sábado, 16 de agosto de 2014

ANÁLISE DO FILME GUARDIÕES DA GALÁXIA(2014)


Na noite de Domingo, 03 de Agosto de 2014, fui finalmente conferir ao tão aguardado filme da Marvel Studios, um dos blockbusthers mais caros e mais arriscados já produzidos até agora pelos estúdios da grande editora Marvel. Estou me referindo a “Guardiões da Galáxia”.

Apesar deles terem surgido em 1969 na revista Marvel Super Heroes #8,  ainda assim eles eram uma equipe pouco conhecida  de boa parte do público leigo em quadrinhos.  Sempre que fui acompanhando os noticiários em diversos sites de entretenimento e canais de vídeos do Youtube sobre o filme, como por exemplo, Omelete ou mesmo a Legião dos Heróis. Sempre se pontuava muito dos riscos que o filme poderia ocasionar primeiro porque esta equipe de heróis mesmo pertencendo ao selo Marvel, eles nunca foram produzidos com a pretensão de serem comercializados para a editora, faziam parte do esquema das publicações alternativas.  













 

A aparição deles em algumas publicações sempre foi bastante discreta, confesso que antes de conferir ao filme eu era bastante ignorante quanto à base da revista onde eles serviram de inspiração.  E por causa disto houve um tremendo receio tanto da minha parte  como também de  boa parte dos críticos de que o filme pudesse ser um grande fiasco nas bilheterias.

Como muitos também tiveram um pouco de receio de que as críticas pudessem detonar este filme, e havia diversos motivos para se ocorrer este risco, começando pela sua proposta muito surreal de ter como pano de fundo todo o universo fantasticamente fabuloso e fantasioso do espaço, o que por si só já geraria um mega custo no orçamento para criar toda a estética dos efeitos especiais sendo tudo praticamente feito  em computação gráfica, inclusive dois componentes do grupo como o Groot e o Rocket Racon.

Quando fui acompanhando as noticias das primeiras imagens, dos primeiros trailers, as primeiras repercussões dos críticos não foram muito positivas,  porque eles tinham apresentado só a parte com diálogos cômicos, a ponto de muitos  poderem  achar que o filme poderia ficar infantilizado demais  fora o fato deles consumirem muito pesado em efeitos especiais para criar em computação gráfica ou mesmo nos modelos pesados de maquiagens  cheios de cores que poderiam criar nos atores um ridículo aspecto  caricatamente carnavalesco.  E o fato da equipe de heróis ser composta por sujeitos com perfis dúbios, isso também gerou o grande fator de risco para o filme virar um fracasso e  tender a quem sabe ganhar um prêmio Framboesa de Ouro.














 

Que de algum modo isto se mostrou uma tremenda bobagem, porque mesmo assim o filme conseguiu me surpreender bastante.  Como coloquei acima, eu jamais tinha lido uma revista dos Guardiões da Galáxia antes de conferir ao filme, e para se ter uma ideia do quanto eu sou muito ignorante no que diz respeito as HQs dos  Guardiões da Galáxia, eu nunca tinha nem ouvido sequer referencias destes heróis em outras mídias.  Só a nível de comparação que vou  fazer com outros filmes  dos heróis do selo Marvel,  há exatos quatorze anos quando fui conferir ao primeiro filme dos mutantes X-Men(2000),  na antiga sala de cinema do Grupo Severiano Ribeiro  do Natal Shopping  onde eu  na época  já era um roliço adolescente de 15 anos, mesmo sem nunca ter lido uma edição sequer dos quadrinhos dos mutantes, eu já tinha mais ou menos  uma ideia de qual era a proposta deles porque eu tinha acompanhando e  ainda carregava muito fresco na minha memória  uma série animada deles  que passava na antiga grade infantil matutina da Rede Globo,  aquela série animada  intitulada X-Men: The Animated Series, produzida entre os anos de 1992-1997, tinha sido exibida em dois programas diferentes,  primeiro no programa Tv Colosso(1993-1996) e depois  no Angel Mix(1997-2000), então apresentado pela Angélica.

Só depois que assisti aquele filme foi que passei a me interessar pela leitura das HQs tanto da Marvel quanto da sua concorrente DC Comics e fui passando aos poucos a colecionar, até chegar a umas edições mais sofisticadas em capas duras.

A mesma coisa também aconteceu quando em 2002, foi lançado o primeiro filme do Homem-Aranha dirigido por Sam Haimi. E quando fui conferir também na antiga sala do Grupo Severiano Ribeiro, mesmo que um tanto tardiamente já tendo adquirido e lido algumas edições do aracnídeo, mesmo assim eu já tinha uma ideia de qual era sua proposta por ter acompanhado a série animada produzida na mesma época que X-men, ou seja, também na década de 1990 e assim como os mutantes ele também passava constantemente na antiga grade infantil da Globo também passou na Tv Colosso  e depois no Angel Mix.

E logo em seguida quando vieram outros filmes dos heróis inspirados no selo Marvel, eu com algum conhecimento prévio que já tinha por já ter lido algumas historias que eram acompanhas nas sagas principais me possibilitou a conferir o primeiro filme do Homem de Ferro, depois Thor, Capitão América e Vingadores.











 

Um dado curioso, é que neste filme a formação do grupo que nós somos apresentadas não se trata da formação originalmente clássica.  Na primeira formação, o grupo era formado pelo Major Vance Astro único humano do grupo, Martinex T'Naga, um humanoide cristalino natural de Plutão, Charile-27, um soldado jupteriano e Yondu Udonta  ser de pele azul natural de Centauro-IV.  Assim que surgiram nas publicações a atuação do grupo era apenas secundarias tendo   participações nos eventos das edições do Quarteto Fantástico.

A formação do grupo apresentado no filme, como Star-Lord, Rocket Racoon, Groot, Gamora e Drax só passariam a compor a equipe nas revistas a partir de Maio de 2008, na edição de Guardiões da Galáxia (Vol.2)#1, antes destes fazerem parte da nova formação, cada um já havia aparecido individualmente nas revistas dos heróis mais consagrados da editora,  sendo Groot um humanoide gigante em forma de árvore  o mais antigo do grupo,  sua primeira aparição data de bem antes do surgimento dos Guardiões da Galáxia , foi na revista “Tales of Atonish”, publicada em Novembro de 1960.  Já o resto que compõe a equipe foram  surgindo  logo após a primeira publicação dos Guardiões originais, sendo cada um em diferentes revistas, assim como Groot. Star-Lord, o único humano do grupo e responsável pelo comando surgiu na revista Marvel Preview #4 publicado em Janeiro de 1976, Drax, O Destruidor surgiu na revista do Homem de Ferro em Iron Man #55, publicado em Fevereiro de 1973, o invocado baixinho em forma de guaxinim Rocket Racoon surgiu em Marvel Preview#7 publicado em Junho de 1977 e por fim Gamora, a única componente feminina do grupo que assumiu um papel duvidoso por ser apresentada prestando serviço a Thanos surgiu na revista Strage Tales #180, publicado em Junho de 1975.

Bem depois desta longa introdução que eu fiz, vou então descrever o que eu achei do filme procurando não entregar muito spoiler.

A trama do filme inicia-se de uma forma bem dramática passando-se no ano de 1988, mostrando o pequeno Peter Quill, sentado numa cadeira com os fones nos seus ouvidos, escutando uma música no antigo aparelho de fita cassete com a seleção das musicas que ele gostava e que sua mãe havia gravado para ele.  As fitas cassetes na década de 1980 e até o começo dos anos 1990, na fase pré-internet equivalem ao que hoje se faz com baixar música fazendo download no computador e colocando num pen-drive ele é reproduzido em todo o tipo de som.  

Nessa primeira passagem do filme onde é mostrado a infância do futuro Star-Lord, ou Senhor das Estrelas como foi adaptado na dublagem brasileira.  Podemos sentir nos transpor a qual o tipo de música que ele estava ouvindo no seu aparelho de som que é no caso a balada melancólica “I´m not in love”, sucesso em 1975 da banda 10cc, que expressava bem o estado de espirito que  ele estava vivendo naquele momento assim  que aparece um senhor, seu avô que o chama para se despedir de sua mãe que se encontrava  deitada num leito de hospital  supostamente com  um câncer em estado terminal  numa  cena muito emocionante.  Peter sem falar sequer uma frase já demonstra pelo próprio silencio a dor de ver sua mãe morrer na sua frente e vendo sua mãe  pedir para segurar sua mão. Coisa que ele acaba não fazendo e resolve correr completamente  transtornado,  é no momento que  ele fica de fora do hospital que aparece uma nave dos piratas espaciais Ravagers onde ele é abduzido onde  a partir dai sua jornada espacial, intergaláctica vai sendo conduzida ao presente.

Um filosofo alemão chamado Arthur Schopenhauer(1788-1860) tem uma interessante frase a respeito do que para ele é a definição de música: “A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”.  E isto faz bem sentido para o que posso descrever a respeito da personalidade de Peter Quill.  Isto porque em todo o decorrer do filme, onde ele mesmo não sendo uma produção musical tem uma linda e excelente trilha sonora retro que cria bem o contraste com a atmosfera e estética futurista que o filme com temática de batalha intergaláctica tende a proporcionar.  Já que iniciei falando em trilha musical posso dar outro destaque musical muito presente no filme, a “Hooked on a feeling”, interpretado pela banda sueca Blue Sweden cuja canção que fez enorme sucesso nas paradas do rádio em 1974, foi uma regravação de um sucesso de B. J.Thomas, que a laçou em 1969.  Esta canção especifica é o que tem mais me chamou a atenção porque ela é constantemente tocada nos trailers, principalmente no trecho em que o vocalista grita: “HAHAHAN, Hooked on a felling”.  Junto a outras músicas muito retro que o filme e o próprio Peter Quill fazem todas as referencias aos anos 1970 e 1980, como no filme Footloose.   Já que são as únicas lembranças que ele carrega da Terra, termina por torna-lo um filme muito cativante.

Voltando a descrever sobre o filme, nos passados 26 anos após Peter (Chris Pratt) ter sido abduzido pela nave dos Ravagers, ele agora adulto e autodenominado como “Senhor das Estrelas”, vive uma vida errante de mercenário do espaço, aparece num planeta para roubar objeto sagrado em forma de uma esfera metálica, mas ai ele termina sendo interceptado por um alienígena kree, que é subordinado de Ronan, O Acusador (Lee Pace), este é apresentado como comandante capacho do Thanos (Josh Brolin), o personagem bastante aguardado por muitos, principalmente depois que ele fez uma breve aparição nos créditos finais de Os Vingadores (2012), onde quem foi o responsável por incorporá-lo foi Damon Poitier. Sobre Thanos, muitos pode até me massacrar sobre o que vou descrever dele neste filme, mas mesmo assim vou colocar o eu achei da presença dele neste filme deixou um pouco a desejar, porque basicamente em boa parte do longa o vilão age de uma forma bastante secundária representando a típica figura do poderoso chefão dos kree que apenas manda e desmanda, mas não entra em confronto direto com a equipe de heróis. Para quem esperava um confronto direto dos Guardiões com Thanos, foi de certa forma decepcionante.

 O que posso resumir da impressão sobre como ficou a função de Thanos no filme é que ele simplesmente foi incluído apenas para ser um recheio a mais no prato.  Cabendo ao Ronan a função de ser o vilão-central com quem eles acabam por combaterem.






 

Voltando a comentar sobre Peter Quill, é por causa deste roubando um objeto místico, que tem inicio a sua jornada de tentar fugir de muita gente que o cobiça, como os Kree, por exemplo, passando pelos ravagers, também é procurado como criminoso pela guarda nova de Xandar.  É lá que ele vai se deparar com três dos seus quatro companheiros de aventura espacial, que também são tão criminosos quanto ele, como a Gamora(Zoe Saldaña) trabalhando para Thanos, a dupla cômica bromance do filme,  o guaxinim invocado  Rocket Raccon(Voz de Bradley Cooper na versão americana)  e a arvore humanoide Groot(Voz de Vin Diesel), que só sabe falar apenas “Eu sou Groot”.

Por azar do destino eles terminam sendo presos, e será na cadeia que eles vão conhecer o quinto componente da equipe, o Drax(Dave Bautista) um sujeito  que carrega o sentimento de extrema raiva de Ronan por ele ter no passado exterminado toda sua família, e desde então prometeu vinga-los.

Será a partir desse encontro dos cinco na cadeia que terá inicio a jornada aventuresca deles como equipe de heróis que terão o grande desafio de encarar Ronan.

Para resumir, poderia descrever que o filme sobre diferentes aspectos ele conseguiu me surpreender, ainda mesmo sabendo que haveria certos riscos pontuados pelos mais diferentes críticos, achei brilhante a maneira como foi roteirizado e construído todo o que envolve o enredo, a estética também está uma maravilha. A maneira como vai sendo construído o desenvolvimento individual dos protagonistas é algo que impressiona. Cada um a seu modo consegue cativar a sua maneira bem peculiar.  Eles souberam como bem pontuar os diálogos cômicos no timing certo, do mesmo há o timing certo para o drama.

Toda a atmosfera galáctica que a trama remete bem aos filmes clássicos de ficção cientifica no espaço, ali fica muito evidente as referencias a Star Wars por exemplo. Principalmente pela trilha sonora retro das músicas preferidas do líder grupo Peter, que carrega como única lembrança da Terra aquele aparelho de som com a fita cassete. A atmosfera galáctica mesclada ao clima retro de sua trilha musical dão ao filme um bom contraste. Um outro ponto interessante que posso colocar que mais gostei no filme é na escalação de elenco, Chris Pratt, que é um ator desconhecido de muita gente faz bem o papel carismático do aventureiro interestelar e líder do grupo Peter/Senhor das Estrelas,  Zoe Saldaña a quem os fãs de Avatar devem se lembrar dela ao fazer o papel a princesa Na´vi Neytri como dublê na captura de movimento é a responsável pelo papel da Gamora, outra alienígena em seu  currículo  de atriz que desta sem precisar se fazer de dublê de captura de movimento para não ser utilizado nenhum recurso de computação gráfica. A personagem com a pele toda pintada de verde  consegue mostrar ser bem habilidosa nas coreografias de luta onde  se saiu perfeita, muito mais do que se podia esperar e sabe bem desenvolver a sua  personalidade charmosa.

O lutador de artes marciais mistas e fisiculturista Dave Bautista está perfeito no papel do Drax, além do seu porte físico atlético ter se mostrado com certeza a escolha certa para desempenhar e mostrar  bom desenvolvimento tanto nas coreografias de luta  quanto  ao construir sua personalidade impulsiva.  

Já Bradley Cooper eu não tenho muito do que avaliar, mesmo porque como na sessão que eu assistir era dublado em português então basicamente o deixarei passar batido, agora já  Vin Diesel, astro da franquia de Velozes e Furiosos, ao emprestar sua voz  ao Groot, mesmo só repetindo “Eu sou Groot”, que inclusive  o próprio passou pela imensa ralação de repetir a mesma frase em diferentes línguas, ou seja, por causa do Groot  ele teve de passar por uma tremenda Torre de Babel,  e no caso na sessão dublada que assisti foi mantida a própria voz do Diesel onde dessa maneira ele pôde bem transmitir nas mais diferentes tonalidades de vozes quais eram suas sensações, seus sentimentos, quando estava alegre, quando estava triste tudo isso ficou uma maravilha.












 

Assim como também posso destacar a presença da veterana Glenn Close que está ótima no papel secundário da Comandante Irani Rael, assim como o Benicio Del Toro está excelente no excêntrico papel do Colecionador. 

De resto, poderia descrever que o filme está uma maravilha como já colocado acima, toda a sua estética visual da atmosfera intergaláctica do filme, faz o espectador ter a grande sensação de viajar no espaço. A maneira como eles mesclam bem o contraste da atmosfera futurista com o clima retro musical consegue transmitir ao filme uma maneira de cativar o público, mesmo com esta temática surreal. Boa parte dos personagens ficaram bem caracterizados, seja tanto os feito artificialmente em computação gráfica ao que ficaram com as respectivas peles pintadas como é o caso da Gamora e do Drax, eu poderia bem dizer assim como outros críticos já haviam definido é que o filme faz você uma incrível sensação de você ler as páginas de quadrinhos, pelo show de cores que é também apresentado em  outros personagens secundários.

Componentes dos Guardiões:










Senhor  das Estrelas










Gamora















Drax












Rocket Racoon





Groot



 
 
 

















Para finalizar, eu poderia definir a respeito das caracterizações de todos os personagens da trama ficaram perfeitas, seja no aspecto digital da computação gráfica ou mesmo manualmente falando com o tipo de tinta ou mesmo maquiagem usada para pintar de boa parte dos atores, poderia definir que eles souberam bem como dar uma equilibrada, souberam ousar sem exagerar, a ponto de não ficar como coloquei acima muito carnavalesco, como  também posso colocar  que o filme  não  ficou  carregado de um aspecto muito cartunesco e menos ainda carrega uma atmosfera muito circense,  e nesse aspecto a meu ver eles souberam acertarem bem no tom que ficou perfeito em 3D.  Eles souberam como dosar o aspecto colorido da caracterização de cada personagem fazendo cada um ter seu timing, onde posso de certa forma definir que eles conseguiram criar um tipo de entretenimento feito tanto para divertir criança quanto adulto.  Essa boa dosagem da caracterização em Guardiões, foi o que a respeito de comparação  faltou um pouco no recente “O Espetacular Homem-Aranha 2-A Ameaça de Electro”,  onde a escolha da caracterização do vilão central Electro(Jamie Foxx)  inspirado na  sua versão ultimate com a pele toda pintada de azul  fez ele ficar  parecendo com um ridículo aspecto cartunesco a ponto de torna-lo um vilão muito bobinho na trama.  Como é tradição em todos os filmes dos heróis de selo Marvel o filme conta com uma discreta aparição Stan Lee, que chegou a gerar certas dúvidas porque segundo o que eram noticiados nos sites, havia muitos rumores de  que ele não iria aparecer no filme, e há também uma cena adicional depois dos créditos que para quem esperava ver uma pista  com os Vingadores 2- A Era de Ultron pode ter uma grande decepção, pois a cena em si mostra um simples dialogo entre o Colecionador com o pato alienígena Howard, que década de 1980 inspirou um filme que foi um tremendo fiasco nas bilheterias, sendo no entanto considerado um cult movie.  Será que este personagem bizarro vai por acaso aparecer na sequencia de Guardiões da Galáxia.  Só esperando mesmo para crer.

Galeria de inimigos dos Guardiões:

Thanos

 

 









Ronan-O Acusador














Nebulosa


















 

FONTE:










Video: Dossiê- A Origem dos Guardiões da Galáxia.

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