Na noite de Domingo, 14 de Setembro de 2014, fui conferir no
Shopping Midway Mall, ao filme que está em cartaz já faz algumas semanas aqui
em Natal/RN, que é no caso o épico inspirado no famoso herói da Mitologia Grega
“Hércules”.
Assim como descrevi em minha análise sobre “Lucy”, Hércules
também não era desses catálogos das grandes promessas de blockbusther desse
segundo semestre de 2014, um filme que chegou a me despertar uma grande
expectativa de assistir um grande filmão, mesmo porque se for analisar que o
grande mito do herói semideus, nascido do fruto de uma pulada de cerca do Rei do
Monte Olimpo, Zeus, com uma mulher mortal chamada Alcmena, já despertou outras
produções épicas do cinema como, por exemplo, as capengas produções épicas italianas
dos quais eu tenho no meu acervo de coleção de DVDs e foram estrelados por
diferentes atletas do fisiculturismo como “Hércules e a Rainha da Lídia” (1959),
que no catalogo do DVD carrega o título em inglês “Hercules Unchained”, cujo
personagem-titular foi vivido por Steve Reeves (1926-2000) e “Hércules na
Conquista de Atlântida” (1961) sendo desta vez estrelado por Reg
Park(1928-2007). Em 1970, o futuro astro brucutu dos filmes de ação Arnold
Schwarzenegger então na época famoso fisiculturista fazia sua estreia no cinema
numa bizarra adaptação do herói grego em “Hercules in New York”, este papel é
inclusive considerado o mais constrangedor da sua carreira pela mistura muito
tosca de comédia com ação ao mostrar o herói encarando a realidade da
contemporaneidade da época. Em 1997 o mito do herói grego inspirou um
longa-animado da Disney, onde ele é apresentado para as crianças como uma
figura bastante carregada de muitas outras influencias das culturas pops contemporâneas como do Superman onde ele ao
cair do céu do Monte Olimpo é encontrado no chão por um casal de fazendeiros
que o criam como filho assim como na mitologia do Superman que tem muita
característica arquetípica de Hércules e também de Jesus Cristo, e um pouco de
Cavaleiros do Zodíaco por ele ter Pégaso como seu companheiro de aventuras,
este que não por acaso era o símbolo arquetípico da armadura do líder dos
Defensores de Atena Seyia.
O fisiculturista Steve Reeve em cena no filme "Hércules e a Rainha da Lídia"(1959)
Mas fora estes exemplos citados
acima, o herói da mitologia grega também inspirou outras adaptações de filmes como
os cinco que vou citar aqui são: “Hércules e as Amazonas” (1994), “Hércules e o
Reino Perdido” (1994), “Hércules e o Circulo de Fogo” (1994), “Hércules no
Submundo” (‘1994) e “Hércules e o Labirinto do Minotauro” (1994). Ambas as produções são derivadas do formato
de telefilmes da série americana “Hercules: The Legendary Journey” (1995-1999),
que no Brasil foi exibido apenas pelo nome de Hércules primeiro no SBT na
década de 1990 e depois pela Rede Record nos anos 2000. Quem estrelava o papel do herói grego era
Kevin Sorbo, que ao contrário dos exemplos de Reeves, Park e Schwarzenegger ele
não era atleta nem de fisiculturismo e nem de nenhuma outra modalidade
esportiva quando estrelou o papel.
Em ambos os filmes as historias
eram adaptações livres, sem nenhuma preocupação de seguirem fielmente a risca
algumas características próprias que giram em torno da essência da lenda do
herói semideus da mitologia grega. No filme
em questão que tem Dwayne Johnson(The Rock) no papel titular que assim como a
exemplo de Reeves, Park e Schwarzenegger ele também tem em comum o fato de antes de
virar ator já foi atleta.
Como atleta, Johnson começou
profissionalmente no futebol americano, mas foi no ramo da luta, praticou westling,
uma modalidade de luta no ringue parecido com o boxe, deixou o mundo esportivo
quando resolveu migrar para o cinema ao estrelar em 2002 no filme “O Escorpião
Rei” como o guerreiro Matharyus, também uma aventura épica. Foi nessa época de
atleta que ele já tinha adotado o codinome que para muita gente gera grande
confusão que é “The Rock”, bem apropriado para o seu porte físico.
Antes de começar a minha análise
desse filme inspirado no herói grego, gostaria de primeiramente fazer um
esclarecimento, quem ao ler esta postagem for alguém que eu conheço
pessoalmente, deve saber que eu sempre tive paixão pela mitologia grega,
principalmente porque há exatos 20 anos eu assistia bastante ao anime de
Cavaleiros do Zodíaco, que foi o grande responsável por despertar este meu
interesse cultural folclórico no povo grego, e isso me despertou a fazer um
curso acadêmico sobre o passado, como foi o caso do curso de História na
UNP(Universidade Potiguar). Quero deixar bem claro que apesar da minha formação
de historiador e ser muito apaixonado pelo estudo folclórico dos mitos, eu não
irei fazer aqui uma análise emotivamente tendenciosa, nem procurarei explicar
com muita propriedade me utilizando de um linguajar acadêmico e descrevendo
usando de didatismo ao excesso ainda mais a respeito de um produto que visa
apenas entreter o público como o cinema.
Esclarecido isso, vou então descrever
qual foi a minha impressão dessa nova roupagem criada para “Hércules” que neste
filme conta na direção e produção de Brett Ratner, um diretor que houve quem
não tivesse um pouco de receio quanto a escolha dele para dirigir um filme de uma dimensão grandiosa,
ainda mais por ele ter como ponto
desfavorável o fato de no seu histórico currículo
cinematográfico, a experiência dele dirigindo megaproduções é mínimo, de sucessos ele só dirigiu a franquia de ação
cômica “A Hora do Rush” e ainda mais se
a gente lembrar que ele foi responsável por dirigir, “X-Men: O Confronto Final”
(2006) o terceiro filme da franquia original de Bryan Singer que recebeu criticas
ácidas dos fãs dos quadrinhos e terminou prejudicado na bilheteria, quase
levando os heróis mutantes ao fundo do poço, por si só já gerou motivações de
receio de muitos críticos pensarem que com esse não seria diferente.
Posso começar primeiramente
descrevendo que o filme ele não tem muito de original ao contrário do que eu
descrevi na postagem de “Lucy”, que apesar da protagonista carregar umas
referencias quadrinescas, ela ainda consegue transmitir uma originalidade mais
criativa do diretor e roteirista Luc Besson que conseguiu fazer uma trama bem
amarrada com muitas pitadas de didatismo para torna-lo o tipo do filme muito
cabeça, principalmente no que diz respeito ao debate da capacidade do cérebro
humano. No caso com “Hércules” eu não diria que o seu roteiro não é tão assim
original, mesmo porque como já antecipei acima a sua história é inspirado na
lenda do herói semideus da Mitologia Grega, e como já antecipei acima ela já
foi livremente adaptado para outras mídias.
O maior diferencial deste título
está mesmo na maneira como ele conseguiu me surpreender em apresentar o herói
desta vez um pouco dentro da realidade possível dentro do ritmo cronológico da Antiguidade Grega Pagã.
Colocando um pouco do meu ponto de
vista de historiador, diria que o filme mesmo representando um herói mais
humanizado possível, ele também não procura tentar ser cientificamente didático
ao extremo ponto de querer tornar-se um entretenimento mais cabeça ou mesmo num
filme de documentário para tentar mostrar
e comprovar ao público bem diverso que ele existiu de verdade, mesmo porque
Hércules antes de tudo representa um mito, uma lenda, uma figura arquetípica do
herói que todo mundo gostaria de ser e que quer a todo e qualquer custo encararem
os desafios das barreiras que o mundo inteiro nos propõe a superar.
Para abalizar o quanto a trama
desse filme não tem muito original é o fato de seu roteiro ser inspirado numa
graphic novel, que numa tradução literal significa “romance gráfico”, que
define o estilo de narrativa literária que costuma se utilizar da mesma arte
conceitual dos quadrinhos todo cheio de ilustrações só que utilizando-se de um
formato de livro em capa dura. “O termo
é geralmente usado para referir-se a qualquer forma de quadrinho ou mangá de
longa duração, ou seja, é o análogo na arte sequencial a uma prosa ou romance.
Pode ser aplicado a trabalhos que foram publicados anteriormente em quadrinhos
periódicos, ou a trabalhos produzidos especificamente para publicação em
formato de livro. Uma graphic novel não precisa ser voltada para o público
adulto; às vezes, é necessário apenas que tenha uma boa estrutura e um visível
grau filosófico (ex: A Saga do Tio Patinhas).A definição de "graphic
novel" foi popularizada por Will Eisner depois de aparecer na capa de sua
obra A Contract with God (Um Contrato com Deus), um trabalho maduro e complexo,
focado na vida de pessoas ordinárias no mundo real. O selo de "graphic
novel" foi colocado na intenção de distingui-lo do formato de quadrinhos
tradicional. Eisner citou como inspiração os livros de Lynd Ward, que produzia
romances completos em xilogravura. O sucesso comercial de Um Contrato com Deus
ajudou a estabilizar o termo "graphic novel", e muitas fontes
creditam erroneamente Eisner a ser o primeiro a usá-lo (de fato, foi Richard
Kile quem originalmente usou o termo em algumas publicações dos anos 1960).O
significado original do termo era aplicado para histórias fechada, nos últimos
anos o termo tem sido usado como sinônimo de trade paper back, as edições encadernadas
em formato de livros de história seriadas em revista.”*
Capa da Graphic Novel "Hércules: Guerras Trácias" obra que inspirou a adaptação para o roteiro deste filme.
Capa da Graphic Novel "Hércules: Guerras Trácias" obra que inspirou a adaptação para o roteiro deste filme.
Foi dessa graphic novel que
originou a ideia para o script do filme, ou seja, este Hércules trata-se de
mais uma livre adaptação quadrinesca. Aproveitando este gancho para acrescentar
um fato bem curioso, é que o semideus olimpiano assim como o deus asgardiano
Thor da Mitologia Nórdica, ele também faz parte do Universo Mitológico Marvel
Comics desde a edição da revista Journey To Mistery Anual#1, publicada em
1965.
Capa da revista "The Incredible Hercules", até mesmo a Marvel o colocou em seu catalogo como se não bastasse terem a divindade de Thor.
Neste filme, todo o pano de fundo
de retratá-lo mais próximo da realidade como já antecipei de como sua lenda se
originou nos tempos da Grécia Antiga. Nele, a faceta do Hércules que nós é apresentados
não obviamente do herói que muitos conhecem como o filho de Zeus, que inclusive
na jornada dos Doze Trabalhos a mando dos deuses após sofrer uma tragédia
familiar.
No filme em questão, eles carregam
uma referencia dessa passagem nos primeiros minutos de filmes, só que no
decorrer do desenvolvimento da obra, o espectador vai percebendo que aquilo
apresentado não era algo verídico, pois trata-se ao mesmo tempo de ser um
delírio do herói que vive atormentado pelos fantasmas dos monstros que
simbolizam os seus Doze Trabalhos ou mesmo as fantasias narradas pela mente
criativa de seu sobrinho Iolaus(Reece Ritchie), que se utiliza disso para seduzir as mulheres que aparecem ao seu
redor. Engraçado como logo de cara eu
reparei que o Iolaus do filme me fez remeter ao Iolaus da famosa série de TV
dos anos 1990, que era companheiro das jornadas de Hércules e adorava exaltar
as suas proezas heroicas, e o Iolaus deste filme carrega as mesmas
características do seu homônimo da série de TV, provavelmente ou o roteirista
da graphic novel que serviu de base para este filme ou quem sabe alguém da
própria equipe de roteirista do filme se inspirou na série e para prestar uma
homenagem o incluiu neste contexto do filme. Até porque este personagem carrega
uma característica muito semelhante que é falar demais para exaltar o Hércules como
herói, de resto ele vai sendo mostrado com um inútil até o momento em que
mostra o seu verdadeiro lado de guerreiro. Mostrando não ser um inútil que está
só para enfeitar dando aquela pitada de alivio cômico.
Como havia descrito em outro
parágrafo, o Hércules neste filme é retratado de uma forma bem humanizada
possível, se bem que de todo jeito o filme ainda assim como nas narrativas
fabulares orais ele carrega o mesmo elemento das licenças poéticas. E isso
neste filme em questão carrega muito. Seria uma hipocrisia minha eu tentar
definir que este passa uma imagem mais real de Hércules possível para diferir
das narrativas lendárias, se bem que nestas narrativas orais existem umas
passagens com teor bastante barra pesada onde sua personalidade era descrita
sempre “como um meio termo entre um deus e um homem, essencialmente bruto,
insociável, bêbado e mulherengo, quase irracional.” **E que tanto neste como
nos outros que citei onde ele foi adaptado esta característica um tanto
politicamente incorreta do herói foi apagado para dar uma suavizada e criar
nele a figura simbólica do defensor dos fracos e oprimidos.
No caso do filme em questão esta
essência do herói mesmo não tem o
explorando como um semideus, mas sim na figura de um homem comum que depois de
perder sua família passou a viver na vida errante de mercenário junto com um
grupo que ele conheceu combatendo e que se tornou sua nova família a partir disso.
Neste grupo além do Iolaus como citei tem Autolycus(Rufus Sewell) que tem o
perfil de ser o mais individualista do grupo, tem
também um velho mentor de Hércules, que vive brincando de pressentir que vai
morrer a qualquer momento. Também tem a
coisa clichê com a presença da única figura feminina no grupo simbolizado na
arqueira Atalanta(Ingrid Bolso Bedal) e
mais dois componentes que formam os seis parceiros de aventuras de Hércules,
sendo um deles podem pontuar é o que mais carrega traumas das guerras a ponto
de passar parte do filme em silencio.
Serão com estes parceiros de Hércules
vão acompanha-lo a Trácia para uma missão a mando de um rei para impedir a
invasão de outros povos que no contexto da mentalidade deles são considerados
como bárbaros, onde Hércules além do desafio de encará-los também terá a dura
missão de preparar o exercito trácio para estes estarem disposto a enfrentar as
tropas, só que depois que ele consegue vencer com muito esforço termina
descobrindo muito tardiamente o tremendo estrago que fez onde na verdade tinha
era lutado do lado errado e que o rei se mostra ser tão mal intencionado que é
capaz até mesmo de nem poupar sua filha e muito menos seu neto dos seus planos
malignos.
A arqueira Atalanta, única mulher no grupo de mercenários de Hércules. É interpretada pela norueguesa Ingrid Bolso Bedal que se notar bem ela é muito parecida com a bela Nicole Kidman.
Neste momento vou parar de
descrever mais coisa sobre o filme para não entregar spoiler, vou agora pontuar
minha análise sobre a parte técnica do filme. Como já entreguei acima o filme tem a direção
de Brett Ratner, que posso assim descrever que ele soube como acertar a mão
nesta produção muito grandiosa principalmente ao escalar o Dwayne Johnson para
o papel principal para quem tinha receio de sua escolha para dirigir um épico
de fantasia. O próprio Johnson inclusive
me surpreendeu pela grande capacidade de interpretação, ao contrário de outros
atores brutamontes dos filmes de ação que não costumam prezar pela interpretação, este
prezou pela qualidade artística de interpretação além de mostrar um preparo
físico monstruoso. Fora Johnson, outros rostos conhecidos ou nem tantos que
contam no elenco que também posso aqui pontuar está a presença de Rufus Sewell
como Autolycus um dos parceiros do “Hércules”, ele já fez participação em outra
produção cinematográfica épica para a TV com uma abordagem também carregada
sobre a Grécia Antiga que foi em “Helena de Tróia” (2003), onde ele fez o
malvado rei espartano Agamenon. Joseph
Fiennes no papel de um dos bajuladores do Rei Trácio, Irina Shayk famosa modelo
russa, que para quem é fã de futebol deve bem conhecê-la já que ela é namorada
do jogador português Cristiano Ronaldo, no filme ela faz o papel da Mégara, e
ela sequer fala uma frase aparece só nas cenas de flashback do Hércules,
basicamente ela faz apenas o papel dela mesma. A norueguesa Ingrid Bolso Berdal
como a arqueira Atalanta é a que meu ver me surpreendeu por fazer bem o papel
da heroína guerreira sem precisa ser caricata. E para finalizar John Hurt que
faz o malvado Rei da Trácia e para quem já viu “V de Vingança” (2006) dever
saber que ele vivia o Chanceler.
Cena de Mégara semi-despida no banho e de costa mostrando o quadril. A responsável pelo papel da amada de Hércules neste filme é a modelo russa Irina Shayk. Cuja participação no filme é tão reduzida que em nenhum momento ela sequer solta uma frase.
Para encerrar vou fazer o meu balanço geral a respeito desse filme. Ele conseguiu acertar na proposta de apresentar ao público uma nova visão sobre o mito do herói Hércules, saindo um pouco do óbvio dele ser mostrado como o semideus e mostra-lo como um cara comum, cuja força física e extrema habilidade de guerra ele adquiriu na sua experiência militar. É muito curioso observar como o tempo todo o filme apresenta um Hércules com uma característica modesta de querer negar que ele é mesmo o filho de um deus e prezando pela coletividade com o seu grupo de companheiros mercenários em suas jornadas errantes, mas tem uma cena dele levantando um cavalo de um guerreiro inimigo numa batalha que chega até a ficar algo muito um tanto incoerente, bem característico da formula de liberdade poética que o filme proporciona ao espectador. Dwayne Johnsosn é o que se mostra ser o ponto alto do filme, impressionante o tremendo preparo físico e psicológico dele para encarar e desenvolver todos os detalhes das diversas nuance do personagem. Como já coloquei nos parágrafos anteriores, esta versão cinematográfica de Hercules trata-se apenas de mais uma livre adaptação do herói grego, assim como já foram outras livres adaptações cinematográficas dele, e tendo como fonte uma também livre adaptação de uma publicação de quadrinho, e como é natural de acontecer quando se adapta uma publicação de HQ, os roteiristas de cinema não tem muito aquela preocupação de querer impor certas fidelidades de suas essências, preferem explorar por suas próprias concepções e pontos de vistas pessoais sobre o personagem e nessa produção assim como nos épicos inspirados nos mitos bíblicos ou mesmo em outras passagens dos mitos gregos eles também criam uma livre interpretação de cada um sem querer torna-lo um dogma, e foi isso o que eu sentir quando ainda neste ano durante o feriado da Páscoa quando fui conferir Noé(2014).
Visualmente a fotografia e a
iluminação do filme são incríveis, não houve nenhuma utilização de efeitos
computadorizados em CGI, por exemplo, para criar aquele aspecto todo
superficial no filme a ponto do efeito visual ficar bastante cartunesco. A
cenografia do filme foi toda construída manualmente o que cria bem aquela
sensação de naturalidade e de você perceber que nada ali foi artificialmente
criado na chroma-key. E boa parte foi gravada em locações na Hungria. Os figurinos também estão perfeitos apesar de não
representar com muita fidelidade os trajes que simbolizavam os antigos costumes
da civilização mais antiga do mundo. Mas
mesmo assim, eles não ficam com um aspecto muito exagerado a ponto de
visualmente tanto o personagem titular colocando o adereço do Leão de Neméia em cima da cabeça como também outros personagens
apresentados ao longo do filme, inclusive a quantidade infinita de figurantes,
em nenhum deles eu notei que eles tenham se apresentado com um ridículo tom
carnavalesco.
Bem para encerrar eu pontuo duas
coisas que achei que ficaram show no filme, primeiro foi na questão de eu ter
ido assistir na sessão em 3D, que ficou muito maneiro, eu sempre evito assistir
filme em 3D e ainda mais legendado também ai é que eu acho horrível, mas pelo
menos no caso desse em especial do Hércules em 3D pelo que pude sentir me surpreendeu demais
e valeu a pena ter assistido, mesmo porque o filme entre todos os que já vi na
sala do Shopping Midway Mall em 3D este foi o que mais me surpreendeu, porque
me fez sentir aquela sensação das coisas
saírem mesmo da tela como quando o
Hércules apontava a sua espada, eu podia a ver sua ponta afiada saindo da tela e apontar na minha
direção, assim como também pude sentir
alguns pedaços de pedra saindo da tela, foi divinamente impressionante. Ratner desta vez você acertou. E por fim posso pontuar a
brilhante trilha sonora assinada pelo espanhol Fernando Velázquez que ao
contrário da trilha de Guardiões da Galáxia que era carrega de muita seleção de
flashback, que contrastava bem a proposta da temática futurista espacial do
filme, já neste filme de “Hércules” em questão, a trilha musical é toda
instrumental e cujos arranjos criado por Velázquez carregam no filme toda aquela atmosfera característica de um filme
épico. Bom é isso, encerro por aqui meu
comentário de “Hércules”.
FONTE:
*http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance_gr%C3%A1fico
**http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rcules
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