Olá Grandes Super-Heróis, no
vídeo de hoje do canal Cinema com Super-Herói, vou fazer uma resenha de um filme de
super-herói bastante diferente. Isto
porque ele não se trata de um herói cuja história foi
inspirada no selo editorial tanto
da Marvel quanto da DC. Estou me referindo a O Doutrinador(Brasil,2018).
filme inspirado numa HQ escrita pelo brasileiro Luciano Cunha que a lançou como
uma webcomic e depois ganhou uma impressão pela Redbox Editora. Cuja principal característica do herói vigilante mascarado, representa o
nosso desejo de fazer justiça com as próprias mãos como paladino da justiça
através da brutalidade para eliminar os corruptos do nosso Brasil.
O enredo do filme sob a
direção do Gustavo Bonafé e com roteiro adaptado por Gabriel Wainer apresenta
algumas sutis diferenças em relação a HQ. Dentre as principais diferenças que posso destacar é
que na HQ, o protagonista não representa uma identidade civil por trás da
máscara como ocorre nos habituais quadrinhos de super-heróis americanos. Já no
filme, a produção optou por criar uma identidade civil ao vigilante mascarado
do Doutrinador na pele do policial do D.A.E Miguel(Kiko Pissolato), como uma
forma de dá mais carga dramática ao personagem e o público poder sentir mais
empatia por ele, especialmente na premissa do enredo que nos apresenta a motivação que o faz se
tornar o justiceiro de codinome Doutrinador que passa a caçar os políticos
corruptos. Que ocorre logo após ele ver sua filha morrendo por uma bala perdida
quando ele a estava levando para ir ver
a partida de futebol da seleção brasileira, ele desesperadamente a leva para
ser socorrida nos hospitais públicos xexelentos e bastantes lotados de
pacientes na fila de espera para serem atendidos. É a partir desta tragédia que o enredo vai
construindo o mote da sua jornada vingativa como o mascarado justiceiro
denominado de Doutrinador que passa a caçar os políticos corruptos que estão
fazendo articulações para a campanha presidencial. Ao longo do filme vamos acompanhando a sua
caçada aos corruptos, primeiro pelo governador Sandro Corrêa(Eduardo Moscovis),
e com a ajuda da hacker Nina(Tainá Medina) ele vai conseguindo obter
informações privilegiadas sobre todo o
esquema de Caixa 2 que envolve a
campanha presidencial primeiro do filho do deputado Antero Gomes(Carlos Betão),
o Antero Gomes Filho(Gustavo Vaz). Ele vai
então matando um por um dos que assessores que estavam envolvido nessa tramoia
até chegar ao deputado, o seu alvo principal. Numa trama cheia de reviravoltas
e muita tensão do início ao fim, que bebe muito da fonte de outros heróis de
HQs como Justiceiro e V de Vingança. Agora que já descrevi um pouco do que se
trata a trama, vou agora colocar como de praxe os pontos positivos e os pontos
negativos apresentados na obra.
PONTOS POSITIVOS DO FILME.
O primeiro ponto positivo que
destaco está na brilhante maneira como
esse filme conseguiu bem trazer uma
abordagem critica muito inteligente do
que vem ocorrendo em nosso atual cenário político pós-eleição presidencial,
mostrando da forma mais podre e sem a
menor cerimônia, como a corrupção no
Brasil está entranhada em nosso DNA, e como funcionam os bastidores dos
esquemas ilícitos de Caixa 2 para as campanhas eleitorais, lavagens de
dinheiros, enfim. E isso deu origem a figura do vigilante mascarado
Doutrinador. O segundo ponto positivo a destacar está na maneira como a
produção trouxe este tipo de abordagem complexa em um momento tão complicado
que estamos passando ainda mais depois
de um momento tenso que foi esta última campanha presidencial onde a nossa
população estava tão polarizada, mas sem deixar transparecer um sinal tendencioso
de cunho partidário com nenhuma legenda, inclusive na trama eles
tiveram uma boa sacada de criar um cenário alternativo de um Brasil fictício,
com duas subtramas bem boladas. O terceiro ponto positivo do filme está na
incrível direção de arte, especialmente da fictícia metrópole em um panorama
noturno com uma incrível fotografia em paletas de cores escuras, principalmente
nas cenas de becos com aquele aspecto sujo criando bem o clima da atmosfera
pesada e seca da obra cujo clima até remete um pouco aos filmes noir, que
contrasta com as luzes de neon dos prédios que dão bons toques coloridos
remetendo a atmosfera futurista de Blade
Runner, por exemplo e os uniformes criados para os policiais do fictício do D.A.E também são um show a parte e a própria maneira
como ficou a caracterização do herói com
aquela máscara de respiração que não mostra o rosto também é sensacional. O
quarto ponto positivo que destaco deste está no elenco, que com a participação
de muitos famosos atores de novelas da Rede Globo, o que até pegando carona no
dizer de Faustão sempre que apresenta o elenco de uma próxima novela da casa
sempre diz: “É só fera”. Pois então, o elenco presente neste filme também é
formado só por feras, cujas atuações são um show a parte e dão boa sustentação ao filme, como por exemplo, o Kiko Pissolato como o
protagonista está excelente, desempenha magistralmente todas as complexidade
que envolve e suas motivações para o que estava fazendo ainda que não fosse as
mais corretas a fazer, mas quando você imerge naquele contexto compreende o
lado dele e sente as dores dele, e entende a razão do porque dele tomar a
decisão de fazer justiça com as próprias mãos, mesmo que este caminho não seja
o mais certo, e sofra pelas consequências dessa escolha. A Tainá Medina na pele
da hacker Nina, o contato do Doutrinador desempenha perfeitamente esta função
da personagem, em todo o arco da
história, inclusive há uma subtrama mostrando o drama dela com a mãe presa e a
parte mais curiosa foi deles mostrarem ela trabalhando numa loja geek,
trabalhando de forma bem inteligente a
metalinguagem se referindo a cultura pop, onde fica bem evidente as influências
quadrinescas na trama do filme. Além desses, também valem ser mencionados as participações de Tuca Andrada na pele do Tenente Siqueira,
chefe do D.A.E, cuja importância neste núcleo é muito forte, pois ele sempre
procura orientar sua equipe a investigar agindo sempre dentro da ética do que é correto dentro da lei, mesmo que as circunstâncias
atrapalhem o trabalho deles. Eduardo Moscovis como Sandro Corrêa, o
governante corrupto, desempenha
brilhantemente o papel na participação ainda que reduzida de seu papel, que
aparece apenas na premissa, logo depois termina sendo morto pelo Doutrinador.
Pode-se descrever que ele foi bastante subutilizado. Natália Lage na pele da
Isabela, a ex-esposa do protagonista também esteve impecável ao desempenhar
toda a carga dramática em cena exigida de sua personagem, especialmente depois
que ela perde a filha. Outras participações que valem serem mencionadas são de
Lucy Ramos na pele de uma apresentadora de telejornal, a jornalista Marilia
Gabriela na pele da Ministra Marta Regina esteve também impecável no papel,
especialmente na única cena em que aparece para articulação da campanha do Antero
Gomes mostra uma curiosa postura de elegância
que dão uns bons toques refinados a personagem envolvida num esquema de
podridão. E para finalizar esta parte de elenco vale mencionar a participação
da Helena Ranaldi como a Júlia Machado, candidata adversária do Antero Gomes
que também está ótima em cena, mesmo sua
personagem sendo bastante subutilizada no
arco da história. Para finalizar a parte dos pontos positivos, devo destacar os
bons efeitos especiais e práticos usados nas cenas de ação com muita
adrenalina, com muitos ângulos de câmera tremida, muita coreografia de luta para as cenas de pancadaria e tiroteio beirando ao gore e com direito a muitas cenas radicais
do Doutrinador dando saltos de parkour que chegam ao mesmo nível das grandes
produções hollywoodianas e seguindo a formula o filme apresenta uma cena
pós-crédito que serve bem para atrair o público para a série de tv do canal a
fechado Space.
PONTOS NEGATIVOS DO FILME:
Agora entrando na parte chata
que são os pontos negativos da obra. Tudo o que coloquei de ponto positivo
apresentado nesta inédita produção nacional em um filme de ação inspirado em quadrinho de super-herói algo que
dentro dos nossos padrões de investimento cinematográfico surpreende por ser
inovador, o que caso fosse uma produção americana seria visto como mais do
mesmo. Ainda assim não posso deixar de comentar
algumas escorregadas apresentadas no
escopo da história, para incluir nos pontos negativos. Dos maiores pontos
negativos apresentado na obra, há dois
que mais me incomodaram, que foram primeiro na maneira como os políticos
são representados no filme são muito mal construídos, eles são maus, porque são
maus mesmo, sem nenhuma motivação especifica. A personalidade com que eles são
representados beiram ao caricato de tão ridículo, especialmente da forma como
dão umas risadinhas falsas que ficam muito artificiais, a ponto de parecem
bastante teatralizados. E o segundo que mais me incomodou foi com as convenções
narrativas mostradas nas primeiras horas
introdutórias do filme explicar as
razões de como surgiu o Doutrinador, isto fez o ritmo dele ficar muito arrastado, que depois quando vai para a
porrada o ritmo muda e consegue empolgar até o ato final.
Num balanço geral, O
Doutrinador, como filme de entretenimento com pegada de ação nos moldes
hollywoodianos cumpre bem este objetivo o
que é incomum para o nosso jeito de
fazer cinema. Por outro lado, o roteiro é um tanto quanto raso, boa parte dos
personagens são bastante mal desenvolvidos, com exceção da subtrama da hacker
Nina. De resto, peca bastante. Não há muito de esperar que ele mesmo com esta
abordagem tão indigesta para nós brasileiros, sirva como um bom exemplo de filme com uma visão critico-reflexivo-social retratando como
lidamos com a corrupção, ou seja, um filme com uma pegada mais cabeça. Bom,
termino por aqui mais um vídeo do canal.
Se você ainda não é inscrito, se inscreva. Aperte na mãozinha do like, pois
ajuda muito o feedback do canal. Se você já assistiu ao filme comente aqui
embaixo. Me siga nas redes sociais e vou ficando por para o alto e avante e
sempre vigilantes.
vídeo de hoje do canal Cinema com Super-Herói, vou fazer uma resenha de um filme de
super-herói bastante diferente. Isto
porque ele não se trata de um herói cuja história foi
inspirada no selo editorial tanto
da Marvel quanto da DC. Estou me referindo a O Doutrinador(Brasil,2018).
filme inspirado numa HQ escrita pelo brasileiro Luciano Cunha que a lançou como
uma webcomic e depois ganhou uma impressão pela Redbox Editora. Cuja principal característica do herói vigilante mascarado, representa o
nosso desejo de fazer justiça com as próprias mãos como paladino da justiça
através da brutalidade para eliminar os corruptos do nosso Brasil.
O enredo do filme sob a
direção do Gustavo Bonafé e com roteiro adaptado por Gabriel Wainer apresenta
algumas sutis diferenças em relação a HQ. Dentre as principais diferenças que posso destacar é
que na HQ, o protagonista não representa uma identidade civil por trás da
máscara como ocorre nos habituais quadrinhos de super-heróis americanos. Já no
filme, a produção optou por criar uma identidade civil ao vigilante mascarado
do Doutrinador na pele do policial do D.A.E Miguel(Kiko Pissolato), como uma
forma de dá mais carga dramática ao personagem e o público poder sentir mais
empatia por ele, especialmente na premissa do enredo que nos apresenta a motivação que o faz se
tornar o justiceiro de codinome Doutrinador que passa a caçar os políticos
corruptos. Que ocorre logo após ele ver sua filha morrendo por uma bala perdida
quando ele a estava levando para ir ver
a partida de futebol da seleção brasileira, ele desesperadamente a leva para
ser socorrida nos hospitais públicos xexelentos e bastantes lotados de
pacientes na fila de espera para serem atendidos. É a partir desta tragédia que o enredo vai
construindo o mote da sua jornada vingativa como o mascarado justiceiro
denominado de Doutrinador que passa a caçar os políticos corruptos que estão
fazendo articulações para a campanha presidencial. Ao longo do filme vamos acompanhando a sua
caçada aos corruptos, primeiro pelo governador Sandro Corrêa(Eduardo Moscovis),
e com a ajuda da hacker Nina(Tainá Medina) ele vai conseguindo obter
informações privilegiadas sobre todo o
esquema de Caixa 2 que envolve a
campanha presidencial primeiro do filho do deputado Antero Gomes(Carlos Betão),
o Antero Gomes Filho(Gustavo Vaz). Ele vai
então matando um por um dos que assessores que estavam envolvido nessa tramoia
até chegar ao deputado, o seu alvo principal. Numa trama cheia de reviravoltas
e muita tensão do início ao fim, que bebe muito da fonte de outros heróis de
HQs como Justiceiro e V de Vingança. Agora que já descrevi um pouco do que se
trata a trama, vou agora colocar como de praxe os pontos positivos e os pontos
negativos apresentados na obra.
PONTOS POSITIVOS DO FILME.
O primeiro ponto positivo que
destaco está na brilhante maneira como
esse filme conseguiu bem trazer uma
abordagem critica muito inteligente do
que vem ocorrendo em nosso atual cenário político pós-eleição presidencial,
mostrando da forma mais podre e sem a
menor cerimônia, como a corrupção no
Brasil está entranhada em nosso DNA, e como funcionam os bastidores dos
esquemas ilícitos de Caixa 2 para as campanhas eleitorais, lavagens de
dinheiros, enfim. E isso deu origem a figura do vigilante mascarado
Doutrinador. O segundo ponto positivo a destacar está na maneira como a
produção trouxe este tipo de abordagem complexa em um momento tão complicado
que estamos passando ainda mais depois
de um momento tenso que foi esta última campanha presidencial onde a nossa
população estava tão polarizada, mas sem deixar transparecer um sinal tendencioso
de cunho partidário com nenhuma legenda, inclusive na trama eles
tiveram uma boa sacada de criar um cenário alternativo de um Brasil fictício,
com duas subtramas bem boladas. O terceiro ponto positivo do filme está na
incrível direção de arte, especialmente da fictícia metrópole em um panorama
noturno com uma incrível fotografia em paletas de cores escuras, principalmente
nas cenas de becos com aquele aspecto sujo criando bem o clima da atmosfera
pesada e seca da obra cujo clima até remete um pouco aos filmes noir, que
contrasta com as luzes de neon dos prédios que dão bons toques coloridos
remetendo a atmosfera futurista de Blade
Runner, por exemplo e os uniformes criados para os policiais do fictício do D.A.E também são um show a parte e a própria maneira
como ficou a caracterização do herói com
aquela máscara de respiração que não mostra o rosto também é sensacional. O
quarto ponto positivo que destaco deste está no elenco, que com a participação
de muitos famosos atores de novelas da Rede Globo, o que até pegando carona no
dizer de Faustão sempre que apresenta o elenco de uma próxima novela da casa
sempre diz: “É só fera”. Pois então, o elenco presente neste filme também é
formado só por feras, cujas atuações são um show a parte e dão boa sustentação ao filme, como por exemplo, o Kiko Pissolato como o
protagonista está excelente, desempenha magistralmente todas as complexidade
que envolve e suas motivações para o que estava fazendo ainda que não fosse as
mais corretas a fazer, mas quando você imerge naquele contexto compreende o
lado dele e sente as dores dele, e entende a razão do porque dele tomar a
decisão de fazer justiça com as próprias mãos, mesmo que este caminho não seja
o mais certo, e sofra pelas consequências dessa escolha. A Tainá Medina na pele
da hacker Nina, o contato do Doutrinador desempenha perfeitamente esta função
da personagem, em todo o arco da
história, inclusive há uma subtrama mostrando o drama dela com a mãe presa e a
parte mais curiosa foi deles mostrarem ela trabalhando numa loja geek,
trabalhando de forma bem inteligente a
metalinguagem se referindo a cultura pop, onde fica bem evidente as influências
quadrinescas na trama do filme. Além desses, também valem ser mencionados as participações de Tuca Andrada na pele do Tenente Siqueira,
chefe do D.A.E, cuja importância neste núcleo é muito forte, pois ele sempre
procura orientar sua equipe a investigar agindo sempre dentro da ética do que é correto dentro da lei, mesmo que as circunstâncias
atrapalhem o trabalho deles. Eduardo Moscovis como Sandro Corrêa, o
governante corrupto, desempenha
brilhantemente o papel na participação ainda que reduzida de seu papel, que
aparece apenas na premissa, logo depois termina sendo morto pelo Doutrinador.
Pode-se descrever que ele foi bastante subutilizado. Natália Lage na pele da
Isabela, a ex-esposa do protagonista também esteve impecável ao desempenhar
toda a carga dramática em cena exigida de sua personagem, especialmente depois
que ela perde a filha. Outras participações que valem serem mencionadas são de
Lucy Ramos na pele de uma apresentadora de telejornal, a jornalista Marilia
Gabriela na pele da Ministra Marta Regina esteve também impecável no papel,
especialmente na única cena em que aparece para articulação da campanha do Antero
Gomes mostra uma curiosa postura de elegância
que dão uns bons toques refinados a personagem envolvida num esquema de
podridão. E para finalizar esta parte de elenco vale mencionar a participação
da Helena Ranaldi como a Júlia Machado, candidata adversária do Antero Gomes
que também está ótima em cena, mesmo sua
personagem sendo bastante subutilizada no
arco da história. Para finalizar a parte dos pontos positivos, devo destacar os
bons efeitos especiais e práticos usados nas cenas de ação com muita
adrenalina, com muitos ângulos de câmera tremida, muita coreografia de luta para as cenas de pancadaria e tiroteio beirando ao gore e com direito a muitas cenas radicais
do Doutrinador dando saltos de parkour que chegam ao mesmo nível das grandes
produções hollywoodianas e seguindo a formula o filme apresenta uma cena
pós-crédito que serve bem para atrair o público para a série de tv do canal a
fechado Space.
PONTOS NEGATIVOS DO FILME:
Agora entrando na parte chata
que são os pontos negativos da obra. Tudo o que coloquei de ponto positivo
apresentado nesta inédita produção nacional em um filme de ação inspirado em quadrinho de super-herói algo que
dentro dos nossos padrões de investimento cinematográfico surpreende por ser
inovador, o que caso fosse uma produção americana seria visto como mais do
mesmo. Ainda assim não posso deixar de comentar
algumas escorregadas apresentadas no
escopo da história, para incluir nos pontos negativos. Dos maiores pontos
negativos apresentado na obra, há dois
que mais me incomodaram, que foram primeiro na maneira como os políticos
são representados no filme são muito mal construídos, eles são maus, porque são
maus mesmo, sem nenhuma motivação especifica. A personalidade com que eles são
representados beiram ao caricato de tão ridículo, especialmente da forma como
dão umas risadinhas falsas que ficam muito artificiais, a ponto de parecem
bastante teatralizados. E o segundo que mais me incomodou foi com as convenções
narrativas mostradas nas primeiras horas
introdutórias do filme explicar as
razões de como surgiu o Doutrinador, isto fez o ritmo dele ficar muito arrastado, que depois quando vai para a
porrada o ritmo muda e consegue empolgar até o ato final.
Num balanço geral, O
Doutrinador, como filme de entretenimento com pegada de ação nos moldes
hollywoodianos cumpre bem este objetivo o
que é incomum para o nosso jeito de
fazer cinema. Por outro lado, o roteiro é um tanto quanto raso, boa parte dos
personagens são bastante mal desenvolvidos, com exceção da subtrama da hacker
Nina. De resto, peca bastante. Não há muito de esperar que ele mesmo com esta
abordagem tão indigesta para nós brasileiros, sirva como um bom exemplo de filme com uma visão critico-reflexivo-social retratando como
lidamos com a corrupção, ou seja, um filme com uma pegada mais cabeça. Bom,
termino por aqui mais um vídeo do canal.
Se você ainda não é inscrito, se inscreva. Aperte na mãozinha do like, pois
ajuda muito o feedback do canal. Se você já assistiu ao filme comente aqui
embaixo. Me siga nas redes sociais e vou ficando por para o alto e avante e
sempre vigilantes.
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