sábado, 23 de abril de 2016

ANÁLISE DO FILME "O CAÇADOR E A RAINHA DO GELO"(2016)



Na  noite de Sexta-Feira, 22 de Abril de 2016, fui no Cinepolis  do Natal Shopping conferir ao filme “O Caçador e a Rainha do Gelo”, uma sequencia de “Branca de Neve e o Caçador”(2012) produzida pela Universal Pictures. 






















Pessoalmente achei a trama um tanto mediana, tem lá suas falhas, como qualquer filme, mas também carrega alguns bons momentos interessantes, ainda que não sejam lá memoráveis. 























Surpreendeu-me pela maneira como eu sem muita expectativa fui assisti ao filme sem esperar nada.  A trama deste filme desta vez dirigida pelo francês Cedric Nicolas-Troyan, que em “Branca de Neve e o Caçador” foi dirigido pelo britânico por Rupert Sanders.






















Traz-nos aqui uma história bem interessante e bem pretensiosa da  expansão da clássica fabula da Branca de Neve e os Sete Anões, criada por dois escritores alemães, os Irmãos Grimm no século 19.
No começo temos uma introdução mostrando  um prelúdio dos acontecimentos de Branca de Neve e o Caçador.  Quando a malvada e ambiciosa  Ravenna (Charlize Theron)  dividia o trono de um reino com sua irmã Freya(Emily Blunt) que assim como ela também é uma feiticeira com poder de mexer com o gelo. Quando Ravenna descobre que sua irmã  tinha se apaixonado  e estava esperando uma filha, uma futura herdeira do trono, ela então maquiavelicamente arquiteta um plano para matar o bebê da irmã colocando o amado de Freya como seu bode expiatório.
















Então ocorre de Freya ficar muito chocada com aquela cena, e  completamente abalada com o rancor e a magoa no coração resolve então ir para outra terra, formar um novo reino. No qual conquista com sua magia de gelo, mata muitos adultos de um povoado local. Deixando somente as crianças órfãs sobre sua responsabilidade e lançar lhes um feitiço para que eles fossem submissos a ela, e somente a ela. Estariam isentos de sentirem sentimentos bonitos como de amor. Consequência tão gelado que  ficou o seu coração após aquela tragédia. Só que passados muitos anos, onde todos se tornam adultos  e bem treinados para a batalha,  um desobedece esta ordem, que é o Eric(Chris Hermsworth) que se apaixona por Sara(Jessica Chastian)   e isto deixa Freya indignada  a ponto de armar um feitiço que não vou explicar do que se trata aqui para não dar um spoiler, já que ao longo do filme teremos muitas reviravoltas importantes que irá envolver a  jornada  de Eric após este evento. 

















Já que depois disso ele inicia a sua aventura solitária, e passados muitos anos após os eventos de “Branca de Neve e o Caçador” no qual inclusive ela tem o seu nome constantemente mencionado, talvez como uma forma de didatismo para ficarmos mais situado, é que que somos apresentados a Eric após ter ajudado a Princesa a derrotar Ravenna é recrutado para uma missão que diz respeito a ele proteger o antigo espelho mágico dela que desperta a cobiça de Freya.  E será neste interim que ele vai conhecer dois anões como seus companheiros, ou melhor dizendo quatro, porque aparecem duas anãs no meio que são responsáveis aquele momento de alivio cômico a obra cômico ainda que forçado a obra mas que se mostram uteis na batalha. A trama como já disse me surpreendeu, ele carrega  todo um tom o tempo todo de suspense com uma atmosfera  fabular,  escapista  e cheia de muito lirismo, todo um fetiche de  magia e fantasia   como era a própria do clássico literário dos contos de fadas. Eu gostei muito da cenografia ambientado totalmente na floresta, mostrando alguns seres fantásticos computadorizados que criou bem atmosfera de fantasia ao qual o filme se propõe a ser, a fotografia em tonalidade escura também  é fascinante porque cria o tom sério e dramático do filme, mostrando ser um filme bem adulto como o primeiro, principalmente na maneira como o roteiro trata o ambiente das intrigas palacianas com um tom pesado, com violência muito explicita e com personagens cheios de dubiedade o filme inteiro. Os efeitos especiais são sensacionais, principalmente nas cenas dos feitiços e no 3D ficou demais, e sendo este filme uma obra de fantasia, é evidente que se pode esperar muito realismo, portanto há de dar um desconte nas licenças poéticas que o filme apresenta, mesmo que alguns achem alguma gafe ou mesmo algum furo de roteiro. 
























O panorama dos castelos no filme também foi a parte que mais me surpreendeu e chamou minha  e toda construção da ambientação europeia  que casa bem com o fundo musical épico regido por James Newton Howard  que criou belos arranjos orquestrais que cria todo um clima épico medievalesco ao filme que bem remete um pouco a atmosfera  poética de “O Senhor dos Anéis” ou algo desse tipo. O elenco até se mostra bem afiado, principalmente para as principais estrelas nos respectivos papeis. Charlize Theron surpreende mais uma vez no papel da Ravenna, desta mais maquiavélica como sempre. Emily Blunt no papel da Freya também está ótima, ela demonstra uma enorme carga dramática ao desempenhar um papel de uma mulher que ao mesmo tempo em que se demonstra amargurada  ponto de desprezar o sentimento  de amor nos outros e usá-los para seus objetivos ambicioso e  fica nesta dubiedade. Um detalhe curioso que chamo  a atenção é o fato do nome Freya ser referente de uma divindade da mitologia nórdica e germânica, de antigas civilizações rusticas do vikings  que viviam em  países muito frios e nevados no inverno. O que bem está coerente o fato do nome desta bruxa do filme esteja ligado   a uma importante deusa que simboliza a fertilidade, a luxuria, o amor, a sensualidade, a música, a guerra entre outras características para os antigos povos do gelo que é o feitiço dela. São dos povos que vem inclusive o Thor, o deus do trovão, que inspirou o herói da Marvel, que inclusive está no filme. Melhor dizendo o seu  interprete Chris Hersworth  que repete o papel do Caçador Eric. Desempenhando o personagem em suas sérias e um pouco cômicas em algumas cenas.  Já Jessica Chastian como a Sara me pareceu um pouco perdida e desencontrada no filme, não demonstrou que tinha peso para segurar a história. 


















No balanço geral, achei a trama de “O Caçador e Rainha do Gelo” boa no sentido mediana, não chega a ser melhor obra-prima dos filmes de fantasia que eu já assisti em todos os tempos, pode se comparar aos moldes de Harry Potter nem Senhor dos Anéis. Mas pelo menos mostra-se ser um divertimento para quem pensa em apreciar um filme puramente surreal para imaginar ou mesmo sonhar. Porque vamos ser sinceros de realismo e histórias trágicas já basta o que os telejornais,  os sites e as redes sociais  nos bombardeiam constantemente  com  uma overdose de manchetes sobre roubalheira, corrupção que deixam todo mundo indignado.  





















Nenhum comentário:

Postar um comentário