RESENHA DE BATMAN NINJA

Quem nunca imaginou como seria a grande viajada do Morcego vigilante noturno de Gotham City em plena época do Japão Feudal. Tendo encarar seus arqui inimigos, os maiores criminosos que aterrorizam Gotham em outro local, numa época completamente distante do tempo e do espaço, sem aparatos tecnológicos, tendo que encará-los aprendendo os princípios das artes marciais japonesas como um ninja, por exemplo. É o que a mais recente animação BATMAN NINJA(EUA, Japão, 2018) nos proporciona numa trama espetacular. 

A produção do filme é 100% nipônica, já que a toda a equipe é formada por grandes animadores japoneses que carregam um vasto currículo em animes. O que bem facilitou para ser capturado muitas características essenciais da cultura japonesa na história.

Isto também pode ser sentido nas técnicas de animação, cada traço, cada frame remete bastante aos animes tradicionais. Fora o perfeito design de produção, especialmente nas caracterizações dos personagens trajando bem de acordo como era nos tempos do Japão Feudal.

E o fato do Batman encarar como um ninja faz bem sentido, já que assim como ele encara o perigo nas sombras ele também isso. Tudo que descrevi o tornaria perfeito, se bem que se a gente não for levar em conta o problema que envolve a lógica dimensional, fazendo uma viagem no tempo, ao perceber eles incluindo elementos modernos de robôs gigantes, os mechas bem caracteristicamente japonês. O que por si só já geraria um furo de roteiro. Bem, mas de resto vale a pena conferi-lo na Netflix.