terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O PRELÚDIO DO MÁGICO DE OZ.














Dia desses eu finalmente encontrei  e comprei o DVD do filme "Oz-Mágico e Poderoso". Pelo que pude conferir e analisar, a minha impressão a respeito do filme e como posso assim descrever,  achei brilhante  a construção da  trama do prelúdio dessa livre adaptação do famoso e clássico best-seller escrito por L. Frank Baum(1856-1919). Antes de abordar qual foi a impressão que o filme me impactou, vou primeiramente abordar alguns detalhes sobre o livro, de outras adaptações cinematográficas até comentar sobre o filme.

Introdução:

O famoso romance que teve sua primeira publicação em Maio de 1900, representou um importante marco literário por ter sido criado com o objetivo unicamente de entreter as crianças, numa época em que muitos outros autores de romances infantis estavam se questionando o contexto do processo criativo da nova demanda para então moderna geração do final do século XIX para o começo do XX. Até então as literatura infantil era simbolizada com o teor moralizante demais, o que chegava a preocupar-los chegando a ser visto pela maioria dos especialista   em literatura infantil da época como uma coisa completamente ultrapassada.

Foi seguindo este raciocinio que Lyman Frank Baum, no ínicio do século XX, chegou revolucionando o estilo literário para as crianças com O Mágico de Oz.























Existem muitas questões controversas sobre como Frank Baum construiu o enredo do seu romance, principalmente depois que um historiador americano chamado Henry Litlefield(1933-2000), criou uma polêmica declaração pública em 1964 no seu artigo no diário americano American Quartely, onde  descreveu que o famoso romance infantil  "O Mágico de Oz", carregava de uma forma muito sutil de  alegoria com alto teor político favorável aos ideais do Movimento Populista ocorrido nos EUA no final do século XIX.

Essa sua interpretação equivocada fez com que a partir dai começou a causar uma grande mancha na reputação do romance de Baum, isso porque depois dessa sua declaração muitos outros historiadores especializados em ciências políticas passaram a defender rigidamente a visão de que o romance infantil de Frank Baum tinha uma alegoria política. É tanto que isso até passou a ser difundido até hoje nas escolas e universidades americanas.

Como se não bastasse, Baum ainda foi acusado de ser um adepto e filiado do extinto Partido Populista, uma organização política que tinha forte identificação com as camadas massificadas da população estadunidense até o começo do século XX. E por causa disso, criou-se uma verdade distorcida de que Baum teria escrito o romance com o objetivo muito mais do que entreter as crianças, queria  doutriná-las aos ideais desse partido morto.


O argumento que tanto Litlefield quanto seus adeptos utilizam para defenderem as suas teorias de alegoria política  em "O Mágico de Oz" está nas suas interpretações quanto as simbolizações arquetipicas dos quatros protgonistas representando  as típicas figuras da população proletária americana. A começar pelo fato da Dorothy Gale, a personagem que dá inicio a narrativa, no primeiro momento aparece ela brincando com o seu cachorro Totò na fazenda dos Kansas, que são de propriedade  de seus  tios, formados pelo casal Henry e Emily "Em" Gale. É por iniciar-se passando na região rural do Kansas, que é o espaço social da protagonista que gera o primeiro indicio para eles pensarem que o romance carrega essa  alusão. Isso porque era nessa região que essa organização tinha muita força por terem como maioria de seus filiados políticos o trabalhadores rurais do estado desse estado. Portanto, a Dorothy segundo estes, estaria alundindo justamente a figura de uma das camadas massificadas norte-americanas que eram as que mais adeririam as idéias do Movimento Populista. Assim como ela, o Espantalho seu primeiro companheiro na sua jornada caminhando pela estrada dos Tijolos Amarelos em direção ao Palácio de Esmeraldas para encontrar o Grande e Poderoso Mágico de Oz. Também tem uma caracteristica  alegorica da população das massas dos EUA, assim como ela, ele também retrata a tipíca figura do fazendeiro estadunidense que era visto pelas elites industriais como sujeito ignorante, analfabeto e incapaz de pensar. O que explicaria o fato dele se definir como sujeito "sem cérebro", o que sem perceber se mostrar bastante inteligente, principalmente nas horas de perigo. Já o Homem de Lata que vem em seguida, representaria segundo os adeptos de Litlefield a tipica figura dos trabalhadores industriais que na mentalidade das grandes elites, eram vistos como pessoas apáticas, insensiveis, por causa das horas  exaustivas  provocadas pelo convívio diário deles com  máquinhas em que trabalhavam os fazendo submeterem  a  jornadas longas para terminarem ganhando pouco. Isso terminava influenciando um pouco na falta de alegria que alguns  demonstravam em suas faces sissudas.

O que explicaria o fato dele se apresentar como um sujeito "sem coração",  do contrário ele como um ser inanimado mostra-se ter mais sensibilidade sentimental do que qualquer ser humano. E por fim, o Leão Covarde, o último a acompanhar em sua jornada para encontar o Poderoso Oz, segundo estes mesmos, seria uma provável alegoria não dos representantes coletivos das massas, mas sim do figurão do partido que era o único que tinha um ótimo talento e dom para a oratória, o advogado William Jennings Bryan(1860-1926). O argumento defendido por estes de que Bryan seria a inspiração para o Leão é que ele era a única figura de renome do partido  que era nomeado  para disputar uma eleição, mas não  ele não demonstrava a mesma força, essa coragem durante a campanha. Nas diversas vezes  em que este disputou uma campanha para a presidencia americana, sempre perdeu para candidatos do Partido Republicano, que não por acaso todos também chamavam-se William como primeiro nome: o  primeiro foi William McKinley(1843-1901) e o segundo foi  William Howard Taft(1857-1930). Na sua última tentativa para a Presidencia, Bryan tinha mudado para outra organização partidaria o que gerou a morte do Partido Populista.  Isso seria a provavel explicação para o fato do Leão Covarde ter medo de tudo, até de mosca e resolve acompanhar Dorothy e os outros para pedir ao Mágico de Oz, o que lhe falta: coragem. 

Uma idéia que a meu ver é um tanto quanto distorcida e equivocada, porque, pelo menos não há documentações que comprovem que Baum tenha tido ao longo de sua vida alguma ligação politica com qualquer tubarão ou mesmo até com os peixes pequenos da poltiica estadunidense. De concreto na sua vida pessoal, sabe-se que ele vem de uma família de origem germãnica  que fizeram fortuna no campo do petroleo no estado da Pensilvãnia, com formação religiosa metodista, sendo o sétimo dos nove filhos do casal Benjamin Ward e Cynthia Baum. Não gostava de seu primeiro nome Lyman, que recebeu em homenagem ao seu tio, irmão do seu pai, por quem o autor provavelmente por não ter construido uma forte afeição, tenha criado assim uma antipatia pelo nome e o influenciando a assinar como L.Frank Baum.


Além disso, ele também já foi membro da Sociedade Teosófica.

Existem fontes que descrevem que a  idéia para Frank Baum construir o enredo do seu célebre romance tenha partido de uma forma desprentiosa quando ele foi pego de surpresa numa noite pela visita de um grupo de crianças que já se identificavam com ele  antes de publicar  "O Mágico de Oz", seus primeiros passos literários foi como editor de  texto de um jornal, como sempre gostava de viajar e tinha uma mente criativa e imaginativa, utilizou desse seu dom para escrever seu primeiro livro voltado para o público infantil com quem ele mais identificava ao publicar em 1897 "Mamãe Ganso em Prosa". Em seguida veio "Papai Ganso"(1899). Foi na visita desse grupo de crianças que ele começou a criar oralmente a trama de "O Mágico de Oz".

O autor ao publicar o romance, o descreveu da seguinte forma:


"A história de O Mágico de Oz foi escrita exclusivamente para agradar crianças de hoje. Ele aspira a ser um conto de fadas moderno, em que o espanto e alegria são mantidos e os sofrimentos e pesadelos são deixados de fora".*


As adaptações cinematográficas:

 
















Desde sua primeira publicação no começo da década de 1900,  o romance de Baum já despertava o interesse de uma das grandes  indústrias de entrenimento tecnológico moderno para a época que era o cinema, onde  na ocasião ainda engatinhava na fase do preto em branco e sem o audio falado. 

Bem antes da versão clássica produzida pela Metro-Goldwin-Mayer(MGM), em 1939 que contou a Judy Garland no papel da Dorothy Gale.O romance do "Mágico de Oz" já havias ganhado as telonas ainda na fase do cinema mudo, o primeiro registro de filme inspirado na obra data de 1908. 

O clássico de 1939 que  por muito tempo foi  considerado como o pioneiro na utilização da Technicolor, porque hoje já se sabe que outros títulos de  filmes já tinham utilizado este tipo de tecnologia mas que no entanto ficaram apagados  das páginas dos livros da história do cinema.
"O Mágico de Oz faz um uso notável da técnica; as sequências no Kansas possuem um preto-e-branco com tons em marrom, enquanto as cenas em Oz recebem as cores do Technicolor."**

Essa transição da estética tradicional para a moderna technicolor  proporcionou um dos melhores efeitos mágicos representando assim um marco na história do cinema, principalmente na cena em que Dorothy ao acordar em sua casa que havia voado durante o tornado, nesse primeiro momento, o plano ainda é todo em preto e branco, mas é na sequência do momento em que ela abre a porta e se depara com um lugar muito diferente, cheio de uma atmosfera de brilho e bastante alegre que o filme passa a partir dai ser todo dominado pelas cores.

O sucesso nas bilheterias  e das criticas que o filme clássico da década de 1930 obteve sendo considerado um dos melhores filmes já produzidos na história, conseguiu compensar todos os problemas, somados a  ralação e o trabalho duro  envolvidos  durante os bastidores do processo criativo do filme. 


Quando o escritor  L. Frank Baum ainda estava vivo, a MGM chegou a comprar diretamente dele os direitos de adapatação cinematográfica no valor estimado de  US$ 75 Milhões de Dólares.***

O filme consumiu meses de muito trabalho braçal pesado para montar um cenário que reconstruisse a atmosfera mágica do livro, numa época de recursos tecnológicos bastante escassos, mas ainda assim visto como avançado que foi o uso da Technicolor. Precisou o estúdio quase pegar fogo para eles poderem iluminarem  as cenas da Estrada dos Tíjolos Amarelos, por exemplo, que exigiu muito mais luz que o normal chegando a ultrapassar os 38ºC****, imagine o forno que devia estar ali dentro ainda mais com personagens utilizando  vestimentas pesadas.

Mas a maior trabalheira, ou melhor dizendo dor de cabeça que os produtores tiveram para concretizarem esse filme foi na escalação do elenco para os papéis centrais.

O papel da Dorothy era para ser da Shirley Temple, a atriz-mirim popular em Hollywood não pode aceitar por já um contrato de exclusidade com outro estúdio. Os produtores chegaram a terem um forte receio quanto a escolha de Judy Garland para o papel, pois a achavam velha demais para interpretar o papel de uma garotinha de pouca idade,  ainda mais que ela na época  estava com 16 anos, mas a MGM conseguiu elaborar um tipo especifico de maquiagem que rejuvescia sua pele, a deixando com cara de boneca. O sucesso do papel foi um divisor de águas em sua carreira, onde a partir dai, ela  foi acumulando em seu curriculo outros filmes de sucessos em musicais, e junto desse vieram as armadilhas das dependências químicas e da birita que resultaram em fracassos na vida afetiva e também profissional fazendo a ela terminar morrendo vitima de uma overdose em 1969.  Ray Bolger tinha sido escalado para ser o Homem de Lata, mas preferiu trocar pelo Espantalho.

Jack Haley só conseguiu ficar com o papel do Homem de Lata depois que Buddy Ebsen que inicialmente esse era para ser o Espantalho e acabou trocando com Bolger, este mais uma vez não teve muita sorte no filme, porque durante o processo de maquiagem do seu personagem reclamou de sentir uma forte reação alérgica quanto a tinta de aluminio colocada em sua pele. A MGM resolveu tomar o cuidado quanto a escolha da tinta para criar a maquiagem do Homem de Lata. Agora, o mais engraçado foi a fato da MGM antes de definir o nome do ator Bert Lahr para o papel do Leão Covarde, eles chegaram a pensar em colocar um leão de verdade, com a voz sendo dublada por um ator contratado. A escalação para o papel da Bruxa Má do Oeste também deu trabalho, inicialmente a MGM pensou em escalar Gale Sondergaard para o papel, já que ela também já tinha vivido uma bruxa má ao fazer ao fazer a voz da Madrasta da Branca de Neve no longa animado da Disney "Branca de Neve e os Sete Anões"(1937), mas depois a atriz desistiu por não ter concordado com a forma que o papel seria trabalhado, com a sua desistência quem ficou com esse papel foi Margareth Hamilton.

Além do trabalho da escalação de elenco, durante os bastidores das filmagens houve também muitas mudanças na direção, mas só o nome de Victor Fleming é quem aparece créditado, que inclusive existe até a lenda de que ele só aceitou dirigir por insitência de sua filha que era muito fã dos personagens do livro, dirigiu só uma parte e depois precisou deixar o projeto  para se dedicar a dirigir  sua obra-prima mais famosa que é "E O Vento Levou", lançada nesse mesmo ano. Margareth Hamilton, a interprete da Bruxa Má do Oeste, precisou ficar um mês afastada dos sets de filmagens, principalmente depois que  ficou com o braço queimado ao fazer uma cena onde a Bruxa desaparece numa explosão na Terra dos Muchkins.

Bert Larh precisou submeter-se a um grande  sacrificio por causa do Leão, que exigia dele  uma forçada dieta a base de alimentos  líquidos, principalmente por causa dos medo dos produtores de qualquer alimento sólido poder desfazer. Durante os longos meses de filmagens foi assim.

Todas as cenas cantadas pelos anôes que fazem os habitantes Muchkins foram todas dubladas por um coral de cantores profissionais, isso porque boa parte deles não tinha vozes afinadas o suficiente para cantar e outros tinham sérios problemas de dicção e  com os timbres.Inclusive, a presença deles chegaram a criar a lenda urbana de numa cena onde a Dorothy, O Espantalho e o Homem de Lata ao caminharem saltitantes pela estrada dourada comenta-se aparecer uma estranha ocorrência por entre as arvores acontecer um fenômeno esquisito de uma movimentação que fizeram levarem a crer se tratar de um dos atores anões que fazia os Muchkins ter cometido um suicidio diante das cãmeras. 


Além  disso, tinha a questão de por semana a  MGM pagava o salário de US$ 50 para cada anão figurante dos Muchkins e  US$ 125  para o verdadeiro dono do cachorro  Totó.


Tirando todo esses percalços nos bastidores,  essa adaptação de O Mágico de Oz foi um sucesso estrondoso nas bilheterias e inclusive de crítica, principalmente pela atmosfera musical servindo  até  de referências para outras posteriores adaptações cinematográficas seja oficiais ou não-oficiais como por exemplo, "O Mágico Inesquecivel"(1978), que teve duas estrelas musicais negras  como protagonistas, sendo a diva Diana Ross como a Dorothy Gale e seu afilhado musical  Michael Jackson como Espantalho. Em 1984, a obra ganhou uma adaptação cinematográfica brasileira produzida pela trupe dos Trapalhões intitulado de "Os Trapalhões e o Mágico de Oróz".


Em 1985, a Walt Disney Pictures produziu uma adaptação que é considerada uma sequência não-oficial do clássico de 1939, intitulado de "O Fantástico Mundo de Oz", que não foi bem recebido pelas críticas, atraindo assim uma fraca bilheteria, que em compensação quando foi lançado me home video foi uma febre virando um filme cult para crianças e adultos. *****

Em 2005, a clássica obra literária ganharia mais uma adaptação no cinema, desta vez  pelas mãos da trupe de bonecos dos Muppets.******

Fora também o fato desse clássico ser citado como uma referência em outros filme  como por exemplo na clássica comédia juvenil Porky´s II-O Dia Seguinte(1983), numa cena onde depois que a Wendy Willians(Kaki Hunter) hulmilha o vereador na frente de todo mundo em um restaurante e ao sair do local, ela seus dois colegas de Angel Beach  dão-se os braços e cantam  uma canções que Dorothy sempre costuma fazer quando caminha pela estrada de tijolos amarelos. E no recente Os Vingadores(2012) numa cena onde Nick Fury(Samuel L. Jackson) comenta na mesa de reunião o fato de estar intrigado com Loki(Tom Hiddleston) ter possuido o Tesseract e conseguir controlar o Agente Barton/Gavião Arqueiro(Jeremy Renner) e o Dr. Erik Selvig(Stellan Skargaard) como se fossem Macacos Voadores, nessa colocação dele o deus nórdico Thor(Chris Hersworth) comenta não  ter entendido a metáfora, então o Capitão América(Chris Evans) comenta sem explicar direito assim: "Eu entendi", deixando subentendido que ele sabia que a colocação de Fury era comparando o fato dos dois terem virado servos de Loki aos primatas de asas vassalos da Bruxa Má do Oeste no filme  e se for prestar bem atenção, também deixa a enteder que o Steve Rogers/Capitão América antes de entrar em combate e passar 70  anos  congelado tinha conferido a obra-prima cinematográfica.


Finalizando com a mais recente adaptação dos Estúdios Disney intitulado de "OZ-Mágico e Poderoso". Que agora sim vou começar a descrever qual foi a minha impressão sobre o filme.








DESCRIÇÃO DE OZ-MÁGICO E PODEROSO.

























A mais recente adaptação do "Mágico de Oz", intitulado de "Oz-Mágico e Poderoso"  mostra agora a pré-história do surreal mundo de OZ, ocorrido antes da vinda de Dorothy, mas precisamente uns 20 anos antes mostrando como um  simples mágico de um circo intenerante  foi parar nessa Terra Mágica e lá virar a grande autoridade do lugar responsavel por figurar como uma espécie de governante.


A produção da Disney mesmo não sendo uma refilmagem, traz em sua caracteristica  estética umas  referências do filme clássico de 1939, mesclado aos mais modernos recursos da atualidade do século 21.


Principalmente na primeira passagem do filme  onde passando-se no Kansas, a terra natal da Dorothy, mas cronologicamente ambientando-se no ano 1905, portanto bem antes dela nascer. 
É nesse lugar que o artista circense Oscar Diggs, ou como é chamado artistacamente OZ(James Franco). Trabalhava sua arte de prestidigitação no circo itinerante instalado no local.  Nessa passagem inicial do filme, a Disney utiliza-se prestando de certa uma homenagem a versão clássica da Metro ao começar usando  da película em preto e branco do mesmo jeito como era na versão de 1939. 

Nessa passagem inicial do filme, o mágico circense OZ é mostrado como  uma pessoa cuja ética de caráter vista como  um tanto duvidosa, um sujeito um tanto egoista, com fama de vigatista,  mulherengo e além de ter um brilhante talento  para proporcionar excelente truques, também carrega o talento  para trazer confusão. 

A primeira confusão é durante sua apresentação no palco, onde todos boquiabertos com a sua incrivel habilidade de levitar uma assistente de palco, faz uma menina na platéia de cadeira de rodas achar que ele seria santo e implora para fazê-la andar e este ficando um tanto quanto constrangido que procura tentar esclarecer sem ser grosseiro que não pode realizar este tipo, é nesse momento que muitos se dão conta de que ele é um farsante e o vaiam. 

Mostra também ele destrando um do seus assistentes, tendo uma conversa com Annie(Michelle Williams), uma mulher de quem ele mostra ser apaixonado de verdade e aparece ali para contar que iria casar-se com o fazendeiro John Gale. Por este sobrenome pode se supor que esta seria uma provavel avô da Dorothy.


Nessa passagem Oscar chega a confessar para a sua amada Annie que um dia já sonhou em querer em ultilizar sua capacidade genial a ponto de se igualar a Thomas Edison ou o mesmo o mago Harry Houdini. É nessa mesma passagem que ocorre uma reviravolta na vida dele quando ocorre um forte tornado na região e ele tentando fugir da perseguição que o forte do circo tinha ido atrás depois de descobrir que ele tinha tentado flertar sua esposa, principalmente utilizando-se de uma caixinha de música é que ele entra num balão, que o leva para dentro do tornado. O tornado o leva para um outro lugar, cheio de fantasia e brilho, habitado pelos diferentes seres encantado. A cena da sua descoberta fazendo as transições das películas é outra referência ao clássico da Metro. 


A primeira pessoa com quem ele se depara ao chegar nesse lugar é a bruxa Theodora(Milla Kunis), e ao se apresentar como OZ-Mágico  e Poderoso, Theodora pensa se tratar do mago da profecia que veio para restabelecer a ordem no lugar, para enfrentar as maldades de Glinda(Michelle Williams) que ele se pensa se tratar de uma bruxa malvada que está ameaçando trazer as trevas para o lugar que passou a ser governado pela irmã de Theodora, a bruxa Evanora(Rachel Weisz).  Oscar mente dizendo que é sim o tal mágico, faz isso com a intenção de obter mais vantagens de público. Nessa passagem, Oscar utiliza em Theodora uma velha tática de seduzir as mulheres que é presentea-las com uma caixinha de música onde ele inventa uma inventa de que pertenceu a sua avô que já foi a Imperatriz de Mirkutsk, e que batalhou em muitas guerras. 


É também durante a primeira jornada de Oscar pela Terra de OZ, que ele uns companheiros, como o macaco alado Finley, o anão mensageiro  Knuck(Tony Cox), o Mestre dos Tinkers(Bill Cobbs) e a bonequinha de porcelana China Girl. É no decorrer do desenvolver da trama que Oscar ao receber um desafio proposto por Evanora de ele devia ir atrás de Glinda e tentar derrotá-la matando-a para assim poder ficar com o reino todinho dele, inclusive com os tesouros, é que ao aceitar e ao se aproximar da própria Glinda descobre que as coisas não são bem como ele imaginava, ao notar que Glinda era muito semelhante a sua amada Annie e percebe que ela não era tão má quanto Evanora dizia. Glinda comenta para Oscar ter sido ela a grande responsável por  ter destroçado e matado o pai do trono em OZ.



Ao longo do filme ele também vai carregando outras referências ao clássico de 1939, como na cena onde Oscar, ao ajudar Finley que estava amarrado a uma árvore aparece o temido rei da floresta leão para tentar amendontrá-los, mas, quando este joga a sua polvora para provocar a explosão em cima do felino, este foge, fazendo uma referência ao Leão Covarde, assim também são apresentados a figura do Espantalho,  os anões dos Muckhins fazem sua aparição musical assim como no filme clássico de 1939, a fada Glinda cria suas bolhas para poder voar e por fim é mostrada a cena onde ocorre a transformação da bela Theodora na asquerosa e verde Bruxa Má do Oeste, principalmente após ter ficado magoado com Oscar e descobrir toda a verdade sobre sua irmã Evanora.

A trama prequel do famoso romance de L. Frank Baum, narras as aventuras de  um simples mágico de circo foi para lá conseguindo se utilizar dos seus convincentes talentos   para criar  habilidades de truques para fazer o povo local acreditar de que ele é mesmo o Mágico de Oz, apesar de ter consciência de que não ser um ser humano perfeito, e nem muito menos o mágico que eles esperam, mas era o magico que eles necessitavam. 


Assim como a Metro, a Disney também passou por um problema semelhante durante o processo criativo da pré-produção, que não chegou a prejudicar tanto o andamento do  filme.  É que assim antes deles definirem o nome de Sam Raimi para a direção, eles chegaram a cogitarem os nomes de Sam Mendes e Adam Shankman.  Tirando isso, a Disney não precisou ficar alternando a direção como durante os bastidores do clássico da Metro e nem muito menos chegou a enfrentar uma grande dor de cabeça para escalar o elenco, que aliás, está perfeito. 


Um dos maiores acertos que a direção implantou foi ter escolhido James Franco para o papel principal, para viver o mágico farsante OZ. Franco que já havia trabalhado com Raimi na trilogia do Homem-Aranha onde incorporou de forma brilhante o antagonista de carater dúbio Harry Osborn, mostra a mesma habilidade, a mesma flexibilidade de trabalhar com dubiedade ao incoporar o papel titular. Onde mesmo figurado o herói bom moço, mas com carater distorcido. 

Assim como também pontuo a brilhante interpretação de Rachel Weisz como a bruxa má Evanora consegue enganar a todos com o seu charme dissimulado para poder se apoderar do trono de da Terra Encantada de Oz. Dos poucos filmes que acompanhei dela antes deste,  foi fazendo a arqueologa Evelyn Carnahan nos dois filmes de "A Múmia" lançados entre 1999-2001. Ela como antagonista ficou o oposto da boa mocinha.


Também pontuo a excelente perfomance da Mila Kunis como Theodora, ela soube como trabalhar as perfeitas nuances da mudanças de perfil da personagem, de uma linda bruxa boa boba que movida pela mágoa, pelo ódio vira perversa quanto a irmã.


E Michelle Williams também ficou perfeita ao viver a Glinda, a bruxa que muitos achavam serem má, era na verdade uma boa mocinha injustiçada por mentira criada pela Evanora. E mesmo sendo uma moça de bom coração mostra-se não ser bobinha principalmente em já ter percebido de cara e confessar para Oscar já saber que ele não era o tal Mágico que tanto quanto a população esperavam, ou seja, ela já tinha percebido desde o primeiro momento que Oz era um charlatão, mas sabia que ele era o Mágico que todos ali precisavam ainda mais enfrentar duas bruxas malvadas.



"Oz-Mágico e Poderoso" conseguiu ser o filme que conseguiu obter um bom faturamento nas bilheterias, "Apesar de críticas mistas, Oz: The Great and Powerful mostrou-se um sucesso de bilheteria arrecadando mais de US$ 490 milhões pelo mundo. Em sua semana de abertura, o longa de aventura e fantasia arrecadou cifras próximas a US$ 150 milhões."*******



Com isso já foram surgindo rumores de que a Disney já  está pensando em produzir uma sequência do longa de fantasia,  que inclusive o filme no final gera um gancho para originar essa sequência. Onde parece que não vai mais contar com Raimi como diretor. A Disney já começou a mexer os pauzinhos para contratar a sua equipe de roteiristas para dirigir onde ainda não está prevista a presença da Dorothy Gale. Que a mesma Disney só planeja trabalhar com a presença com os filme mais para frente. Só resta imaginar se James Franco irá permanecer neste mesmo papel nas futuras continuações, principalmente quando surgir a Dorothy no momento em que Oz já deve aparentar estar numa idade mais amadurecida, como bem o clássico de 39 mostrou, naquela versão o mágico charlatão Oz foi vivido por Frank Morgan, este estava na faixa dos 40 para 50 anos, mas já aparentando sinais de velhice. Será que Franco que não aparenta ser tão velho para um astro que está no apogeu do sucesso aos 35 anos, poderá convencer se mantendo no papel no momento em que o personagem irá aparentar uma cara de mais velho. Bom só mesmo vendo para crer.






 

  





































FONTE:

 http://pt.wikipedia.org/wiki/L._Frank_Baum
 http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_Littlefield
 http://www.aventuraentretenimento.com.br/omagicodeoz/mundodeoz/ahistoria.html*
 http://pt.wikipedia.org/wiki/O_M%C3%A1gico_de_Oz
 http://cinegnose.blogspot.com.br/2013/05/as-raizes-ocultas-do-filme-o-magico-de.html
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Judy_Garland
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_Minnelli
 http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Wizard_of_Oz_%281939%29**
 http://www.adorocinema.com/filmes/filme-29738/curiosidades/***
 BORGO, Érico, HESSEL, Marcelo e FORLANI, Marcelo. Livro: Almaque do Cinema, Rio de Janeiro/RJ, Ediouro, 2009.****
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ray_Bolger
 http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Wizard_of_Oz_%281939%29
 http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Wiz
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Return_to_Oz*****
 http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Muppets%27_Wizard_of_Oz******
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Oz:_The_Great_and_Powerful*******
 http://omelete.uol.com.br/oz-magico-e-poderoso-oz-great-and-powerful/cinema/oz-magico-e-poderoso-2-nao-tera-dorothy/#.Uq457M61uIs 
 http://www.boxofficemojo.com/alltime/world/worldwideopenings.htm
 http://www.adorocinema.com/filmes/filme-180655/curiosidades/











 




 
 

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