sábado, 29 de novembro de 2025

O ESPETÁCULO DE RICHARD PRYOR

 

Nesse ano de 2025, em que vai se completar 20 anos da partida do comediante  Richard Pryor(1940-2005), a melhor maneira de conhecer o seu estilo peculiar de humor  que ele levou para o cinema é assistindo ao filme  Richard Pryor: Live in Concert(EUA, 1979).




Trata-se de  uma produção que acompanha a apresentação  de stand up do comediante mais boca suja que o humor já conheceu.




Nessa obra que conta com 1 hora e 18 minutos de duração e  conta com a direção de Jeff Margolis(1946-2025) e produção de Stephen Blauner(1933-2015) e Hillards Elkins(1929-2010)  ele é caracterizado como uma comédia stan up de concerto um subgênero de  filme que apresenta uma apresentação ao vivo sob a perspectiva de um espectador, cujo tema é uma apresentação ao vivo estendida ou um concerto, seja por um músico   ou um comediante stan up.

 Filmado no Terrace Theater em Long Beach, California,  em 10 de dezembro de 1978. Foi produzido e distribuído de forma independente, sendo o primeiro longa-metragem composto apenas por stand-up comedy.

Na obra, a gente acompanha a apresentação de Pryor contando suas piadas desbocadas e autodepreciativas de cunho erótico, escatológico e racial  só com o microfone mesclando o verborrágico com o humor físico divertindo a plateia com as câmeras centralizadas neles, que mudam de posição a medida que ele vai contando mais piadas, o que torna o tempo de duração não tão cansativo.

É uma boa maneira de conhecer um pouco do estilo de humor que Pryor bastante explorado  nos filmes onde ele  não tinha medo de escancarar e criticar o problema racial na sociedade americana.  

A crítica de cinema americana Pauline Kael(1919-2001) comentou assim sobre o filme:

"Provavelmente o maior de todos os filmes de performance gravada. Pryor fazia personagens e vozes explodirem dele.... Assistindo a esse comediante físico misteriosamente original, você não consegue explicar seu talento e tudo o que ele faz parece ser a primeira vez."

O comediante Eddie Murphy chegou a definir o filme como "a maior performance de stand-up já capturada em filme."

É uma obra que de um artista único que a comédia americana já conheceu.

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