sexta-feira, 20 de novembro de 2015

RESENHA DE 007 CONTRA SPECTRE

Na tarde do  domingo, feriado de 15 de novembro de 2015, fui conferir ao mais recente filme da franquia de James Bond chamado de "007 Contra Spectre" na sala de cinema do  Midway Mall. 
O vigésimo quarto filme da franquia do agente britânico que tem licença para matar, em seus  longos 53 anos de vida nas telonas, sendo o quarto filme da franquia a contar com Daniel Craig no papel que assumiu a partir de 007-Cassino Royale(2006).


























Posso descrever que este filme me causou bastante  impacto e surpresa, apesar de não esperar tanta coisa inovadora e  por questões óbvias, posso descrever que  ele basicamente reapresentou ao público algumas características da essência dele que ficaram um pouco apagados desde "Cassino Royale".  
















O filme começa apresentando uma interessante premissa mostrando o agente James Bond em uma missão nas ruas da Cidade doxico, onde ele estava infiltrado no meio das celebrações locais em homenagens ao dia dos mortos, num ambiente bem carnavalesco com todo mundo fantasiado em homenagem a Caveira, de quem eles celebram a morte.  

















É neste momento que o filme já começa eletrizante com umas sequencias de ação e perseguição de tirar o fôlego. Carregado de muitas licenças poéticas, porque  tipo mesmo o clássico agente britânico não sendo essencialmente  nenhum super-herói  com poderes sobre humanos, ainda assim aquelas sequencias arriscada de explosões, prédios caindo, tumultos e Bond brigando em um helicóptero desgovernado entre outro fatores e ele conseguir se safar e sobreviver sem nenhum arranhão são as coisas mais improváveis de acontecer na realidade, mesmo para quem trabalhe no ramo arriscado da espionagem. Tudo isto para ir atrás do seu principal alvo que é um representante da Spectre.  















Logo após esta magnifica sequencia, aparece como já é tradição desde "007 contra o satanico Dr. No"(1962)  que vemos um clipe de abertura personalizada  dos créditos  com designs de objetos se movimentando e mostrando lindas mulheres posando para dançar, sempre acompanhado de uma música sensacional  sempre combinando ao clima e ao tom da trama, para caracterizar a essência charmosa e galanteadora do agente com  licença para matar. Desde a instrumental e marcante instrumental do maestro John Barry(1933-2011) passando pelas mais diferentes vozes de cantores famosos como Carly Simon, Shirley Basey, Gladys Kinght, Madonna, Duran Duran, A-Ha, Tina Turner, Sheena Easton, Rita Colidge,Paul McCartney,  Adele e mais recentemente Sam Smith interpretando "Writing's On The Wall", a trilha sonora de "007 contra Spectre". Pessoalmente dentre as músicas de todos os 24 filmes já feitos até agora de James Bond, os meus preferidos são de "007 contra o satanico Dr.No", instrumentalizada pelo Barry, em seguida está "Moscou contra 007" com Matt Monroe interpretando  a canção-tema, de "007 contra a chantagem atômica" com Tom Jones interpretando a canção-tema, "007-O Espião que me amava" com a canção-tema interpretada pela Carly Simon e "007-Operação Skyfall" com a bela voz de Adele. A atual canção deste filme me agradou, apesar de pessoalmente não considerá-la como as minhas favoritas, da que eu poderia ouvir sempre. 














Voltando a descrever sobre o filme "Spectre". Tirando esta cena inicial, extremamente eletrizante. No decorrer  ele mostra umas explicações muito confusas, principalmente na hora de interligar aos eventos de Casino Royale, que para quem não acompanhou fica bastante confuso de entender ele mencionar o nome da Vesper Lynd que foi a bond girl de Casino Royale entre outros fatores. No entanto, o filme vai apresentando um retorno as características que conhecíamos dos antigos filmes da franquia, como o fato da secretária Eve Moneypenny(Naomie Harris) ter retornado a história ainda em "Operação Skyfall", só que naquele filme ele assumia as operações externas, só foi apresentada a esta função já no final do filme. Aqui podemos as várias tentativas de investidas tanto do Bond quanto dela de tentarem se seduzirem um para o outro, mas nunca chegam aos finalmente. Mas acaba que de fato isto não acontece. Assim como tem uma cena onde ele pede o seu tipo preferido de bebida, um whisk dry martini batido, mas não mexido assim como Q.(Ben Whinshaw) assumindo a função do inteligente cientista criador dos apetrechos tecnológicos usados por Bond em suas missões.















 A presença do fisiculturista  Dave Bautista, que muitos devem conhecer por fazer o brutamonte do Drax em Guardiões da Galáxia, aparece fazendo um dos vilões, o Hinx que trabalha para a organização Spectre que bem pode remeter aos capachos dos vilões dos filmes clássicos que metiam medo só pela presença. E no caso deste, assim como outros críticos já fizeram este comparativo, ele bem remete as figuras do Oddjob do filme "007 contra Goldfinger" e do Jaws dos filmes "007-O Espião que me amava" e "007 Contra o foguete da morte", onde ambos não falavam nada o filme inteiro, mas metiam medo pela capacidade quase sobre-humana de dar porrada em Bond. E isto, o Hinx teve de sobra neste filme. Assim como Q. assume bem a função de ser o genial criador dos apetrechos tecnológicos para Bond enfrentar em suas missões e proporciona o alivio cômico dentro do tempo que a cena exigi.  Assim como também a presença do ator Ralph Fiennes trabalhando no cargo de M. que até Skyfall tinha sido da atriz Judi Dench que já estava naquele papel desde "007 contra GoldenEye"(1995) mostra uma desenvoltura excelente neste papel. Christoph Waltz como o chefe da organização criminosa Spectre também está excelente. Assim como a presença da bela italiana Monica Bellucci como a Lúcia Sciarra, viúva do cara que Bond tinha enfrentado em sua missão no México, também está divina como uma sensual bond girl, um dado curioso de vermos o fato dela aos 51 anos ser considerada a atriz mais entre todas que já fizeram este papel e se manter bem conservada. Ela mostra uma grande habilidade de charme, que alguns críticos tinham achado que foi desperdiçada, isto não posso discordar, mas ainda assim foi bem aproveitado o tempo de filme. A quem cabe a função de ser uma bond girl companheira de missão de 007 é a francesa Léa Seydoux como a Madeleine Swann.  Para finalizar, Daniel Craig outra vez no papel de Bond, até que não mostrou ter se saído mal neste filme. Apesar de eu ter de concordar a respeito de muita gente já ter questionado a escolha dele para o papel. Ainda mais se formos para pensar que com sua cara muito séria, está longe de encarnar a essência charmoso e galanteador que Sean Connery eternizou nos anos 1960 e Roger Moore nos anos 1970. Até agora ele bem apresentou uma figura de um bond mais porradeiro, mais bem encaixado no típico herói dos filmes de ação, os brucutus, entre outros. Nas criticas que eu tinha lido antes de conferir ao filme, muitos especulavam que Daniel Craig estava dando alguns  sinais  de cansaço do papel, e imaginam que este possa ser ou não o seu último filme na franquia, ainda mais pelas confusas declarações públicas que ele andou falando antes do filme estrear, as dúvidas sobre os rumos da franquias depois dele ficaram incertos. Num comparativo entre os atores antecedentes  que este papel, o pioneiro Sean Connery estrelou ao todo  sete filmes, sendo o último "007-Os diamantes anteses são eternos"(1971) ele interpretou logo após ter se recusado a fazer "007-A A serviço secreto de sua majestade"(1969), onde colocaram o australiano George Lazenby para encarnar o papel no seu lugar que resultou  num tremendo desastre. Anos mais tarde, o mesmo Sean Connery reprisaria este mesmo papel no filme não-oficial da franquia chamado de "007-Nunca mais outra vez"(1983). Ironicamente  nesse mesmo que estreava oficialmente "007 contra Octopussy", o sexto filme da franquia a contar com Roger Moore no papel que sucedeu de vez a Connery a partir de "007-Viva e deixe morrer"(1973), Moore empata no total de filmes da franquia onde estrelou.  Depois deste, Timonth Dalton foi quem o substituiria estrelando apenas dois filmes que foram "007-Marcado para a morte"(1987) e "007-Permissão para matar"(1989). Depois disso, no longo intervalo de seis anos na geladeira, a franquia retorna com GoldenEye, desta vez contado com o irlandês Pierce Brosnan  que estrelou posteriormente "007-O amanhã nunca morre"(1997), "007-O mundo não é o bastante"(1999) encerrou seu vinculo com franquia após "007-Um novo dia para morrer"(2002).
Quanto aos rumos de Daniel Craig fica meio difícil de prever agora. Mas vamos aguardar. Enquanto isso, recomendo sim para quem é fã das antigas dos filmes de 007 e quer dá uma conferida neste mais novo filme do agente com licença para matar. Posso garantir que vai valer a pena o ingresso.  







 
































 




  



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