terça-feira, 17 de novembro de 2015

MINHA LISTA DE FILMES FAVORITOS DA PIXAR



Em 2016, a Pixar vai completar 30 anos de atividade. O estúdio que foi originado da mente criativa de Steve Jobs(1955-2011), o gênio da tecnologia que unindo tecnologia e arte dos pixels com art formou a palavra Pixar. Ela sempre foi uma grande referencia junto com sua velha  parceira Disney em produzir filmes que não são  só puro entretenimento comercial para licenciar brinquedos ou qualquer outra coisa do tipo, mas também que usassem de tons sutilmente reflexivos que pudessem mexer com nossas emoções. E para comemorar as três décadas de vida no ano que vem a Pixar vai lançar uma terceira sequencia de Carros,   e um spin-off de Procurando Nemo.
Separei então aqui alguns minha  dos catálogos da Pixar de minha preferência.

























VALENTE(2012)






















Começando a resenha com esta animação, que traz uma  interessante abordagem do universo fabular dos contos dos fadas algo que sua parceira Disney já fez com muita  propriedade, principalmente ao apresentar  uma princesa como protagonista, com o grande diferencial de que aqui ela é uma heroína de personalidade  muito fodona. Algo até então inédito, já que a Pixar sempre teve preferência por usar como protagonistas objetos ou mesmo animais.Neste filme, o "Era uma vez" de Merida mostra que diferente de todas as princesas não tem nada de frágil e nem muito menos submissa para depender de um príncipe encantado montado num cavalo branco para viver alegremente  como sempre é dito  no final  do "e foram felizes para sempre", muito menos para protegê-la da ameaça de uma perversa bruxa. Aqui neste filme, ela mostra ter uma grande habilidade de guerreira, os príncipes que se apresentam como seus pretendentes são uns bandos de bobalhões, a bruxa que aparece na trama não é tão má quanto aparece, pois já que ela lhe lança um feitiço que na verdade, o verdadeiro  inimigo não envolve ela especificamente, mas sim a circunstância com sua mãe a Rainha Elinor, que para fazer compreender a sua diferença a faz tomar uma poção com um  feitiço aprendido pela bruxa e por consequência disso, esta poção transforma sua mãe numa ursa, e para reverter ela vai precisar correr contra o tempo, pois a cada hora, a cada minuto, a cada segundo que passa sua mãe vai demonstrando a perda do seu senso humano e vai  deixando viver seu instinto animal. Um filme muito sensacional que entra na reflexão sobre as consequências dos nossos atos, e isto a Merida bem reflete na maneira como apresenta ele se utilizando de algo perigoso para convencer sua mãe a aceitar sua diferença de não querer se submeter a um casamento forçado ou mesmo querer viver uma vida cheia de regras constantes. Uma boa maneira de analisar os novos pontos de vistas sobre os contos de fadas. 





PROCURANDO NEMO(2003)


















Uma impressionante trama utilizando-se do recurso das espécies marinhas no cenário dos seus habitats naturais que é o oceano, mais especificamente na Grande Barreiras de Coral na Austrália  para despertar  o tom reflexivo do drama de um pai viúvo que criou o filho sozinho e o super protegendo demais  dos problemas do mundo de fora. Isto fica bem explicito pela própria premissa do filme, onde apresenta o pai do protagonista Marlim da espécie peixe-palhaço após se acasalar com sua companheira fêmea em um coral, deixando diferentes óvulos no local. E de repente eles são atingido por um predador que mata a sua esposa e boa parte dos óvulos, só restando apenas um, de quem ele batiza de Nemo. Com o passar do tempo o filme apresenta Nemo já um garotinho crescido preocupando o seu pai extremamente zeloso. Observando seu único filho crescer mostrar que ficou com uma nadadeira menor. É a partir do momento me que Marlim ao matricular Nemo pela primeira vez numa escola do Professor Raia que a situação irá tomar outro rumo, porque Nemo quer muito nadar na superfície, mas ele não deixa, mas ele ousa desafiar até chegar o momento em que Nemo é raptado por um grupo de mergulhadores que passava no local e a partir dai  Marlim irá se deparar com a difícil jornada de ir atrás de Nemo, e nesta jornada ele vai se encontrar com a Dory, uma peixe-fêmea da espécie cirurgião-pateia que sofre de um mal de perda de memória recente e que vai se tornar a sua companheira acidental na sua busca pelo Nemo, no qual proporcionava de alívios cômicos, roubando constantemente as cenas com a sua cantoria de "continue a nadar, continue a nadar" e suas hilariantes maneiras de se comunicar com uma baleia. Enquanto que o próprio peixinho palhaço ao se deparar num aquário de um dentista que o está preparando para presentear para sua endiabrada sobrinha, lá conhece outros companheiros de diferentes espécies, que estão há mais tempo que ele e vão procura-lo incentivar a fugir daquele ambiente, em cada situação o filme explora uns teores reflexivos comentados pela tartaruga ou mesmo pelo pelicano.  Engraçado pensar ao pesquisar a fundo numa matéria do site proibido ler, abordando algumas curiosidades, entre ela  está sobre a  cena inicial  do filme  era carregada de um alto teor dramático e  ela não foi pensada originalmente para começar daquela forma, inicialmente os produtores tinham pensado em colocar esta cena no decorrer da trama em uma cena de flashback, mas preferiram optar por mostrar logo no inicio para apresentar  qual era a ideia que o filme queria mostrar  e procurasse deixar claro qual o seu sentido e objetivo. O pesado teor dramático desta cena na abertura do filme não agradou muito aos pais. Fora este fato, eu também li outro fato curioso  na mesma matéria deste mesmo site que Procurando Nemo  enfrentou um problema muito sério, foi alvo de uma polêmica de suposto plágio do livro "Pierrot-Le Poison Clowns" do francês Franck Le Calvez, que tinha sido publicado em novembro de  2002, poucos meses antes do filme chegar aos cinemas, principalmente pelo fato do protagonista da obra de Calvez também ser um peixe-palhaço assim como Nemo no desenho, o que gerou uma dor de cabeça com processos judiciais. Mas a Pixar e Disney  conseguiram reverterem  a situação favorável para eles  ao provar que tinham documentados  os primeiros rascunhos  e esboços   de Procurando Nemo que datavam  de 2000 e com isso a justiça francesa  decidiu em abril de 2005 dar  ganho de causa a Pixar e Disney. Procurando Nemo foi a quinta animação da parceria entre a Pixar com a Disney, sucedendo aos dois Toys Storys, a Vida de Inseto e  Monstros S.A.
Eu inclui esta animação na lista  dos meus preferidos da Pixar, não só pelo fato da sua trama ser sensacionalmente bem escrita, e bem originalmente criativa, uma marca da Pixar, mas também pelo fato dela ter representado um importante  marco histórico principalmente para a velha parceira da Pixar, a Disney que tem muito a agradecer a Procurando Nemo que simbolizou de certo modo uma salvação para ela.
O motivo para colocar desta forma, eu explico,  no começo da década de 2000, a Disney passava por um cenário bastante delicado, isto ocorreu porque apareceram dois estúdios fortemente concorrentes que lançaram filmes nos mesmos moldes com a técnica computadorizada inovada pela Pixar e se tornaram grandes fenômenos perante o público, gerando assim uma enorme dor de cabeça para a Disney. A ponto de ameaçar tirar o seu monopólio no entretenimento de animações. A DreamWorks foi a primeira a dar trabalho para a Disney nesta época especifica, ela foi  originada  de uma dissidência da Disney, na ocasião em que o então executivo da Disney Jeffrey Katzenberg tinha entrado em divergências ideológicas e de empreendimento   com o seu companheiro de executiva Michael Eisner, foi desta dissidência que Katzenberg se uniu ao diretor e produtor Steven Spielberg e o executivo musical David Geffen e juntos fundaram a DreamWorks em 1994. Foi justamente no ano de 2001 que esta DreamWorks daria realmente um tremenda preocupação para a Disney quando lançou Shrek, que foi a quinta produção da DreamWorks, mas foi a primeira a criar mais visibilidade ao nome do estúdio, tendo tanto conquistado as bilheterias, quanto a critica e principalmente conseguiu ser o pioneiro em cativar o público a ponto de  despertar um  forte apelo de marketing, algo que os longas-animados antecedentes da mesma DreawWorks não tinham conseguido. Enquanto que a Disney amargava quando lançou naquele mesmo ano"Atlantis-O Reino Perdido", que veio encostado a Shrek, mas passou batido, não conseguiu conquistar critica, foi um fiasco de bilheteria e de marketing e no final daquele mesmo, a Disney no contra-ataque lançou "Monstros S.A" sua quarta investida em parceria com a Pixar, que conseguiu obter um sucesso relativo nos três quesitos, mas ainda assim não foi suficiente para reerguer o  nome da Disney, a provo disso é que com Monstros S.A a Disney chegou a concorrer no Oscar de 2002 de melhor animação, mas perdeu justamente para Shrek de sua concorrente Dreamworks. Pior mesmo aconteceu quando em 2002 foi lançado uma animação que foi o primeiro investimento de um estúdio que ninguém nunca tina  ouvido falar, a Blue Sky com "Era do Gelo", tornou-se um marco importante para este estúdio que na época já estava há 15 anos em atividade, mas envolvida em produção de comerciais de televisão, foi só quando o brasileiro Carlos Saldanha passou a trabalhar para o estúdio em 1995 que eles resolveram encarar mesmo a responsabilidade de longa de animação e deram muita sorte. Enquanto que a Disney desesperada, lançava Lilo e Stitch, que foi lançado bem no começo daquele  verão americano de 2002, e conseguiu obter um relativo sucesso comercial e em seguida lançou "O Planeta do Tesouro", que não obteve êxito nos três quesitos. Para piorar também, a Disney  foi bastante afetada em consequência do trágico episódio do ataque dos aviões as Torres Gêmeas em Nova York no dia 11 de Setembro de 2001, em consequência daquele incidente o turismo nos EUA foi bastante prejudicado e com isso o parque da Disney em Orlando, na Flórida obteve poucas visitações naquele período.  E graças a Procurando Nemo ela  conseguiu se reerguer do cenário em que se encontrava e serviu como uma importante transição para a Disney que passou a técnica computadorizada do CGI em suas produções próprias, é tanto que no mesmo ano ela lançou "Irmão Urso" e no ano seguinte "Nem que a Vaca tussa", que foram as últimas produções da Disney com o recurso do tradicional do traço cartunesco.No ano que vem a Pixar vai lançar um spi-off deste filme que é "Procurando Dory", vamos ver se ela vai conseguir superar "Procurando Nemo".




VIDA DE INSETO(1998) 





















Falar de Vida de inseto é o que mais me remete a minha   primeira experiência concreta  em conferir um filme da Pixar nas telonas numa época que eu ainda muito garotinho roliço de  apenas 13 anos. Na ocasião em que fui assistir,  eu como qualquer criança com idade abaixo da minha,  não tinha muita capacidade critica para observar a sátira social sutil que esta animação apresenta ao  tratar da prática do sistema totalitário praticado pelos gafanhotos em relação com as  formigas.
Pude chegar a esta conclusão depois que recentemente  conferi  novamente no canal fechado do Disney Channel. E caberá ao atrapalhado  Filk em ir atrás de bravos guerreiros destemidos que na verdade são uns desajustados artistas circenses representando cada diferente espécie de inseto, desde uma joaninha, uma viúva-negra, borboleta entre outros, que vão ter de se fazerem passar de bravos heróis encontrados por Filk para combater a tirania dos gafanhotos. Um bom exemplo de filme que reflete como é viver num mundo oprimido, sem sua liberdade.  






RATATOUILLE(2007)












Imagine uma animação que se utiliza de seres  horrendos como os ratos, considerados as maiores pragas da sociedade serem os responsáveis por ajudarem um restaurante de Paris a reerguer, porque um ratinho tem o talento para cozinhar. Esta é a proposta de Ratatouille.  Neste filme somos apresentados ao ratinho Rémy, vivendo numa região do campo no interior  da França. Onde vivia junto de seu pai, seu irmão comilão e outros ratos pertencentes ao seu bando. Este ratinho já demonstrava aptidão gastronômica, o que o diferenciava do resto do seu bando. Ele sonha em ir para Paris, trabalhar no conceituado restaurantes Gusteau´s, que ultimamente vem passando por uma situação bastante delicada a ponto de ser ameaçado de fechar a qualquer momento.  Para isso ele precisará se utilizar da ajudar do atrapalhado Liguini, um recém-contrado cozinheiro do restaurante a quem ele se utiliza de fantoche para realizar o sonho de trabalhar o restaurante do fundo do poço. Mesmo "Ratatouille" se tratando de um desenho, ele contém  uns elemntos muito adultos, mas bem sutis de temas delicados, bem tipicos da Pixar, como o fato do rato  Rémy descorbrir que  Liguini é  o filho bastardo do Gusteu´s, tem uma cena onde Rémy ao caminhar pelos tetos escuros de um prédio ele passar por um pode-se ouvir um casal brigando ao berros, chegando a ponto da mulher pegar uma arma e quase disparar em direção ao marido, mas termina o disparo sendo dirigido ao teto e quase atingi o Rémy ou mesmo o momento em que o pai de Rémy abrir os seus olhos ao mostrar pregados numa vitrine de loja pregados em ratoeiras para mostrar qual a real visão que os humanos tem da sua sua espécie ou até mesmo um momento em que a Colette, colega do Liguine no Gusteau´s quase tenta dar um tapa na cara dele entre outros fatores. Um dos filme mais profundos da Pixar.   








CARROS(2006)

















Uma das poucas experiências que eu tive em conferir uma animação da Pixar no cinema, este filme se utilizou de seres inanimados para serem os protagonistas, ou seja, as máquinas representados pelos automóveis expressando todas as essências humanas.Na trama somos apresentados a Relâmpago McQueen disputando a Copa Pistão. Um sujeito que está entre o três maiores competidores do mundo, onde McQueen é retratado como um carro muito veloz, mas de personalidade muito arrogante, narcisista, egoísta e bastante estrelinha, a ponto de se tornar desagradavelmente irritante. Mas ele então vai aprender a ter um pouco de humildade no momento em que acidentalmente aparece numa cidade abandonada e lá descobrir os valores que sempre ignorou com as pessoas a sua volta. Um filme sensacional, inclusive carrega em sua trilha sonora uma versão moderna de Route 66, canção de sucesso de Nat King Cole, que tratava-se de uma homenagem a estrada símbolo da prosperidade americana, a Rota 66, do qual o filme bem alude, principalmente pelo hostil e abandonado que ficou. Em 2011, Carros ganhou uma segunda continuação, do qual a critica não gostou muito, pois os acharam um apelo muito comercial, ainda mais porque sua proposta apresentava uma ideia de trama de espionagem que ficou um pouco bizarro. No ano que vem, a Pixar vai lançar Carros 3, em comemoração aos seus 30 anos de atividades. Espero que a Pixar não faça nenhuma bagunça.








OS INCRÍVEIS(2004)



















Uma das minhas preferidas em disparada da Pixar, pelo simples fato dele deixar bem explicito as referencias ao universo da cultura pop dos super-heróis. A simples formul  da equipe do filme ser formado por uma família, carrega uma evidente referencia ao Quarteto Fantástico, e cada um deles usar de habilidades semelhantes de diferentes heróis de Marvel e DC, criando uma interessante salada mista. Todas estas referencias da cultura pop dos super-heróis, também carregam umas temáticas bem adultas, característica bem típica da Pixar. Em 2019, a Pixar  está programando o lançamento da sequencia de "Os Incriveis 2", que vai chegar ao cinemas  quinze anos após o seu lançamento. Espero que  eles mostrem uma trama bem melhor bolada do que este primeiro filme e apresentando os dois filhos menores do clã dos Pêra, Flecha e Zezé agora como dois rapazes bem crescidinhos lidando além das grandes ameaças, mas também explorando o lado mais dramático da convivência familiar, os toques mais adultos e mais amadurecido  que esta primeira já tinha apresentado. Torcemos para que seja possível






FRANQUIA TOY STORY(1995-1999-2010)






















Para finalizar descrevo a respeito do primeiro filhote da Pixar em sua parceira com a Disney que foi Toy Story. Quando o primeiro Toy Story foi lançado em 1995, ou seja, há exatos vinte anos.  O filme foi considerado uma grande revolução para a época, principalmente por usar pela primeira vez do recurso visual da técnica da computação gráfica na composição dos personagens, também conhecida pela sigla de CGI. Numa época em que isto ainda não era muito comum, até porque ainda era visto como um recurso muito caro. Ainda assim, representou um marco importante de inovação, principalmente pelo traço cartunesco em alta definição fez criar nos personagens mais vida, com um tom mais realista  como se estivessem sendo interpretado por atores mesmo. Além disso, Toy Story também inovou em apresentar uma trama com um enredo mais original possível, e carregada de  uma característica bem típica da Pixar, que foi não se utilizar dos personagens fazendo performances musicais, característica esta que sua antiga parceira Disney usa desde que foi originada por seu criador Walt Disney(1901-1966), apesar de carregar uma característica trilha sonora  que simboliza bem o sentimento da amizade do Andy pelos bonecos com a música "You´ve gota friend in Me" de Randy Newman que ganhou uma versão brasileira de "Amigo estou aqui" adaptada por Renato Rosenberg e interpretado na voz de Zé da Viola. Carregada de um enredo bem reflexivo, que trata do ponto de vista de como os  brinquedos lidam em serem objetos de diversão para as crianças. Aqui a gente pode bem observar o quanto a Pixar  já sabia bem como trabalhar com  sutis elementos adultos em suas obras, como o fato da obra lidar com isso mostrando a inveja do cowboy Wood logo que é apresentado o astronauta Buzz Lightyear como o mais novo brinquedo ganhado de presente pelo Andy, nutrindo uma forte inveja dele porque ele estava lhe tirando a sua atenção, isto porque antes de Buzz surgir, Wood é quem era o rei do pedaço. Wood de tão movido pela inveja chega a fazer Buzz sofrer um acidente que fez muitos pensarem que ele o tinha matado, até chegar deles descobrirem os valores da amizade. Um filme muito sensacional e profundamente filosófico, que debate muito temas interessantes. Um filme que mostrou muitos das sensações dos brinquedos ao serem objeto  de diversão de crianças, seja das que tratam bem  como o Andy ou mesmo das que tratam mal, como o Sid, o antigo  vizinho do Andy, já que o primeiro filme se passa num momento onde o Andy está se preparando para se mudar de residência  junto de sua mãe e sua irmã ainda bebê. O filme também apresentou outros pontos-chaves importantes que serviriam de easter eggs para os filmes da Pixar, como o fato de apresentar a bola amarela com uma estrela vermelha, o carro da Pizza Planet, uma gasolina com o nome de Dinoco, que posteriormente seria o nome de uma  escuderia no filme "Carros", entre outros  pontos. A Pixar soube como mostrar sua típica característica autoral com Toy Story apesar de ter dado uma grande mancada ao apresentar como grande  furo no roteiro, o fato de mostrar Buzz Lightyear passar boa parte do filme não acreditando que seja um brinquedo, mas resolve se congelar quando vê humanos se aproximando. Depois disso, vieram duas sequencias com "Toy Story 2"(1999) e "Toy Story 3"(2010).  O terceiro da franquia foi responsável por encerrar o ciclo dos bonecos tendo o Andy agora adolescente se despedindo deles  para ir entrar na faculdade. É curioso observar que a maneira que o filme retrata o Andy se preparando para ir a faculdade gera uma ideia de mudança de endereço, isto pode ser explicado pelo simples fato de que aquilo simboliza  um típico retrato do modo de vida do americano de classe média, que tem esse costume de deixar os seus filhos adolescentes a partir dos 17 para 18 anos, partirem de casa e começarem sua vida nova independente e a entrada na faculdade simboliza bem esta tradição, ainda mais se a gente for pensar que o processo de entrada universitária lá eles não encaram por meio do que nós aqui no Brasil adotamos de vestibulares, como o enem por exemplo, lá eles entram por meio da análise meticulosa de todo o histórico escolar do aluno, desde  as boas notas em cada nível em diferentes disciplinas  e se não ficou repetente em nenhum nível escolar, ele pode entrar em diferentes da universidades conceituadas Classe A, isto desde que o pai possa pagar, se não, vai para as faculdades de Classes B, C, D até chegar a Z. Digo isso, porque no tempo em que eu frequentei uma escola de idiomas aqui em Natal/RN, eu  conheci uns professores que  já tinham viajado para os EUA em programa de intercambio, e tinham compartilhado com nós alunos  esta experiência que tiveram lá, assim  como também eu cheguei a hospedar em minha casa umas intercambistas americanas de Yale, que nos contaram sobre como era a rotina delas  que viviam nos alojamentos onde dividiam os quartos com outros colegas, lembro que uma delas inclusive me contou que tinha como companheira de quarto, uma colega da Coreia do Sul. Dentre outros  alunos  estrangeiros que estudam nestas conceituada universidades americanas. Para encerrar, posso concluir que Toy Story se tornou o maior símbolo da Pixar, chegando até mesmo a criar umas interessantes teorias como as de que o Sid retorna em Toy Story 3 trabalhando como lixeiro e a prova evidente disto estaria na sua camisa com o desenho de uma caveira, assim como as supostas teorias a respeito da ausência do pai de Andy estaria no fato ou de que ele já morreu ou que tinha abandonado a família e deixando sua mãe solteira o criando sozinha como típica mãe solteira, o que explicaria o fato do Andy nutrir um sentimento paternal pelos bonecos ou mesmo de que sua mãe  supostamente se chamaria Emily antiga dona da Jesse, a cowgirl que passou a fazer parte do universo dos filmes a partir de Toy Story 2 entre tantas ideias malucas que já apareceram para tentar explicar o que significa o filme que é muito mais do que um simples desenho para divertir as crianças.É curioso eu descrever que primeira experiência pessoal tanto dos três filmes, não foi conferindo nas telonas, por incrível que possa parecer, mas foi bem tardiamente. O primeiro eu só fui conferir ainda na época do antigo aparelho VHS, para fazer locação numa videolocadora, o mesmo também aconteceu em relação ao segundo e já este terceiro eu só a conferir depois que passou na televisão. A Pixar está programando um quarto longa de Toy Story para 2017. Vamos ver se eles não vão criar nenhum estrago, agora que não tem mais o cânone do Andy no meio e nem contará com alguma presença humana. Garanto que desta vez vou reservar o meu ingresso para Toy Story 4. 










FONTE:
http://www.proibidoler.com/cinema/curiosidades-sobre-a-animacao-procurando-nemo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brave_%28filme%29
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bug's_Life
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ratatouille_%28filme%29
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carros_%28filme%29
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Incredibles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Toy_Story
http://br.eonline.com/2014/teoria-revela-o-que-aconteceu-com-personagem-sid-de-toy-story/
http://www.magazine-hd.com/apps/wp/toy-story-a-deprimente-verdade-sobre-o-pai-de-andy/
Matéria do Canal Nostalgia do Youtube sobre a Teoria da Mãe do Andy:
https://www.youtube.com/watch?v=4C2zO2N8Ml4
http://www.zonanerd.com.br/furos-de-roteiros-em-grandes-producoes-do-cinema/
http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-115293/




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