No
Domingo, 19 de março de 2017, fui conferir “Kong-A Ilha da Caveira”, a mais
nova versão cinematográfica do King Kong no Midway Mall. Gorila gigante
clássico dos filmes de monstros. A primeira versão foi lançada em 1933 em stop
motion que representou um marco muito importante para a história do cinema,
depois veio um remake em 1976 e uma versão de Peter Jackson em 2005.
Neste
filme atual, a trama completamente repaginada, apresenta uma empolgante pegada
aventuresca, cheia de adrenalina, com muita explosão e muitos efeitos visuais
em CGI dos monstros da Ilha da Caveira sensacionais com uma apreciação visual
fascinante da panorâmica da ilha, um verdadeiro luxo.
No
quesito trama, ele apresenta alguns problemas, falhas, como no quesito que
envolve a construção dos personagens humanos. Os atores como Samuel L. Jackson,
Tom Hiddleston, Brie Larson e John Goldman até que foram bem escalados para os
respectivos papeis, o problema é a maneira como o roteiro com a construção dos
seus arcos para o enredo foi bastante mal desenvolvidos. Principalmente no quesito
que envolve a situação dramática, como tipo quais as razões motivacionais deles
fazerem uma expedição militar naquela ilha. Apesar disso, eles souberam bem
como equilibrarem a tensão das cenas das batalhas dos monstros com aquele
frescor das tiradas cômicas. Um grande acerto da parte da produção é o fato
deles não levarem o Kong para a cidade grande e virar uma atração circense e depois promover o terror e colocar a figura de
uma mulher para amenizar o seu sofrimento e ele terminar subindo um prédio
cair morto. Neste filme em questão, a
trama gira torno completamente na morada do Kong, que é a Ilha da Caveira numa
expedição militar com uma pegada que bem remete ao clássico “Apocalipse Now”(1979).
Aliás, é curioso notar que a época em que o enredo se passa é em 1973, bem na
ocasião em que os EUA, ainda estava guerreando com o Vietnã.
Impressionei-me
muito com as deslumbrantes cenas panorâmicas da Ilha da Caveira, uma linda
fotografia edênica com uma cor amarela bem ensolarada, criando uma boa
identidade visual para a obra em um cenário tropical. A concepção em CGI das
criaturas é fascinante, eu não assisti em 3D, mas se fosse com certeza ficaria
sensacional. Também gostei da trilha sonora orquestrada pelo Henry Jackman,
cujos arranjos criam toda uma atmosfera de suspense, principalmente para os
surpreendentes jump careers em algumas cenas, promovendo um puro escapismo de
aventura cheio de licenças poéticas. Para quem curte este tipo de filme e não
espera nada de realismo, apenas se divertir comendo pipoca e desligar o cérebro.
Adorei! Eu adoro ver Toby Kebbell participando de filmes, sigo muito os filmes deste ator, sempre me deixa impressionada em cada nova produção. O vi recentemente em filme Ouro e Cobiça, e recomendo! É um filme muito divertido, é uma boa opção para uma tarde de filmes. Se ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo, eu recomendo, na minha opinião, este foi um dos melhores filmes de drama que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio, a historia está bem estruturada, o final é o melhor.
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