Na tarde de domingo, 29 de novembro de 2015, foi conferir uma sessão de cinema na Rede Cinepolis no Natal Shopping.
Onde fui assistir "Victor Frankenstein". Uma nova leitura do clássico
monstro de terror criado pela autora Mary Shelley(1797-1851). Eu sinceramente
gostei do filme. Mesmo sem esperar nada. Até porque pessoalmente eu
nunca fui muito fã dos filmes de Frankenstein. Um bom filme para se
assistir com a cabeça aberta. Para apenas se divetir.
A trama não chega a ser das melhores já produzidas sobre o lendário monstro dos filmes de terror. Mescla muitos elementos de terror com ação, suspense e umas pitadas cômicas, do qual em alguns momentos fica um tanto sem identidade. Mas pelo menos, a proposta de apresentar um novo filme deste focando não figura do monstro, mas do pai dele, o cientista Victor Frankstein em suas diferentes nuances. Também o apresentando pelo ponto de vista do seu assistente Igor, que é apresentado na abertura do filme como uma criatura aberrante do circo, e prestando atenção no seu potencial científico ao observá-lo salvando uma trapezista Lorelei de quem é bastante apaixonado da queda horrível durante sua apresentação. E isto fica evidente que será por este ponto de vista que o filme abordará saindo muito do óbvio de apresentar ele criando a figura do monstro. Apesar de eu ter gostado muito do filme, fiquei com a sensação de que poderia explorar mais outros aspectos. Apesar dele conter uma certa crise de identidade em alguns pontos, o que termina fazendo ele pecar por pecar, ainda assim ele entra em questões reflexivas e filosóficas muito interessantes sobre uma pessoa como Victor Frankstein querer se utilizar de sua genialidade científica para brincar de deus, em utilizar de partes de corpos humanos para criar uma vida nova, ainda mais numa época como no século 19 em que alguns conceitos inovadores da medicina por exemplo se conflitavam com as teorias conservadoras de grupos religiosos, e isto pelo captei o filme bem reflete esta essência do que ele representa. Tecnicamente eu gostei da estética que o filme apresenta com todo o cenário datado da Inglaterra Vitoriana, combinado a excelentes tons fotográficos escuros que combinam com a atmosfera sinistra e bem sombria apresentada no filme. Assim como os diferentes detalhes dos figurinos e cortes de cabelos representam um pouco da moda britânica desta época, seja das camadas mais humildes como as representadas pelo núcleo circense onde o coadjuvante Igor é a apresentado ou mesmo na cena do glamouroso baile da elite do qual Victor representa e vai acompanhado de Igor e lá se encontra com sua antiga paixão do circo, a Lorelei.
Como dito, o filme me surpreendeu apesar de não esperar nada dele. Do elenco gostei de James McAvoy como o protagonista do titulo está perfeito, consegue incorporar bem todas as nuances que envolve a essência dele como um cientista obsessivo por sua criação, a ponto de perder completamente a noção da imprudência e dos riscos, ele consegue compor bem o papel, engraçado pensar que McAvoy que é o atual Professor Xavier mais da franquia X-men, onde ironicamente foi em "X-Primeira Classe" que o companheiro dele Magneto faz menção ao monstro numa interessante cena tensa ao ir atrás de uns caras que prestavam ao nazismo e estavam vivendo na Argentina e um deles sobre o que ele é, e ele se refere assim "Digamos que sou o monstro de Frankenstein". Daniel Radiclife como o Igor me surpreendeu neste papel, principalmente na maneira como ele compõe o papel dele antes de virar o ajudante do Dr. Frankenstein. A meu ver ele se mostrou bem amadurecido profissionalmente como ator quando do que em relação ao longo tempo em que esteve associado a franquia "Harry Potter". Neste filme ele consegue além de ser um importante assistente do protagonista, também fazê-lo segurar o filme inteiro nas costas, a ponto de roubar as cenas. A atriz que faz a Lorelei, Jéssica Brown Findlay consegue se sair bem no papel, mesmo que não tivesse muita importância para a trama ao não ser, virar o par romântico do Igor, assim como existe outros personagens que não gravei os nomes, nem conheço bem os atores, mas alguns estão bem no filmes outros razoáveis. Dentre estes há o Inspetor da Scotland Yard que vive obsessivamente na cola de Victor Frankenstein a ponto de ter umas atitudes imprudentes que o enlouquecem e termina e fica bastante comprometido e ser expulso da agencia. Para finalizar também destaco a curta participação de Charles Dance, que quem acompanha a série de TV "Game of Thrones" como o patriarca do Clã Lannister, Lorde Twin Lannister, no filme aparece no papel do Senhor Frankenstein, pai do Victor numa cena fazendo uma impressionante cena para tentar acordar o protagonista de sua obsessão.
"Victor Frankenstein" é um filme mediano, bem voltado para um filme de entretenimento blockbuster despretensioso, com uma trama bem rasinha, mais voltada a um típico filme de "Sessão da Tarde" mas que apresenta visualmente uma arte impecável, principalmente na maneira como é apresentado o próprio monstro Frankenstein, onde para quem é fã do monstro clássico e tem a cabeça aberta eu recomendo assistir ao filme. Se não então não vale a pena gastar pelo ingresso.
Para entrar no clima da estreia do mais novo filme da franquia de "Star Wars" que é "O Despertar da Força". Começo minhas avaliações dividindo em duas postagens. Esta primeira postagem será dedicada a trilogia original lançada entre 1977-1983 também denominada por algumas fontes de "Trilogia Rebelde". Depois vou avaliar a trilogia prequela que surgiu 16 anos após o encerramento da trilogia original. Nestas minhas avaliações vou pontuar o detalhe de cada filme e vou encerrar colocando como notas de 1 a 5. Se receber nota 1 é porque é ruim nem merece ser assistido, 2 péssimo, 3 razoável , 4 bom e 5 ótimo, um filmão. Então lá vai.
EPISÓDIO IV- UMA NOVA ESPERANÇA(1977)
Começando minha avaliação com o primeiro filme da franquia lançado no muito, muito distante ano de 1977 que chamava apenas Star Wars, ou "Guerra nas Estrelas", foi rebatizada como "Episodio IV-Uma nova esperança", depois que em 1999, George Lucas resolveu rebootar a franquia denominando de "Episódio I-A Ameaça Fantasma".
"Uma Nova Esperança” foi responsável por iniciar a franquia e
que na época foi considerado um grande fenômeno de bilheteria, este já
estabelece a maneira como eles apresentaram bem os personagens mitológicos que
viraram ícones da cultura pop. Foi este que algumas características muito peculiares da franquia, como o fato de a cada abertura começar com uma legenda sempre descrevendo "Há muito, muito tempo, em uma galáxia muito distante", e depois vem acompanhado do texto de abertura explicando a situação ao som dos belos arranjos instrumentais do maestro John Williams. No episódio IV acontece de mostrar os rumos já bem estabelecido de cada personagem como
foram apresentados vinte anos após os acontecimentos do Episódio III. Ele
começa com Anakin já estabelecido como Darth Vader(Com David Prowse como dublê
de corpo e com a voz de James Earl Jones)
comandando o Império Galáctico invadindo o Planeta Alderan, onde a
Princesa Leia Organa(Carrie Fisher) manda antes de ser aprisionada pelo Darth
Vader a R2D2 gravar uma mensagem
destinada para Obi-Wan Kenobi(Papel do falecido Alec Guinness representando
ele já bem idoso). E C3PO ao observá-lo
acha estranho e começa a jornada deles em busca desse tal último jedi. A cômica
dupla robótica chega a Tatooine, onde tem a má sorte de serem capturados por um
grupo de Jawas, seres pequenos que pegam qualquer sucata de droides para revenderem a
fazendeiros, e um desses é a casa de Luke SkyWalker(Mark Hamill) agora um rapaz
feito vivendo uma vida pacata de fazendeiro junto dos seus tios Owen e Berus, que de repente tem uma
reviravolta surpreendente na sua vida quando aparece estes seres robóticos,
principalmente depois que ele faz uma limpeza no R2D2, descobre uma mensagem da
Princesa Leia destinada a Obi-Wan Kenobi,
onde Luke diz conhecer um sujeito eremita das montanhas com um nome
parecido, é então que tem inicio a primeira jornada de Luke SkyWalker
enfrentando o perverso Império Galáctico, neste ínterim acontece dos seus tios
serem mortos pelas tropas imperiais, mas para frente o filme vai apresentando a
figura do mercenário Han Solo(Harrison Ford)
acompanhado do Chewbacca sem deixar claro de onde ele o conheceu e como
ele passou a acompanha-lo na sua famosa nave Millenium Falcon, inclusive nesta
primeira aparição do Han Solo é mostrado ele ficando de rabo preso com o
desprezível Jabba, The Hutt. Este episódio IV se encerra com Luke e companhia
conseguindo libertar Leia das mãos de Darth Vader, Obi-Wan Kenobi tem um
trágico destino sendo morto pelas mãos
de seu antigo discípulo que foi para o Lado Negro da Força, mas Luke consegue
ouvi-lo por meio de mensagens telepáticas e assim conseguem vencer a primeira
batalha contra o mal destruindo a Estrela da Morte. E recebem uma condecoração da Princesa Leia. Um filme com uma trama muito sensacional que representou um marco importante para a história do cinema de ficção científica com elementos mágicos de fantasia. A minha nota para este filme é 5,0.
EPISÓDIO V-O IMPÉRIO CONTRA-ATACA(1980)
Já no “Episódio V-O Império Contra-Ataca”, que se passa três após os
eventos da vitória contra a Estrela da Morte. Somos apresentados a novos
personagens acrescentados como Lando Calrissian(Billy Dee Williams), que se
apresenta como um velho amigo do Han
Solo, que bem tenta passar a perna nele devido as circunstâncias da pressão do
Darth Vader, mas logo depois resolve se aliar a Aliança Rebelde. Também
apresenta o Boba Fett, como a figura do caçador de recompensas que trabalha
para Darth Vader, o Lord Palpatine como mentor do Darth Vader, e com Luke passando toda uma jornada para virar um jedi
e vai atrás de Yoda para enfrentar Yoda. Este “Episodio V”, o segundo da
trilogia clássica teve como um dos momentos mais marcante, é a
impressionante cena onde Luke ao enfrentar Darth Vader tem a triste revelação
dita da voz do próprio de que ele era seu pai, a impressionante cena onde
Leia declara seu amor para Han
Solo e ele responde “Eu sei”,
considerada uma das melhores falas
improvisadas do cinema, e a cena das tropas imperiais posicionadas para
a chegada do Vader ao som da Marcha Imperial belamente orquestrada pelo John
Williams dão um charme a mais ao filme
que se encerra com um gancho muito importante para ser encerrado no
“Episódio VI- O Retorno de Jedi” onde logo após Han Solo ser petrificado e Luke
na primeira batalha contra Vader tem o braço decepado, no entanto graças a ajuda de R2D2 que lhe implanta um braço
mecânico e junto com Leia e companhia começam a bolar um plano para salvar Han
Solo das mãos do Jabba e arquitetar a grande e decisiva batalha contra o
Império de Vader. Este simplesmente conseguiu manter o bom nível primeiro e se superar.Minha nota para este filme é 5,0.
EPISÓDIO VI-O RETORNO DE JEDI(1983)
E finalmente com o
“Episódio VI-O Retorno de Jei”(1983)
temos então a grande conclusão da saga, onde somos apresentados para a grande
e decisiva batalha que Luke tem de enfrentar contra Darth Vader, este
tem sua redenção ao salvar Luke de ser morto por Palatine, Leia e companhia
conseguem salvar Han Solo das mãos do
Jabba The Hutt, cujo final
termina caindo na areia movediça, eles vão contar com novos reforços, novos
aliados contra o temido Império Galáctico. Retorno de Jedi encerrou a trilogia clássica também denominada como “Trilogia Rebelde” . É neste filme que também vemos Darth Vader se redimindo, ao salvar Luke das garras de Palpatine. E tendo sua alma se juntando a Kenobi e Yoda. Um fechamento bem singelo da trilogia. Minha nota para este filme é 4,5.
Bom aqui então eu encerro a primeira parte de avaliações dos primeiros filmes da franquia de Star Star Wars, com os três da trilogia original, também denominada de "Trilogia Rebelde". Na proxima eu estarei postando minhas avaliações das trilogias prequelas que começaram em 1999 e duraram até 2005. Também denominado de "Trilogia dos Clones".
Na tarde do domingo, feriado de 15 de novembro de 2015, fui conferir ao mais recente filme da franquia de James Bond chamado de "007 Contra Spectre" na sala de cinema do Midway Mall.
O vigésimo quarto filme da franquia do agente britânico que tem licença para matar, em seus longos 53 anos de vida nas telonas, sendo o quarto filme da franquia a contar com Daniel Craig no papel que assumiu a partir de 007-Cassino Royale(2006).
Posso descrever que este filme me causou bastante impacto e surpresa, apesar de não esperar tanta coisa inovadora e por questões óbvias, posso descrever que ele basicamente reapresentou ao público algumas características da essência dele que ficaram um pouco apagados desde "Cassino Royale".
O filme começa apresentando uma interessante premissa mostrando o agente James Bond em uma missão nas ruas da Cidade do México, onde ele estava infiltrado no meio das celebrações locais em homenagens ao dia dos mortos, num ambiente bem carnavalesco com todo mundo fantasiado em homenagem a Caveira, de quem eles celebram a morte.
É neste momento que o filme já começa eletrizante com umas sequencias de ação e perseguição de tirar o fôlego. Carregado de muitas licenças poéticas, porque tipo mesmo o clássico agente britânico não sendo essencialmente nenhum super-herói com poderes sobre humanos, ainda assim aquelas sequencias arriscadas de explosões, prédios caindo, tumultos e Bond brigando em um helicóptero desgovernado entre outro fatores e ele conseguir se safar e sobreviver sem nenhum arranhão são as coisas mais improváveis de acontecer na realidade, mesmo para quem trabalhe no ramo arriscado da espionagem. Tudo isto para ir atrás do seu principal alvo que é um representante da Spectre.
Logo após esta magnifica sequencia, aparece como já é tradição desde "007 contra o satanico Dr. No"(1962) que vemos um clipe de abertura personalizada dos créditos com designs de objetos se movimentando e mostrando lindas mulheres posando para dançar, sempre acompanhado de uma música sensacional sempre combinando ao clima e ao tom da trama, para caracterizar a essência charmosa e galanteadora do agente com licença para matar. Desde a instrumental e marcante instrumental do maestro John Barry(1933-2011) passando pelas mais diferentes vozes de cantores famosos como Carly Simon, Shirley Basey, Gladys Kinght, Madonna, Duran Duran, A-Ha, Tina Turner, Sheena Easton, Rita Colidge,Paul McCartney, Adele e mais recentemente Sam Smith interpretando "Writing's On The Wall", a trilha sonora de "007 contra Spectre". Pessoalmente dentre as músicas de todos os 24 filmes já feitos até agora de James Bond, os meus preferidos são de "007 contra o satanico Dr.No", instrumentalizada pelo Barry, em seguida está "Moscou contra 007" com Matt Monroe interpretando a canção-tema, de "007 contra a chantagem atômica" com Tom Jones interpretando a canção-tema, "007-O Espião que me amava" com a canção-tema interpretada pela Carly Simon e "007-Operação Skyfall" com a bela voz de Adele. A atual canção deste filme me agradou, apesar de pessoalmente não considerá-la como as minhas favoritas, da que eu poderia ouvir sempre.
Voltando a descrever sobre o filme "Spectre". Tirando esta cena inicial, extremamente eletrizante. No decorrer ele mostra umas explicações muito confusas, principalmente na hora de interligar aos eventos de Casino Royale, que para quem não acompanhou fica bastante confuso de entender ele mencionar o nome da Vesper Lynd que foi a bond girl de Casino Royale entre outros fatores. No entanto, o filme vai apresentando um retorno as características que conhecíamos dos antigos filmes da franquia, como o fato da secretária Eve Moneypenny(Naomie Harris) ter retornado a história ainda em "Operação Skyfall", só que naquele filme ele assumia as operações externas, só foi apresentada a esta função já no final do filme. Aqui podemos as várias tentativas de investidas tanto do Bond quanto dela de tentarem se seduzirem um para o outro, mas nunca chegam aos finalmente. Mas acaba que de fato isto não acontece. Assim como tem uma cena onde ele pede o seu tipo preferido de bebida, um whisk dry martini batido, mas não mexido assim como Q.(Ben Whinshaw) assumindo a função do inteligente cientista criador dos apetrechos tecnológicos usados por Bond em suas missões.
A presença do fisiculturista Dave Bautista, que muitos devem conhecer por fazer o brutamonte do Drax em Guardiões da Galáxia, aparece fazendo um dos vilões, o Hinx que trabalha para a organização Spectre que bem pode remeter aos capachos dos vilões dos filmes clássicos que metiam medo só pela presença. E no caso deste, assim como outros críticos já fizeram este comparativo, ele bem remete as figuras do Oddjob do filme "007 contra Goldfinger" e do Jaws dos filmes "007-O Espião que me amava" e "007 Contra o foguete da morte", onde ambos não falavam nada o filme inteiro, mas metiam medo pela capacidade quase sobre-humana de dar porrada em Bond. E isto, o Hinx teve de sobra neste filme. Assim como Q. assume bem a função de ser o genial criador dos apetrechos tecnológicos para Bond enfrentar em suas missões e proporciona o alivio cômico dentro do tempo que a cena exigi. Assim como também a presença do ator Ralph Fiennes trabalhando no cargo de M. que até Skyfall tinha sido da atriz Judi Dench que já estava naquele papel desde "007 contra GoldenEye"(1995) mostra uma desenvoltura excelente neste papel. Christoph Waltz como o chefe da organização criminosa Spectre também está excelente. Assim como a presença da bela italiana Monica Bellucci como a Lúcia Sciarra, viúva do cara que Bond tinha enfrentado em sua missão no México, também está divina como uma sensual bond girl, um dado curioso de vermos o fato dela aos 51 anos ser considerada a atriz mais entre todas que já fizeram este papel e se manter bem conservada. Ela mostra uma grande habilidade de charme, que alguns críticos tinham achado que foi desperdiçada, isto não posso discordar, mas ainda assim foi bem aproveitado o tempo de filme. A quem cabe a função de ser uma bond girl companheira de missão de 007 é a francesa Léa Seydoux como a Madeleine Swann. Para finalizar, Daniel Craig outra vez no papel de Bond, até que não mostrou ter se saído mal neste filme. Apesar de eu ter de concordar a respeito de muita gente já ter questionado a escolha dele para o papel. Ainda mais se formos para pensar que com sua cara muito séria, está longe de encarnar a essência charmoso e galanteador que Sean Connery eternizou nos anos 1960 e Roger Moore nos anos 1970. Até agora ele bem apresentou uma figura de um bond mais porradeiro, mais bem encaixado no típico herói dos filmes de ação, os brucutus, entre outros. Nas criticas que eu tinha lido antes de conferir ao filme, muitos especulavam que Daniel Craig estava dando alguns sinais de cansaço do papel, e imaginam que este possa ser ou não o seu último filme na franquia, ainda mais pelas confusas declarações públicas que ele andou falando antes do filme estrear, as dúvidas sobre os rumos da franquias depois dele ficaram incertos. Num comparativo entre os atores antecedentes que este papel, o pioneiro Sean Connery estrelou ao todo sete filmes, sendo o último "007-Os diamantes anteses são eternos"(1971) ele interpretou logo após ter se recusado a fazer "007-A A serviço secreto de sua majestade"(1969), onde colocaram o australiano George Lazenby para encarnar o papel no seu lugar que resultou num tremendo desastre. Anos mais tarde, o mesmo Sean Connery reprisaria este mesmo papel no filme não-oficial da franquia chamado de "007-Nunca mais outra vez"(1983). Ironicamente nesse mesmo que estreava oficialmente "007 contra Octopussy", o sexto filme da franquia a contar com Roger Moore no papel que sucedeu de vez a Connery a partir de "007-Viva e deixe morrer"(1973), Moore empata no total de filmes da franquia onde estrelou. Depois deste, Timonth Dalton foi quem o substituiria estrelando apenas dois filmes que foram "007-Marcado para a morte"(1987) e "007-Permissão para matar"(1989). Depois disso, no longo intervalo de seis anos na geladeira, a franquia retorna com GoldenEye, desta vez contado com o irlandês Pierce Brosnan que estrelou posteriormente "007-O amanhã nunca morre"(1997), "007-O mundo não é o bastante"(1999) encerrou seu vinculo com franquia após "007-Um novo dia para morrer"(2002).
Quanto aos rumos de Daniel Craig fica meio difícil de prever agora. Mas vamos aguardar. Enquanto isso, recomendo sim para quem é fã das antigas dos filmes de 007 e quer dá uma conferida neste mais novo filme do agente com licença para matar. Posso garantir que vai valer a pena o ingresso.