Na Quinta-Feira, 22 de Dezembro de 2016, fui ao Cinemark do Midway Mall assistir a “Rogue One-Uma História Star Wars”, posso descrever que o filme me causou uma boa
impressão no aspecto técnico visual, com
os efeitos especiais e visuais muito show, um verdadeiro espetáculo de tecnologia
artística. Muita criatividade e imaginação. Gostei demais do design gráfico de produção de boa parte dos personagens. A trilha sonora do Michael
Giacchino criando arranjos que bem remetem as músicas de John Williams foi
demais, um espetáculo a parte. A única
coisa no filme que mais me incomodou foi o enredo muito fraquinho, não senti
que os personagens desse filme pudessem
dar peso para segurar a trama. Os atores até desempenham bem os respectivos
papeis, mas ficam prejudicados pela maneira como o roteiro foi mal construído.
As únicas coisas que salvam o filme são os fan services referenciais que os
conectam a franquia Star Wars, como a presença do Darth Vader , a construção da
Estrela da Morte, a presença do R2D2 enfim, isso é a única coisa que salva o
filme, e que os fãs mesmo de Star Wars não vão se decepcionar. É tanto que boa
parte da plateia aplaudiu o filme após a última cena. Já para quem não é muito
fã da franquia, pode se sentir perdido em alguns momentos sem compreender nada
do que se trata. Se tivesse uma nota para este filme daria 6,9.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
SEIS CURIOSIDADES DO FILME POWER RANGERS DE 1995
Olá grandes super-heróis,
aqui quem está escrevendo é Breno Cinefilo do canal Cinema com Super-Herói. Estou aqui para comentar algumas curiosidades sobre o
primeiro filme dos Power Rangers, lançado nos cinemas em 1995. Em 2017, vamos
ter novamente um filme dos Power Rangers
trazendo de volta os mesmos personagens da série clássica dos anos 1990,
que foi inspirado na série japonesa de tokusats. Zyuranger, pertencente ao gênero super sentai.
Sendo interpretado por outros atores, com uma abordagem e uma roupagem mais
moderna. Estas curiosidades que eu aqui eu tirei como fonte, o canal Tokudoc,
que produziu um material legal em forma de documentário deste filme. Deixo o
link aqui embaixo para vocês conferirem, assim como também recomendo o canal do
Megapower que fala exclusivamente sobre Power Ranger.
Power Rangers MOVIE 1995 –
TokuDoc
Após esta introdução vamos
então comentar sobre 6 curiosidades que listei do filme de Power Rangers de 1995, que trazia
no elenco os mesmos atores da série clássica da época que assim como eu quando criança
acompanhava primeiramente quando passava
na extinta grade infantil da Rede Globo, devem bem saber disso que estou
falando. Bom sem mais delongas, vamos lá.
1)O ENREDO DO FILME É
PARALELO A SÉRIE.
Mesmo quem nunca acompanhava
a série de TV, podia ir assistir ao filme tranquilamente sem precisar
compreender do que se tratava. Porque a trama
se ambientava numa Alameda dos Anjos paralela ao que era mostrado na série. Mantendo
os mesmos personagens, desde a equipe até mesmo a participação dos secundários
como a dupla cômica Bulk e Skull. Uma espécie
de O Gordo e o Magro dos Power Rangers, o Mentor Zordon e seu
atrapalhado ajudante robótico Alpha 5.Assim como trazia o Lord Zedd e a Rita
Repulsa como os vilões. Sendo que o vilão mesmo ameaçador era o Ivan Ooze, que
foi criado originalmente para o filme, assim como os seus exércitos da Patrulha Ooze e os Guerreiros Tengu, Mordant o porco humanoide que é companheiro do
primata voador Goldar como capachos da Rita e do Lord Zedd e a Dulcea, Guerreira de Phaedo, responsável por ajudar os rangers a descobrir
os seus poderes Ninjas. Ou seja, o formato do filme de 1995 apresentou um bom equilíbrio
entre elementos típicos da série de tv
com elementos criados originalmente para
o cinema.
2)DULCEA QUASE FOI
PAPEL DA FUTURA RANGER ROSA
A australiana Catherine
Sutlerland, interprete da Kat, futura ranger rosa que substituiria Amy Jo Johnson que fazia a Kimberly a partir
da quarta temporada. Chegou a fazer uma audição para o filme, mas não para ser
a nova componente da equipe, mas para ser a guerreira Dulcea. Como os
produtores viram que ela era muito nova
para o papel, então terminaram escolhendo Gabrielle Fitzpatrick para fazer o
papel da Dulcea. Se existe o ditado popular de que Deus escreve certo por
linhas tortas, neste caso foi bem assertivo os produtores não a escolherem para
o papel da Dulcea e a reservarem para ser a nova heroína no lugar da Kimberly.
3) APRESENTAÇÃO DOS NOVOS
ZORDS PARA A TERCEIRA TEMPORADA
Ainda que o enredo do filme
apresentasse um elemento paralelo a
série de tv, mesmo assim o público teve
um pouquinho de degustação para a
terceira temporada, quando foram apresentados a figura dos novos zords. Estes eram novamente animais, que assumiram o
lugar dos dinossauros de Zyurangers. Que na verdade já tinham sido substituídos
na segunda temporada pelas mechas de Dairangers, série super sentai sucessora
de Zyuranger que também usava de outros animais. Foi nesse filme que tivemos o
gostinho os novos megazords extraído da série super sentais Kakurangers,
lançado no Japão em 1994. Que passariam os zords dos rangers para a terceira
temporada, novamente usando do manto de animais, mas não dinossauros. Todos
criados em computação gráfica.
4)MUDANÇAS NO DESIGN
DOS TRAJES
As concepções dos trajes do
filme carregavam como principais mudanças em relação aos uniformes do filme, o fato de mostrarem mais o físico
robusto dos personagens, ao contrário das roupas apertadas e coladas ao corpo. Eles
também conseguiram incorporar em cada componente uma peculiaridade, como por
exemplo, o capacete da ranger amarela podia reproduzir luzes de lâmpadas, o
vermelho com um sensor. A ranger rosa
com um chicote e o azul com um cordão. O que dava uma leitura bem moderna ao
filme.
5)RITA REPULSA DIFERENTE
No filme de 1995, a
atriz que fez o papel da Rita Repulsa, a
primeira vilã dos Rangers foi a australiana Julia Cortez, que conseguiu
este papel pelo fato do filme ter tido suas locações na Austrália. Ela não era a mesma que fazia a personagem na
série de TV, que era interpretada pela filipina Carla Peréz, que foi na verdade
a segunda a assumir este papel, na primeira temporada a vilã foi interpretada pela japonesa Machiko
Soga(1938-2006), ela usava a mesma chamativa caracterização da personagem que
carregava um aspecto bem chamativo, um tanto carnavalesco, mas com algumas
pequenas modificações. No ano que vem a Rita Repulsa retorna nos cinemas, desta
vez mais diferente na pele de Elizabeth Banks com uma nova roupagem na
caracterização, apresentando um tom até bem sensualizado.
6)A EQUIPE NÃO CONTOU COM
JASON, ZACK E TRINI
O filme de 1995 trazia na
formação da equipe, metade da primeira formação e metade da segunda formação. Isso
aconteceu porque três atores que formaram o elenco da primeira temporada Austin
St.John que fazia o Jason/Ranger
Vermelho, Walter Jones que fazia o Zack/Ranger Preto e Thuy Trang(1973-2001)
que fazia a Trini/Ranger Amarela tinham brigado com a Saban, a produtora responsável
por Power Rangers por razões salariais. Inconformados
com o fato de receberem o percentual menor do lucro que a produtora vinha
obtendo com o sucesso de audiência da série e com o marketing de licenciamentos
de produtos da marca, ainda mais que o ritmo de trabalho nos bastidores da série
era bem pesado. Foi em consequência disso que acabou resultando na saída dos
três, para arrumar um jeito de tapar este buraco foi colocado como justificativa da
saída deles era porque foram para selecionados para irem a Suíça numa Convenção
Internacional da ONU. Foi por causa disso que foram escolhidos em seus lugares Rocky(Steve Cardenas) como
Ranger Vermelho, Adam(John Young Bosch) como Ranger Preto e Aisha(Karan Ashley)
como a Ranger Amarela. E foram estes que estiveram presentes no filme de 1995.
FONTE:
Eternamente Power Rangers
http://eternamentepowerrangers.com.br/tag/julia-cortez/
sábado, 10 de dezembro de 2016
MEU BALANÇO DOS FILMES DE 2016.2
Continuando a minha lista de
avaliações com os balanços dos filmes de
2016. Destaco agora os filmes que vi nas telonas ao longo do segundo semestre deste
ano. A partir de Julho até Novembro.
Parte 1:
http://brenocinefilo.blogspot.com.br/2016/12/meu-balanco-dos-filmes-de-20161.html
Parte 1:
http://brenocinefilo.blogspot.com.br/2016/12/meu-balanco-dos-filmes-de-20161.html
Um spin-off de Procurando
Nemo da Pixar, surpreendeu bastante por o seu teor mais reflexivo em comparação
ao anterior. Com a trama tendo enfoque a Dory, em sua jornada para se auto
descobrir sobre seu passado, principalmente pelo fato dela lidar com o drama de
sofrer de perda de memória recente. A Pixar mais uma vez soube como se superar
com um filme desse calibre.
Filme em desenho produzido pela
Warner, que nos trouxe uma adaptação do sensacional arco de Alan Moore
publicado nos anos 1980. Como um filme em desenho voltado para adultos, ele conseguiu bem
cumprir a função que talvez em animações da Disney não veríamos. o escopo do
roteiro nos transpôs bem aquela característica sombria do Morcego vigilante
noturno, onde os traços representam de uma forma bastante precisa nos detalhes
e pela própria maneira insana e sádica com que o vilão Coringa é bem
representado aqui. Aliás, o próprio que
é a atração principal da obra, não aparece nos primeiros minutos de filme.
Apesar de apresentar alguns momentos que me desagradaram, mas é um filme que
vale a pena ser assistido.
O tão aguardado filme
inspirado na equipe pouco conhecida de vilões que prestam serviço na surdina e
suicida ao Governo Americano em troca de diminuição de pena. Dividiu opiniões de certa forma. Apesar desses fatores, o filme
em si, apesar das falhas de roteiro, podendo até apresentar muitos furos ou
mesmo inconsistências no ritmo muito acelerado, que não dá nem para respirar, e
a própria falta de mão para ser conduzido, apesar disso, entrega um bom filme
para ser divertido. Apenas isso, cumpre o que se propõe a ser uma trama mais adulta,
inclusive há diálogos em que eles falam mesmo palavrões. Inclusive eu já
esperava que uns dos componentes morreria na primeira missão suicida. Os
personagens estão incríveis, com destaque para a Arlequina roubando todas as
cenas. Apesar das situações inexplicáveis. A trilha achei ok, apesar de gerar
os problemas para os ritmos das cenas, entre estas destaco a que eu mais gostei
foi “Symparty for the Devil”, um sucesso dos Rolling Stones gravado em 1968.
Que de alguma forma, dentre todas era a que mais conseguiu captar a essência da
equipe. Muito mais do que “Bohemian Rhapsody”, clássica canção do Queen gravada
em 1975, do qual os trailers viviam vendendo. Esquadrão Suicida vale ser assistido novamente para ser compreendido.
Inspirado no livro de Ramson
Riggs, dirigido por Tim Burton, apresentou carregar muitos elementos bem
autorais do diretor. Ainda que em alguns deixe a desejar apresentando situações
inexplicáveis com furos de roteiro. Para quem aprecia os filmes autorais do Tim
Burton este é um prato cheio.
Filme que fui conferir no
Natal Shopping, um puro suspense, cheio de tensão e intrigas.
O filme dirigido
por Gavin O´Connor consegue cumprir muito bem ao objetivo para o qual foi
feito, que é ser puro entretenimento de ação, mesclado com toques de suspense
policial. A cereja do bolo para essa receita de sucesso nas telinhas, foi esse
tipo de herói com características bem peculiares das pessoas com autismo. Deu para notar o quanto cuidadoso o diretor
precisou ser para não generalizar nem estereotipar modelos, ainda que possa
decepcionar em alguns momentos. Mas de resto mostra-se um filme bem
despretensioso. Tecnicamente o filme apresenta um tom fotográfico escuro que
combina com a atmosfera tensa e misteriosa para prender a plateia, mas para
amenizar a tensão também passeia por belos cenários panorâmicos de florestas e
bons jogos de câmeras. As cenas de pancadarias estão muito bem coreografadas,
mas já são elementos clichê de filme
desse estilo. O roteiro é instigante, envolvente e segue com fluidez. Bem
despretensioso, inicia com pitadas de didatismo para explicar a plateia as
principais características do autismo, de modo que possam compreender a
complexidade do protagonista. Na parte do elenco, Ben Affleck como Christian
Wolff está surpreendente neste papel, ele mostra um bom desempenho ao incorporar
um herói que fora a parte clichê dos heróis de filmes de ação sendo bom na porrada e no tiro, demonstra também um bom desempenho
ao representar as suas nuances como autista, principalmente na parte das
estereotipias, como os rituais de assoprar as mãos antes de pegar em qualquer
coisa ou mesmo cantar uma canção para se acalmar e evitar de se auto agredir,
ele consegue transmitir os anseios que o personagem apresenta a ponto de
mostrar que sua interpretação carrega um peso para segurar o filme. Um filme além de
envolvente pela ação, também carrega um tom reflexivo sobre as habilidades que
os autistas de auto funcionamento podem bem mostrar suas habilidades.
Um filme bastante
pretensioso da Marvel, mostrando realmente a que veio ao trazer numa aposta bem
arriscada em um herói desconhecido de grande parte do público, só os marvetes
mais assíduos é que conhecem bem a essência dele. Principalmente no aspecto que
envolve ele mexer com as artes ocultas, que o faz viajar por diferentes
dimensões. Sejam elas cósmicas, interdimedisionais, dimensões ocultas, mundos
paralelos, realidades alternativas entre
outros fatores que já o tornam por si só
um tipo bastante surreal, completamente fora da realidade com todo este
escapismo que aqui mencionei sobre este herói que teve sua primeira publicação
em 1963. Apresenta um enredo empolgante com uma
boa premissa sobre a origem do herói do antes e depois, também vai se
desenrolando e fluindo com muitas camadas de ação cheias de truques incríveis
de câmeras que criam excelentes efeitos distorcidos que bem remetem a Matrix ou
mesmo “A Origem”, com esta atmosfera de
fantasia ficando perfeitas no 3D sem parecer artificial ajudando bastante na
construção de todo o seu escopo. O roteiro peca em alguns momentos, principalmente pela
maneira como ele coloca as piadas no meio dos diálogos cujas cenas são muito
sérias, isto termina causando uma quebra de ritmo. Esta formula Marvel tem
gerado nos grupos das redes sociais onde
faço parte muitas criticas
pesadas, a ponto de muitos reclamarem
com razão de já estarem cansado de ver a
mesma coisa em todos os filmes desse Universo Cinematográfico Marvel. A direção
do filme é de Scott Derrickson, que antes deste já tinha dirigido filmes de terror,
um motivo que já me gerava muita preocupação principalmente pelo fato deste
mexer com elementos sobrenaturais, mas ele soube bem acertar no tom do dentro
do padrão Marvel.
No balanço geral, foi um filme
surpreendente que cumpriu a sua meta a que se propôs dando inicio ao novo ciclo
no Universo Cinematográfico Marvel.
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