"A loira inesquecível do ano de 1956 que conquistou fans por todo o mundo com sua beleza."
quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 30 de julho de 2019
VEJAM OS TITULOS DAS DATAS DOS FILMES DA FASE 4 DO MCU
Olá Grandes Super-Heróis, no vídeo de hoje do Cinema com Super-Herói vou
comentar aqui sobre as datas os filmes da Fase 4 do MCU que foram
inseridas para 2020-2022 como foi oficializado na última San Diego Comic
Con.
comentar aqui sobre as datas os filmes da Fase 4 do MCU que foram
inseridas para 2020-2022 como foi oficializado na última San Diego Comic
Con.
Para 2020 teremos:
Viúva Negra em 1º de Maio de 2020.
Eternos em 06 de Novembro de 2020
Para 2021 teremos
Shang-Chi em 12 de Fevereiro de 2021
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura em 07 de Maio de 2021
Thor: Amor e Trovão para 05 de Novembro de 2021.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
O FILME LIVE ACTION ESQUECIDO DA TURMA DA MÔNICA: A RÁDIO DO CHICO BENTO.
Eu tinha o VHS deste filme esquecido da Turma da Mônica em minha casa. Vivia assistindo muito A Rádio do Chico Bento(Brasil, 1989)quando eu era criança. Era engraçado demais de ver. Este filme live action pouco conhecido da Turma da Mônica lançado exclusivamente para as fitas VHS em 1989 produzidos pelos Estúdios Mauricio de Sousa.
Vendo hoje pode até parecer ridículo em comparação ao recente filme em cartaz no cinema de Turma da Mônica-Laços onde os protagonistas foram protagonizados por crianças reais, já neste filme aqui não todos os personagens foram interpretados por adultos fantasiados de bonecos dos personagens com as vozes caricatas dubladas de desenho animado cujo casting de vozes contou com Marli Bortoletto fazendo a voz da Mônica, Angélica Santos como a voz do Cebolinha, Elza Gonçalves como a voz da Magali, Paulo Cavalcante como a voz do Cascão e Dirceu Oliveira como a voz do Chico Bento. Dá para notar que este ficou bastante pelos recursos de edição bem comuns de filme mais caseiro tipo classe B, C, E.....
Em um cenário um tanto chinfrim de tão tosco pela falta de sofisticação. Numa estética de história que mais parece esquetes de programas de humor, o que faz sentido porque a Turma da Mônica aparecem como convidados do programa da Rádio do Chico Bento para contarem causos de situações engraçadas com eles, que depois são inseridas com musicais.
Posso colocar que o filme da Rádio do Chico Bento envelheceu muito mal. Mas que de todo jeito era divertido demais de ver, mesmo sendo tosco, ridículo, capenga e tenha ficado datado em comparação ao recente filme Turma da Mônica-Laços.
Vendo hoje pode até parecer ridículo em comparação ao recente filme em cartaz no cinema de Turma da Mônica-Laços onde os protagonistas foram protagonizados por crianças reais, já neste filme aqui não todos os personagens foram interpretados por adultos fantasiados de bonecos dos personagens com as vozes caricatas dubladas de desenho animado cujo casting de vozes contou com Marli Bortoletto fazendo a voz da Mônica, Angélica Santos como a voz do Cebolinha, Elza Gonçalves como a voz da Magali, Paulo Cavalcante como a voz do Cascão e Dirceu Oliveira como a voz do Chico Bento. Dá para notar que este ficou bastante pelos recursos de edição bem comuns de filme mais caseiro tipo classe B, C, E.....
Em um cenário um tanto chinfrim de tão tosco pela falta de sofisticação. Numa estética de história que mais parece esquetes de programas de humor, o que faz sentido porque a Turma da Mônica aparecem como convidados do programa da Rádio do Chico Bento para contarem causos de situações engraçadas com eles, que depois são inseridas com musicais.
Posso colocar que o filme da Rádio do Chico Bento envelheceu muito mal. Mas que de todo jeito era divertido demais de ver, mesmo sendo tosco, ridículo, capenga e tenha ficado datado em comparação ao recente filme Turma da Mônica-Laços.
sábado, 27 de julho de 2019
Blade Runner - Cena final (Lágrimas na Chuva) legenda PT
Em homenagem a Rutger Hauer(1944-2019), interprete do lider replicante Roy Batty que faleceu esta semana.
quinta-feira, 25 de julho de 2019
O FILME MAIS INJUSTIÇADO DA SÉRIE HARRY POTTER!
Será que você concorda? Vem entender no Observatório Potter de hoje por
que o quarto filme de Harry Potter é o mais injustiçado de todos e por
que isso deve mudar. Vem entender toda polêmica em cima de um dos
melhores filmes da série Harry Potter.
que o quarto filme de Harry Potter é o mais injustiçado de todos e por
que isso deve mudar. Vem entender toda polêmica em cima de um dos
melhores filmes da série Harry Potter.
quarta-feira, 24 de julho de 2019
EM HOMENAGEM A RUTGER HAUER(1944-2019)
Hoje faleceu aos 75 anos Rutger Hauer, o eterno Roy Batty de Blade Runner dos anos 1980. Uma grande ironia ou coincidência visto ele morrer justamente no ano em que seu personagem o androide replicante liderava uma rebelião contra a humanidade no distópico futuro de 2019 imaginado no longínquo ano de 1982.
Em sua homenagem trago a frase que ele diz no ato final do filme.
"Eu vi coisas que vocês não imaginariam. Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. Eu vi raios-c brilharem na escuridão próximos ao Portal
de Tannhäuser. Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer."
R.I.P 1944-2019.
terça-feira, 23 de julho de 2019
RESENHA DE TURMA DA MÔNICA-LAÇOS(2019)
Na
noite de Domingo, 22 de Julho de 2019, fui finalmente conferir, depois de
semanas adiando ao filme Turma da Mônica-Laços(Brasil,
2019).
Filme inspirado na famosa personagem dos quadrinhos brasileiro, criado pelo Mauricio de Souza. Que carrega uma história muito curiosa de que os personagens todos começaram surgindo separadamente em tirinhas de jornais no final da década de 1950 e começo dos anos 1960. O primeiro a surgir foi o Cebolinha cuja principal característica era o seu cabelo espetado e sempre falar as palavras trocando as fonéticas do r pelo l fruto de um problema chamado dislalia.
Fora a sua genialidade de planos infalíveis de atormentar a Mônica. Segundo o próprio Mauricio, a inspiração para a criação do Cebolinha foi na figura de seu amigo de infância do tempo que morava em Mogi das Cruzes/SP, que tinha o cabelo espetado e por esse cabelo espetado era chamado pelo apelido de Cebolinha. Já o Cascão que que veio depois, com sua característica nada higiênica de aversão a água que ele também se inspirou em um amigo de sua infância em Mogi das Cruzes que detestava tomar banho e vivia sujo. Já a Mônica só surgiria mesmo a partir de 1963, depois de receber muitas queixas de suas leitoras reclamando da falta de meninas o que gerou esta necessidade.
O que representou um desafio enorme para ele já que havia criado até então só meninos inspirados nos amigos com quem convivia na infância. Como ele não brincava com meninas foi um tanto difícil. Foi então que veio a ideia dele se inspirar em sua própria filha chamada Mônica com aparência de gorducha, dentuça, briguenta e com seu coelhinho de pelúcia, o Sansão. De quem ela usa como seu instrumento de defesa, principalmente contra o Cebolinha que vive sempre caçoando a pobrezinha da Mônica, praticando bullying com ela, principalmente quando mexe com o seu coelhinho Sansão. E por fim a Magali, a última a compor o quarteto da Turma da Mônica cuja característica principal é o seu apetite voraz que a torna muito comilona, principalmente de uma melancia e nunca engordar. A principal característica da Magali é ter uma preferência alimentar por uma boa melancia, o Mauricio de Sousa também se inspirou em sua outra filha, não por acaso também chamada de Magali e também boa apreciadora de melancias. O surgimento da Magali primeiro nas tirinhas dos jornais da Folha de São Paulo do mesmo modo como foi com o Cebolinha e outros posteriores ocorreu a partir de 1964. Só muito posteriormente, mais precisamente entre as décadas de 1970 e 1980 é que cada uma das tirinhas de jornais foi ganhando as revistas. A Turma da Mônica foi sendo impressa para as revistas propriamente dita primeiro pelo selo da Editora Abril a partir da década de 1970 e durou até meados da década de 1980, passando pela Editora Globo que durou entre o fim dos anos 1980 até meados dos anos 2000 e até atualmente chegar a Editora Panini Comics que as públicas desde 2007. Com cada membro ganhando suas revistas próprias, que foi ganhando proporções gigantes e o próprio criador transformou suas criações num verdadeiro empreendimento comercial, com muito licenciamento de bonecos, camisas, lancheiras, produtos alimentícios e que foi exportado para o mundo todo. Ou seja, a Turma da Mônica virou o ícone da cultura pop. No filme em questão que contou com a direção do Daniel Rezende, em seu segundo longa de diretor, antes já carrega no currículo trabalhos em outras produções como em Cidade de Deus(Brasil, 2002), por exemplo, onde era editor e montador.
Foi quem assumiu a dura tarefa de trazer os personagens queridos por gerações das páginas dos gibis para as telonas interpretado por crianças reais, cuja escolha do casting infantil para formar o quarteto protagonista da obra não foi das tarefas mais fáceis. Foram inúmeras crianças inscritas para fazer longas audições até conseguirem definir as crianças finalmente escolhidas para os respectivos papeis. Fora também o desafio de trazer o estilo de humor físico caracteristicamente cartunesco para a realidade poderia não funcionar, além do que os formatos de cada história nas HQs eram muito curtas e não poderiam render tanto para durarem meia de hora de filme. Foi neste aspecto que ele pegou como referência para adaptar o arco da HQ Turma da Mônica-Laços, uma graphic novel escrita pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi onde inclusive eu recentemente comprei esta edição antes de ver o filme durante a Feira da 8º Edição do Cuscuz HQ ocorrido no final de Junho aqui em Natal/RN.
Em capa dura, com um estilo bem diferenciado e mais caprichado de traço e de história bem diferente do habitual das edições mensais. O mote dessa HQ que foi incluído no filme envolve a jornada aventuresca da turminha em busca do Floquinho o cão verde do Cebolinha que deu chá de sumiço, o que deixou o pobre do Cebolinha muito deprimido e com ajuda de seus inseparáveis amigos é que eles decidem irem se aventurar na perigosa floresta do parque do Limoeiro para resgatar o Floquinho das mãos do sequestrador. Que não só ele, mas também havia sequestrado outros cães para um plano muito maldoso que envolvia usá-los como cobaias para o mercado negro de fabricação de um cosmético. Basicamente é disso que a trama do filme apresenta. As quatro crianças protagonistas incorporam muito bem em cena seus respectivos papeis, mostrando até um bom entrosamento em cena e convencendo que já eram amigos que se conheciam desde as fraldas. A primeira vista, quando o filme começa mostrando elas se dialogando pode até parecer bastante estranho, principalmente para alguém que como eu em algum momento da infância carrega a memória afetiva de ter assistido a algum desenho animado da Turma da Mônica ao qual ficou bastante assimilado as vozes caricatas das crianças sendo dubladas por adultos, especialmente o Cebolinha que foi dublado por uma mulher ouvi-las falando pode gerar esta estranheza. Um detalhe menor que não atrapalha tanto a experiencia do filme. A Giulia Benite como a Mônica incorporou muito bem em cena as suas típicas características essenciais do temperamento briguento, principalmente quando é provocada pelo Cebolinha. Ela foi a que ficou mais parecida com a personagem das HQs, especialmente no corte de cabelo e no vestir-se de vermelho e com uma prótese dentária para ficar bem dentuça.
Já o Kevin Vechiatto como Cebolinha incorporou bem em cena a essência característica do menino que além de atormentar a Mônica, também vive falando errado, trocando as fonéticas do r pelo l pelas frases ditas e com seu egocentrismo de planos infalíveis para tirar a Mônica do sério e também na dramaticidade do personagem. Mesmo que a caracterização dele em cena não pareça remeter tão fiel ao Cebolinha dos quadrinhos, tipo ele aparece com o cabelo espetado como nas páginas da HQ. No entanto, os cabelos espetados do Cebolinha nas HQs mais pareciam só fios bem curtíssimos, o que dava um aspecto dele ser careca. Já no filme o personagem ficou cabeludo, pelo menos no modo de vestir e na essência ele ficou fiel. Laura Rauseo como a Magali incorporou perfeitamente a personagem com sua típica característica de comilona, principalmente por não resistir a uma melancia como é nos quadrinhos e ficou perfeitamente caracterizada como a personagem, especialmente no corte de cabelo e na maneira de vestir. E por fim, do núcleo protagonista vale destacar Gabriel Moreira na pele do Cascão que ficou também perfeito, especialmente na maneira como ele desempenhou bem o seu pavor pela água o que faz ele ficar sempre sujo e por isso mesmo detestar tomar banho. Do mesmo modo como o Cebolinha, ele pode não ter ficado com a caracterização 100% idêntica ao personagem da HQ, especialmente no corte de cabelo dele crespo em contraste ao corte de cabelo mais militar do personagem nas HQs ou mesmo colocar uns sujinhos nas bochechas. Mas pelo menos, no aspecto do vestir e da personalidade este ai ficou bem idêntico mesmo ao personagem das HQs. Fora o núcleo principal que são as crianças protagonistas, o elenco também conta em seu casting adulto com as participações ilustríssima de grandes estrelas da televisão, especialmente das novelas. Paulo Vilhena como Seu Cebola, pai do Cebolinha está perfeitamente incrível incorporando o jeito cômico bem abobalhado como o personagem é nos quadrinhos, um bom amadurecimento dele que deixou de lado já há muito tempo o rótulo de galã teen. Outra estrela ilustre também presente no filme é Monica Iozzi, atriz representante da nova geração do humor brasileiro, egressa do extinto programa CQC da Band no filme interpretando a Dona Luísa, mãe da Mônica também desempenha o papel perfeitamente, especialmente na sua caracterização bem caricata. Outro participação ilustre que também merece destaque é para o Rodrigo Santoro como o Louco, o famoso amigo imaginário do Cebolinha. O ator incorporou perfeitamente a essência do personagem com todos os maneirismos de humor físico como ele justamente é nas HQs. Um tipo transgressor, e com toques bem afetados que faz as coisas mais improváveis de acontecer num trabalho crível de caracterização que o deixou bastante idêntico ao personagem nos quadrinhos. Um tipo bem contrasta aquela visão rotulada do tipo sedutor galã de novelas com sex appeal e rotulado de símbolo sexual. Apesar da passagem dele no filme não existir especificamente no mote dessa HQ ao qual o enredo do filme foi baseado, ele é o que se pode descrever como um filler, ou seja, um enchimento na história para colocar mais fluidez e ela poder ser conduzida de forma bem orgânica.
Muito disso resultado, das tomadas de liberdades que o diretor e a produção optaram por imprimir como suas licenças poéticas. Além disso, outro ponto que diferencia o filme do arco desta HQ especifica é que na primeira cena que mostra a Mônica perseguindo o Cebolinha e o Cascão nas ruas do Limoeiro, na HQ é mostrado os dois fantasiados, o Cebolinha de Peter Pan e o Cascão de Capitão Gancho, estes adereços que mais para frente carregavam um bom proposito narrativo já que eles usariam esta encenação teatral para enganar o sequestrador e libertar o Floquinho e os cãezinhos que ele mantinha como reféns para servirem para o mercado negro. O que no filme isso acabou sendo descartado, dentre outras passagens que só mesmo lendo a HQ para saber. Do mesmo jeito que a maneira como eles cenograficamente conseguiram criar o fictício Bairro do Limoeiro onde reside a Mônica e sua turminha com uns toques bastante lúdicos e escapistas dos quadrinhos um tanto destoante e inverossímil da realidade, especialmente na fotografia usando paletas de cores vibrantes e na própria caracterização bem caricata e colorida de todos os personagens, não só dos protagonistas, mas também dos secundários como os pais, os vizinhos, os garotos do outro, o pipoqueiro, o sorveteiro, enfim, trazendo ares um tanto provinciano. Que em alguns momentos traz até um tom nostálgico que remete a época em que criança podia brincar na rua, o que não tem sido visto atualmente em consequência da insegurança e também da própria modernidade. O filme a todo instante apresenta muitos momentos de easter eggs referenciais, especialmente no texto que brinca muito com coisas que nas HQs eram vistas de forma muito ridícula pelos leitores. Há também muitas cenas onde eles enquadram nos quartos das crianças os bonecos do elefante verde Jotalhão por exemplo. A participação do cameo do próprio Mauricio de Sousa aparecendo como jornaleiro em Banca de Jornal cheia de revistas da própria Mônica, numa verdadeira poluição visual de metalinguagem. A maneira como foi concebida digitalmente a caracterização do Floquinho real ficar verde em cena como é nos quadrinhos ficou um trabalho primoroso, o que seria difícil demais se fosse manualmente com uma tinta que poderia trazer uma reação alérgica a ele. Em um balanço geral, posso concluir que gostei bastante do filme, me surpreendeu achei muito divertido, especialmente na cena onde o sequestrador do Floquinho ligar o rádio para ouvir Deslizes do Fagner fazendo uma representação de dança ridícula onde até mesmo as crianças ao observarem não conseguem segurar a risada. A única coisa que mais me incomodou no filme foi no ritmo apressado deles colocarem nos minutos de filmes criarem um clima de romance muito forçado da Mônica com o Cebolinha. Que só fica subentendido, não ocorre de forma banal. Mesmo assim achei forçado demais. De resto, posso concluir que é um excelente filme e que vale a pena o ingresso para valorizar a nossa produção cinematográfica nacional.
Filme inspirado na famosa personagem dos quadrinhos brasileiro, criado pelo Mauricio de Souza. Que carrega uma história muito curiosa de que os personagens todos começaram surgindo separadamente em tirinhas de jornais no final da década de 1950 e começo dos anos 1960. O primeiro a surgir foi o Cebolinha cuja principal característica era o seu cabelo espetado e sempre falar as palavras trocando as fonéticas do r pelo l fruto de um problema chamado dislalia.
Fora a sua genialidade de planos infalíveis de atormentar a Mônica. Segundo o próprio Mauricio, a inspiração para a criação do Cebolinha foi na figura de seu amigo de infância do tempo que morava em Mogi das Cruzes/SP, que tinha o cabelo espetado e por esse cabelo espetado era chamado pelo apelido de Cebolinha. Já o Cascão que que veio depois, com sua característica nada higiênica de aversão a água que ele também se inspirou em um amigo de sua infância em Mogi das Cruzes que detestava tomar banho e vivia sujo. Já a Mônica só surgiria mesmo a partir de 1963, depois de receber muitas queixas de suas leitoras reclamando da falta de meninas o que gerou esta necessidade.
O que representou um desafio enorme para ele já que havia criado até então só meninos inspirados nos amigos com quem convivia na infância. Como ele não brincava com meninas foi um tanto difícil. Foi então que veio a ideia dele se inspirar em sua própria filha chamada Mônica com aparência de gorducha, dentuça, briguenta e com seu coelhinho de pelúcia, o Sansão. De quem ela usa como seu instrumento de defesa, principalmente contra o Cebolinha que vive sempre caçoando a pobrezinha da Mônica, praticando bullying com ela, principalmente quando mexe com o seu coelhinho Sansão. E por fim a Magali, a última a compor o quarteto da Turma da Mônica cuja característica principal é o seu apetite voraz que a torna muito comilona, principalmente de uma melancia e nunca engordar. A principal característica da Magali é ter uma preferência alimentar por uma boa melancia, o Mauricio de Sousa também se inspirou em sua outra filha, não por acaso também chamada de Magali e também boa apreciadora de melancias. O surgimento da Magali primeiro nas tirinhas dos jornais da Folha de São Paulo do mesmo modo como foi com o Cebolinha e outros posteriores ocorreu a partir de 1964. Só muito posteriormente, mais precisamente entre as décadas de 1970 e 1980 é que cada uma das tirinhas de jornais foi ganhando as revistas. A Turma da Mônica foi sendo impressa para as revistas propriamente dita primeiro pelo selo da Editora Abril a partir da década de 1970 e durou até meados da década de 1980, passando pela Editora Globo que durou entre o fim dos anos 1980 até meados dos anos 2000 e até atualmente chegar a Editora Panini Comics que as públicas desde 2007. Com cada membro ganhando suas revistas próprias, que foi ganhando proporções gigantes e o próprio criador transformou suas criações num verdadeiro empreendimento comercial, com muito licenciamento de bonecos, camisas, lancheiras, produtos alimentícios e que foi exportado para o mundo todo. Ou seja, a Turma da Mônica virou o ícone da cultura pop. No filme em questão que contou com a direção do Daniel Rezende, em seu segundo longa de diretor, antes já carrega no currículo trabalhos em outras produções como em Cidade de Deus(Brasil, 2002), por exemplo, onde era editor e montador.
Foi quem assumiu a dura tarefa de trazer os personagens queridos por gerações das páginas dos gibis para as telonas interpretado por crianças reais, cuja escolha do casting infantil para formar o quarteto protagonista da obra não foi das tarefas mais fáceis. Foram inúmeras crianças inscritas para fazer longas audições até conseguirem definir as crianças finalmente escolhidas para os respectivos papeis. Fora também o desafio de trazer o estilo de humor físico caracteristicamente cartunesco para a realidade poderia não funcionar, além do que os formatos de cada história nas HQs eram muito curtas e não poderiam render tanto para durarem meia de hora de filme. Foi neste aspecto que ele pegou como referência para adaptar o arco da HQ Turma da Mônica-Laços, uma graphic novel escrita pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi onde inclusive eu recentemente comprei esta edição antes de ver o filme durante a Feira da 8º Edição do Cuscuz HQ ocorrido no final de Junho aqui em Natal/RN.
Em capa dura, com um estilo bem diferenciado e mais caprichado de traço e de história bem diferente do habitual das edições mensais. O mote dessa HQ que foi incluído no filme envolve a jornada aventuresca da turminha em busca do Floquinho o cão verde do Cebolinha que deu chá de sumiço, o que deixou o pobre do Cebolinha muito deprimido e com ajuda de seus inseparáveis amigos é que eles decidem irem se aventurar na perigosa floresta do parque do Limoeiro para resgatar o Floquinho das mãos do sequestrador. Que não só ele, mas também havia sequestrado outros cães para um plano muito maldoso que envolvia usá-los como cobaias para o mercado negro de fabricação de um cosmético. Basicamente é disso que a trama do filme apresenta. As quatro crianças protagonistas incorporam muito bem em cena seus respectivos papeis, mostrando até um bom entrosamento em cena e convencendo que já eram amigos que se conheciam desde as fraldas. A primeira vista, quando o filme começa mostrando elas se dialogando pode até parecer bastante estranho, principalmente para alguém que como eu em algum momento da infância carrega a memória afetiva de ter assistido a algum desenho animado da Turma da Mônica ao qual ficou bastante assimilado as vozes caricatas das crianças sendo dubladas por adultos, especialmente o Cebolinha que foi dublado por uma mulher ouvi-las falando pode gerar esta estranheza. Um detalhe menor que não atrapalha tanto a experiencia do filme. A Giulia Benite como a Mônica incorporou muito bem em cena as suas típicas características essenciais do temperamento briguento, principalmente quando é provocada pelo Cebolinha. Ela foi a que ficou mais parecida com a personagem das HQs, especialmente no corte de cabelo e no vestir-se de vermelho e com uma prótese dentária para ficar bem dentuça.
Já o Kevin Vechiatto como Cebolinha incorporou bem em cena a essência característica do menino que além de atormentar a Mônica, também vive falando errado, trocando as fonéticas do r pelo l pelas frases ditas e com seu egocentrismo de planos infalíveis para tirar a Mônica do sério e também na dramaticidade do personagem. Mesmo que a caracterização dele em cena não pareça remeter tão fiel ao Cebolinha dos quadrinhos, tipo ele aparece com o cabelo espetado como nas páginas da HQ. No entanto, os cabelos espetados do Cebolinha nas HQs mais pareciam só fios bem curtíssimos, o que dava um aspecto dele ser careca. Já no filme o personagem ficou cabeludo, pelo menos no modo de vestir e na essência ele ficou fiel. Laura Rauseo como a Magali incorporou perfeitamente a personagem com sua típica característica de comilona, principalmente por não resistir a uma melancia como é nos quadrinhos e ficou perfeitamente caracterizada como a personagem, especialmente no corte de cabelo e na maneira de vestir. E por fim, do núcleo protagonista vale destacar Gabriel Moreira na pele do Cascão que ficou também perfeito, especialmente na maneira como ele desempenhou bem o seu pavor pela água o que faz ele ficar sempre sujo e por isso mesmo detestar tomar banho. Do mesmo modo como o Cebolinha, ele pode não ter ficado com a caracterização 100% idêntica ao personagem da HQ, especialmente no corte de cabelo dele crespo em contraste ao corte de cabelo mais militar do personagem nas HQs ou mesmo colocar uns sujinhos nas bochechas. Mas pelo menos, no aspecto do vestir e da personalidade este ai ficou bem idêntico mesmo ao personagem das HQs. Fora o núcleo principal que são as crianças protagonistas, o elenco também conta em seu casting adulto com as participações ilustríssima de grandes estrelas da televisão, especialmente das novelas. Paulo Vilhena como Seu Cebola, pai do Cebolinha está perfeitamente incrível incorporando o jeito cômico bem abobalhado como o personagem é nos quadrinhos, um bom amadurecimento dele que deixou de lado já há muito tempo o rótulo de galã teen. Outra estrela ilustre também presente no filme é Monica Iozzi, atriz representante da nova geração do humor brasileiro, egressa do extinto programa CQC da Band no filme interpretando a Dona Luísa, mãe da Mônica também desempenha o papel perfeitamente, especialmente na sua caracterização bem caricata. Outro participação ilustre que também merece destaque é para o Rodrigo Santoro como o Louco, o famoso amigo imaginário do Cebolinha. O ator incorporou perfeitamente a essência do personagem com todos os maneirismos de humor físico como ele justamente é nas HQs. Um tipo transgressor, e com toques bem afetados que faz as coisas mais improváveis de acontecer num trabalho crível de caracterização que o deixou bastante idêntico ao personagem nos quadrinhos. Um tipo bem contrasta aquela visão rotulada do tipo sedutor galã de novelas com sex appeal e rotulado de símbolo sexual. Apesar da passagem dele no filme não existir especificamente no mote dessa HQ ao qual o enredo do filme foi baseado, ele é o que se pode descrever como um filler, ou seja, um enchimento na história para colocar mais fluidez e ela poder ser conduzida de forma bem orgânica.
Muito disso resultado, das tomadas de liberdades que o diretor e a produção optaram por imprimir como suas licenças poéticas. Além disso, outro ponto que diferencia o filme do arco desta HQ especifica é que na primeira cena que mostra a Mônica perseguindo o Cebolinha e o Cascão nas ruas do Limoeiro, na HQ é mostrado os dois fantasiados, o Cebolinha de Peter Pan e o Cascão de Capitão Gancho, estes adereços que mais para frente carregavam um bom proposito narrativo já que eles usariam esta encenação teatral para enganar o sequestrador e libertar o Floquinho e os cãezinhos que ele mantinha como reféns para servirem para o mercado negro. O que no filme isso acabou sendo descartado, dentre outras passagens que só mesmo lendo a HQ para saber. Do mesmo jeito que a maneira como eles cenograficamente conseguiram criar o fictício Bairro do Limoeiro onde reside a Mônica e sua turminha com uns toques bastante lúdicos e escapistas dos quadrinhos um tanto destoante e inverossímil da realidade, especialmente na fotografia usando paletas de cores vibrantes e na própria caracterização bem caricata e colorida de todos os personagens, não só dos protagonistas, mas também dos secundários como os pais, os vizinhos, os garotos do outro, o pipoqueiro, o sorveteiro, enfim, trazendo ares um tanto provinciano. Que em alguns momentos traz até um tom nostálgico que remete a época em que criança podia brincar na rua, o que não tem sido visto atualmente em consequência da insegurança e também da própria modernidade. O filme a todo instante apresenta muitos momentos de easter eggs referenciais, especialmente no texto que brinca muito com coisas que nas HQs eram vistas de forma muito ridícula pelos leitores. Há também muitas cenas onde eles enquadram nos quartos das crianças os bonecos do elefante verde Jotalhão por exemplo. A participação do cameo do próprio Mauricio de Sousa aparecendo como jornaleiro em Banca de Jornal cheia de revistas da própria Mônica, numa verdadeira poluição visual de metalinguagem. A maneira como foi concebida digitalmente a caracterização do Floquinho real ficar verde em cena como é nos quadrinhos ficou um trabalho primoroso, o que seria difícil demais se fosse manualmente com uma tinta que poderia trazer uma reação alérgica a ele. Em um balanço geral, posso concluir que gostei bastante do filme, me surpreendeu achei muito divertido, especialmente na cena onde o sequestrador do Floquinho ligar o rádio para ouvir Deslizes do Fagner fazendo uma representação de dança ridícula onde até mesmo as crianças ao observarem não conseguem segurar a risada. A única coisa que mais me incomodou no filme foi no ritmo apressado deles colocarem nos minutos de filmes criarem um clima de romance muito forçado da Mônica com o Cebolinha. Que só fica subentendido, não ocorre de forma banal. Mesmo assim achei forçado demais. De resto, posso concluir que é um excelente filme e que vale a pena o ingresso para valorizar a nossa produção cinematográfica nacional.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
RESENHA DE HOMEM-ARANHA: LONGE DE CASA (COM SPOILERS)
Olá Grandes Super-Heróis, no vídeo de hoje trago aqui a minha critica
com spoilers de Homem-Aranha: Longe de Casa(Spiderman: Far From Home,
EUA, 2019). O segundo filme do Cabeça de Teia, Amigão da Vizinhança no
MCU que marca o fechamento da Fase 3 e já dando pistas para o que
podemos esperar para a Fase 4. Esta crítica contém spoilers.
com spoilers de Homem-Aranha: Longe de Casa(Spiderman: Far From Home,
EUA, 2019). O segundo filme do Cabeça de Teia, Amigão da Vizinhança no
MCU que marca o fechamento da Fase 3 e já dando pistas para o que
podemos esperar para a Fase 4. Esta crítica contém spoilers.
domingo, 14 de julho de 2019
25 ANOS DE O MÁSKARA- DAS PÁGINAS DE UM QUADRINHO ADULTO PARA UM FILME DE COMÉDIA FAMILY FRIENDLY
O ANO DE 1994, FOI UM VERDADEIRO MARCO NA CARREIRA DO
COMEDIANTE CANADENSE JIM CARREY, JÁ QUE FOI NESTE ANO ELE TEVE SUA CARREIRA ALAVANCADA
EM HOLLYWOOD COM TRÊS FILMES LIDERANDO AS BILHETERIAS COMO DEBI & LOIDE-DOIS IDIOTAS EM APUROS(DUMB
& DUMBER,EUA, 1994), ACE VENTURA-UM
DETETIVE DIFERENTE(ACE VENTURA, PET DETCTIVE, EUA, 1994) E NO QUE VOU
COMENTAR AQUI EM QUESTÃO COMO É O
MÁSKARA(THE MASK,EUA, 1994).
O MÁSKARA TRATA-SE DE UMA HILÁRIA COMÉDIA SOBRE UM CARA
AZARADO CHAMADO STANLEY IPPIKIS(JIM CARREY) UM BANCÁRIO CIDADÃO COMUM DA
FICTICIA EDGE CITTY EXPLORADO PELO
CHEFE, QUE É FEITO DE PALHAÇO POR TODO MUNDO, MORAVA DE ALUGUEL NUM APARTAMENTO XEXELENTO ONDE ERA A TODO
MOMENTO ATORMENTADO POR SUA INSURPOTAVEL
SINDICA. MAS QUE MESMO ASSIM, MANTINHA A SUA INTEGRIDADE HONESTA E SE REFUGIAVA
UM POUCO PEGANDO UMAS FITAS VHS DE DESENHOS ANIMADOS PARA ASSISITIR E NA COMPANHIA DE SEU CACHORRO DE ESTIMAÇÃO
MILO.
UM DIA OCORRE DELE AO PASSAR PELA PONTE DE EDGE CITTY, VÊ CAINDO NO RIO UM OBEJTO ESTRANHO, ESTE OBEJTO ERA UMA MÁSKARA. APÓS ELE COLOCAR A MISTERIOSA MÁSKARA NO SEU ROSTO OCORRE ENTÃO UMA TRANSFORMAÇÃO COM ELE, VIRA UM CARA COMPLETAMENTE DIFERENTE. E SERÁ COM ESTA MÁSKARA QUE MUITAS COISAS VÃO ACONTECER NA VIDA DO IPIKIS. A PONTO DE FAZER COM QUE O PODER DELA O FIZESSE AGIR DE FORMA CONTRÁRIA, O FAÇA TRANSGREDIR. ATORMENTANDO AS PESSOAS, OS POLICIAIS PRINCIPALMENTE, COMENTENDO FURTOS EM BANCOS, PASSANDO A SER ALVO DA POLICIA E PASSANDO A FREQUENTAR O COCO BONGO. E ISTO TAMBÉM UM TRANSFORMA NUM SUJEITO GALANTEADOR A PONTO DE CONQUISTAR A LINDA CANTORA DO COCO BONGO TINA CARLYLE(CAMEORN DIAZ).
A PONTO DELE SEQUER DESCONFIAR DO GRANDE PERIGO DESSE ENVOLVIMENTO, ESPECIALMENTE POR ELA SER A NAMORADA DO INESCRUPULOSO E GANACIOSO GANGSTER DORIAN TYREL(PETER GREENE). O MÁSKARA CONTOU COM A DIREÇÃO DO CHARLES RUSSELL COM BASE NUM QUADRINHO DE MIKE RICHARDSON PUBLICADO NOS ANOS 1980 PELO SELO INDEPENDENTE DA DARK HORSE COMICS. É DIFICIL IMAGINAR QUE NO FILME, FOI COLOCADO UM TOM DE HUMOR MAIS VOLTADO PARA TODA FAMÍLIA ALGO MEIO FAMILY FRIENDLY, SE BEM QUE NOS QUADRINHOS NÃO ERA BEM ASSIM. ISSO PORQUE A DARK HORSE COMICS, O SELO EDITORIAL INDEPENDENTE DE ONDE O MÁSKARA SURGIU COMO REVISTA É CONHECIDA POR SUAS PUBLICAÇOES DE TEOR MAIS ADULTO, E NO CASO DO MASKARA NA REVISTA A SUA PEGADA ERA MAIS SOMBRIA, BEM CREEPY, OU SEJA DE HORROR. É TANTO QUE NOS QUADRINHOS A MÁSKARA NÃO ERA DE PROPRIEDADE DE UMA ÚNICA PESSOA, MAS SIM DE VÁRIAS PORQUE ELA ABSORVIA AS ALMAS DAS PESSOAS QUE AS UTILIZAVAM. SINISTRO NÃO. MAIS AINDA É IMAGINAR QUE O DIRETOR CHARLES RUSSELL TINHA PENSADO ORIGINALMENTE EM MANTER A ESSÊNCIA DE TERROR DOS QUADRINHOS COM TOQUES ÁCIDOS DE HUMOR NEGRO.
MAS, PARECE QUE OS PRODUTORES TEMENDO O PREJUÍZO QUE PODERIAM SENTIR DE FICAR MUITO PESADO A PONTO DE CHEGAR A UMA CLASSIFICAÇÃO INADEQUADA, OPTARAM PELO HUMOR MAIS LEVE VOLTADO PARA FAMÍLIA COM ALGUMAS PITADAS SARCÁSTICAS DE TEOR MAIS ADULTO COM DUPLO SENTIDO QUE NÃO SÃO SACADO LOGO DE PRIMEIRA. ESSA OPÇÃO DE ALGUMA FORMA REPRESENTOU UM BOM ACERTO, TORNANDO POPULAR EM TODO MUNDO UM PERSONAGEM OBSCURO DOS QUADRINHOS E QUE PERTENCIA A UM SELO INDEPENDENTE CUJO NICHO ESPECIFICO ERA PARA ADULTOS.
NUM TIPO ADORÁVEL PARA AS CRIANÇAS, MUITO DISSO SE DEVE AO BRILHANTE DESEMPENHO DE JIM CARREY COMO PROTAGONISTA EM CENA COM SEU ESTILO PECULIAR DE HUMOR QUE IMPRIMIU AO PERSONAGEM, UM DOS PONTOS MAIS INTERESSANTES QUE POSSO DESTACAR DO DESEMPENHO DELE EM CENA ESTÁ NA MANEIRA COMO O ATOR TRABALHOU BEM AS DIFERENTES CAMADAS E NUANCES DE UM MESMO PERSONAGEM. ELE TANTO FAZENDO O STANLEY IPPIKS SEM A MÁSKARA REPRESENTOU BRILHANTEMENTE O PERSONAGEM SUPER AZARADO DA VIDA, BOBALHÃO, PATÉTICO. DEPOIS QUE ELE COLOCA A MISTERIOSA MASKARA QUE OBTÉM O PODER DE REALIZAR AS COISAS ERRADAS QUE ELE COMO IPIKKIS NÃO CONSEGUE FAZER FOI QUE ELE BRILHOU MESMO DE VEZ AO INCORPORAR O LADO MAIS TRANSGRESSOR QUE IPIKIS CONTINHA DENTRO DELE COM MUITAS CENAS INCRIVEIS E ANTOLÓGICAS.
CHEIAS DE MUITAS REFERÊNCIAS, COMO A CENA NO COCO BONGO DANÇANDO COM A CANTORA TINA CARLYLE(CAMERON DIAZ). E SENDO GALANTEADOR COM ELA, COISA QUE ELE NORMALMENTE SEM A MÁSKARA NÃO CONSEGUIRIA. GRAÇAS A ESTE PAPEL CARREY PASSARIA A FIGURAR NOS ANOS SEGUINTES COMO A GRANDE ESTRELA MAIS RENTÁVEL DE HOLLYWOOD, QUE NOS ÚLTIMOS ANOS NÃO TEM MOSTRADO O MESMO BRILHO PRINCIPALMENTE PELO DRAMA PESSOAL QUE PASSOU COM A DEPRESSÃO E OS ÚLTIMOS FILMES QUE ESTRELOU TENHAM RENDIDO ABAIXO DO ESPERADO, MAS AOS POUCOS ESTÁ RETOMANDO A CARREIRA E VAI ESTAR PRESENTE NO FILME DO SONIC FAZENDO O VILÃO. A PARTICIPAÇÃO DA BELA, EXUBERANTE E GRACIOSA CAMERON DIAZ NO PAPEL DA SEDUTORA CANTORA TINA CARLYLE FOI OUTRO PONTO ALTO DO FILME EM SUA ESTREIA NO CINEMA, CUJO SUCESSO A TORNARIA FAMOSA MUNDIALMENTE. O CHARME QUE A ATRIZ IMPRIMIU NA PERSONAGEM COM AR DE FEMME FATALE E COM MUITO SEX APPEAL A PONTO DE POSTERIORMENTE A TRANSFORMA-LA NUMA GRANDE SEXY SYMBOL DO CINEMA.
ONDE DO MESMO JEITO QUE CARREY ELA TEM PASSADO POR UMA LONGA FASE DE OSTRACISMO NOS ÚLTIMOS TEMPOS E TAMBÉM DESTACAR A PARTICIPAÇÃO DE PETER GREENE NO PAPEL DO VILÃO COM TOQUES REFINADOS FICOU INCRÍVEL. O SUCESSO QUE O FILME GEROU GRAÇAS A TODO ESTE CONJUNTO FEZ O PERSONAGEM AGRADAR TANTO A CRIANÇADA QUE ELE INCLUSIVE GANHOU O LICENCIAMENTO COM BRINQUEDOS COMO OS TAZOS E UMA SÉRIE ANIMADA E CHEGOU A DESPERTAR O INTERESSE POR UMA SEQUÊNCIA QUE SÓ ACONTECEU DEZ ANOS DEPOIS QUANDO EM 2005 FOI LANÇADO O FILHO DOS MÁSKARA(THE SON OF MASK, EUA, 2005). SEM JIM CARREY COMO PROTAGONISTA, NUMA HISTÓRIA COMPLETAMENTE NADA A VER COM UM ROTEIRO FRACO E QUE DESAGRADOU MUITO. UM FATO CURIOSO A RESPEITO DAS ALTERAÇÕES QUE FORAM FEITAS COM RELAÇÃO AOS QUADRINHOS ESTÁ NAS LICENÇAS POÉTICAS DELES MUDAREM ALÉM DA ESSÊNCIA CREEPY COLOCAREM UM TOM MAIS DE HUMOR FAMILY FRIENDLY NA HISTÓRIA PARA QUE PUDESSE FICAR MAIS PALATÁVEL AO PÚBLICO EM GERAL. ELES TAMBÉM ALTERARAM A ORIGEM DA MÁSKARA, QUE NO FILME FICA ENTENDIDO QUE TINHA ORIGEM VIKING, MAS NOS QUADRINHOS SUA ORIGEM ERA VUDU. MESMO QUE AOS OLHOS DE HOJE, 25 ANOS DEPOIS, O FILME FIQUE UM TANTO DATADO, VISTO PELOS EFEITOS ESPECIAIS DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA NAS CENAS DE TRANSFORMAÇÕES DO MASKARA COM SUAS CARAS E BOCAS CUJOS RECURSOS AINDA NÃO ERAM LÁ DOS MAIS SOFISTICADOS, COMO O MOMENTO DELE SE TRANSFORMANDO NO LOBO ASSOBIANDO PARA A CANTORA TINA CARLYLE. OU MESMO ELE ESTANDO EM SUA CASA COM UM APARELHO DE VIDEOCASSETE VENDO UMA FITA VHS DE DESENHO ANIMADO, NUM TEMPO EM QUE HOJE ESTAMOS MAIS ACOSTUMADOS A SERVIÇOS DE STREAMING, OU MESMO PELA PRÓPRIA ESTÉTICA DE HUMOR. ENFIM, NO BALANÇO GERAL, O FILME NÃO DEIXA DE FICAR MUITO ENGRAÇADO. E POR ISSO MESMO FIGURA MERECIDAMENTE COMO UM DOS MELHORES FILMES DA DÉCADA DE 1990.
UM DIA OCORRE DELE AO PASSAR PELA PONTE DE EDGE CITTY, VÊ CAINDO NO RIO UM OBEJTO ESTRANHO, ESTE OBEJTO ERA UMA MÁSKARA. APÓS ELE COLOCAR A MISTERIOSA MÁSKARA NO SEU ROSTO OCORRE ENTÃO UMA TRANSFORMAÇÃO COM ELE, VIRA UM CARA COMPLETAMENTE DIFERENTE. E SERÁ COM ESTA MÁSKARA QUE MUITAS COISAS VÃO ACONTECER NA VIDA DO IPIKIS. A PONTO DE FAZER COM QUE O PODER DELA O FIZESSE AGIR DE FORMA CONTRÁRIA, O FAÇA TRANSGREDIR. ATORMENTANDO AS PESSOAS, OS POLICIAIS PRINCIPALMENTE, COMENTENDO FURTOS EM BANCOS, PASSANDO A SER ALVO DA POLICIA E PASSANDO A FREQUENTAR O COCO BONGO. E ISTO TAMBÉM UM TRANSFORMA NUM SUJEITO GALANTEADOR A PONTO DE CONQUISTAR A LINDA CANTORA DO COCO BONGO TINA CARLYLE(CAMEORN DIAZ).
A PONTO DELE SEQUER DESCONFIAR DO GRANDE PERIGO DESSE ENVOLVIMENTO, ESPECIALMENTE POR ELA SER A NAMORADA DO INESCRUPULOSO E GANACIOSO GANGSTER DORIAN TYREL(PETER GREENE). O MÁSKARA CONTOU COM A DIREÇÃO DO CHARLES RUSSELL COM BASE NUM QUADRINHO DE MIKE RICHARDSON PUBLICADO NOS ANOS 1980 PELO SELO INDEPENDENTE DA DARK HORSE COMICS. É DIFICIL IMAGINAR QUE NO FILME, FOI COLOCADO UM TOM DE HUMOR MAIS VOLTADO PARA TODA FAMÍLIA ALGO MEIO FAMILY FRIENDLY, SE BEM QUE NOS QUADRINHOS NÃO ERA BEM ASSIM. ISSO PORQUE A DARK HORSE COMICS, O SELO EDITORIAL INDEPENDENTE DE ONDE O MÁSKARA SURGIU COMO REVISTA É CONHECIDA POR SUAS PUBLICAÇOES DE TEOR MAIS ADULTO, E NO CASO DO MASKARA NA REVISTA A SUA PEGADA ERA MAIS SOMBRIA, BEM CREEPY, OU SEJA DE HORROR. É TANTO QUE NOS QUADRINHOS A MÁSKARA NÃO ERA DE PROPRIEDADE DE UMA ÚNICA PESSOA, MAS SIM DE VÁRIAS PORQUE ELA ABSORVIA AS ALMAS DAS PESSOAS QUE AS UTILIZAVAM. SINISTRO NÃO. MAIS AINDA É IMAGINAR QUE O DIRETOR CHARLES RUSSELL TINHA PENSADO ORIGINALMENTE EM MANTER A ESSÊNCIA DE TERROR DOS QUADRINHOS COM TOQUES ÁCIDOS DE HUMOR NEGRO.
MAS, PARECE QUE OS PRODUTORES TEMENDO O PREJUÍZO QUE PODERIAM SENTIR DE FICAR MUITO PESADO A PONTO DE CHEGAR A UMA CLASSIFICAÇÃO INADEQUADA, OPTARAM PELO HUMOR MAIS LEVE VOLTADO PARA FAMÍLIA COM ALGUMAS PITADAS SARCÁSTICAS DE TEOR MAIS ADULTO COM DUPLO SENTIDO QUE NÃO SÃO SACADO LOGO DE PRIMEIRA. ESSA OPÇÃO DE ALGUMA FORMA REPRESENTOU UM BOM ACERTO, TORNANDO POPULAR EM TODO MUNDO UM PERSONAGEM OBSCURO DOS QUADRINHOS E QUE PERTENCIA A UM SELO INDEPENDENTE CUJO NICHO ESPECIFICO ERA PARA ADULTOS.
NUM TIPO ADORÁVEL PARA AS CRIANÇAS, MUITO DISSO SE DEVE AO BRILHANTE DESEMPENHO DE JIM CARREY COMO PROTAGONISTA EM CENA COM SEU ESTILO PECULIAR DE HUMOR QUE IMPRIMIU AO PERSONAGEM, UM DOS PONTOS MAIS INTERESSANTES QUE POSSO DESTACAR DO DESEMPENHO DELE EM CENA ESTÁ NA MANEIRA COMO O ATOR TRABALHOU BEM AS DIFERENTES CAMADAS E NUANCES DE UM MESMO PERSONAGEM. ELE TANTO FAZENDO O STANLEY IPPIKS SEM A MÁSKARA REPRESENTOU BRILHANTEMENTE O PERSONAGEM SUPER AZARADO DA VIDA, BOBALHÃO, PATÉTICO. DEPOIS QUE ELE COLOCA A MISTERIOSA MASKARA QUE OBTÉM O PODER DE REALIZAR AS COISAS ERRADAS QUE ELE COMO IPIKKIS NÃO CONSEGUE FAZER FOI QUE ELE BRILHOU MESMO DE VEZ AO INCORPORAR O LADO MAIS TRANSGRESSOR QUE IPIKIS CONTINHA DENTRO DELE COM MUITAS CENAS INCRIVEIS E ANTOLÓGICAS.
CHEIAS DE MUITAS REFERÊNCIAS, COMO A CENA NO COCO BONGO DANÇANDO COM A CANTORA TINA CARLYLE(CAMERON DIAZ). E SENDO GALANTEADOR COM ELA, COISA QUE ELE NORMALMENTE SEM A MÁSKARA NÃO CONSEGUIRIA. GRAÇAS A ESTE PAPEL CARREY PASSARIA A FIGURAR NOS ANOS SEGUINTES COMO A GRANDE ESTRELA MAIS RENTÁVEL DE HOLLYWOOD, QUE NOS ÚLTIMOS ANOS NÃO TEM MOSTRADO O MESMO BRILHO PRINCIPALMENTE PELO DRAMA PESSOAL QUE PASSOU COM A DEPRESSÃO E OS ÚLTIMOS FILMES QUE ESTRELOU TENHAM RENDIDO ABAIXO DO ESPERADO, MAS AOS POUCOS ESTÁ RETOMANDO A CARREIRA E VAI ESTAR PRESENTE NO FILME DO SONIC FAZENDO O VILÃO. A PARTICIPAÇÃO DA BELA, EXUBERANTE E GRACIOSA CAMERON DIAZ NO PAPEL DA SEDUTORA CANTORA TINA CARLYLE FOI OUTRO PONTO ALTO DO FILME EM SUA ESTREIA NO CINEMA, CUJO SUCESSO A TORNARIA FAMOSA MUNDIALMENTE. O CHARME QUE A ATRIZ IMPRIMIU NA PERSONAGEM COM AR DE FEMME FATALE E COM MUITO SEX APPEAL A PONTO DE POSTERIORMENTE A TRANSFORMA-LA NUMA GRANDE SEXY SYMBOL DO CINEMA.
ONDE DO MESMO JEITO QUE CARREY ELA TEM PASSADO POR UMA LONGA FASE DE OSTRACISMO NOS ÚLTIMOS TEMPOS E TAMBÉM DESTACAR A PARTICIPAÇÃO DE PETER GREENE NO PAPEL DO VILÃO COM TOQUES REFINADOS FICOU INCRÍVEL. O SUCESSO QUE O FILME GEROU GRAÇAS A TODO ESTE CONJUNTO FEZ O PERSONAGEM AGRADAR TANTO A CRIANÇADA QUE ELE INCLUSIVE GANHOU O LICENCIAMENTO COM BRINQUEDOS COMO OS TAZOS E UMA SÉRIE ANIMADA E CHEGOU A DESPERTAR O INTERESSE POR UMA SEQUÊNCIA QUE SÓ ACONTECEU DEZ ANOS DEPOIS QUANDO EM 2005 FOI LANÇADO O FILHO DOS MÁSKARA(THE SON OF MASK, EUA, 2005). SEM JIM CARREY COMO PROTAGONISTA, NUMA HISTÓRIA COMPLETAMENTE NADA A VER COM UM ROTEIRO FRACO E QUE DESAGRADOU MUITO. UM FATO CURIOSO A RESPEITO DAS ALTERAÇÕES QUE FORAM FEITAS COM RELAÇÃO AOS QUADRINHOS ESTÁ NAS LICENÇAS POÉTICAS DELES MUDAREM ALÉM DA ESSÊNCIA CREEPY COLOCAREM UM TOM MAIS DE HUMOR FAMILY FRIENDLY NA HISTÓRIA PARA QUE PUDESSE FICAR MAIS PALATÁVEL AO PÚBLICO EM GERAL. ELES TAMBÉM ALTERARAM A ORIGEM DA MÁSKARA, QUE NO FILME FICA ENTENDIDO QUE TINHA ORIGEM VIKING, MAS NOS QUADRINHOS SUA ORIGEM ERA VUDU. MESMO QUE AOS OLHOS DE HOJE, 25 ANOS DEPOIS, O FILME FIQUE UM TANTO DATADO, VISTO PELOS EFEITOS ESPECIAIS DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA NAS CENAS DE TRANSFORMAÇÕES DO MASKARA COM SUAS CARAS E BOCAS CUJOS RECURSOS AINDA NÃO ERAM LÁ DOS MAIS SOFISTICADOS, COMO O MOMENTO DELE SE TRANSFORMANDO NO LOBO ASSOBIANDO PARA A CANTORA TINA CARLYLE. OU MESMO ELE ESTANDO EM SUA CASA COM UM APARELHO DE VIDEOCASSETE VENDO UMA FITA VHS DE DESENHO ANIMADO, NUM TEMPO EM QUE HOJE ESTAMOS MAIS ACOSTUMADOS A SERVIÇOS DE STREAMING, OU MESMO PELA PRÓPRIA ESTÉTICA DE HUMOR. ENFIM, NO BALANÇO GERAL, O FILME NÃO DEIXA DE FICAR MUITO ENGRAÇADO. E POR ISSO MESMO FIGURA MERECIDAMENTE COMO UM DOS MELHORES FILMES DA DÉCADA DE 1990.
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