Aproveitando o clima da
semana do lançamento de Blade Runner 2049
faço aqui minha descrição sobre uma das melhores obras-primas que o cinema já
produziu. O primeiro Blade Runner-O
Caçador de Andróides( Blade Runner, EUA, 1982), que contou com a direção precisa e competente
de Ridley Scott, a trilha sonora envolvente de Vangelis e com perfeitos e
inteligentes diálogos. Inspirado na obra Androides
Sonham com Ovelhas Elétricas(1968), de autoria de Philip K.Dick(1928-1982),
que não pode conferir ao filme na época que foi lançado pois tinha
falecido.
Na ocasião que foi lançado não chegou a fazer um sucesso, só com o tempo é que ele foi agraciado com o status de cult. Aquele cultuado filme da ficção científica dos anos 1980, se passava na Los Angeles imaginando como um futuro tecnológico, poluído, sombrio e noir de 2019, onde a raça robótica replicantes criados pela Tyrell Corporation passaram a se rebelar contra seu criador e terem uma vida humana própria. O que os tornaram grandes perigos. É neste ínterim que entra a figura do investigador Deckard assumindo a função de caçar cada um deles e ir os eliminando um por um.
Ao longo da investigação vai eliminando Kowalski(Brion James), depois Zhora(Joanna Kassidy), Pris(Darryl Hannah) até chegar ao líder Roy Batty(Rutger Hauer) com quem enfrenta uma batalha insana apresentando uma grande reviravolta. Além desses replicantes ele também conhece Rachael(Sean Young) uma ajudante da Tyrel Corporation de quem ele abriu e por quem supostamente foi seduzindo a tornando simbolizada como femme fatale do filme. Ridley Scott, que na época já tinha um nome de prestigio após dirigir outra obra importante da ficção científica que foi Alien(1979) como eu já havia adiantado soube como conduzir a trama desse filme, mesmo tendo passado por infinitas dores de cabeça nos bastidores dessa problemática produção. Diversas foram as vezes que ele precisou ser reescrito até chegar ao resultado esperado, onde foram gravadas, editadas e montadas as mais diferentes versões do filme, inclusive há uma versão própria do diretor. Apesar dessas barreiras sofridas, o filme conseguiu ganhar status de cult com o tempo, apesar de na época não ter agradado a critica e rendido pouco na bilheteria. Mesmo assim, a maneira como o enredo foi construído trazendo uma ótima abordagem reflexiva e filosófica que pode ser notado pelos diálogos bem construídos nos mostrando como seria viver num mundo futuro tecnológico, onde os robôs podiam serem que nem os replicantes, agirem como nós de forma natural e com inteligência artificial. Além de apresentar uma brilhante direção de arte que pode ser notado na fotografia escura em cenas noturnas mostrando um bom contraste com os efeitos das luzes de neon que iluminam a Los Angeles futurista, os figurinos aqui mostrados são bem discretos, apresentam nada de muito caricato a ponto de ficar toscamente carnavalesco o mesmo pode se descrever sobre os cortes de cabelos dos personagens, contendo também muita ação, suspense, com muito elemento de filme noir bem casado com trilha conduzida pelo maestro grego Vangelis que com sua sinfonia eletrônica produzida de sintetizador consegue transmitir o clima atmosférico científico e um tanto pesado do filme entre muitas outras a se definir sobre este primeiro Blade Runner.
Do elenco destaco para Harrison Ford como Deckard protagonista do filme, na época que estrelou este filme ele já era famoso por viver dois heróis importantes do cinema na época como o Han Solo na franquia Star Wars e por protagonizar o arqueólogo Indiana Jones. Consegue transmitir seriedade no papel de um agente incumbido da missão de caçar os malvados androides que representam uma grande ameaça. Ele consegue segurar bem as pontas para conduzir o espectador ao mistério.
Rutger Hauer como o antagonista Roy Batty transmite uma excelente interpretação do papel, entregando ao mesmo tempo em que ele é um sujeito com uma característica repulsiva também surpreende na impressionante cena final dele no arco da trama vendo sua vida chegar ao fim menciona a famosa frase memorável que tornou a mais marcante do cinema: “Eu vi coisas que vocês, humanos, não acreditariam. Naves de ataque em chamas nas bordas de Orion. Vi a luz do farol cintilar na escuridão perto do Portal de Tannhauser. Todos esses momentos ficarão perdidos no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.” Frase que ele fez criar no espectador um sentimento de ódio, também criou um sentimento de pena por ter sua vida definida por outras pessoas. Por fim, destaco para Darryl Hannah como a replicante Pris e Sean Young como Rachael. Darryl Hannah como Pris desempenha bem a função de ser uma espécie de assistente de Roy Batty, onde por trás daquele jeito charmoso feminino pode se esconder alguém muito perigoso. Sean Young representa bem uma típica figura daquela heroína femme fatale, que aparentemente tenta atrair o herói para o perigo, mas na verdade só quer ajuda-lo. Em um balanço geral, pode-se descrever que o primeiro Blade Runner é um bom exemplo de filme que merece ser visto e revisto para poder ser bem compreendido. Principalmente no que envolve a sua mensagem densa sobre o mundo em que vivemos, o torna bastante atual.
Na ocasião que foi lançado não chegou a fazer um sucesso, só com o tempo é que ele foi agraciado com o status de cult. Aquele cultuado filme da ficção científica dos anos 1980, se passava na Los Angeles imaginando como um futuro tecnológico, poluído, sombrio e noir de 2019, onde a raça robótica replicantes criados pela Tyrell Corporation passaram a se rebelar contra seu criador e terem uma vida humana própria. O que os tornaram grandes perigos. É neste ínterim que entra a figura do investigador Deckard assumindo a função de caçar cada um deles e ir os eliminando um por um.
Ao longo da investigação vai eliminando Kowalski(Brion James), depois Zhora(Joanna Kassidy), Pris(Darryl Hannah) até chegar ao líder Roy Batty(Rutger Hauer) com quem enfrenta uma batalha insana apresentando uma grande reviravolta. Além desses replicantes ele também conhece Rachael(Sean Young) uma ajudante da Tyrel Corporation de quem ele abriu e por quem supostamente foi seduzindo a tornando simbolizada como femme fatale do filme. Ridley Scott, que na época já tinha um nome de prestigio após dirigir outra obra importante da ficção científica que foi Alien(1979) como eu já havia adiantado soube como conduzir a trama desse filme, mesmo tendo passado por infinitas dores de cabeça nos bastidores dessa problemática produção. Diversas foram as vezes que ele precisou ser reescrito até chegar ao resultado esperado, onde foram gravadas, editadas e montadas as mais diferentes versões do filme, inclusive há uma versão própria do diretor. Apesar dessas barreiras sofridas, o filme conseguiu ganhar status de cult com o tempo, apesar de na época não ter agradado a critica e rendido pouco na bilheteria. Mesmo assim, a maneira como o enredo foi construído trazendo uma ótima abordagem reflexiva e filosófica que pode ser notado pelos diálogos bem construídos nos mostrando como seria viver num mundo futuro tecnológico, onde os robôs podiam serem que nem os replicantes, agirem como nós de forma natural e com inteligência artificial. Além de apresentar uma brilhante direção de arte que pode ser notado na fotografia escura em cenas noturnas mostrando um bom contraste com os efeitos das luzes de neon que iluminam a Los Angeles futurista, os figurinos aqui mostrados são bem discretos, apresentam nada de muito caricato a ponto de ficar toscamente carnavalesco o mesmo pode se descrever sobre os cortes de cabelos dos personagens, contendo também muita ação, suspense, com muito elemento de filme noir bem casado com trilha conduzida pelo maestro grego Vangelis que com sua sinfonia eletrônica produzida de sintetizador consegue transmitir o clima atmosférico científico e um tanto pesado do filme entre muitas outras a se definir sobre este primeiro Blade Runner.
Do elenco destaco para Harrison Ford como Deckard protagonista do filme, na época que estrelou este filme ele já era famoso por viver dois heróis importantes do cinema na época como o Han Solo na franquia Star Wars e por protagonizar o arqueólogo Indiana Jones. Consegue transmitir seriedade no papel de um agente incumbido da missão de caçar os malvados androides que representam uma grande ameaça. Ele consegue segurar bem as pontas para conduzir o espectador ao mistério.
Rutger Hauer como o antagonista Roy Batty transmite uma excelente interpretação do papel, entregando ao mesmo tempo em que ele é um sujeito com uma característica repulsiva também surpreende na impressionante cena final dele no arco da trama vendo sua vida chegar ao fim menciona a famosa frase memorável que tornou a mais marcante do cinema: “Eu vi coisas que vocês, humanos, não acreditariam. Naves de ataque em chamas nas bordas de Orion. Vi a luz do farol cintilar na escuridão perto do Portal de Tannhauser. Todos esses momentos ficarão perdidos no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.” Frase que ele fez criar no espectador um sentimento de ódio, também criou um sentimento de pena por ter sua vida definida por outras pessoas. Por fim, destaco para Darryl Hannah como a replicante Pris e Sean Young como Rachael. Darryl Hannah como Pris desempenha bem a função de ser uma espécie de assistente de Roy Batty, onde por trás daquele jeito charmoso feminino pode se esconder alguém muito perigoso. Sean Young representa bem uma típica figura daquela heroína femme fatale, que aparentemente tenta atrair o herói para o perigo, mas na verdade só quer ajuda-lo. Em um balanço geral, pode-se descrever que o primeiro Blade Runner é um bom exemplo de filme que merece ser visto e revisto para poder ser bem compreendido. Principalmente no que envolve a sua mensagem densa sobre o mundo em que vivemos, o torna bastante atual.
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