terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
O IRLANDÊS- A OBRA-PRIMA DE MARTIN SCORCESE DA NETFLIX
Martin Scorsese é um cineasta que nesse ano deu o que falar,
principalmente na polêmica declaração que fez sobre o que achava dos filmes de
super-heróis. Nos brinda com mais uma obra sua magnifica trabalhando com
personagens bem complexo como é o caso de O Irlandês(The
Irishman, EUA, 2019), produção da Netflix.
O seu tão comentado filme onde
aqui ele retoma uma das abordagens preferidas que envolve o submundo do crime
assumindo a dupla função de diretor e
produtor. Baseado na história de Frank Sheeran(1920-2003), vivido
magistralmente na tela por Robert De Niro. Um veterano da Segunda Guerra
Mundial, que passa a conhecer e entrar para o mundo do crime, na época em que
inusitadamente trabalhava como caminhoneiro responsável por entregar carnes aos
bares e restaurantes dominados pelas máfias. E será numa dessas entregas que
tem início o seu envolvimento no mundo
do crime que ele vai passar a ficar muito próximo de Russell Bufallino(Joe
Pesci), que através dele irá conhecer Jimmy Hoffa(Al Pacino) com quem passará a
prestar serviços sujos e abomináveis, como tirar a vida de gente friamente como um matador de aluguel da
máfia. A ponto disso modificar completamente sua personalidade por muito
tempo e logo após ser preso viver
abandonado pela família. A trama do filme
é narrada em primeira pessoa mostrando Sheeran já idoso vivendo recluso numa
clinica sob cuidados médicos, onde ele conta diretamente ao expectador como foi
toda a sua trajetória até ali. Principalmente no que envolve a participação da máfia
no meio politico americano, tanto nas eleições sindicais, quanto na de John
Kennedy para presidente em 1960. A ideia de um filme estar representando o
mundo do crime e pela ótica do criminoso como protagonista pode nos passar aquele
velho receio principalmente da parte de alguns purista deles quererem criar uma
ideia de romantização e glamourização
sobre a vida criminosa. A ponto de servir como péssimo exemplo para formar
novos bandidos. No caso de O Irlandês, eu pessoalmente não senti
nada disso. Aqui o diretor Martin Scorsese procurou representar toda as camadas
de um cara que ao entrar no caminho sem volta da criminalidade, ao mesmo tempo que
ganhou status vivendo de luxo ao ficar próximo de gente poderosa, após cometer muitas atrocidades matando friamente
cada um que desse mancada com ele, também descobriu o quão perigoso é aquilo a
ponto de ir para na prisão e passar o resto da vida solitário e abandonado pela
própria família.
O seu roteiro teve como fonte o livro de memórias O Irlandês: Os Crimes de Frank Sheeran a
Serviço da Máfia. De autoria do Charles
Brandt, advogado e investigador do caso. Que ao ser adaptado por Steven Zaillian
imprimiu algumas licenças poética para tornar a história mais cinematograficamente
mais palatável e dá mais dramaticidade. Como na cena mostrando Sheeran matando
Jimmy Hoffa dentro da residência dele. Se bem que ele havia desaparecido em
1975, e declarado morto em 1982. Até hoje o mistério do seu desaparecimento
permanece inconcluso.
Além de conter um roteiro bem escrito,
o filme também apresenta um ótimo design de produção. Especialmente na
caracterização do Robert De Niro bem rejuvenescido para representar as diversas
fases da vida de Sheeran em cada época bem datada. Não só nos figurinos, mas
também nas locuções que criam uma ótima atmosfera retrõ com ares bem vintage ao filme. E com um nível
de violência bruta e intensa.
O filme contém 3 horas e meia
de duração, para quem prefere ver adrenalina, ação, explosão e situações absurdas de um pipocão filme
blocbusther dos filmes de super-heróis.
Este filme com certeza não foi feito para agradar a este tipo de público. Principalmente
por acharem muito chato e tedioso a quantidade de diálogos muitos
expositivos que este filme apresenta. O ritmo vagaroso das cenas que apelam
para algumas contemplatividades como o plano sequencia sem cortes do começo do
filme passando pelos corredores da clínica onde Sheeran está internando que vai
nos direcionando a ele e o mesmo interagir com o público quebrando a quarta
parede para contar sua versão da história, como se ele estivesse palestrando ao
público numa videoconferência na narrativa em primeira pessoa e lá que ele vivenciou os seus últimos momentos de vida até sua morte em 2003, vitimado pelo câncer
aos 83 anos. Ou mesmo, nos
momentos em que quando somos apresentados a cada mafioso real com quem Sheeran vai sendo apresentado, aparece
umas legendas explicando os rumos reais de cada um teve, como as mortes que
sofreram por balas. Esse monte de didatismo apresentado na obra pode tender a
agradar quem apreciar e contempla um cinema de valor mais artístico e com um
estilo mais peculiarmente autoral de Martin Scorcese.
Num balanço geral, O Irlandês
trata-se de um bom exemplo de filme de arte que vai com certeza vai tender a despertar o interesse
nas premiações, com um personagem bastante complexo que representou bem os
perigos de entrar na vida criminosa e suas consequências. Num trabalho bem
casado entre direção e texto, e contando com um elenco de feras como além de
Robert DeNiro, também contou com Joe Pesci, Al Pacino, Harvey Keitel entre outros.
Se você um bom cinema de arte, não perca tempo corre na Netflix que está disponível
para você a hora que quiser.
domingo, 29 de dezembro de 2019
O MELHOR DO CINEMA EM 1999
Olá Grandes Super-Heróis nesse vídeo venha comigo fazer uma viagem no tempo a 1999 e lembrar os filmes que marcaram aquela época naquela importante data que marcava um momento importante para a história da humanidade que foi a transição do final do século 20 para o começo do século 21.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
BALANÇOS DOS FILMES DE SUPER HERÓIS EM 2019
Olá Grandes Super-Heróis, no vídeo de hoje do Cinema com Super-Herói mostrarei a minha retrospectiva dos filmes de super-herói em 2019.
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domingo, 15 de dezembro de 2019
O ESTRANHO-UMA OBRA-PRIMA POUCO CONHECIDA DE ORSON WELLES
Ontem assisti na Netflix
ao filme O Estranho (The Stranger, EUA, 1946). Uma pouco
conhecida obra-prima cinematográfica de Orson Welles(1915-1985), famoso por Cidadão
Kane(Citizen Kane,EUA 1941) neste filme ele ficou responsável tanto pela direção e também atua
como protagonista.
Que trata-se de uma impressionante história naquele
clima ainda sentindo o fim recente da Segunda Guerra Mundial onde um criminoso
de Guerra nazista é alvo da investigação do policial Wilson(Edward G. Robinson), uma vida
pacata em Harper, no Connecticut, cidade do interior dos EUA, indo atrás do criminoso de guerra Franz Kindler(Orson Welles) com outro nome Charles Rankin e
vivendo uma vida comum como se fosse um cidadão acima de qualquer suspeita onde leciona na escola da cidade e ajuda na manutenção do sino Igreja. E casado com Mary Longstreet(Loretta Young), filha do juiz da cidade de Harper. Uma
obra impressionante de ver. Uma
verdadeira aula de cinema, principalmente na maneira como ele explora as técnicas
dos closes, dos enquadramentos, dos
cortes de edição e a própria estrutura narrativa que segue a característica dos
filmes de suspenses noir que estavam em voga na época, o que torna a sua qualidade esplendorosa. Do seu elenco,
merece destaque o próprio Orson Welles como protagonista do obra, ele
desempenha o Charles Rankin, a outra
persona do criminoso de guerra Franz Kindler. Um colaborador da cidade de Harper
que trás da face de homem calmo e dócil do falar esconde-se o próprio
mal em pessoa, capaz das maiores atrocidades mais desumanas do mundo. Outro
também destaque do elenco vai para Loretta Young(1913-2000) como a Mary Longstreet a esposa de Charles, ela desempenhou muito bem em cena todas as camadas da personagem, desempenhando bem nela a figura
de uma mulher que cegamente apaixonada pelo marido custa a acreditar que ele
seria mesmo um monstro capaz de muitas atrocidades.
Outro que também merece menção é Edward G.
Robinson(1893-1973) como o Detetive Wilson. Que desempenhou a sua função de caçador, principalmente para perseguir a sua
presa o Charles. Algo no estilo meio gato e rato. Outras menções ao elenco vão
para o ucraniano Kostantin Shayne(1888-1974), como Konrad Meinke. Um imigrante alemão que aparece no começo da história,
para nos introduzir a Charles e ele será a peça fundamental para ser sua vítima e assim a gente conhece bem a personalidade insana, malvada e fria do peronagem. E para Billy House(1889-1961), na pele do Senhor Potter.
Um comerciante popular da região de Harper que adora jogar damas com seus clientes, dando
um bom toque de comédia a história, principalmente quando colocar o chapéu na cabeça que é
bem carregada de dramaticidade e de tensão pela atmosfera pesada do suspense
bem carregado na obra.
No balanço geral, posso descrever que O Estranho de uma excelente obra cinematográfica que bem
retrata sua época, e bastante atemporal.
Uma obra de qualidade magnifica que merece
ser assistida, principalmente pelas técnicas de edição e com sua estética de
história que simbolizam bem o retrato do
cinema de sua época, principalmente a fase de ouro do cinema noir. Mostrando que para se contar uma boa história, não precisa
de tantos artifícios como o cinema moderno de hoje usa e abusa de CGI. Quem talvez goste de ritmo mais frenético, pode talvez não gostar desse filme, já que ele carrega uma narrativa muito lenta e até arrastada da trama, que pode parecer
muito chata, visto que ela simboliza outro contexto de fazer cinema. Porém, mesmo assim é uma obra que merece ser assisitida, principalmente para futuros a terem como referência para se estudar técnicas de cinema e principalmente para compreender o que foi a o cinema noir. O filme recebeu uma
indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
O Declínio do Império Americano (Le Déclin de l'empire Américain) - 1986...
"Quatro professores universitários conversam sobre assuntos diversos enquanto preparam um jantar. Ao mesmo tempo, em uma academia de ginástica, quatro mulheres, colegas dos professores também conversam sobre os problemas de relacionamento entre homens e mulheres. A partir da metade do filme este grupo de amigos se encontra para um jantar. A conversa que segue nos faz perceber o clima dos anos 80, onde várias teorias que explicavam o mundo começam a cair por terra. Os protagonistas realizam uma verdadeira auto-avaliação ao discutirem sobre os mais variados temas, entre eles moral, liberação sexual, valor da intelectualidade, conhecimento, liberdade, entre outros."
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
RETRÔ DE SCARLETT JOHANSSON COMO VIÚVA NEGRA NO MCU
Recentemente a bela
Scarlett Johansson fez uma curiosa declaração de que vai encerrar sua
participação como Natasha Romanoff no
MCU registrando em sua rede social de que já havia concluído suas filmagens com o
filme solo da Viúva Negra previsto para 2020 e com este filme ela
encerra sua participação no MCU(Marvel Cinematographic Universe-Universo
Cinematográfico Marvel).
Aproveitando esta data de hoje, 22 de Novembro em que ela completa 35 anos. Vamos relembrar um pouco de como foi sua
trajetória no papel da heroína ao longo dos sete filmes em que sua personagem
apareceu no MCU, claro, pela ordem
cronológica dos lançamentos de cada um até chegarmos ao seu tão aguardado filme
solo e vamos bem notar o quanto ela foi mudando bastante, não só no visual dos
cortes de cabelos. Atenção se você não assistiu ao recente Vingadores:
Ultimato este texto vai conter um spoiler que não terá como colocar sem
menciona-la. Fica o aviso.
No primeiro filme onde ela foi inserida no MCU,
foi como uma coadjuvante em Homem de Ferro 2(Iron
Man 2, EUA, 2010) que contou com a direção do Jon Fraveau. O maior desafio aqui
foi em como ela conseguiria encontrar um bom tom para a personagem que pudesse
se encaixar melhor ao filme e que o público maior pudesse se conectar com ela. Visto que até
então ela só era mais conhecida pelo público mais de nicho dos quadrinhos no
qual era bastante era secundária, não era vista como um medalhão. E carregava uma representação
bastante antiquada e um tanto quanto datada. Quando a personagem surgiu nos
quadrinhos em 1964, ela foi criada como um tom alegórico ao contexto da Guerra
Fria. Época em que os EUA e a Rússia então com o nome de União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, ou pela de URSS ou simplesmente União Soviética viviam
um tenso conflito que envolvia principalmente a disputa pela indústria nuclear
e pela corrida espacial, que gerava um imenso conflito político a ponto de provocar a qualquer
momento o pânico de causar uma Terceira Guerra Mundial. E foi nesta época
que a cultura americana tirou muito sarro disso criando antagonistas que
simbolizavam a Rússia em estereótipos caricaturais bem exageradamente
maniqueístas e com planos megalomaníacos e mais mirabolantes de querer dominar
o mundo. Foi neste contexto que a Viúva Negra junto a outra leva de personagens
na Marvel representavam este contexto crítico com o que acontecia naquele momento.
Quem se acostumou a vê-la no filmes representada como Vingadora, não
imagina que no início não era nada disso.
Ao contrário ela estava trabalhando para a KGB
a fim de procurar informações sigilosas do Governo Americano. Se fossem
mantê-la com esta característica com certeza ela não conseguiria jamais se
conectar com o público daquela época. Na
ocasião em que assumiu o papel da Natasha, Scarlett estava com 25 anos, já
carregava um longo currículo de filmes onde os primeiros vieram quando era
apenas uma garotinha. E quando assumiu já era também uma celebre estrela de
comédias românticas. Quando ela encarou este papel que inicialmente foi
oferecido a Emily Blunt, ela teve o duro desafio de como achar o tom certo para
e que ao longo dos filmes foi se modificando. Neste primeiro do MCU filme
onde ela foi apresentada de uma maneira
discreta, sem precisar de tanta explicação didática do que ela se tratava, e
como bem definiu Stark “Uma mentirosa profissional”, na primeira cena onde ela
aparece que é se fazendo passar por uma tabeliã responsável por carregar o
dossiê com a assinatura de Tony Stark(Robert Downey Jr.) para passar as
Industrias Stark sob a responsabilidade de Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) no
momento onde Stark estava no ringue em sua mansão praticando boxe com o Happy
Hogan(Jon Favreau).É neste momento que ela chamou a atenção pelo jeito de olhar e beleza atraente e surpreende na coreografia de luta
botando Happy no chão. Neste primeiro momento onde ela foi apresentada já
podíamos deduzir que ela estava ali a
serviço da SHIELD, isto ficará evidente quando ocorre uma importante
reviravolta na trama, e já era uma maneira de introduzi-la para o projeto do
crossover com os Vingadores. Nesta sua primeira introdução do MCU, não foi
muito explorado do seu passado de assassina fria antes de entrar para a SHIELD.
Scarlett Johansson surpreendeu bastante no papel, principalmente ao desempenhar
perfeitamente as cenas coreográficas de lutas, principalmente onde ela ao
entrar nas Industrias Hammer para ir atrás do Ivan Vanko(Mickey Rourke) onde
ela passa pelo corredor do prédio, e sozinha bota no chão todos os seguranças,
no estilo bem típico de um filme de ação sendo uma quase versão feminina dos
heróis brucutus, com toques de James Bond. Da maneira como ela também
conquistou o público com este papel a
representando com o jeito de olhar que
roubava a cena completamente, e da maneira como ela ficou caracterizada no
apertado uniforme da heroína que moldou bem o corpão dela, chamando inclusive
atenção ao seu bem esculpido quadril e o tom que ela conseguiu a personalidade
enigmática e um charme sedutor com toques de sex appeal, tudo isso fazia ela
roubar a cena. Tudo isso foram os
fatores que ajudaram a atriz a
ficar mais conhecida mundialmente, ou seja, famosa. Tornando-se inclusive a
grande musa do universo pop nerd, a queridinha de Hollywood, e símbolo sexual.
No segundo filme do MCU onde
ela apareceu como Viúva Negra que foi em Vingadores(Avengers,2012),
que contou com a direção do Joss Whedon, a atriz teve um duro desafio de
dividir agora o protagonismo com um casting de star talents
que formaram a primeira equipe no MCU. No caso Robert Downey Jr. como
Homem de Ferro, Chris Evans como Capitão América, Chris Hemsworth como Thor, Mark
Rufallo como Hulk e Jeremy Renner como Gavião Arqueiro. Fora também o desafio
de como destaca-la não só por ela se diferenciar por ser a única mulher nessa
primeira formação da equipe no cinema,
onde ela não só era a única mulher, mas também a única “normal”. E ela precisou
moldar bem o lado mais humanizado da Natasha, porque numa equipe onde a maioria era composta por caras super
disfuncionais com poderes descomunais e sobre-humanos,
ela nesse aspecto precisou ter o duro desafio de representar um pouco de cada
um de nós. Até porque numa equipe que tem o Thor representando uma divindade guerreira
asgardiana com poder de invocar o trovão com o martelo, o Capitão América um
super-soldado deslocado do seu tempo, O Hulk um cientista que quando se
enfurece vira um gigante verde e o Homem de Ferro representado na figura de
playboy, milionário, filantropo e egocêntrico gênio da tecnologia para criar
armaduras de combate. Para enfrentarem
uma grande ameaça como Loki pegando o Tessaract para trazer uma raça alienígena
como Chitauri para o seu mirabolante plano de dominar o mundo, e ela contando só com as habilidades físicas de
dar porradas se encontrava um tanto em
desvantagem. No entanto, ela foi muito
importante para o arco da história, principalmente para a cena onde ela é quem
interroga Loki quando este estava aprisionado no tubo do QG da S.H.I.E.L.D em
pleno voo, usando de sua persuasão e de seu charme para conseguir uma confissão
dele e no momento em que encara o Gavião Arqueiro que estava sob efeito do
Tessaract do Loki. É nesses dois momentos onde ela tem mais destaque que somos
apresentados a alguns quebra-cabeças sobre a origem dela que não foram muito bem
explorados tanto quanto nos filmes
e que é bem possível que no seu filme solo eles expliquem como a missão
em Budapeste, capital da Hungria de onde ela conheceu o Gavião Arqueiro e a
menção de Loki a cidade de São Paulo de
onde ela executou uma operação de assassinato antes de entrar na S.H.I.E.L.D. Em
um balanço geral, Scarlett Johansson
cumpriu bem o duro desafio de destacar o protagonismo de sua personagem nesse
primeiro filme onde ela foi incorporada como Vingadora no momento em que ainda
estava representada como agente ingressa da S.H.I.E.L.D como aconteceu em Homem
de Ferro 2.
No
terceiro filme do MCU onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva Negra que foi
em Capitão América: O Soldado Invernal(Capitain America: The
Winter Soldiers, EUA, 2014) que contou com a direção dos irmãos Antony e Joe
Russo. Aqui ela voltou a virar mais uma coadjuvante em um filme solo de
super-herói. No caso do Sentinela da Liberdade, a participação dela na história
chegou a gerar incômodos da crítica. Principalmente por envolver as constantes
roubadas de cena dela ao contracenar diretamente com o Capitão América. Neste
filme, o arco da sua personagem foi de suma importância porque será neste filme
que ele vai definir os novos rumos dela apenas representando apenas como
Vingadora. Isto porque na história, ela junto com o Capitão América precisam
impedir uma grande ameaça dentro da S.H.I.E.L.D, organizada por Alexander
Pierce(Robert Redford) o chefão da agência que comanda um plano conspiratório
com o Projeto Insight para hackear arquivos de todos os cidadãos. Ele se
utiliza do Soldado Invernal para tentar destruir o Capitão América e toda a
agência. E aqui ela teve o duro desafio de destacar a personagem com algo a
mais, explorando seu lado colaborativo e isto foi bastante importante,
principalmente para dois momentos-chaves como ela informar a Steve/Capitão
América(Chris Evans) sobre o Soldado Invernal, o mercenário que ela já tinha
enfrentado anos antes, mais um
quebra-cabeça que possivelmente devem ser mencionados em seu filme solo. Onde
ele fica completamente espantado e sem acreditar ao constatar que os fantasmas
do seu passado de combatente da Segunda Guerra Mundial ainda estavam vivos,
como descobrir que seu melhor amigo Buck Barnes(Sebastian Stan) que ele até
então acreditava que tinha morrido no combate na Alemanha, estava vivo e tinha
justamente virado o Soldado Invernal,
fruto de uma lavagem cerebral que sofreu
do exército soviético que o transformou numa
fria máquina de guerra, que só obedece ordens sem contesta-las e sem um pingo
de humanidade. Natasha vai ter forte importância quando ajuda o Capitão a
descobrir por meio do misterioso pen drive que é utilizado no computador numa
base abandonada que mostra como conteúdo uma inteligência artificial do Doutor
Amin Zola(Toby Jones), o cientista que colaborava com a HIDRA que após o fim da
Segunda Guerra passa a colaborar com os EUA, explica que a própria que ele acreditava que
tivesse sido extinta nesses anos todos em que ele permaneceu congelado, na
verdade, estava viva e infiltrada na S.H.I.E.L.D. Essa bombástica revelação é o
que vai gerar o grande ponto de virada não só na história do filme, como também nos novos
rumos do MCU a partir dali. Já que vai ser a partir dessa bombástica revelação
que ao ser trazida a público vai gerar como consequência na extinção da
S.H.I.E.L.D. A partir dali ela que até então estava bem estabelecida como uma
Vingadora e desde que foi
inserida em Homem de Ferro 2 figurava também como agente ingressa da S.H.I.E.L.D, com o fim
da agência nesta história onde ela inclusive no final protagoniza uma cena
densa no Tribunal, depois dos acontecimentos desse filme ela passa apenas a
agir como Vingadora.
4) VINGADORES:ERA DE
ULTRON
No quarto filme do MCU onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva
Negra que foi em Vingadores: Era de Ultron(Avengers: Age of
Ultron, EUA, 2015). Ela aqui teve como grande desafio o fato de agora a
representa-la em uma nova etapa da vida dela que foi uma consequência direta dos
eventos mostrados em Capitão América: O Soldado Invernal. Depois que a S.H.I.E.L.D foi extinta ela agora
passou a representar o papel da Natasha agindo apenas como Vingadora. Onde
mostra a sua primeira missão na equipe agora como uma recém-egressa da S.H.I.E.L.D,
ao contrário do primeiro Vingadores de 2012 em que ainda estava ingressa já que foi esta agência a
responsável por formar a equipe. Neste filme ela junto com a equipe tem a dura missão de impedir a ameaça de Ultron,
um ser robótico de inteligência artificial que surge depois Tony Stark/Homem de
Ferro adquire um dos materiais no Castelo do Barão Von Strucker, onde lá eles
vão conhecer os gêmeos Pietro e Wanda Maximoff. É desse material junto ao
JARVIS que vai dar origem a ameaça do
Ultron. A participação dela aqui neste filme gerou como grande ponto polêmico
foi a ideia duvidosa dela ser jogada a um romance com o Hulk que criou um clima
muito canastrão a ponto de ficar muito rocambolesco e um tanto deslocado da
trama central, num filme cheio de colcha de retalhos numa obra grande fruto dos
problemas criativos que o então diretor Joss Whedon teve com a Marvel que
resultou em sua saída do estúdio após o lançamento do filme. O que resultou
numa obra legal, mas inconsistente. Um dos bons momentos bem proveitosos dela
neste filme é quando ela sob efeito do feitiço da Wanda é mostrado um certo
devaneio do seu passado na Sala Vermelha que possivelmente esta ponta solta
poderá ser mostrado com mais exploração no seu filme solo.
No quinto filme do MCU onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva
Negra que foi em Capitão América: Guerra Civil(Capitan America:
Civil War, EUA, 2016). Ela aqui teve o duro desafio de representar a personagem
numa dicotomia. Isto porque na trama desse filme novamente dirigida pelos
Irmãos Russo, a equipe vai ficar
bastante dividida pela Lei dos
Registros dos Heróis promovida pelo Governo Americano, principalmente após o
acontecimento de uma operação onde ela participou no Laos, no continente africano
de impedir uma operação criminosa liderada por Brock Runlow(Frank Grillo), o
remanescente da HIDRA apresentada em Capitão América: O Soldado Invernal onde lá o poder de Wanda termina atingindo o
prédio e assim dá origem aos acontecimentos do filme que também vão originar os
novos rumos da equipe quando o Governo Americano representado na figura do
General Thadeus Ross(William Hurt) resolve interferir na atividade dos heróis
com o projeto da Lei da Registro. Quando os dois maiores líderes da equipe tem
posições e posturas divergentes a esta
ideia tem se início a divisão da equipe
que vai colocar de um lado o time do Homem de Ferro a favor da Lei da
Registro e do outro lado o time do
Capitão América contrários em defesa da liberdade civil e do livre-arbítrio. É nesse clima tenso que Scarlett Johansson teve
o duro desafio de representar a personagem na complexa situação de estar primeiro do lado do time do
Homem de Ferro, por acreditar que aquilo poderia ser benéfico, porém após
enfrentar uma batalha no Aeroporto Alemão de Leipzing onde encarou o Gavião
Arqueiro que podia bem se contrapor a ela, numa equipe com gente superpoderosa.
Ela resolve mudar de lado, e passa a virar uma fora de lei. Inclusive neste seu
filme solo, o enredo vai se passar entre os acontecimentos dela Pôs-Guerra
Civil e Pré-Guerra Infinita.
No sexto filme do MCU
onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva Negra que foi em Vingadores:
Guerra Infinita(Avengers, Infinity War, EUA, 2018). Onde desta vez
contou com a direção dos Irmãos Russos. Neste filme ela encarou o duro desafio
de representar o seu papel, na posição de agora estar como uma fora da lei. O
que explica o fato dela no filme aparecer com o cabelo pintado de loiro. Alvo
de tanta de polêmica na época. É ela quem se encarrega de ir atrás do Capitão
América para encarar o grande desafio de enfrentar a ameaça de Thanos na
Terra. Ainda mais agora que a equipe
tinha ficado bastante dividida após os eventos de Capitão América: Guerra
Civil. Ela vai compor a parte da
equipe vai enfrentar o perigo do exercito de Thanos em Wakanda. Onde termina com
este conseguindo adquirir completar as seis joias do infinito na Manopla. E com
um estalar de dedos consegue desmaterializar metade da população da Terra.
No sétimo filme do MCU onde Scarlett Johansson apareceu como Viúva
Negra que foi em Vingadores: Ultimato(Avengers, Endgame, EUA,
2019). Ela aqui teve o duro desafio de encarar o papel num momento decisivo, que após passados cinco anos do estalar de
dedos de Thanos, é ela quem vai tentar manter unificado grupo para trazerem de
volta todo mundo que foi dizimado com direito a uma viagem temporal ao reino
quântico, graças a Scott Lang ter voltado de lá quando um ratinho apertou o
botão. Dentre os que sobraram todos terão a grande missão de fazer uma viagem
no tempo e pegar cada um, a joias em cada época para trazerem de volta o mundo
inteiro. (Aviso de spoiler para quem não
viu Ultimato continuem por suas contas e ricos.) A participação
dela vai ser decisiva porque ela vai ser responsável por protagonizar o momento
mais tenso que vai ocorrer no momento em que ela acompanhada do Gavião Arqueiro
em Vormir onde fica localizado a Joia da Alma, onde para adquiri-la será
preciso que um deles se sacrifiquem ela vai disputar com ele qual dos dois vai
se sacrificar para ver quem vai levar a
Joia, e nisso resulta dela se sacrificar
e finalizou o arco dela na história a partir dali.
No balanço geral, posso
concluir que nestes sete filmes onde a atriz apareceu vivendo a Natasha
Romanoff ao longo dos seus 10 anos no Marvel Studios, posso
concluir que ela foi mudando muito não só
na estética capilar dos cortes de cabelos bem variados, mas também moldando a sua personalidade de acordo com a maturidade que ela foi adquirindo
em cada filme que apareceu, principalmente se a gente for analisar a sua idade
atual ao recém-completar 35 anos. Quando surgiu em Homem de Ferro 2,
na época em que estava com apenas 25 anos ela nos introduziu a personagem ao
perfil do que já se esperava com seu charme imprimindo uns toques de sex appeal
na personagem junto ao ar misterioso e enigmático dela que até aquele momento
ela estava estabelecida apenas como uma agente ingressa da S.H.I.E.L.D, e nos
mostrando um ar de durona e boa briga no corpo a corpo, já que não tem
superpoderes, passado setes filmes onde ela apareceu, nós fomos apresentados a diferentes camadas dela mostrando um pouco de seus dramas
mais humanos. Como quando passou a agir só como Vingadora depois que virou uma
egressa da S.H.I.E.L.D vive atormentada pelo seu passado turbulento na Sala
Vermelha, a dicotomia de qual partido tomar nas desavenças internas da equipe.
Vira uma fora da lei e agora tem a dura reunir aquela que ela como sua única família.
O que criou uma forte identificação com o público em geral e que neste filme
solo que ela vai protagonizar, marcando sua despedida do papel como ela
declarou. Posso concluir que ela irá se despedir agora com mais idade, mais
amadurecida e mais experiente e deixando um legado muito importante na história
do Marvel Studios.
Obs: Eu já esquecendo de
mencionar que Scarlett Johansson também fez pequenas aparições como a Viúva
Negra em Thor: Ragnarok(EUA,2017) na cena onde o Hulk entra no
Quintjet ao apertar o botão para ligar a nave aparece a tele mensagem dela e na
cena pó-crédito de Capitã Marvel(Capitan Marvel, EUA, 2019).
domingo, 17 de novembro de 2019
PRÓS E CONTRAS DO FILME BATMAN DE 1989(FEAT DICKSON TAVARES).
Olá Grandes Super-Heróis, nesse vídeo que dá continuidade a conversa com Dickson Tavares sobre os 30 anos do filme do Batman de 1989. Vamos agora falar sobre os prós e os contras daquele filme.
sábado, 16 de novembro de 2019
BAYWATCH- UM DESASTRE DE FILME
Acabei de ver na Netflix ao
filme Baywatch (EUA, 2017), inspirado numa famosa série de TV dos
anos 1990, sobre uma equipe de salva-vidas na praia de Malibu que aqui no
Brasil ganhou o nome de S.O.S Malibu quando passava na Rede Globo.
Sinceramente
o filme é ruim, não tenho melhores palavras para descrever, o roteiro é muito pífio,
bastante mal desenvolvido. O tempo todo
o roteiro tem um texto cheio de piadas metalinguísticas
referenciais que acabam soando muito
forçadas. Muito anticlimático, principalmente nas cenas em que precisa ser dramático,
eles quebram o clima com uma piada fora de tom. A comédia colocada no filme
parece carregar um tom muito bobinho, com ares de sacanagem que parecem remeter
as comédias teens dos anos 1980. Isso se o filme fosse nessa pegada, e que são
muito antiquado para os dias de hoje. O elenco também não contribui muito, Dwayne Johnson como o líder
da Baywatc Mitch é o que conseguiu segurar a trama, graças ao seu carisma já que
muito do roteiro foi escrito por ele, aliás o roteiro desse filme de tantas
mãos que já passou acabou ficando um
Frankstein de tão perdido que ficou no
tom. Zac Efron na pele do Brody, se mostrou muito canastrão, ele fica muito
preso aos galãs sedutores que já tinha feito. Jon Bass como Ronnie, o alivio cômico
do núcleo da equipe ficou tão inútil, principalmente por dar ao
personagem um tom muito caricatamente abobalhado naquele estereotipo de nerd virjão, principalmente ao se deparar
com sua colega Casey Parker que chega a
ficar irritante.
Alexandra Daddario como Summer Quinn, Kelly Rorbach como Casey Parker e a Ilfenesh Hadera na pele da Stephanie Holden
que compõem o trio feminino da equipe no filme, essas ai compuseram seus papais
como definir muito no estereotipo da objetificação sensualizada
com aqueles ares de sex appeal. Principalmente
quando trajam os decotados trajes de banhos vermelhos, a Casey das três é a que
mais se destacou por ser provocativa principalmente com o Ronnie. A Summer também
carregava esta característica, principalmente quando era constantemente
assediada pelo Broddy. Quanto a Stephanie era a única que mostrava ter uma
função de mais seriedade, coisas que essas aqui não mostravam. Se essas eram
uma objetificação no estereotipo da sensualidade, o mesmo você com
relação a ver Dwayne Johnson e Zac Efron descamisados, a única exceção é Jon
Bass que por ser gordinho foge ao
estereotipo.
Como se o problema não envolveu só a equipe protagonista, a vilã
Victoria Leeds vivida pela indiana Pryanka Chopra é também o grande problema do
roteiro. Ela também até que mostra em cena uma boa desenvoltura no papel,
principalmente ao incorporar o tom atraente, elegante, refinado, esperta e com ares esnobismo da personagem, uma ricaça
que não vai medir esforços, nem mesmo
para o seu plano maquiavélico e ambicioso de dominar aquele espaço da praia e
transforma-lo no seu reinado das drogas. Porém, você percebe que ela ficou
muito presa ao estereotipo vilanesco maniqueísta
sem desenvolver outras camadas e com toda estas características que descrevi,
ela também ficou bastante atrelada a outro
estereotipo, que é o da perigosa femme fatale, com os toques de sex appeal que
procurava imprimir na personagem. As únicas coisas que prestam para assistir ao
filme são as cenas de ação bem absurdas, muito mais do que nos filmes de
super-heróis, onde conta com o momento nostálgico que são as pontuais participações
dos atores David Hasselhoff e Pamela Anderson, estrelas da série clássica dos
anos 1990. Tirando é um filme bem descartável. É um filme para assistir e não levar nada a sério.
Nota: 4/10
domingo, 10 de novembro de 2019
ESPECIAL 80 ANOS DE BATMAN DA HQ E 30 ANOS DO FILME CLÁSSICO DO TIM BURT...
Olá Grandes super-heróis, nesse vídeo do canal Cinema com Super-Herói. Vou fazer um especial dedicado ao filme Batman de 1989, que neste ano especial de 2019 que o Morcego completou 80 anos de sua primeira revista lançada na Detective Comics em 1939. Ele completou 30 anos. Com a participação de Dickson Tavares.
A FILMAGEM DESSE BATE-PAPO COM DICKSON TAVARES OCORREU NO AUDITÓRIO DO CENTRO DE ESTUDOS E BIBLIOTECA
ESCOLAR PROFESSOR AMÉRICO DE OLIVEIRA
COSTA, TAMBÉM CHAMADO DE GIBITECA POTIGUAR,
MARCANDO O INÍCIO DO EMAS-ENCONTRO METROPOLITANO DE
ARTE SEQUENCIAL. APÓS SUA PALESTRA SOBRE BATMAN
QUE MARCAVA O PRIMEIRO DIA DO EVENTO
OCORRIDO NA MANHÃ DE SEGUNDA-FEIRA,
04 DE NOVEMBRO DE 2019.
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