Na tarde de Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2014, retomei a
conferir o meu programa favorito de cinema no Shopping Midway Mall, após um
tempo de abstinência cinematográfica. O filme que desta vez eu conferi foi “Drácula-
A História Nunca Contada”.
Antes de começar a minha análise critica sobre o filme, eu
poderia primeiramente começar introduzindo que ele bem poderia entrar no
quesito que muitos críticos tem percebido ultimamente que tem faltado muita
criatividade em Hollywood.
Começando pelo fato da lenda do Conde Drácula ter surgido de
verdade, o real Conde Drácula foi um Príncipe da Valáquia, nascido na
Transilvânia, região que existe até hoje e lá fica localizado na Romênia de
verdade o Castelo do Conde Drácula onde é ponto turístico.
Vlad III Dracul, como foi batizado o verdadeiro Drácula que
originou a lenda do Drácula Vampiro da mitologia da cultura pop, viveu entre os
anos de 1431-1476, recebeu esta denominação de Drácula, em referência a seu pai
Vlad Dracul, cujo nome na língua extinta língua latina significa “dragão”, no
povoado local ele era de Vlad Draculea, (Vlad Filho do Dragão), em referência a
“Ordem do Dragão” uma importante irmandade religiosa surgida naquela região no
começo do século 15 do qual ele tinha um forte vinculo sagrado. Vlad III era um homem que reinou na
Transilvânia em períodos de tempos bem diversos, no primeiro momento assumiu o
trono em 1448, onde passou apenas um ano, em seguida voltaria ao trono em 1456
onde governaria por seis anos e no último momento foi em 1476 quando morreu
durante uma batalha contra os turcos, estava na época com 45 anos de
idade.
O real Conde Drácula que inspirou o mítico vampiro.
O legado que foi passado ao longo dos séculos sobre a
importância do Conde Drácula para o povo romeno foi da figura arquetípica de um
herói defensor de seu reinado contra a invasão turca.
A maneira como o verdadeiro Drácula praticava a execução de
seus adversários na guerra, de uma maneira um tanto quanto cruel empalando as
vitimas principalmente nos turcos, uma técnica de execução “que consiste em
atravessar uma lança pelo corpo da vítima, de cima para baixo”* isto o tornaria
célebre como Vlad, O Empalador. Esta sua
má fama perdurou mundialmente por vários séculos, ainda mais quando no final do
século 19, um célebre escritor irlandês de romances, contos e poesia Bram
Stoker(1847-1912) inspirado nesta lenda do real Conde Drácula, o eternizou com
um elemento sobrenatural do vampirismo na sua famosa obra de ficção intitulada
apenas de “Drácula”, cuja primeira publicação aconteceu em 1897.
Este romance de Stoker seria na posteridade com o advento do
cinema no inicio do século 20, responsável por eternizar a figura arquetípica
mitológica do Drácula como vampiro, o primeiro filme inspirado no romance de
Stoker foi Nosferatu(1922) , dirigido pelo alemão Friedrich Wilhelm Murnau ou
F.W. Murnau(1888-1931) que representou
um marco importante para a época áurea
do movimento artístico expressionista alemão. Como Murnau não tinha conseguido adquirir o
direito de adaptação, por isso mesmo, tanto o título quanto o protagonista tiveram
os nomes alterados, neste primeiro filme inspirado no “Drácula” o seu nome foi
alterado para Conde Orlok . De todo jeito, pode se considerar “Nosferatu” como
o pioneiro na ideia de cultuar a figura vampiresca do Conde Drácula, além
disso, pode-se considerar também que o interprete do Conde Orlok em Nosferatu,
Max Shreck(1879-1936) foi o pioneiro em encarar o Conde Drácula no cinema, mas
de uma forma pouco habitual de caracterização como estamos acostumados a ver com a capa preta e os dentes caninos.
Cena do filme Nosferatu(1922), clássica obra-prima do expressionismo alemão, considerada pioneira na manifestação artística da onda do vampirismo no cinema.
Mas seria em 1931, que a Universal Studios, após conseguir negociar
a compra dos direitos de adaptação da obra de Stoker, e contratou para dirigir Tod
Browning(1880-1962), e escalou o húngaro Béla Lugosi(1882-1956) para
protagonizar a mais ilustre figura do
Principe Vald III como o célebre vampiro em Drácula. Com o todo estereótipo que o tornou célebre e
referencia na cultura pop. Esta celebre adaptação pelas mãos da Universal foi a
grande responsável por revolucionar uma ideia bastante inovadora para a época que
foi a de idealizar os crossovers, os universos compartilhados, uma estratégia
que a Marvel Studios tem se utilizado bastante na atualidade com os heróis
pertencentes ao seu selo editorial e que são de sua propriedade cinematográfica.
A Universal foi predecessora em utilizar este esquema inovador com suas
linhagens de monstros, depois do pioneirismo de Drácula, a própria lançaria
entre as décadas de 1930, 1940 e 1950, mais filmes sobrenaturais sendo
estrelado pelo Frankstein, A Múmia, O Homem Invisível, O Monstro do Lago e mais
uma infinidade de outros filmes estrelados por estas criaturas horrendas, além
de Béla Lugosi ter virado o ícone dos” Monstros da Universal”, também surgiu
por esta época outro ator que não estrelou Drácula, mas sim Frankstein também
lançado no mesmo ano, que assim como o vampiro Drácula, também foi inspirado numa obra literária escrita por uma mulher
Mary Shelley(1797-1851), cuja primeira publicação data de 1818. Este cara de
quem estou me referindo como Frankstein foi Bóris Karloff(1887-1969). Existe
uma curiosa história de que Béla Lugosi teria passado o resto de sua vida inclusive
até falecer com um forte ressentimento por Karloff, já que era para Lugosi ter
sido o escolhido para viver Frankstein, mas terminou se recusando ao papel
porque argumentava que não estava se sentindo muito satisfeito com a ideia de
não poder criar sua maquiagem e nem muito menos se acostumar do personagem
passar o filme inteiro praticamente mudo. E quando Karloff aceitou o papel do
Frankstein foi então que tanto ele como Lugosi passaram a se tornarem célebres
mundialmente, e estes com os egos fortes que tinham não deviam mesmo se entender
nos bastidores.
Depois disso muita gente foi tirando casquinha no decorrer
das décadas do universo pop vampiresco com a influencia de Drácula no cinema,
foram surgindo outros títulos de produções de filmes algumas de baixo orçamento
inspirados na história do Drácula, surgiram também muitas séries de TV
inspirado nos vampiros, até mesmo a Marvel Comics resolveu tirar uma casquinha
da cultura vampiresca quando publicou em 1973 a primeira edição da HQ de Blade
intitula de “Tomb of Dracula #10”, até mesmo a Rede Globo, grande indústria de
novelas no Brasil, também se rendeu a cultura pop vampiresca quando lançou duas
diferentes novelas em épocas distintas como “VAMP” (1991) e “O BEIJO DO VAMPIRO”
(2002). E atualmente boa parte da
geração juvenil do final da década de 2000 e inicio de 2010 deve associar-se
muito da cultura vampiresca influenciada com a saga da quadrilogia literária de
“Crepúsculo” (2005-2008) de autoria da americana Stephanie Meyer que inspirou a
franquia de filmes (2008-2012).
Depois desta longa introdução, farei então minha análise
sobre o filme em questão.
Primeiramente poderia começar descrevendo que o filme
conseguiu me surpreender, apesar de não esperar grandes expectativas por ele. Assim, confesso que não sou muito fã dos
filmes do gênero de terror, pois os acho muito apavorantes. E do jeito que eu
tenho uma imensa hipersensibilidade nem me arrisco a assistir este gênero com
muita gritaria e muita nojeira de sangue jorrando e criaturas horripilantes.
Existe alguns que eu até me arrisco em assistir, mas já tem outros que eu
preferiria nem ver e muito ouvir falar.
Como havia descrito no parágrafo acima sobre o fato da
Universal Studios ter sido a grande responsável pelo messianismo cultural
gerado em torno da figura do Drácula como vampiro, pois bem, este mesmo selo é
responsável por esta nova adaptação do vampiro, carregado de toda uma roupagem
completamente nova.
Quem dirigi o filme é Gary Shore, um diretor cujo currículo
confesso que desconheço completamente e acredito que ele também deve
ser desconhecido de muita gente, ele com sua equipe de roteirista
souberam a meu ver como construir uma trama inovadora ao explorar
novamente o ilustre ícone do vampirismo,
mas saindo completamente do senso comum, dos clichês que ficaram enraizado dentro dos hábitos vampirescos.
Pelo que eu pude perceber, a trama de “Drácula-A História Nunca
Contada”, como sugere o título em português consegue explorar um pouco das facetas desconhecidas que
envolve o mítico vampiro da cultura pop.
O pano de fundo do filme gira em
torno de apresentar como era face do
Drácula real como o Príncipe da Valáquia mesclado a figura do sobrenatural, do seu
surgimento como o vampiro, no datado
cenário politico europeu do século 15.
O filme tem início com um prólogo explicando brevemente em
um tom de narrativa cheio de didatismo sobre como Vlad III Dracul(Luke
Evans) foi preparado desde a infância para
assim que assumisse o trono, poderia estar pronto para combater uma civilização
europeia islâmica que no século 15 era
responsável por invasões em diferentes territórios em todo o continente para se apoderar de suas riquezas, esta
civilização da qual estou me referindo são os turcos.
Até chegar o momento onde a trama passa a ser desenvolvida
ao mostrar Vlad já bem estabelecido como o líder supremo e chefe militar da
região. Um curioso detalhe que me chamou
bastante atenção neste filme, é o fato dele mostrar além das facetas do Drácula
realmente existente mesclado com a simbólica figura do vampiro, também há uma
figura mais humanizada dele, principalmente na maneira como prezava pela sua
família, composta por sua esposa Mirena(Sarah Gadon), mãe de seu único filho. E é por esta face mais humana do personagem
que a trama vai sendo moldada, em nenhum momento da história é mostrado ele
praticando o método da empalação, que tornou célebre sua lenda. Talvez para dar
um tom mais amenizado, já que pelo compreendi, a intenção deste filme foi a
transformar o Drácula como muitos conhecem na figura de um herói e o filme não
ficar explicitamente violento com sangue sendo jorrando. Um fato bem curioso ao assistir este filme foi
que ele me fez recordar neste exato momento em que escrevo, foi quando há muito
tempo eu tinha visto um interessante documentário num canal de TV fechado sobre
o Conde Drácula onde lá foi mostrado que o perverso ditador romeno Nicolae Ceaucescu(1918-1989)
que comandou o país por 22 anos, com
punhos de ferro durante o período em que ela compôs o bloco comunista
europeu também chegou a tirar uma casquinha
do real Vlad que inspirou o Drácula
erguendo inclusive uma estátua dedicada a ele, para transformá-lo num símbolo
de herói nacional.
O filme em todo o seu decorrer vai mostrando, melhor dizendo,
apresentando a transição entre o Conde Drácula humano com o Conde Drácula se
transformando em vampiro. Ainda no
momento em que lidará com uma situação bem difícil. Que é quando o líder das
tropas invasoras, o sultão turco Mehmed( Dominic Cooper) ordena que ele envie
um grupo de 100 crianças para servirem as suas tropa, como aconteceu com o
próprio Vlad quando ele era garoto e entre esta incluía seu único. É então neste interim que acontece dele ir até
uma caverna que ele já havia se deparado anteriormente ainda no começo do filme
um velho sábio que explica sobre os poderes místicos que ele pode adquirir ao
sucumbir a força dos seres das trevas, os vampiros, inclusive no decorrer
acontece algumas explicações com certo tom de didatismo sobre o que simbolizava
a figura dos vampiros. Este velho dá
para Vlad uma porção de liquido mágica adquirida, desta forma ela faz um pacto
com este ser depois de transformado em todo poderoso para salvar sua família e
sua nação das malvadas tropas turcas.
Depois disso, o filme em todo o seu desenvolvimento até o
momento clímax, ele vai pincelando como Vlad após adquirir esta super força ele
precisará passar pelas provações no decorrer de três dias para assim que vencer
a sua batalha contra os turcos poder se livrar da maldição, se não irá
carrega-la para sempre para o resto tornando-se um ser mortal.
Depois desta longa descrição mostrando qual a proposta do
filme, onde posso resumir como acima descrevi que ele conseguiu me surpreender
sendo excelente filme que eu não esperava muita coisa de inovadora, mas mesmo
assim me surpreendeu por sair do óbvio.
Não vou colocar aqui comparações do enredo desta nova roupagem da lenda
de Drácula com o que já foi estabelecido desde o seu surgimento na literatura. Colocar que este filme é mais fiel ao livro de
Bram Stoker do que em relação aos outros que o eternizaram na cultura pop seria
de minha parte uma hipocrisia, mesmo porque tenho de admitir que assim, eu
ainda não tive a oportunidade de fazer uma leitura deste romance que
originou a face do Drácula vampiro, apenas conheço as referencias culturais que
foram legados desta obra, como por
exemplo, a minha referencia vampiresca é da novela Vamp, como descrevi nos parágrafos anteriores que eu assistia
bastante quando criança. A medida que
fui crescendo acompanhei também outros produtos da cultura pop relacionados aos
vampiros como a série de TV “Buffy”(1997-2003),
depois assisti aos filmes “Van Helsing”(2004) e dois da franquia “Anjos
da Noite”(2003-2006). Não iriei colocar
desta forma, e nem muito menos vou colocar que este filme atual do Drácula é
muito inferior ao livro de Stoker com relação aos clássicos estrelados e
eternizados pelo Béla Lugosi e outros atores, mesmo porque quando o assunto
envolve adaptação de livros, principalmente romances para as telas do cinema
sempre haverá opiniões muito divergentes entre os apreciadores da boa
literatura e são muito ortodoxos a esta ideia da obra ser transposta para
outras mídias, com os apreciadores de cinema que são completamente leigos no
assunto da obra literária. Portanto de minha
parte deixarei este detalhe de fora.
O filme carrega bons méritos no quesito da qualidade técnica
desde a proposta do enredo até mesmo a direção de arte ficou a meu ver
perfeito, a cenografia e a fotografia do filme com um cenário bem datado transmiti
bem ao expectador a atmosfera pouco conhecida e pouco explorado do contexto histórico
das batalhas europeias na Roménia desta época.
Pude constatar que o filme parece carregar e deixar muitas
pistas de que ele foi produzido com a intenção de transformar-se numa futura
franquia de filme, mesmo porque neste momento em que escrevo este texto à
medida que vou pesquisando sobre a repercussão que o filme teve lá fora em sua
segunda semana de exibição, tem liderado bastante as bilheterias, o que
significa logicamente dizer que a Universal com certeza, vai querer produzir
umas continuações que devem fechar provavelmente numa trilogia ou quem sabe numa
quadrilogia ou talvez fazer universos compartilhados com outras criaturas clássicas, provavelmente
eles devem fazer uma nova roupagem do Frankstein, do Lobisomen, do Monstro do Lago, seguindo o
mesmo esquema da Marvel Studios que tem compartilhado os heróis de suas linhagens
pegando referencias dos arcos dos quadrinhos.
Para encerrar minha análise sobre o filme, posso descrever
pontuando que ele esteticamente é carregado de muitos elementos que rementem a
muitas outras influencias da cultura pop, a excelente cenografia é um exemplo a
parte, o cenário panorâmico das montanhas, dos castelos medievais, a construção
dos figurinos, as armas entre outros detalhes dão ao filme um tom que remete a
atmosfera dos catálogos dos gêneros de fantasia, ainda com enredo carregado de
um elemento fabular mesclado ao sobrenatural ele consegue proporcionar ao
espectador aquela sensação mágica que só o cinema pode proporcionar, a sensação
que o proporciona é como se você tivesse assistindo a uma mescla de “O Senhor
dos Anéis” com a série de Tv, “Game
of Thrones”. Também destaco a excelente atuação do Luke
Evans no papel principal, ele que já tem no currículo já ter participado de
produções épicas como “Fúrias de Titãs” (2010), “Imortais”(2011) e “O Hobbit-A Desolação de Smaug”(2013) está brilhante como protagonista, sentir que ele neste filme soube bem como
desempenhar as facetas dúbias de um mesmo Drácula, transitando entre o ser
humano apresentado como importante homem
público chefiando e defendendo o povo do
seu reino, o Principado da Valáquia e na intimidade representado na figura de um marido e pai atencioso e no decorrer da história vai
se transformando na figura do lendário vampiro. Aproveitando que eu coloquei a palavra épico
na descrição, realmente o cenário apresentado no filme remete a todo este
clima, principalmente pela excelente trilha sonora orquestrada pelo alemão de
descendência iraniana Ramin Djawadi que já tem um vasto currículo em compor
trilhas para cinema e também para séries de televisão, no filme em questão a maneira como ele compôs
e encontrou o tom certo dos arranjos que ele escolheu de cada nota e
característica um tanto sacro-lírico
criou uma atmosfera perfeita para
o filme, há momentos no filme onde podemos uma bela voz feminina soltando
aquele canto em tom liricamente poético
que cria uma combinação perfeitamente
com o cenário de conto de fadas ou mesmo medievalesco do filme, a bela voz lírica faz você sentir a sensação incrível de estar ouvindo
canções de Sarah Brightman, Enya ou mesmo do coral ERA. E para encerrar, confesso ter ficado bastante
impressionado com a ótima caracterização que a equipe criou para o personagem
neste filme, com uma armadura em forma que simboliza a ordem da qual ele tinha vinculo
e saiu um pouco do estereotipo da capa
preta que lhe dava um tom sombrio e soltar meus milhões de elogios a equipe de
efeitos especiais e visuais que utilizaram dos recursos tecnológicos mais
avançados e sofisticados para um clima do Drácula em batalha se fragmentando em
diferentes morcegos que ficou uma maravilha de perfeição visual.
No balanço geral, depois desta longa descrição explicando
qual foi a impressão que o filme me proporcionou , posso resumir que independente
de quem goste ou odeie deste tipo de filme, ele apenas cumpre o seu papel de simplesmente
entreter, como já dito nos parágrafos anteriores o filme tem se mantido em
primeiro lugar na liderança da bilheterias e tem soltando pistas de que devem
fazer uma futura sequencia e quem recriar uma franquia com os Universos Compartilhados dos “Monstros
da Universal”. Neste momento em que
escrevo até agora nada foi confirmado, mas pelas pistas pode-se concluir que
teremos vários ganchos para as futuras continuações, ou quem sabe reboots de “A
Múmia”,” Frankstein” , “Monstro do Lago”
ou do “Homem Invisível”.
FONTE:
*http://pt.wikipedia.org/wiki/Empalamento
“MEDO E DELÍRIO NA TERRA DO DRÁCULA”, Matéria da Revista
Playboy publicada em Outubro de 2007 de autoria de Igor Gielow relatando sua experiência ao visita o Real
Castelo do Conde Drácula. Editora Abril, São Paulo/SP.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Blade_(Marvel_Comics)
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