segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A sereia do rio (1987) | Turma da Mônica

  





"Cebolinha ensina Mônica a pescar e, o que era para ser um dia calmo, acaba se tornando uma grande aventura!"

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Steppenwolf - Born To Be Wild (Easy Rider) . Em Homenagem a Peter Fonda(1940-2019)

 







Hoje faleceu aos 79 anos, Peter Fonda, Astro de Sem Destino. Que se lançou pela grande influencia artística. Filho do ator Henry Fonda(1905-1982) irmão da atriz Jane Fonda.  Em sua homenagem compartilho o videoclipe do filme Sem Destino(Easy Riders,EUA, 1969) ao som de Born To Be Wild.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

OITO FILMES SOBRE CINEMA DA MINHA PREFERÊNCIA


Para entrar no clima do lançamento de Era Uma Vez...em Hollywood( Once Upon a Time in Hollywood, EUA, 2019), o mais novo filme dirigido por Quentin Tarantino que promete muito, já que vai apresentar uma linda  homenagem ao próprio cinema. Mostrando os bastidores da glamorosa Hollywood dos anos 1960. Logicamente naquele seu peculiar estilo nada sutil com um texto bem ácido, com muita violência gore  e sendo dedicado a própria sétima arte cheio de   muita metalinguagem. É aproveitando este clima que listo aqui da minha preferência, os  oito   filmes sobre o próprio cinema. 



8º)JOVENS TITÃS EM AÇÃO NOS CINEMAS(Teen Titans Go! To the Movies, EUA, 2018). 










Começando a lista na  oitava colocação  vai  para a recente animação de Jovens Titãs em Ação nos Cinemas, uma produção da Warner inspirada na equipe jovem formada originalmente por sidekicks(ajudantes) da DC Comics.  Filme inspirado na série animada de humor bem zoeiro. Ela está na minha lista de  preferência dentre os filmes sobre o próprio cinema, por justamente a equipe de heróis desse filme tirar sarro com as próprias empresas que as criam  no caso é a DC dos quadrinhos e a Warner sua proprietária cinematográfica com o fato delas não saberem como administrarem seu universo de heróis no cinema. Eles também tiram sarro da Marvel, principalmente com as aparições dos cameos do Stan Lee(1922-2018). E também tirando deles mesmos por não terem um próprio filme. Uma boa animação feita com o tradicional  traço em 2D, bem mais caricato e com um texto muito ácido, cheio de metalinguagem. Ao mesmo tempo que encaram a ameaça do Slade a quem o provocam o tempo todo o chamando de Deadpool. Outro exemplo de metalinguagem referencial  que o filme se dedica ao próprio cinema e ao universo dos quadrinhos. 



7º) WALT ANTES DO MICKEY (Walt Before Mickey, EUA,2015)


Dando continuidade, na sétima colocação da minha lista de preferência dos filmes sobre o cinema. Vai para Walt Antes do Mickey. Um excelente filme que conta toda a trajetória do célebre e genial  animador Walter Elias Disney, ou como costumava assinar Walt Disney(1901-1966). Neste seu drama biográfico, dirigido por Khoa Le, nos apresenta um traço de perfil de Walt Disney mostrando  todas as suas camada desde  a premissa de sua infância na roça em Marceline no Missouri, onde já apresentava aptidão para desenhar. Onde seu pai era contrário a ideia dele virar um artista. Já na vida adulta a história se desenrola em apresentar toda a sua longa e difícil jornada do começo de sua carreira como animador de cinema antes de criar o famoso Mickey Mouse que se tornou o símbolo de sua grande de entretenimento símbolo da cultura pop, com parques temáticos e muito licenciamento de produtos, como os brinquedos, por exemplo.  Até conseguir essa etapa ele no começo de sua carreira começou trabalhando em curtas para outros estúdios, engoliu muito sapo de gente mal intencionada que lhe passaram a perna e precisando recorrer a seu irmão Roy, que mesmo não tendo o mesmo talento dele para desenhar, mas tinha para mexer com dinheiro. Tudo isso numa história muito emocionante que nos apresenta o fato curioso de como era os bastidores dos  trabalho dos estúdios de animação nos primórdios do cinema e de como era trabalhoso. Mesmo não contando em seu casting de elenco com participações de grandes star talents, ainda assim conta com atores bem talentosos. Destaque para Kevin Myers protagonizando Walt Disney nesta etapa penosa da vida dele. Mostrando muitas camadas de seu lado sonhador e inspirador como artista e passando pelo drama difícil que foi conseguir estabelecer seu empreedimento. O mais interessante do filme é quando ele apresenta Walt na rua brincando com o roedor que seria a inspiração para o personagem Mickey Mouse. Que inicialmente isto é mostrado no filme ela queria batizar de Mortimer, mas com sugestão de sua esposa Lilian resolveu modificar para Mickey ainda bem.  O filme mesmo mostrando só um recorte dessa trajetória inicial da carreira de Walt, já que ele é encerrado após a primeira exibição do Mickey no cinema que foi o sucesso e não apresenta posteriormente ele criando  o Pato Donald e o Pateta para serem companheiros do Mickey e sua empreitada na megaprodução de Branca de Neve e os Sete Anões e a construção do primeiro parque da Disneylândia da Califórnia. Mas ainda é um filme bacana, que nos ensina verdadeiras lições de vida e uma linda homenagem do cinema ao próprio cinema. 



6º)UMA CILADA PARA ROGER RABBIT (Who Framed Roger Rabbit, EUA, 1988).


Na sexta colocação da lista vai para Uma Cilada para Roger Rabbit.  Um filme que traz uma interessante mistura entre personagens cartunescos com atores reais, ou seja,  live action com desenhos animados. Com uma pegada  de filme detetivesco noir  ambientado nos anos 1940, durante a  chamada  Era de Ouro do cinema de animação. Nesta história onde o detetive particular  Eddie Valliant(Bob Hoskins) se envolve numa investigação de plano conspiratório  que o popular personagem dos desenhos animados o coelho  Roger Rabbit e sua esposa Jéssica estão envolvidos comandado pelo Juiz Doom(Christopher Lloyd) e sua quadrilha para eliminar outros desenhos.  Um desafio  dos mais difíceis para Eddie lidar, já que ele detesta desenho e tem motivos pessoais para isso. Já que foi por causa de um desenho que seu irmão também detetive e seu sócio foi assassinado vitimado por um desenho.  Inspirado no romance Who Censored Roger Rabbitt de Gary K. Wolf que foi publicado em 1981. O filme contou com a direção do Robert Zemekis (Então diretor do top filme dos anos 1980 De Volta para o Futuro ) e com produção executiva de Steven Spielberg. Estes enfrentaram um trabalho bastante árduo que consumiu sete anos para eles conseguirem tirar este projeto do papel, junto ao pesado orçamento de produção com recursos tecnológicos não muito sofisticados como os de hoje num CGI em captura de movimento mais moderno o que não se tinha para época. Tudo era feito artesanalmente quadro a quadro, frame por frame. Principalmente para mostrar a interação total entre personagens reais com o desenhos. Onde inclusive a cena do detetive Eddie Valliant visitando a cidade de Desenholándia foi filmada completamente em Chroma Key onde o ator Bob Hoskins teve de encenar completamente sozinho sem ninguém para interagir no completo vazio. Junto também ao trabalho árduo que Spielberg enfrentou de tentar negociar  com a Warner e a Disney a inclusão de seus personagens clássicos como eram nas décadas de 1930 e 1940 para fazer um croossover  seguindo pelo mesmo  tempo de tela de cada um, isto a gente ver nas cenas entre o Patolino e o Donald disputando um show de piano ou mesmo em desenho o Mickey e o Pernalonga se interagindo com o Eddie. Ele só não teve tempo de conseguir negociar com a Fleicher por exemplo para levar Popeye para o filme dentre outras. Mas que de toda forma o esforço foi bem recompensado neste filme incrível que teve um roteiro muito bem desenvolvido com personagens cativantes, um texto sutilmente cheio de piadas de duplo sentido com alto teor adulto, mostrando os personagens de desenhos com vida própria, curioso observar que mesmo tendo aparentando ser voltado para crianças pelo aspecto lúdico com os desenhos trazidos ao mundo real, ele na real traz uma trama pesada para ser vista por criança. E o casting de elenco desse também esteve  brilhante,  contou com a participação do saudoso  Bob Hoskins(1942-2014), desempenhando perfeitamente o papel do detetive  Valliant, em um papel que quase não foi dele, o primeiro ator pensado ao papel foi Bill Murray. Mas ainda bem que caiu como uma luva para o papel que se entregou bem ao estilo cômico de humor físico mais caricato e cartunesco  do filme, fora também as camadas do personagem que ele desempenhou perfeitamente, principalmente na sua carga mais dramática que envolve motivação pessoal  de detestar desenhos e ele acabar tendo de proteger justo um desenho que está em perigo, e ele sendo britânico ele imprime alguns toques de sutilizes ao personagem. Outro também do elenco que merece é a de  Christopher Lloyd famoso pelo Doutor Brown em De Volta Para o Futuro no filme antagoniza o papel do Juiz Doom, um sujeito que na verdade era um desenho cujo plano mirabolante e até maniqueísta de eliminar todos os desenhos e botar a culpa em Roger era para ser dono de Desenholãndia, e ele foi o próprio responsável por matar o irmão de Valiant e de Acme a quem muitos suspeitavam que fosse Roger Rabbit. Alias, o coelho protagonista da obra teve sua voz original dublada  por Charles Fleischer, que incorporou muito bem no personagem todo o seu jeito histérico e afetado  cujas características físicas bem caricatas de ser antropozoomorfico  traz muitas de influências personagens clássicos e populares dos desenhos dessa Era de Ouro que o filme se ambienta  como a sua aparência de coelho,  por exemplo, ser inspirado no Pernalonga, sua gravata no Gaguinho, suas luvas no Mickey Mouse e o seu cabelo vermelho ser inspirado no cachorro  Droopy.  O elenco também contou com  Kathleen Turner no auge da beleza na época do lançamento do filme final dos anos 1980  fazendo a voz original da provocante Jessica Rabbit, a esposa do Roger Rabbit cujo ar de sexy appeal e de femme fatale   teve o seu traço inspirado nas belas musas hollywoodianas da época como Rita Hayworth(1918-1987) e Veronica Lake(1922-1973). Esta mesma personagem também foi dublada na versão cantada por Amy Irving, então esposa de  Steven Spielberg, o produtor executivo do filme. Também é um ótimo exemplo de filme  que presta uma linda homenagem ao cinema. Vendo hoje ele continua bem divertido e bem envelhecido. 



5º)O ARTISTA (The Artist, França,2011)







Na quinta colocação da minha lista de filmes preferidos sobre cinema vai para O Artista. Uma produção francesa dirigida por Michel Hazanavicius que apresenta uma curiosa história dedicada em prestar uma linda homenagem de  forma ficcional  aos primórdios da Hollywood no auge do cinema mudo na transição para o cinema falado. É neste filme  que mostra um importante astro do cinema mudo George Valetine(Jean Dujardin) ver  sua carreira de sucesso em declínio por não aderir aquela inovação de colocar o áudio nos seus filmes e ao persistir nisso, resolvendo bancar seus próprios filmes mudos, que foram grandes fracassos. Enquanto que por outro lado a atriz Peppy Miller(Bérénice Bejo) é a grande estrela do momento no cinema falado e se tornará o grande anjo da guarda na vida de Valentine. Filmado em preto e branco e boa parte dele sem o áudio dos atores dialogando, é apenas tocado uma música de fundo orquestrada como era nos tempos dos primórdios do cinema e somente para entende-los só lendo uma legenda que aparece num corte de uma cena para outra para criar bem aquela sensação, aquela atmosfera de como era assistir aos filmes do começo do século 20 sem os atores dialogando. E com uma estética bastante teatralizada com as caras e as bocas com elementos bem burlescos, pastelões de humor físico. Um  verdadeiro exemplo de obra-prima  da sétima arte prestando uma homenagem a ela mesma. 



4º)CANTANDO NA CHUVA(Sigin´in the Rain,EUA, 1952)


A quarta colocação da minha lista de preferência aos filmes sobre o cinema vai para Cantando na Chuva.  Um ótimo filme com uma atmosfera escapista de musical, considerado por muitos críticos uma unanimidade como o melhor filme musical de todo os tempos, assim como a exemplo de  O Artista listado anteriormente é um linda obra cinematográfica que presta uma singela homenagem a própria sétima arte ambientado na Hollywood na transição do cinema mudo para  o cinema falado. É retratando de uma forma bem ludicamente romantizada e divertida com altas doses de comédia como essa transição não foi fácil. Principalmente para a captação do som. O filme contou com a direção de Stanley Donnen(1924-2019) que faleceu há seis e era um dos últimos míticos diretores da chamada Era de Ouro de Hollywood ainda vivos. E de Gene Kelly(1912-1996) também protagonista do filme na pele do astro do cinema mudo  Don Lockwood, que curiosamente ele não foi a primeira escolha para o papel. O primeiro ator cogitado foi Howard Keel(1919-2004). Que de todo jeito ele mostrou uma brilhante performance do personagem galanteador. O elenco também contou com Donald O´Connor(1925-2003) interpretando o alivio cômico do Cosmo Brown com suas brilhantes performances de humor físico nas caras de bocas, num papel que antes foi considerado a Oscar Levant(1906-1972)  e a bela Debbie Reynolds(1932-2016) interpretando a mocinha ingênua e par romântico de Don Kathy Selden, num papel que já sondado por outras atrizes antes de ser definitivamente dela. Apesar do filme apresentar um aspecto primoroso com musicais e tudo mais que o tornam perfeito, o mesmo não se pode dizer dos causos ocorridos nos bastidores, principalmente envolvendo o cronograma exaustivo de filmagens para que ele pudesse ficar perfeito. Ainda assim é um bom filme para se apreciar. 



3º)ED WOOD(EUA,1994)



Na terceira colocação da minha lista pessoal de filmes sobre o próprio cinema, a medalha de bronze  vai para Ed Wood do diretor Tim Burton.   Quem ouve a menção ao nome do diretor  Tim Burton, com certeza deve assimilar ao seu peculiar estilo autoral pouco convencional de trabalhar filmes com uma estética extravagante, irreverente, excêntrica, com texto de humor ácido e um tanto anárquico com tipos esquisitos mesclando elementos um tanto  dark creepy de sobrenatural com gótico dentre outras características peculiares que o diretor tem de fazer cinema. Muito disso se deve a influência que ele teve   de um diretor que entrou para os anais da história do cinema como o pior diretor de todos os tempos que é no caso Eward Davis Wood Jr.(1924-1978). Grande nome do Cinema Trash, também chamado de Cinema B do terror e da ficção cientifica da década de 1950. Que eram as produções de baixo orçamento onde eles exploravam muito da criatividade com temática pouco convencionais. A quem Burton dedicou esta cinebiografia. Que nos apresenta um interessante recorte dele atuando nos bastidores das produções do modo bem estranho como ele escrevia os seu roteiros se trajando de mulher do casting inusitado de atores para estrelar os seus filmes como o lutador de telecatch Tor Johnson(1903-1971), a finlandesa Maila Nurmi(1921-2008), que era tão popularmente conhecida apenas como Vampira apresentando um programa de TV popular da época e o mais incomum foi ele colocar em seu casting o húngaro  Béla Lugosi(1882-1956) o eterno célebre do terror dos anos 1930, e tendo vivido Drácula e naquele momento se encontrava no completo ostracismo com a sua saúde muito fragilizada pelos vícios dos remédios e sem auxílio do governo. Neste filme  todo feito numa  película me preto e branco que contou no elenco com Johnny Deep, ator muito  frequente nos filmes de Burton desde que este estrelou Edward Mãos de Tesoura(Edward Scissorhands, EUA, 1990) como o protagonista Ed Wood, roubando as cenas, principalmente ao incorporar bem toda a excentricidade de sua metodologia de trabalho pouco convencional. Outros nomes que compõe o casting peculiar de atores dos filmes vão para Bill Murray, astro de Caça-Fantasmas(The Ghostbusther, EUA, 1984)  na pele da drag queen Bunny Beckeridge(1903-1996), Jeffrey Jones, ator famoso pelo papel do diretor Rooney em Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day Off, EUA, 1986)  e já tinha estrelado outro do Tim Burton que foi em Os Fantasmas se Divertem( BeetleJuice, EUA, 1988) e que atualmente tem estado em ostracismo por causa da sua ficha criminal envolvido numa acusação de pornografia infantil no filme interpreta O Incrível Criswell(1907-1982), um sujeito um tanto místico famoso por suas profecias imprecisas e por destacar a brilhante participação de Martin Landau(1928-2017) como o Béla Lugosi em fim de carreira, completamente amargurado, principalmente numa cena em que ele ouve alguém da produção mencionar o nome de Boris Karloff(1887-1969), o astro de Frankstein com que ele parece que não se bicava ela fica uma fera. 



2º)O ÚLTIMO CINE DRIVE-IN(Brasil, 2015)

 








Na segunda colocação da minha lista de preferência dos filmes sobre o cinema, a medalha de prata vai para O Último Cine Drive-In, produção brasileira dirigida por Iberé Carvalho. Bastante premiado no Festival de Gramado. O filme apresenta a história do jovem Marlombrando(Breno Nina) retornando para cuidar de sua mãe doente. Essa situação faz com que ele se aproxime de seu pai Almeida(Othon Bastos) dono de um cine drive-in, um cinema a céu aberto que está prestes a fechar pela falta de público. Um filme muito emocionante que envolve um tema bem universal que envolve a questão familiar e uma singela ao próprio trazendo muitos easter eggs dos cartazes dos filmes. Um texto cheio de referências e o próprio protagonista carregar no nome uma homenagem a um grande galã do cinema, no caso a  Marlon Brando(1924-2004). 




1º)CINEMA PARADISO(Nuovo Cinema Paradiso, Itália, França, 1988).


E na primeiríssima colocação, medalha de ouro da minha lista de filmes preferidos sobre cinema vai merecidamente para Cinema Paradiso.   Uma primorosa produção italiana, dirigida por Giussepe Tornatore e com música de Ennio Morricone. Ganhador do Oscar de 1990 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Trata-se de uma comédia dramática que aborda de uma forma muito lúdica e poética  sua  linda homenagem a própria sétima arte. Mostrando como o cinema influenciou e muito a vida  de Totô,  um garoto vivendo  sua infância onde é criado apenas pela sua mãe viúva,  num cenário de uma Itália de meados da década de 1940 Pós-Segunda Guerra completamente arrasada e vive uma forte de amizade pelo Alfredo, o projetista do  Nuovo Cinema Paradiso por quem ele se descobre apaixonado e foi por disso que Totô descobriu sua paixão pela sétima arte, que foi responsável por definir sua carreira na vida adulta. Filme magnifico que reflete bem o que nossas paixões de infância podem influenciar no caráter de nossa vida adulta. Assim como no exemplo do Totô(papel de Salvatore Casci na infância, Marco Leonardi na adolescência e Jacques Perrin já adulto), que ao crescer começar a trabalhar no cinema como projetista da sala do Nuovo Cinema Paradiso e ao chegar a uma certa idade adulta já tendo se tornado um celebre cineasta Totô retorna a sua pequena cidade para se despedir de Alfredo(Phillipe Noiret) e vê numa cena muito  tocante e melancólica o antigo prédio do  Nuovo Cinema Paradiso ser demolido. Uma sensação muito nostálgica, principalmente para quem mora aqui em Natal/RN e tem mais idade que eu  e viveu a fase áurea dos antigos  cinemas de bairro que tinha na capital. Coisa que pessoalmente eu não vivi em meus 34 anos de vida, cresci em uma época de completo declínio dos cinemas de bairro na capital, o único ainda ativo era o Rio Verde. Eu já fui da geração que cresceu com o surgimento dos cinemas de shoppings centers. Uma pena. Posso descrever que Cinema Paradiso é uma verdadeira unanimidade em ser um filme que presta sim uma linda homenagem a sétima arte e demonstra esta paixão da maneira mais lindamente poética que se pode descrever. O filme em todo o seu conjunto é fantástico, desde o roteiro bem escrito, com lindas tomadas, belos planos, fotografia excelente,  e o próprio nome do protagonista traz bem uma referência ao próprio cinema já que Totò, nome artístico de Antonio de Curtis( 1898-1967), foi o grande astro da comédia do cinema italiano.