quarta-feira, 5 de novembro de 2014

ANÁLISE DO FILME "DRÁCULA-A HISTÓRIA NUNCA CONTADA"(2014)




Na tarde de Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2014, retomei a conferir o meu programa favorito de cinema no Shopping Midway Mall, após um tempo de abstinência cinematográfica. O filme que desta vez eu conferi foi “Drácula- A História Nunca Contada”. 
 
 
 
 
 
 
 
 

Antes de começar a minha análise critica sobre o filme, eu poderia primeiramente começar introduzindo que ele bem poderia entrar no quesito que muitos críticos tem percebido ultimamente que tem faltado muita criatividade em Hollywood.  

Começando pelo fato da lenda do Conde Drácula ter surgido de verdade, o real Conde Drácula foi um Príncipe da Valáquia, nascido na Transilvânia, região que existe até hoje e lá fica localizado na Romênia de verdade o Castelo do Conde Drácula onde é ponto turístico.

Vlad III Dracul, como foi batizado o verdadeiro Drácula que originou a lenda do Drácula Vampiro da mitologia da cultura pop, viveu entre os anos de 1431-1476, recebeu esta denominação de Drácula, em referência a seu pai Vlad Dracul, cujo nome na língua extinta língua latina significa “dragão”, no povoado local ele era de Vlad Draculea, (Vlad Filho do Dragão), em referência a “Ordem do Dragão” uma importante irmandade religiosa surgida naquela região no começo do século 15 do qual ele tinha um forte vinculo sagrado.  Vlad III era um homem que reinou na Transilvânia em períodos de tempos bem diversos, no primeiro momento assumiu o trono em 1448, onde passou apenas um ano, em seguida voltaria ao trono em 1456 onde governaria por seis anos e no último momento foi em 1476 quando morreu durante uma batalha contra os turcos, estava na época com 45 anos de idade. 















O real Conde Drácula que inspirou o mítico vampiro.




O legado que foi passado ao longo dos séculos sobre a importância do Conde Drácula para o povo romeno foi da figura arquetípica de um herói defensor de seu reinado contra a invasão turca.  

A maneira como o verdadeiro Drácula praticava a execução de seus adversários na guerra, de uma maneira um tanto quanto cruel empalando as vitimas principalmente nos turcos, uma técnica de execução “que consiste em atravessar uma lança pelo corpo da vítima, de cima para baixo”* isto o tornaria célebre como Vlad, O Empalador.  Esta sua má fama perdurou mundialmente por vários séculos, ainda mais quando no final do século 19, um célebre escritor irlandês de romances, contos e poesia Bram Stoker(1847-1912) inspirado nesta lenda do real Conde Drácula, o eternizou com um elemento sobrenatural do vampirismo na sua famosa obra de ficção intitulada apenas de “Drácula”, cuja primeira  publicação aconteceu em 1897.
 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma das capas do livro de Bram Stoker que originou o folclore vampiresco.
 
 
 

Este romance de Stoker seria na posteridade com o advento do cinema no inicio do século 20, responsável por eternizar a figura arquetípica mitológica do Drácula como vampiro, o primeiro filme inspirado no romance de Stoker foi Nosferatu(1922) , dirigido pelo alemão Friedrich Wilhelm Murnau ou F.W. Murnau(1888-1931)  que representou um marco importante para a época áurea  do movimento artístico expressionista alemão.  Como Murnau não tinha conseguido adquirir o direito de adaptação, por isso mesmo, tanto o título quanto o protagonista tiveram os nomes alterados, neste primeiro filme inspirado no “Drácula” o seu nome foi alterado para Conde Orlok . De todo jeito, pode se considerar “Nosferatu” como o pioneiro na ideia de cultuar a figura vampiresca do Conde Drácula, além disso, pode-se considerar também que o interprete do Conde Orlok em Nosferatu, Max Shreck(1879-1936) foi o pioneiro em encarar o Conde Drácula no cinema, mas de uma forma pouco habitual de caracterização como estamos acostumados a ver  com a capa preta e os dentes caninos.
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
Cena do filme Nosferatu(1922), clássica obra-prima do expressionismo alemão, considerada pioneira na manifestação artística da onda do  vampirismo no cinema.
 
 
 

Mas seria em 1931, que a Universal Studios, após conseguir negociar a compra dos direitos de adaptação da obra de Stoker, e contratou para dirigir Tod Browning(1880-1962), e escalou o húngaro Béla Lugosi(1882-1956) para protagonizar a mais  ilustre figura do Principe Vald III como o célebre vampiro em Drácula.  Com o todo estereótipo que o tornou célebre e referencia na cultura pop. Esta celebre adaptação pelas mãos da Universal foi a grande responsável por revolucionar uma ideia bastante inovadora para a época que foi a de idealizar os crossovers, os universos compartilhados, uma estratégia que a Marvel Studios tem se utilizado bastante na atualidade com os heróis pertencentes ao seu selo editorial e que são de sua propriedade cinematográfica. A Universal foi predecessora em utilizar este esquema inovador com suas linhagens de monstros, depois do pioneirismo de Drácula, a própria lançaria entre as décadas de 1930, 1940 e 1950, mais filmes sobrenaturais sendo estrelado pelo Frankstein, A Múmia, O Homem Invisível, O Monstro do Lago e mais uma infinidade de outros filmes estrelados por estas criaturas horrendas, além de Béla Lugosi ter virado o ícone dos” Monstros da Universal”, também surgiu por esta época outro ator que não estrelou Drácula, mas sim Frankstein também lançado no mesmo ano, que assim como o vampiro Drácula, também foi inspirado  numa obra literária escrita por uma mulher Mary Shelley(1797-1851), cuja primeira publicação data de 1818. Este cara de quem estou me referindo como Frankstein foi Bóris Karloff(1887-1969).   Existe uma curiosa história de que Béla Lugosi teria passado o resto de sua vida inclusive até falecer com um forte ressentimento por Karloff, já que era para Lugosi ter sido o escolhido para viver Frankstein, mas terminou se recusando ao papel porque argumentava que não estava se sentindo muito satisfeito com a ideia de não poder criar sua maquiagem e nem muito menos se acostumar do personagem passar o filme inteiro praticamente mudo. E quando Karloff aceitou o papel do Frankstein foi então que tanto ele como Lugosi passaram a se tornarem célebres mundialmente, e estes com os egos fortes que tinham não deviam mesmo se entender nos bastidores.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foi a partir do filme "Drácula"(1931), estrela por Bela Lugosi que o movimento massificado pelo vampirismo passou a ser cult.
 
 
 

Depois disso muita gente foi tirando casquinha no decorrer das décadas do universo pop vampiresco com a influencia de Drácula no cinema, foram surgindo outros títulos de produções de filmes algumas de baixo orçamento inspirados na história do Drácula, surgiram também muitas séries de TV inspirado nos vampiros, até mesmo a Marvel Comics resolveu tirar uma casquinha da cultura vampiresca quando publicou em 1973 a primeira edição da HQ de Blade intitula de “Tomb of Dracula #10”, até mesmo a Rede Globo, grande indústria de novelas no Brasil, também se rendeu a cultura pop vampiresca quando lançou duas diferentes novelas em épocas distintas como “VAMP” (1991) e “O BEIJO DO VAMPIRO” (2002).  E atualmente boa parte da geração juvenil do final da década de 2000 e inicio de 2010 deve associar-se muito da cultura vampiresca influenciada  com a saga da quadrilogia literária de “Crepúsculo” (2005-2008) de autoria da americana Stephanie Meyer que inspirou a franquia de filmes (2008-2012).
 
 
 
 
 

 

 

 
 
 
Capa da edição de Blade, casquinha que a Marvel Comics tirou com o legado da  influencia cultural vampiresca cuja primeira publicação aconteceu em 1973 e ganhou uma adaptação cinematográfica em 1998 com Wesley Snipes como protagonista.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logomarca da novela Vampi(1991-92), uma boa  casquinha que a Rede Globo pegou do legado do vampirismo e transformou no seu produto de entretenimento.
 
 
 
 
 
 
 
 
Clássica série de Tv do final dos anos 1990 e inicio dos anos 2000, Buffy-A Caça Vampiros, uma criação do Joss Whedon futuro diretor de "Os Vingadores"(2012) da Marvel Studios. Também carrega é um exemplo que carrega a herança do vampirismo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cartaz do filme "Anjos da Noite-Underworld"(2003), uma leitura mais moderna do vampirismo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cartaz do filme "Van Helsing"(2004) com Hugh Jackman no papel titular, neste ele não faz um papel do Drácula, mas sim vive na missão de caçá-lo.
 
 
 
 
 
 
 
 
Galeria de imagens das franquias de filmes "Crepúsculo", inspirado na saga literária da americana Stephanie Meyer um também exemplo de herança da cultura pop vampiresca mas com uma pegada mais juvenil.
 
 
 
 
 
 
 
 
Galeria dos "Monstros da Universal Studios", a pioneira em criar o universo compartilhados dos filmes com a mesma temática.
 
 
 
 
 
 

Depois desta longa introdução, farei então minha análise sobre o filme em questão.

Primeiramente poderia começar descrevendo que o filme conseguiu me surpreender, apesar de não esperar grandes expectativas por ele.  Assim, confesso que não sou muito fã dos filmes do gênero de terror, pois os acho muito apavorantes. E do jeito que eu tenho uma imensa hipersensibilidade nem me arrisco a assistir este gênero com muita gritaria e muita nojeira de sangue jorrando e criaturas horripilantes. Existe alguns que eu até me arrisco em assistir, mas já tem outros que eu preferiria nem ver e muito ouvir falar.



















Como havia descrito no parágrafo acima sobre o fato da Universal Studios ter sido a grande responsável pelo messianismo cultural gerado em torno da figura do Drácula como vampiro, pois bem, este mesmo selo é responsável por esta nova adaptação do vampiro, carregado de toda uma roupagem completamente nova.

Quem dirigi o filme é Gary Shore, um diretor cujo currículo confesso que desconheço completamente e acredito que ele  também deve  ser desconhecido de muita gente, ele com sua equipe de roteirista souberam a meu ver como construir uma trama inovadora ao explorar novamente  o ilustre ícone do vampirismo, mas saindo completamente do senso comum, dos clichês que ficaram  enraizado dentro dos hábitos vampirescos. 
 
 
 
 
 
 
 
 

Pelo que eu pude perceber, a trama de “Drácula-A História Nunca Contada”, como sugere o título em português consegue  explorar um pouco das facetas desconhecidas que envolve o mítico vampiro da cultura pop.  O pano de fundo do filme  gira em torno de apresentar como era face do  Drácula real como o Príncipe da Valáquia  mesclado a figura do sobrenatural, do seu surgimento como o vampiro,  no datado cenário  politico europeu  do século 15.

O filme tem início com um prólogo explicando brevemente em um tom de narrativa cheio de didatismo sobre como Vlad III Dracul(Luke Evans)   foi preparado desde a infância para assim que assumisse o trono, poderia   estar pronto para combater uma civilização europeia islâmica  que no século 15 era responsável por invasões em diferentes territórios em todo o continente  para se apoderar de suas riquezas, esta civilização da qual estou me referindo são os turcos.


















Até chegar o momento onde a trama passa a ser desenvolvida ao mostrar Vlad já bem estabelecido como o líder supremo e chefe militar da região.  Um curioso detalhe que me chamou bastante atenção neste filme, é o fato dele mostrar além das facetas do Drácula realmente existente mesclado com a simbólica figura do vampiro, também há uma figura mais humanizada dele, principalmente na maneira como prezava pela sua família, composta por sua esposa Mirena(Sarah Gadon), mãe de seu único filho.  E é por esta face mais humana do personagem que a trama vai sendo moldada, em nenhum momento da história é mostrado ele praticando o método da empalação, que tornou célebre sua lenda. Talvez para dar um tom mais amenizado, já que pelo compreendi, a intenção deste filme foi a transformar o Drácula como muitos conhecem na figura de um herói e o filme não ficar explicitamente violento com sangue sendo jorrando.  Um fato bem curioso ao assistir este filme foi que ele me fez recordar neste exato momento em que escrevo, foi quando há muito tempo eu tinha visto um interessante documentário num canal de TV fechado sobre o Conde Drácula onde lá foi mostrado que o perverso ditador romeno Nicolae Ceaucescu(1918-1989) que comandou o país  por 22 anos, com punhos de ferro durante o período em que ela compôs o bloco comunista europeu  também chegou a tirar uma casquinha do real Vlad  que inspirou o Drácula erguendo inclusive uma estátua dedicada a ele, para transformá-lo num símbolo de herói nacional.

O filme em todo o seu decorrer vai mostrando, melhor dizendo, apresentando a transição entre o Conde Drácula humano com o Conde Drácula se transformando em vampiro.  Ainda no momento em que lidará com uma situação bem difícil. Que é quando o líder das tropas invasoras, o sultão turco Mehmed( Dominic Cooper) ordena que ele envie um grupo de 100 crianças para servirem as suas tropa, como aconteceu com o próprio Vlad quando ele era garoto e entre esta incluía seu único.  É então neste interim que acontece dele ir até uma caverna que ele já havia se deparado anteriormente ainda no começo do filme um velho sábio que explica sobre os poderes místicos que ele pode adquirir ao sucumbir a força dos seres das trevas, os vampiros, inclusive no decorrer acontece algumas explicações com certo tom de didatismo sobre o que simbolizava a figura dos vampiros.  Este velho dá para Vlad uma porção de liquido mágica adquirida, desta forma ela faz um pacto com este ser depois de transformado em todo poderoso para salvar sua família e sua nação das malvadas tropas turcas.

 

Depois disso, o filme em todo o seu desenvolvimento até o momento clímax, ele vai pincelando como Vlad após adquirir esta super força ele precisará passar pelas provações no decorrer de três dias para assim que vencer a sua batalha contra os turcos poder se livrar da maldição, se não irá carrega-la para sempre para o resto tornando-se um ser mortal.



 
 
 
 
 
 
 
 

Depois desta longa descrição mostrando qual a proposta do filme, onde posso resumir como acima descrevi que ele conseguiu me surpreender sendo excelente filme que eu não esperava muita coisa de inovadora, mas mesmo assim me surpreendeu por sair do óbvio.  Não vou colocar aqui comparações do enredo desta nova roupagem da lenda de Drácula com o que já foi estabelecido desde o seu surgimento na literatura.  Colocar que este filme é mais fiel ao livro de Bram Stoker do que em relação aos outros que o eternizaram na cultura pop seria de minha parte uma hipocrisia, mesmo porque tenho de admitir que assim, eu ainda  não  tive a oportunidade  de fazer uma leitura deste romance que originou a face do Drácula vampiro,  apenas conheço as referencias culturais que foram legados desta obra,  como por exemplo, a minha referencia vampiresca é da novela Vamp, como descrevi   nos parágrafos anteriores que eu assistia bastante quando criança.  A medida que fui crescendo acompanhei também outros produtos da cultura pop relacionados aos vampiros como a série de TV “Buffy”(1997-2003),  depois assisti aos filmes “Van Helsing”(2004) e dois da franquia “Anjos da Noite”(2003-2006).  Não iriei colocar desta forma, e nem muito menos vou colocar que este filme atual do Drácula é muito inferior ao livro de Stoker com relação aos clássicos estrelados e eternizados pelo Béla Lugosi e outros atores, mesmo porque quando o assunto envolve adaptação de livros, principalmente romances para as telas do cinema sempre haverá opiniões muito divergentes entre os apreciadores da boa literatura e são muito ortodoxos a esta ideia da obra ser transposta para outras mídias, com os apreciadores de cinema que são completamente leigos no assunto da obra literária.  Portanto de minha parte deixarei este detalhe de fora.

 

O filme carrega bons méritos no quesito da qualidade técnica desde a proposta do enredo até mesmo a direção de arte ficou a meu ver perfeito, a cenografia e a fotografia do filme com um cenário bem datado transmiti bem ao expectador a atmosfera pouco conhecida e pouco explorado do contexto histórico das batalhas europeias na Roménia desta época.  
 
 
 
 
 
 
 
 

Pude constatar que o filme parece carregar e deixar muitas pistas de que ele foi produzido com a intenção de transformar-se numa futura franquia de filme, mesmo porque neste momento em que escrevo este texto à medida que vou pesquisando sobre a repercussão que o filme teve lá fora em sua segunda semana de exibição, tem liderado bastante as bilheterias, o que significa logicamente dizer que a Universal com certeza, vai querer produzir umas continuações que devem fechar provavelmente numa trilogia ou quem sabe numa quadrilogia ou talvez fazer universos compartilhados  com outras criaturas clássicas, provavelmente eles devem fazer uma nova roupagem do Frankstein,  do Lobisomen, do Monstro do Lago, seguindo o mesmo esquema da Marvel Studios que tem compartilhado os heróis de suas linhagens pegando referencias dos arcos dos quadrinhos.














 

Para encerrar minha análise sobre o filme, posso descrever pontuando que ele esteticamente é carregado de muitos elementos que rementem a muitas outras influencias da cultura pop, a excelente cenografia é um exemplo a parte, o cenário panorâmico das montanhas, dos castelos medievais, a construção dos figurinos, as armas entre outros detalhes dão ao filme um tom que remete a atmosfera dos catálogos dos gêneros de fantasia, ainda com enredo carregado de um elemento fabular mesclado ao sobrenatural ele consegue proporcionar ao espectador aquela sensação mágica que só o cinema pode proporcionar, a sensação que o proporciona é como se você tivesse assistindo a uma mescla de “O Senhor dos Anéis” com  a série de Tv, “Game of  Thrones”.  Também destaco a excelente atuação do Luke Evans no papel principal, ele que já tem no currículo já ter participado de produções épicas como “Fúrias de Titãs” (2010), “Imortais”(2011)  e “O Hobbit-A Desolação de Smaug”(2013)  está brilhante como protagonista,  sentir que ele neste filme soube bem como desempenhar as facetas dúbias de um mesmo Drácula, transitando entre o ser humano apresentado  como importante homem público chefiando e defendendo  o povo do seu reino, o Principado da Valáquia e na intimidade  representado na figura de um marido e pai  atencioso e no decorrer da história vai se  transformando  na figura do lendário vampiro.  Aproveitando que eu coloquei a palavra épico na descrição, realmente o cenário apresentado no filme remete a todo este clima, principalmente pela excelente trilha sonora orquestrada pelo alemão de descendência iraniana Ramin Djawadi que já tem um vasto currículo em compor trilhas para cinema e também para séries de televisão,  no filme em questão a maneira como ele compôs e encontrou o tom certo dos arranjos que ele escolheu de cada nota e característica um tanto sacro-lírico  criou uma  atmosfera perfeita para o filme, há momentos no filme onde podemos uma bela voz feminina soltando aquele canto em tom liricamente  poético que cria uma combinação perfeitamente  com o cenário de conto de fadas ou mesmo medievalesco do filme,  a bela voz lírica  faz você sentir a sensação incrível de estar ouvindo canções de Sarah Brightman, Enya ou mesmo do coral ERA.  E para encerrar, confesso ter ficado bastante impressionado com a ótima caracterização que a equipe criou para o personagem neste filme, com uma armadura em forma que simboliza a ordem da qual ele tinha vinculo e saiu  um pouco do estereotipo da capa preta que lhe dava um tom sombrio e soltar meus milhões de elogios a equipe de efeitos especiais e visuais que utilizaram dos recursos tecnológicos mais avançados e sofisticados para um clima do Drácula em batalha se fragmentando em diferentes morcegos que ficou uma maravilha de perfeição visual.

 
 
 
 
 



 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
Imagem de Sarah Gadon como Mirena, a esposa do Drácula.
 
 

No balanço geral, depois desta longa descrição explicando qual foi a impressão que o filme me proporcionou , posso resumir que independente de quem goste ou odeie deste tipo de filme, ele apenas cumpre o seu papel de simplesmente entreter, como já dito nos parágrafos anteriores o filme tem se mantido em primeiro lugar na liderança da bilheterias e tem soltando pistas de que devem fazer uma futura sequencia e quem recriar uma  franquia com os Universos Compartilhados dos “Monstros da Universal”.  Neste momento em que escrevo até agora nada foi confirmado, mas pelas pistas pode-se concluir que teremos vários ganchos para as futuras continuações, ou quem sabe reboots de “A Múmia”,” Frankstein” , “Monstro do Lago”  ou do “Homem Invisível”.

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:















*http://pt.wikipedia.org/wiki/Empalamento













“MEDO E DELÍRIO NA TERRA DO DRÁCULA”, Matéria da Revista Playboy publicada em Outubro de 2007 de autoria de Igor Gielow  relatando sua experiência ao visita o Real Castelo do Conde Drácula. Editora Abril, São Paulo/SP.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Blade_(Marvel_Comics)

 

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