrair homens para uma armadilha de levá-los a galpão escuro onde a medida que ela vai se despindo a ponto deles também se despirem eles vão caindo numa poça que vai aos poucos tirando os ossos e só restando a pele humana para ser usada pelos alienígenas cujo intuito pode-se dizer que é obviamente para dominar a Terra? Isto o filme não deixa muito claro, posso me arriscar que ele se encaixa bem na típica categoria de um filme mais cabeça, feito para ser complexamente e filosoficamente reflexivo a ponto de não ser feito para agradar a todos os públicos a ponto de virar uma unanimidade de obra-prima do cinema. O filme de Jonathan Glazer teve seu roteiro inspirado num livro de Michael Faber publicado em 2000. O filme é de 2013, mas só chegou aos cinemas brasileiros em 2014, e na época causou-se um tremendo alvoroço pelo fato da estrela principal do filme aparecer completamente despida. Em diversos momentos, há situações muito inexplicadas que deixam pela interpretação de cada espectador imaginar o que poderia ter acontecido. Artisticamente o filme prima pela sua narrativa onde a heroína dialoga em poucos momentos do filmes, é o seu silencio e a sua maneira que desenha a sua personalidade seria, assim como no aspecto visual a fotografia escura cria bem uma atmosfera gótica e fria que cria bem o tom reflexivo do filme principalmente na cena em que Scarlett Johansson ao se olhar toda despida no espelho podemos um constaste entre os tons escuros com os vermelhos que cria umas sensações ou dia estar escurecendo ou mesmo de muita claridade, criando a estranheza. Além de apresentar de belíssimas cenas panorâmicas da Escócia, principalmente quando uma van para dirigir e com ela somos guiados a conhecer lugares tão contrasteares de um mesmo pais. Tipo da movimentada região metropolitana com muitos carros e com o povo exibindo desfilando as roupas da moda, com as paisagens tranquilas dos interiores, seja na zona litorânea ou na zona rural, e tem até um momento onde podemos ouvir no rádio o locutor comunicando sobre o Referendo da Escócia independente do Reino Unido para 2014, um detalhe que já o torna bem datado. Scarlett Johansson se mostra bem a vontade no papel, principalmente por dar sentir a sua inibição em tirar a roupa cena sim, cena não, isto desde a própria abertura do filme que mostra ela já toda nua despindo uma mulher morta para se utilizar da sua roupa.
A minha nota para este filme é 4,5.
STAR WARS-EPISÓDIO I-A AMEAÇA FANTASMA
O primeiro episódio da trilogia prólogo que foi lançada 16 anos após ser finalizado a trilogia clássica com "O Retorno de Jedi". Foi um dos que assisti durante as festividades do carnaval onde optei por comodamente ficar em casa em vez de pular na folia ou mesmo ir para os shoppings ver os filmes que estavam em cartaz.
Em “Star Wars-Episódio I-A Ameaça Fantasma”(1999) somos apresentados ao prelúdio dos acontecimentos mostrados na clássica trilogia onde quem foi jovem entre o final dos anos 1970 e inicio dos anos 1980 e quem era mais jovem nesta época e acompanhou todos deve saber bem do que estou falando. Neste episódio I, ele apresenta o futuro Darth Vader criança com o nome de Anakin Skywalker(Jake Loyd) vivendo como um menino escravo numa região desértica de Tattoine, é lá que ele já mostra suas habilidades com mecânica mostrando ser um talentoso piloto e criando os dois importantes seres robóticos que serão os companheiros de Luke na trilogia clássica como o C3PO e o R2D2. Neste filme eles apresentam como Anakin então escravizado conseguiu se libertar, através de um acordo do Mestre Jedi Qui-Go Jinn(Liam Neeson) acompanhado de seu jovem aprendiz ou padawan como são chamados na mitologia deles Obi-Wan Kenobi( Ewan McGregor) e o então dono de Anakin dele disputar uma corrida e se caso Anakin vier a ganhar esta corrida o menino seria libertado e ficar com a tutoria dele para virar um Jedi. Neste filme também somos apresentados a uma figura que nunca tinha sido mostrada nos filmes anteriores chamado de Jar-Jar Binks, um atrapalhado gungan habitante das profundezas de Naboo, o planeta que é o local central que sofre a grande ameaça de um Lord Sith, Darth Sidious representante de uma ordem guerreira intergalática oposta ao Jedi. Tentando dar um golpe de estado para Padmé Amidala(Natalie Portman). Esta primeira parte da nova trilogia de “Star Wars” se encerra com a morte de Qui-Go-Jinn pelas mãos de um malvado guerreiro zabrak Darth Maul, com eles conseguindo a primeira vitória, tendo Obi-Wan Kenobi virando o mestre Jedi de Anakin. Neste filme, como já dito acima, Lucas soube bem como usar e abusar dos recursos computadorizados mais sofisticados para criar até mesmo seres puramente digitais, ele também manteve a velha tradição de sempre começar com "Há muito, muito tempo numa galáxia distante" e é regido a música instrumental de John Williams com os textos para nos ambientar na trama. No entanto, ele pecou e muito na construção do roteiro abordando um teor pesado das intrigas políticas e esquecendo um pouco do teor de aventura da trilogia clássica, assim como também penou na construção dos cenários muito computadorizados onde podia sentir um clima muito artificial e um tanto cartunesco. Além disso houve alguns personagens muito inúteis para a trama, como o atrapalhado gungam Jar Jar Brinks, aparecendo para promover um alivio cômico muito irritante, fora também outros fatores que geraram alguns furos de roteiro que tiraram um pouco da coerência em relação a trilogia clássica. Uns detalhes curiosos sobre o elenco deste filme envolve o fato de Ewan McGregor que fez o Obi-Wan Kenobi mais jovem, como jedi aprendiz é sobrinho do ator Denis Lawson que participou original como o piloto Antiles da Aliança Rebelde. Ele chegou a consultar o tio quando recebeu o convite para participar deste projeto, mas ele chegou a não aconselhá-lo porque a atuação dele iria exigir muito esforço, ainda mais estando no vazio e interegir com os cenário muito artificiais e só após encerrar sua participação foi que ele o quão saco foi trabalhar neste filme. Assim como o fato de que o Jake Loyd o menino que protagonizou o Anakin Skywalker neste episódio sofreu tanto bullying na escola por causa deste papel que resolveu desisitir da carreira de ator. Assim como Terence Stamp que fez o Chanceler Vallorum, nos bastidores ficou resmungando muito a ponto de usarem alguns artifícios para convence-lo a participar a ponto de sair bastante decepcionado. Dentre outros fatores, o filme conseguiu arrecadar uma bilheteria milionária apesar das criticas especializadas não terem na época gostado do resultado.
A minha nota para este filme é 3,5.
STAR WARS EPISÓDIO II-ATAQUE DOS CLONES
Já no filme seguinte desta trilogia preludiar com “Episódio II-Ataque dos Clones”(2002), passa-se dez anos após os eventos mostrados no Episodio I, apresentando Anakin Skywalker(Hayden Christensen) agora um homem feito e como aprendiz de Jedi de Obi-Wan Kenobi(Ewan McGregor), ele também apresenta a figura cômica inútil do Jar-Jar Brinks trabalhando como uma espécie de assessor parlamentar imperial da Padmé Amidala(Natalie Portman). Apresenta também a participação mais constante dos robôs R2D2 e C3PO, principalmente depois que Anakin ao retornar para sua terra natal, Tattoine e procurar saber da sua mãe, lá descobre por meio de seu antigo dono que ela foi libertada por um fazendeiro com quem casou e teve um filho com ele. Ao chegar ao local onde sua mãe Shimi foi viver muitos anos depois que ele a tinha visto pela última vez, ele lá conhece o senhor com quem ela casou e seu meio-irmão Owen acompanhado de sua futura esposa Beru, deixando bem entendido que a este casal caberá a função de serem os futuros tutores de Luke Skywalker depois que Anakin entrar para o lado negro da força. E isto é algo que vai ficando muito evidente neste filme, principalmente ao saber por meio do seu padrasto que sua mãe foi capturada pelos Povos da Areia, é que fez várias tentativas inúteis para resgatá-la, e numa dessas decepara uma de suas pernas. Será a partir dai que ele nutrindo ressentimento acaba tomando umas atitudes contraria ao código dos Jedis ao massacrar todos os Povos da Areia, ele termina se envolvendo amorosamente pela Amidala, com quem faz uma cerimônia secreta só com R2D2 e C3PO como suas testemunhas. Este filme apresentou a origem da criação dos exércitos dos clones, onde serão mostradas as Guerras Clônicas. Na cena onde mostra Obi-Wan Kenobi visitando sua base industrial podemos ser apresentados a origem do Boba Fett, o famoso caçador de recompensas que apareceu a partir de “O Império Contra-Ataca”, neste filme é apresentado como um garoto, um mini clone do Jango Fett na cena em que Obi-Wan os enfrenta no local onde estão sendo o exercito dos clones que seriam de Darth Vader. Jango um também caçador de recompensas para o grande vilão deste filme, o Conde Dooku(Christopher Lee) que se encerra com ele com o famoso Mestre Yoda(Voz de Frank Oz) tentando vencê-lo com um sabre de luz.
Ele apresenta as mesmas falhas do Episódio I em relação a questão da construção do enredo e o excesso visual da computação gráfica que deixou o clima das batalhas muito artificiais. Como se não bastasse George Lucas errar a mão ao abordar o clima pesado das intrigas políticas intergaláticas e esquecer da aventura, com este ele também penou ao abordar o clima de romance entre o Anakin com a Padmé Amidala que também afetou um pouco na essência da trama.
A minha nota para este filme é 3,0.
STAR WARS EPISÓDIO III-A VINGANÇA DOS SITH
Já no último da trilogia preludiar que é o “Episódio III-A Vingança dos Sith”(2005) apresenta o que aconteceu na vida de Anakin e Amidala três anos após o fim das Guerras Clônicas apresentadas no episódio II. Neste mostra Anakin sendo completamente consumido pelo lado negro da força ao se deixar influenciar pelo Chanceler Palatine/Darth Sidious(Ian McDiamind), também apresenta os jedi dando fim ao Conde Dooku, com Amidala grávida de gêmeos e podemos observar a evidente ligação com o episódio IV, que deu começo a saga no final dos anos 1970 que é quando aparece a figura peluda gigante do urso em formato humano do Chewbacca vivendo em seu planeta natal Kashyyyk, habitando um povoado acompanhado de seus companheiros da espécie Wookiees se aliando ao Mestre Yoda para enfrentar as malvadas tropas de Darth Sidious que tentam invadirem seu planeta. Dos episódios antecedentes deste prelúdio das trilogias clássicas, este foi o que determinou um fim muito melancólico da Guerras Clonicas e que definiria os rumos do episodio IV, pois mostra Anakin se confrontando com seu velho mestre Obi-Wan que o vai despedaçando com o sabre de luz como já tinha acontecido no episódio II, ele faz uma sacanagem com Amidala a abandonando no trabalho de parto, a maioria dos Jedis são todos destruídos, só restando Obi-Wan e Yoda. O Chewbacca vê todos seus companheiros da raça Wookiees serem massacrados pelas tropas imperiais, só restando a ele e outro companheiro da espécie. Na sua última cena onde é mostrado ele se despedindo do Yoba não fica claro qual será o seu destino antes de conhecer o Han Solo e tornar companheiro dele. Este termina o primeiro ciclo mostrando como ocorre a transformação de Anakin em Darth Vader com a famosa armadura preta feita sob encomenda pelo Darth Sidious, Yoda e Obi-Wan, os remanescentes do Jedis, toma cada um seu rumo depois que Amidala morre no parto ao dar a luz aos gêmeos de Anakin, um menino e uma menina que são respectivamente batizados de Luke e Leia onde ambos decidem em comum os criarem separados, Leia e dada para adoção para Bail Organa, rei de Alderaan, já Luke é mandado para Tatooine e lá fica sob a tutela de seus tios Owen e Beru Lars. Yoda vai viver exilado num lugar pantanoso e Obi-Wan com o nome de Ben Kenobi passa a viver lá em Tatooine acompanhando ainda que distante o crescimento de Luke e o mais engraçado é que a famosa dupla robótica termina a mando do Rei de Alderaan terem suas memórias apagadas. O que posso resumir é simplesmente deste pecar por apresentar as mesmas falhas, ainda que algumas mostradas fossem interessantes, mas não necessárias, como por exemplo, a ideia de apresentar o Chewbacca colaborando nas Guerras Clonicas antes de se juntar a Aliança Rebelde da trilogia clássica, tudo isto para criar um tom de muito didatismo entre outros fatores terminaram sendo os responsáveis por quase crucificarem a franquia "Star Wars". A minha nota para este filme é 2,5.
STAR WARS EPISÓDIO IV-UMA NOVA ESPERANÇA
Na época em que este primeiro Star Wars foi lançado lá em 1977, não tinha esta denominação de Episódio 4-Uma Nova Esperança, é tanto que quando chegou aqui no Brasil foi traduzido para "Guerra nas Estrelas". O mesmo posso descrever dos filmes posteriores, estes só receberiam esta nova denominação depois que George Lucas lançou a trilogia de reboot da franquia 16 anos após ser encerrada com o "Retorno de Jedi". Lucas criou esta nova denominação após fazer os três novos filmes da franquia em forma de prólogo da versão clássica.
Este se utilizando de uns recursos escassos para a época ainda assim criou umas fascinantes obras-primas com os usos de técnicas de stop motion entre outros fatores para explorar o universo mitológico fantástico da ficção científica fantástica de Star Wars. Lucas teve esta ideia criar esta mitologia que surgiu acidentalmente já que tipo, inicialmente ele queria fazer uma adaptação de um famoso herói dos quadrinhos pulp Flash Gordon surgido na década de 1930, e que justamente carregava esta essência de herói intergalático. Mas como não conseguiu comprar os direitos de adaptação de Flash Gordon, e como sempre foi fascinado por ficção científica no espaço decidiu criar pegando como fonte de inspiração na série de romances "Duna" do Frank Herbert(1920-1986), em elementos de faroeste do qual foi inspirado Han Solo e nos filmes de samurai de Akira Kurosawa que o inspirou na filosofia dos Jedi e no modelo do capacete do Darth Vader que remete muito aos elmos samurais e também se baseou na teoria da Jornada do Herói do Joseph Campbell(1904-1987). Foi desta forma que ele originou Star Wars. Nesta trama ele já estabelece a função de cada personagem. Darth Vader sendo um dos lideres do Imperio, já com sua característica armadura e com jeito de falar timbrado cuja voz não era originalmente do seu dublê, mas sim dublado por James Earl Jones. A dupla cômica do R2D2 e C3PO sendo responsáveis pela mensagem da Princesa Leia(Carrie Fisher) direcionada ao Obi-Wan Kenobi(Alec Guinness) que está em Tattoine onde por mero acaso vive o jovem Luke Skywalker(Mark Hamill) vivendo uma vida de pacato fazendeiro com seus tios, e é lá que acidentalmente Luke conhece os droides que os leva a Obi-Wan e assim começa sua jornada onde para salvar Leia e conhecer o aventureiro Han Solo(Harrison Ford) e seu companheiro peludo Chewbacca, e assim formam a equipe da Aliança Rebelde contra o Império. O sucesso que este filme conseguiu obter foi o que compensou a trabalheira que George Lucas para conseguir realizar, ouviu muitos nãos de diferentes de estúdios que achavam esta sua ideia muito arriscada para a época, ainda mais no contexto em que os americanos mal tinham saído do Vietnã, ele mesmo investiu um orçamento pesado para o filme, e chegou a enfrentar uma infinidade de problemas nos bastidores, principalmente na locação de Tattoine que foi na região do deserto africano. Entre outros contratempos. O mais curioso, é que de todo o elenco escalado para este filme, principalmente os protagonistas eram rostos não muito conhecidos do público. Harrison Ford como Han Solo foi único que conseguiu se estabelecer em Hollywood. A única foi Alec Guinness(1914-2000) que fez o Obi-Wan Kenobi que já era veterano do cinema. É engraçado que o fim da sua vida Guinness sempre uma imensa mágoa por este papel a ponto de pedir que qualquer pessoa ao aproximar não falasse de Kenobi. Em compensação o filme nos presenteou com momentos marcantes como a música orquestrada por John Williams. E a grande batalha entre Darth Vader e Kenobi. Um filme muito empolgante
A minha nota para este filme é 5,0.
STAR WARS EPISÓDIO V-O IMPÉRIO CONTRA-ATACA
Já no “Episódio V-O Império Contra-Ataca”(1980), que se passa três após os eventos da vitória contra a Estrela da Morte. Somos apresentados a novos personagens acrescentados como Lando Calrissian(Billy Dee Williams), que se apresenta como um velho amigo do Han Solo, que bem tenta passar a perna nele devido as circunstâncias da pressão do Darth Vader, mas logo depois resolve se aliar a Aliança Rebelde. Também apresenta o Boba Fett, como a figura do caçador de recompensas que trabalha para Darth Vader, o Lord Palpatine como mentor do Darth Vader, e com Luke passando toda uma jornada para virar um jedi e vai atrás de Yoda para enfrentar Yoda. Este “Episodio V”, o segundo da trilogia clássica teve como um dos momentos mais marcante, é a impressionante cena onde Luke ao enfrentar Darth Vader tem a triste revelação dita da voz do próprio de que ele era seu pai, a impressionante cena onde Leia declara seu amor para Han Solo e ele responde “Eu sei”, considerada uma das melhores falas improvisadas do cinema, e a cena das tropas imperiais posicionadas para a chegada do Vader ao som da Marcha Imperial belamente orquestrada pelo John Williams dão um charme a mais ao filme que se encerra com um gancho muito importante para ser encerrado no “Episódio VI- O Retorno de Jedi” onde logo após Han Solo ser petrificado, cuja ideia aconteceu porque Harrison Ford queria que o personagem morresse porque como Lucas não tinha feito um acordo para ele participar dos três filmes e ele dizia que estava se sentindo cansado, acabou que Lucas por esta opção até resolver a sua cláusula contratual.
STAR WARS EPISÓDIO VI-O RETORNO DE JEDI
Finalmente com o “Episódio VI-O Retorno de Jei”(1983) temos então a grande conclusão da saga, onde somos apresentados para a grande e decisiva batalha que Luke tem de enfrentar contra Darth Vader. Este tem sua redenção ao salvar Luke de ser morto por Palatine. Leia e companhia conseguem salvar Han Solo das mãos do Jabba The Hutt, onde inclusive Leia aparece num polemico traje sensual do Jabba cujo final termina caindo com ele na areia movediça. Eles vão contar com novos reforços, novos aliados contra o temido Império Galáctico. Retorno de Jedi encerrou a trilogia clássica também denominada como “Trilogia Rebelde” . É neste filme que também vemos Darth Vader se redimindo, ao salvar Luke das garras de Palpatine. E tendo sua alma se juntando a Kenobi e Yoda. Um fechamento bem singelo da trilogia. Minha nota para este filme é 4,5.
BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR
Uma versão mais adulta do conto clássico da Branca de Neve e os Sete Anões dos Irmãos Grimm que foi lançado em 2012. Também foi um dos que eu assisti em casa durante o carnaval. Com um aspecto mais sombrio e sob uma nova ótica do universo das princesas.Charlize Theron me surpreendeu no papel da Rainha Ravenna é quem cria todo o peso para o filme. Kristen Stewart como protagonista desempenha mediamente o papel, que consegue mais superior do que em relação a Bella da saga Crepúsculo(2008-2012). E Chris Hermsworth que faz o Thor nos cinemas que faz o Caçador no filme consegue também criar uma interpretação bem convincente no papel.
A minha nota para este filme é 4.5.
FORÇA SINISTRA
Outro que vi em casa durante o carnaval foi "Força Sinistra"(1985) Um bom exemplar de clássico do cinema de ficção científica com terror cult que consegue manter a tensão e o medo de uma forma bem atemporal, mesmo que o filme apresente uns detalhes muitos datados que fazem simbolizá-lo como um típico filme dos anos 1980. Essa produção britânica carrega uma trama que sabe bem mesclar elementos de didatismo com aquele pânico clichê típico de um filme de terror com tudo de sobrenatural onde você já espera pela previsibilidade de que só umas poucas pessoas vão sobreviver, uma atmosfera que junto a brilhante trilha sonora composta pelo genial maestro do cinema Henry Mancini e as brilhantes cenas da francesa Mathilda May como a alienígena vampira toda despida e com poderes sobrenaturais, um dos precursores dessa ideia onde ela mostra não ter nenhuma inibição e agindo com muita naturalidade ao passar o filme inteiro sem roupa, colocam no filme um brilhante tom único. Que seria impossível imaginar na época de hoje mesmo tendo sofisticados recursos para fazer um remake, mas não carregaria o mesmo impacto, a mesma essência. Outro detalhe muito importante deste filme é a participação do Patrick Stewart que muitos conhecem por ser o Professor Xavier da franquia dos X-Men, neste filme ele demonstra um brilhante desempenho como um psiquiatra que tem seu corpo invadindo e faz contato telepático, habilidade que ele já mostrava bem fazer antes de ser o mentor da famosa equipe mutante.
A minha nota para este filme é 5,0.
COMANDO PARA MATAR
Mais um junto com os seis Star Wars que assisti em casa durante o carnaval. "Comando para matar"(1985) é um exemplo de clássico filme de ação dos anos 1980, contando com o fortão Arnold Schwarzenegger no auge da sua boa forma física depois de consagrar-se mundialmente como fisiculturista e virando uma grande vitrine e uma mina de ouro para Hollywood depois de estrelar sucessos anteriores como Conan, O Bárbaro e o primeiro Exterminador do Futuro. Este filme de ação que eu quando moleque cresci assistindo bastante na Sessão da Tarde. Tinha uma trama que apesar de seguir uma formula muito clichê que envolve a jornada do cara salvando a filha sequestrada, que acredito que este não tinha sido o precursor desta formula. Mas pelo menos carregava celebres momentos de pancadaria e explosão que chegava a ser um tanto quanto explicito e imagino que hoje em dia com os novos modelos classificações adotados pelas grades de muitas emissoras de utilidade pública, seria muito difícil imaginar de novo este filme sendo reprisado na Sessão da Tarde. Até porque se precisa analisar um pouco pelo bom senso, fora as pancadarias, as explosões e os tiros que provocam as tensões, também há muita violência explicita que o filme apresenta como numa cena onde o Coronel Matrix(Schwarzenegger) utiliza um facão para decepar um braço de um dos soldados de Arrius em Valverde, fora que também há uma cena muito provocante de Matrix antes de ir para Valverde encara na batalha corpo a corpo com Culk(Bill Duke) um dos comparsas de Arrius num motel onde eles invadem o quarto vizinho onde tem um casal se divertindo, e vez por outra, enquanto os dois brigavam a câmera se focava na mulher do quarto ao lado, dando uns ataques de sustos mostrando os seios enormes, que por este motivo pode-se dizer que este filme hoje em dia não seria indicativo para crianças com menos 14 anos assistirem seja numa TV Aberta, Fechada ou caso os pais inventem de comprar para assistir junto com a criança. O mais curioso que vejo é saber que a atriz que faz a Jenny Matrix, Alyssa Milano teve seu nome que servindo de inspiração para a nave do Peter Quill/Senhor das Estrelas (Chris Pratt) no recente “Guardiões da Galáxia”. Eu confesso que eu fui investigar a respeito fiquei muito surpreso ao saber que se tratava dessa atriz que fez a Jenny, nunca ligaria a esta personagem. Posso definir que “Comando para Matar” é um filme tipicamente de ação no estilo blockbusther dos anos 1980 com a típica figura do herói brucutu, que ainda carregava um pouco mais de originalidade comparados hoje em que nos rendemos aos mascarados heróis com heróis dos quadrinhos com poderes sobre-humanos. Ele também carrega em sua trilha sonora orquestral a composição de James Horner que faleceu neste ano de 2015 e em tributo ao maestro é que inclui este filme na minha lista avaliativa além do fato de que em 2015 completou 30 anos. Que consegue um som ambiente moderno que cria todo o clima de suspense de cada momento do filme, seja nas lutas ou mesmo aleatoriamente.O que torna a adrenalina mais emocionante.
A minha nota para este filme 5,0.
AMOR E OUTRAS DROGAS
Outro que também assistir durante o carnaval. "Amor e outras drogas"(2010). Uma interessante comédia romântica, um pouco mais dramática que carrega uma proposta mais inteligente e ousada. Normalmente as comédias românticas costumam abordar fórmulas muito clichês a respeito principalmente dos dilemas de relacionamento amoroso ou mesmo criticando a ideia de achar um par perfeito, a maioria de forma muito bobinha, algo que pessoalmente isto termina não me atraindo muito. Este filme trata de uma abordagem saindo um pouco fora deste esquema, mostrando Jammie(Jake Gyllenhaal) um cara muito sedutor e mulherengo que trabalha para uma importante indústria farmacêutica se envolve com Maggie(Anne Hathaway) uma jovem que sofre de Mal de Parkinson. E desse envolvimento tem uma série de relacionamento sexual casual sem muito compromisso e sem muita preocupação se aquilo no futuro vai evoluir para virar algo sério a ponto de ficarem acorrentados na aliança. Tudo isso vai sendo mostrado quando ao longo do filme Jammie se sentido mais envolvido com Maggie resolve tentar ajuda-la em buscar no tratamento do Parkinson, mas ela em vez de ficar grata por esta ajuda prefere se recusar e quer viver daquela como se fosse a coisa mais natural possível, o que vai gerar muitas crises entre eles. Uma interessante abordagem até filosófica sobre até que ponto um simples relacionamento casual pode virar algo sério que nos motive a fazer coisas improváveis. Este filme teve seu roteiro inspirado em um livro de não –ficção intitulado “The Evolution of a Viagra Salesman” da autoria de Jamie Reidy. A parte mais interessante deste filme que carrega um tom bem didático ao apresentar um pouco dos bastidores da indústria farmacêutica no cenário da época datada onde ela se estabelece entre meados e fins dos anos 1990, mais precisamente no ano de 1996 apresentando Jammie trabalhando numa loja de eletrodomésticos de onde é demitido depois que é pego em flagrante pelo gerente da loja fazendo assédio sexual numa colega e dai ele partirá para o mundo concorrente, desleal e selvagem das indústrias farmacêuticas onde terá contato pela primeira vez com o viagra, a medicação azul que representou uma grande revolução histórica científica no final daquela última década do século 20 para diminuir a impotência sexual. Outro detalhe curioso do filme que também representa bem o cenário datado que ele apresenta é na cena onde Jammie ao chegar em seu apartamento se depara com seu irmão, um gordinho com jeito de nerd bobão assistindo na sua TV ao vídeo caseiro dele transando com a Maggie num aparelho a então comum fita VHS para home vídeo, que hoje virou um objeto de puro museu. Para encerrar pontuo aqui o brilhante desempenho de Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway como o casal que demonstraram terem uma boa química em cena, mostrando agirem até com certa naturalidade para a cena mais picante onde tem de ficarem bastante despidos. Naturalidade esta que eles penaram para acharem. A minha nota para este filme é 5,0.
ENTRE LENÇÓIS
Para finalizar sobre os filmes que assisti durante o carnaval aqui vai então minha avaliação de "Entre Lençóis"(2008). Dirigido pelo colombiano Gustavo Nieto Roa e contando com Reynaldo Gianecchini e Paolla Oliveira como os protagonistas Roberto e Paula. Numa trama onde basicamente eles viver uma aventura amorosa num motel durante uma noite após se encontrarem numa boate onde se flertam e resolvem irem para este lugar, onde vão passar até o raiar o dia seguinte. É unicamente no cenário do motel que os dois além de viverem longas noites picantes terão longas conversas a respeito de muitos aspectos da vida, família, morte, amor, sexo entre outros. É também numa conversa e outra que eles então abrem o jogo explicando por qual motivação tinham ido para a boate. Roberto explica que tinha ido para esquecer um pouco do momento critico em que estava passando no seu casamento quanto que já Paula admitiu que sua maior motivação foi para comemorar com um grupo de amigas a sua despedida de solteira. Depois de encerrado este cenário, o filme termina sem deixar claro quais os rumos que os dois tomaram em suas vidas. Se Roberto resolveu reatar o seu casamento ou se Paula subiu ao altar com seu noivo. Um interessante drama romântico com muitas pitadas eróticas e cômicas com apenas dois personagens em um único cenário onde fora as cenas muitos picantes, também tem ótimos diálogos que dizem bem respeito aos problemas mais corriqueiros da realidade em sociedade. Reynaldo Gianecchini e Paolla Oliveira, as únicas vitrines do filme demonstram com certa naturalidade encarar muitas das cenas onde precisam ficarem semi-despidos em alguns momentos e em outros completamente despidos neste cenário restrito onde o filme se ambienta proporcionando inclusive umas excelente performances de fantasias eróticas . Um interessante filme para se assistir como terapia de casal ou quem inovar na ideia de criar novas fantasias eróticas.A única coisa que mais peca no filme é variedade, que bem poderia melhor trabalhado.
Só por é que minha nota para este filme é 4,5.
BIRDMAN
Agora finalmente vou dar continuidade avaliando os filmes que vi nas telonas após o carnaval. Desta vez é sobre um filme ainda de 2014 que era um dos concorrentes ao Oscar. Sobre Birdman que venceu 4 Oscars nas nove categorias em que disputou entre estas a de melhor filme, melhor fotografia, melhor diretor e melhor roteiro original. Uma interessante comédia dramática com um teor muito denso, tratando de abordar a vida do ator Riggan Thomson(Micahel Keaton) sendo atormentado pelo fantasma do herói Birdman que ele eternizou no cinema que lhe deu muita fama, mas uma vida cheia de mágoas e caindo em grandes abismos viciosos. O que faz com que muitas vezes ele não conseguir se desvincular desse personagem mesmo quando tenta retomar montando uma peça na Broadway onde a critica o detona. Um detalhe curioso diz respeito ao fato de alguns críticos terem até questionado diz respeito dentre os quatro Oscars em que ganhou, entre deles de melhor filme é visto como bastante polêmico, principalmente pelo fato da atitude imprudente do diretor do filme, o mexicano Alejandro González Iñárritu ter se aproveitado da situação onde estava no palco após receber o prêmio de melhor diretor para criticar descaradamente direcionado aos grandes de estúdios de filmes blockbusters que só investem em heróis de quadrinhos para produzir filmes. Que não são grandes obras de arte. Mais ou mesmo nesse esquema. Uma coisa que seria bastante dispensável, pois seu filme já deixa isto bem explicito. Ainda mais que quem protagoniza o filme é Michael Keaton, que já foi o Batman nos dois filmes de Tim Burton. Posso concluir que basicamente é um filme de arte, muito denso, muito complexo e que exigi uma certa atenção e dependendo do seu estado de espírito pode até te deixar depressivo.
A minha nota para este filme é 3,5.
A TEORIA DE TUDO
Outro filme ainda de 2014, mas que conferi nas telonas após as festividades do carnaval foi "A Teoria de Tudo".
O drama biográfico sobre o físico britânico Stephen Hawking. Um brilhante filme de arte. Pelo que pude perceber na obra é que seu enredo pincela ao longo dos 123 minutos de duração de sessão preocupou-se muito em apresentar a face mais humana dele. Pela ótica de sua primeira mulher Jane, que escreveu um livro biográfico que serviu de base para o roteiro, onde a produção passou por um processo penoso de anos para conseguir fazer o filmes até terminar resultando numa obra-prima primorosa. Portanto, ao longo do filme ele explora de maneira ainda que suprimida a importância dele como físico cujas teorias de buracos negros revolucionaram o mundo. No entanto, pelo menos a maneira como ele explora a sua face mais humanizada apresentando detalhes da vida intima dele, desde que Stephen(Eddie Redmayne) conheceu Jane(Felicity Jones) na Universidade, onde ele graduava Física e ela em Literatura, pensando em se especializar na literatura medieval, quando estava saudável antes de adquirir a esclorose lateral amiotrófica. Que ocasionou nas perdas totais dos seus movimentos, aos poucos perdendo até a capacidade de falar mas mantendo o intelecto sempre intacto. A sua trama se desenvolve pelos diferentes momentos em que Stephen ficou unido em matrimônio com a Jane em diferentes momentos importantes da vida dele, que se alternava entre alegrias e tristezas como em qualquer relação de casal e tendo constituído uma família de uma forma muito profundamente reflexiva e muito poeticamente linda. Eddie Redmayne fez uma interpretação tocante do papel principal, dando uma carga e um peso, assim como Felicity Jones como Jane também está ótima.
A minha nota para este filme é 5,0.
KINGSMAN-SERVIÇO SECRETO
Filme bem despretensioso, me surpreendeu pela imprevisibilidade. Com uma trama cheia de ação, bem voltada para atrair o público mais adolescente a se interessar por uma trama de suspense com elementos de espionagem. Tipo uma renovada total. Inspirado num quadrinho de Mark Millar. Kingsman é bem o exemplo de filme detetivesco justamente voltado a atrair um público mais juvenil, ele carrega uma dose de elementos de ação, com pitadas de comédia. Bem do tipo para não se levar a sério. A premissa do filme mostrando tratar-se da Kingsman uma sociedade secreta de espiões onde todos usam como codinome inspirados na Ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda, uma das lendas do Rei Arthur. Ele apresenta um dos membros sendo morto durante uma operação, depois ao informarem a família dele. Somos apresentados a "Eggy" pequeno, o filho deste que já deixa um elemento típico da jornada do herói dele ser destinado a função que de seu pai. Com o passar do tempo, história lidando com ele já adolescente e vivendo uma vida de delinquente juvenil na periferia, é recrutado para entrar na Kigsman como uma maneira de melhorar de vida. E lá passará por todos os desafios até encarar a ameaça de um cara muito megalomaníaco Valentine(Samuel L. Jackson). Um filme magnifico consegue ser um bom entretenimento mesclando típicas formulas de filmes de espionagem com uma boas doses de comédias. Dando assim uma boa renovada, poderia definir que ele é um James Bond tanto pelo modo como eles usam os trajes engravatados quanto o monte de tralha surreal para o combate, com um pouco de Austin Powers tanto nas pitadas cômicas como no fato deles usarem óculos com tom juvenil.
Um detalhe importante que devo alertar é o seguinte, que Kingsman apesar de ser um filme de ação divertido, sendo protagonizado por um adolescente, criando assim uma versão Harry Potter da espionagem ele não é muito o tipo recomendado para você assistir acompanhado da família, mesmo porque o lado divertido das piadas também esconde um certo teor pesado que o torna um filme muito adulto, principalmente em alguns momentos como na cena em que todo mundo é mentalmente controlado por uma máquina de Valentine sempre que toca a música "Give it up" da banda KC and Sunshine Band, que a tornam super violentas e agressivas, apesar de ser amenizado pelo efeito cômico, ainda assim carrega um teor muito adulto, ainda mais pela maneira com que eles acabam de eliminarem as pessoas com o negócio explodindo no corpo dela e sendo mutiladas, já é bem pesado por esta violência explicita, e não bastando isso também há o fato de no final conter uma cena de Eggy fazer uma insinuação erótica com uma bela mulher que representava uma realeza europeia que estava aprisionada na base de Valentine, onde podemos ver ela se despindo para ele. Um clichê bem típico do final dos filmes de James Bond. No todo Kingsman é um filme que vale a pena a assistir para apagar o cérebro.
A minha nota para este filme é 5,0.
VELOZES E FURIOSOS 7
O meu primeiro grande blockbuster que vi em 2015. Este sétimo filme da franquia estrelada por Dominic Toretto9Vin Diesel) e sua gang de corredores de rua que já dura desde 2001. Cuja base do roteiro foi inusitadamente inspirado de um artigo da revista Viber escrita por Ken Li, que abordava sobre corridas de rua em Nova York. Mas o arco dos personagens foram todos criados para o cinema. Pessoalmente eu nunca curtir muito a franquia Velozes e Furiosos, apenas fui conferir como muita gente fez motivado pela despedida de Paul Walker da franquia com seu personagem Brian O´Connor que morreu tragicamente em 2013, justamente em um acidente de carro.
Posso definir que ele por si só é pura adrenalina do começo ao fim a ponto de você não conseguir respirar. Como é sempre de se esperar neste filme a construção do enredo é a parte menor, a nitroglicerina pura causadas pelas corridas alucinantes dos carros, os tiros e as pancadarias é o que mais importa ao espectador que só pensa em assistir para se divertir sem se preocupar tanto com as situações de improbabilidades inverossímeis de vê, por exemplo, os carros voando em paraquedas, e passando quebrando as janelas de vidro de três prédios gigantes em Abu Dhaib nos Emirados Árabes Unidos. Entre outros fatores que tornam o filme cheio de licenças poéticas onde muitas vezes o espectador mais atento pode perceber pequenas gafes como erros de continuidades ou talvez em alguma situação onde os diálogos entre os personagens possam trazer alguma incoerência no roteiro a ponto de ser caracterizado como um furo. E como se não bastasse tanta incompatibilidade com a realidade, Jason Statham já se apresenta destruindo na abertura do filme só dando pancadaria como o grande vilão.
A minha nota para este filme é 4,5.
VINGADORES-A ERA DE ULTRON
O filme que eu mais aguardava assistir em 2015.Posso descrever que me surpreendeu, mas não me gerou muito impacto que eu esperava. Apesar de ter conferindo numa poltrona D-Box que causava movimento de parque de diversão nas cenas mais tensas, o que já valeu a pena pelo ingresso. Achei o filme muito mediano. Achei que muita coisa ali estava muito previsível pela besteira de ter ido ver as diferentes versões dos trailers e ver tantos spoilers.
Num balanço geral posso descrever entre o que me agradou muito no filme foi a melhor maneira como eles souberam darem mais espaço de tela para outros personagens, deixando os mais estelares como Homem de Ferro, Capitão América e Thor um pouco de lado. Exploram melhor a construção da personalidade da Viúva Negra e do Gavião Arqueiro. Assim como souberam bem como aproveitar a Feiticeira Escarlate utilizando o seu poder mistifico criou um aspecto bem sombrio, sinistro. O Ultron me surpreendeu, fiquei como muitos receoso quanto a escolha dele como vilão central, ainda sendo um ser robótico todo digitalizado a poder não dar um peso para segurar o filme, mas mesmo assim conseguiu me agradar. Pode até não superar Loki, mas pelo menos mostrou a que veio. Assim como o Visão que ficou visualmente perfeito, o tom certo da caracterização fiel em Paul Betany criou uma sensação perfeita que não fez parecer artificialmente cartunesco. Assim como ele soube bem ligar os pontos para os próximos filmes dentro do arco da Marvel Studios. Agora um dos pontos que mais me desagradou no filme foi o seu tempo longo de duração que fez ficar bastante volumoso, além disso teve o lance do romance entre a Viúva Negra e o Hulk que apesar de parecer interessante para criar uma humanizada maior nos heróis, se mostrou um tanto desnecessário pelo fato do clima dramático ficar um pouco forçado a ponto de haver uma quebra de cena e nos deparamos com um clima de comédia romântica. Ainda que a intenção tenha sido legal, ficou bastante forçado. Assim como a própria ideia de mostrar o Gavião Arqueiro como pai de família também ficou muito forçado. Jeremy Renner com sua cara muito séria não me convenceu demonstrar este lado mais humano do herói. Além do fato de que no geral não deu para sentir o clima para Capitão América:Guerra Civil.
No todo o filme vale de ser assistido, principalmente para os fãs marvetes. A minha nota para este filme é 4,5.
MAD MAX-ESTRADA DA FÚRIA
Fui assistir ao filme sem muita expectativa, sei que basicamente a trama trata-se de apresentar uma nova versão cinematográfica inspirada na clássica trilogia de ação dos 1980 que foi estrelado pelo Mel Gibson. Este filme atual mantém a mesma essência da trilogia original, mostrando agora o herói Max Rockatansky na pele de Tom Hardy( o mascarado Bane de “Batman-O Cavaleiro das Trevas Ressurge”), sendo aprisionado por uma facção. E do momento em que ele é aprisionado ele passará por toda a sua jornada para tentar se libertar e lutar por sua sobrevivência e não ser outra vez aprisionado.
O filme conseguiu me surpreender e me impactar bastante pelas brilhantes cenas de ação,
George Miller neste filme soube bem aproveitar dos recursos de agora que não
tinha 30 anos atrás para fazer brilhantes cenas de explosões e outras um tanto inverossímeis
de acontecer na realidade que proporcionam um show a mais no espectador, um
recurso tipicamente denominado na linguagem dos críticos de licenças poéticas. Com direitos aos acrobatas circenses nos caminhões em perseguição e um guitarrista soltando fogo.
O roteiro basicamente pelo que pude avaliar achei legal, bem
bacana, Miller soube bem como manter com
coerência a essência da abordagem de sua clássica trilogia mesmo que não
apresente nenhuma inovação. Se formos
avaliarmos que a temática do mundo no futuro pós-apocalíptico já é algo que
Hollywood já vem debatendo constantemente principalmente depois dos debates
constantes do aquecimento global, criando prováveis ideias de como seria social
das pessoas que sobrevivem em um mundo de escassez total, uma ideia que na
época em que a versão clássica de Mad Max foi lançada aquilo era visto como uma
realidade improvável de acontecer.
E neste aspecto parece que Mad Max se mantem bem atual ao debater esta ideia filosófica de como deveremos viver em um mundo completamente sem nada. Meu destaque vai principalmente para Charlize Theron que como a Furiosa mostrou mesmo a que veio como uma mulher que sabe comandar.
A minha nota para este filme é 5,0.
UMA MENTE BRILHANTE
Um belo drama biográfico primoroso inspirado na vida do matemático John Nash.Dirigido por Ron Howard que teve como base em seu roteiro na biografia homônima escrita pela jornalista Sylvia Nasar. Uma mente brilhante(2001) que em 2002 ganhou 4 Oscars nos apresenta bem o drama do importante matemático ganhador de Premio Nobel, lidando com a difícil situação de ser esquizofrênico. Mostra isso de uma forma bem sutil. Eu já tinha assistido antes este filme, resolvi conferi novamente no Youtube. Principalmente com a intenção de prestar um tributo ao Jonh Nash que morreu em um trágico acidente quando estava num táxi acompanhado de sua esposa, que também não sobreviveu. Um dos maiores destaques que posso dar ao filme é de Russel Crowie como Jonh Nash. Apesar de não ter levado o Oscar, mas bem que merecia pela maneira como consegue transmitir cada nuance do personagem desde a metodologia inusitada que ela já demonstrava de produzir calculo matemáticos quando ainda era estudante, que foi a base para ele adotar na sua carreira docente e também na maneira como ela não percebia a falta de noção de realidade principalmente quando constantemente comentava em ideias de conspiração soviética que foi disso que resultou em suas internações. Assim como Jeniffer Connelly consegue transmitir com segurança o que lhe resultou no Oscar de melhor atriz pelo papel na importante figura da Alicia, a velha companheira de Nash. Mostrando como ela o conheceu quando era sua aluna, com quem foi aos poucos se apaixonando e terminou casando. Ela demonstrou no filme muita segurança ao interpretá-la nos momentos mais alegres, quanto nos mais dramáticos. Principalmente quando ele foi para no manicômio e ficou em casa inativo entre muitos altos e baixos. Basicamente o filme conseguiu tratar deste drama da esquizofrenia de uma forma sutil, sem precisar fazer sensacionalismo. O filme apresentou bem sutil e amena, com certeza em decorrência do cuidado que a produção de ao adaptar o livro que inspirou o filme procurou tirar descrições com teor muito pesado que poderiam causar algum impacto negativo. Mas tirando o filme mostra como um de nós podemos nos superar.
Minha nota para este filme 5,0.
TOMORROWLAND-UM LUGAR ONDE NADA É IMPOSSÍVEL
O filme conseguiu me surpreender pela proposta bem despretensiosa de ser aquele típico filme de entretenimento família com selo da Disney, em querer divertir todas as faixas etárias sem querer parecer uma típica história infantil carregado de um teor exageradamente bobinho. Este filme procurou nos proporcionar em
apresentar uma forma de manter viva a ideia do futuro utópico onde as pessoas podem viver de forma mais confortáveis com as facilidades tecnológicas.O filme apresenta lá suas falhas, mas pelo menos consegue transmitir uma ideia de esperança.
A minha nota para este filme é 4,5.
NAMORADA DE ALUGUEL
Um clássico juvenil dos anos 1980. Namorada de Aluguel(1987) é uma comédia romântica que mesmo apresentando aspectos muito datados. O que fica bem evidente pela maneira como é retratado o típico modismo da juventude americana desta década. Tanto pelas roupas, como pelos cortes de cabelo e até mesmo a maneira como dirigem os carros. Ainda assim é um filme com uma abordagem bem atemporal, principalmente pela maneira como o tímido, trabalhador e inteligente Ronald(Patrick Dempsey) faz a loucura de para ser popular na escola resolve comprar Cindy(Amanda Peterson) a garota mais popular de sua escola para conquistar popularidade. Um caminho que após ser conquistado desta forma bizarra vai fazer ele cair num labirinto cheio de armadilhas difíceis de sair. Até quebrar a cara quando a Cindy o descamara. A própria ideia com que o filme abordar o torna bastante atual. Eu conferi este na data do dia dos namorados, quando estava passando na Sessão da Tarde da Rede Globo, que há anos reprisa este filme. Coloquei este filme na minha lista avaliativa dos que vi em 2015 mais em tributo a protagonista do filme Amanda Peterson que faleceu precocemente aos 43 anos em Julho de 2015 supostamente vitima de overdose em decorrência da dependência química que adquiriu após abandonar a carreira artística. Um dado curioso sobre o filme é o fato de seu titulo original ser Can´t Buy Me Love, que é o titulo homônimo de uma canção dos Beatles, isto explica o porque da sua abertura ser tocada esta canção e é novamente tocada na cena final congelando Ronald e Cindy.
A minha nota para este filme é 5,0.
JURASSIC WORLD-O MUNDO DOS DINOSSAUROS
Eu meio que relutei em querer assistir a Jurassic World. O quarto filme da franquia Jurassic Park. Apesar de ser fã desde criança dinossauro desde muito antes de Jurassic Park, quando acompanhava a série de TV da Família Dinossauro. Ainda assim fui me arriscar a conferir podendo talvez me decepcionar já esperando muito pelo óbvio, pois já imaginava que ali o intuito da Universal Pictures é puramente grana. Mas que quebrei e me surpreendi muito com o filme que contou o roteiro original ao contrário do primeiro clássico de 1993, cuja base para o roteiro foi do romance de Michael Crichton(1942-2008). Com a premissa da trama se passando no mesmo cenário da Ilha Nublar do primeiro, onde passados 22 anos após aquele incidente com os dinossauros na ocasião em que o empreendimento estava em construção. Desta vez este filme mostra o empreendimento sendo concretizado com os dinossauros ali exposto conseguindo serem acalmados e domados. A maneira como eles são apresentados mais modernamente digitalizados ficou fascinante assim como as espécies novas criadas em laboratório. Já no quesito trama e personagens ele apresenta no seu arco uns elementos um tanto genéricos. Isto fica evidente logo na abertura quando somos apresentados aos irmãos Zack e Gray Mitchell preparando as malas para curtirem as férias no Jurassic World. Um ponto que deixa evidente eles se assemelharem aos irmãos Lex e Tim Murphy do filme clássico é o fato de que eles também tem parentesco com donos do empreendimentos. Assim como os Irmãos Murphy eram netos do John Hammond o dono do Jurassic Park do primeiro filme. Neste filme os Irmãos Mitchell são sobrinhos da chefe de operações do parque Clare Dearing(Bryce Dallas Howard), que também uma função mais cientifica remetendo a paleontóloga Ellis Sattler(Laura Dern) daquele primeiro Jurassic Park. Assim como Chris Pratt no papel Owen, um sujeito que diz não ser paleontólogo, mas sabe como domar e se comunicar com os velociraptors. Ele deixa evidente por esta habilidade que neste filme vai assumir a função de ser o herói protetor de todos, principalmente em que ocorre uma treta que faz os dinossauros e colocam pânico em todo mundo. Função semelhante ao paleontólogo Alan Grant(Sam Neall) no filme clássico de 1993. Apesar deste pequeno problema de roteiro, que deixou um pouco uma sensação de preguiça, de falta de inovação para não se arriscarem. De todo jeito ele meu cativou. Ainda mais por terem mantido a trilha sonora do filme original de John Williams com uma nova roupagem. Que criou bem uma sensação de homenagem.
Por este motivo é que minha para este filme é 4,5.
Bem aqui termino a primeira parte, que foi a minha seleção avaliativa dos filmes que assistir ao longo do primeiro semestre de 2015. Espero que tenham gostado. Na próxima postagem trarei a minha seleção avaliativa dos filmes que conferi ao longo do segundo semestre de 2015.
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