segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ANÁLISE DO FILME "HÉRCULES"(2014).


Na noite de Domingo, 14 de Setembro de 2014, fui conferir no Shopping Midway Mall, ao filme que está em cartaz já faz algumas semanas aqui em Natal/RN, que é no caso o épico inspirado no famoso herói da Mitologia Grega “Hércules”.





















 

Assim como descrevi em minha análise sobre “Lucy”, Hércules também não era desses catálogos das grandes promessas de blockbusther desse segundo semestre de 2014, um filme que chegou a me despertar uma grande expectativa de assistir um grande filmão, mesmo porque se for analisar que o grande mito do herói semideus, nascido do fruto de uma pulada de cerca do Rei do Monte Olimpo, Zeus, com uma mulher mortal chamada Alcmena, já despertou outras produções épicas do cinema como, por exemplo, as capengas produções épicas italianas dos quais eu tenho no meu acervo de coleção de DVDs e foram estrelados por diferentes atletas do fisiculturismo como “Hércules e a Rainha da Lídia” (1959), que no catalogo do DVD carrega o título em inglês “Hercules Unchained”, cujo personagem-titular foi vivido por Steve Reeves (1926-2000) e “Hércules na Conquista de Atlântida” (1961) sendo desta vez estrelado por Reg Park(1928-2007). Em 1970, o futuro astro brucutu dos filmes de ação Arnold Schwarzenegger então na época famoso fisiculturista fazia sua estreia no cinema numa bizarra adaptação do herói grego em “Hercules in New York”, este papel é inclusive considerado o mais constrangedor da sua carreira pela mistura muito tosca de comédia com ação ao mostrar o herói encarando a realidade da contemporaneidade da época.    Em 1997 o mito do herói grego inspirou um longa-animado da Disney, onde ele é apresentado para as crianças como uma figura bastante carregada de muitas outras influencias das culturas pops  contemporâneas como do Superman onde ele ao cair do céu do Monte Olimpo é encontrado no chão por um casal de fazendeiros que o criam como filho assim como na mitologia do Superman que tem muita característica arquetípica de Hércules e também de Jesus Cristo, e um pouco de Cavaleiros do Zodíaco por ele ter Pégaso como seu companheiro de aventuras, este que não por acaso era o símbolo arquetípico da armadura do líder dos Defensores de Atena Seyia.  




 











O fisiculturista Steve Reeve em cena no filme "Hércules e a Rainha da Lídia"(1959)






 



















Reg Park no cartaz do filme "Hércules na Conquista de Atlântida"(1961).





 
 






















Scwarzenegger então famoso fisiculturista  em sua estreia no cinema como o herói grego Hércules  nesta adaptação bem tosca já feita sobre o semideus que é "Hércules in New York"(1970),  no papel que é considerado o mais constrangedor de sua carreira.















Hércules em versão  de longa-animado produzido pela Disney em 1997.







 

Mas fora estes exemplos citados acima, o herói da mitologia grega também inspirou outras adaptações de filmes como os cinco que vou citar aqui são: “Hércules e as Amazonas” (1994), “Hércules e o Reino Perdido” (1994), “Hércules e o Circulo de Fogo” (1994), “Hércules no Submundo” (‘1994) e “Hércules e o Labirinto do Minotauro” (1994).  Ambas as produções são derivadas do formato de telefilmes da série americana “Hercules: The Legendary Journey” (1995-1999), que no Brasil foi exibido apenas pelo nome de Hércules primeiro no SBT na década de 1990 e depois pela Rede Record nos anos 2000.  Quem estrelava o papel do herói grego era Kevin Sorbo, que ao contrário dos exemplos de Reeves, Park e Schwarzenegger ele não era atleta nem de fisiculturismo e nem de nenhuma outra modalidade esportiva quando estrelou o papel.


 
 







 












Kevin Sorbo como  Hércules na clássica  série de TV  dos anos 1990, "Hércules: The Legendary Journey". Este ao contrário dos exemplos anteriores, ele  nunca foi atleta quando aceitou fazer o papel.
 

 

Em ambos os filmes as historias eram adaptações livres, sem nenhuma preocupação de seguirem fielmente a risca algumas características próprias que giram em torno da essência da lenda do herói semideus da mitologia grega.  No filme em questão que tem Dwayne Johnson(The Rock) no papel titular que assim como a exemplo de Reeves, Park e Schwarzenegger  ele também tem em comum o fato de antes de virar ator já foi atleta.



 











Como atleta, Johnson começou profissionalmente no futebol americano, mas foi no ramo da luta, praticou westling, uma modalidade de luta no ringue parecido com o boxe, deixou o mundo esportivo quando resolveu migrar para o cinema ao estrelar em 2002 no filme “O Escorpião Rei” como o guerreiro Matharyus, também uma aventura épica. Foi nessa época de atleta que ele já tinha adotado o codinome que para muita gente gera grande confusão que é “The Rock”, bem apropriado para o seu porte físico.

Antes de começar a minha análise desse filme inspirado no herói grego, gostaria de primeiramente fazer um esclarecimento, quem ao ler esta postagem for alguém que eu conheço pessoalmente, deve saber que eu sempre tive paixão pela mitologia grega, principalmente porque há exatos 20 anos eu assistia bastante ao anime de Cavaleiros do Zodíaco, que foi o grande responsável por despertar este meu interesse cultural folclórico no povo grego, e isso me despertou a fazer um curso acadêmico sobre o passado, como foi o caso do curso de História na UNP(Universidade Potiguar). Quero deixar bem claro que apesar da minha formação de historiador e ser muito apaixonado pelo estudo folclórico dos mitos, eu não irei fazer aqui uma análise emotivamente tendenciosa, nem procurarei explicar com muita propriedade me utilizando de um linguajar acadêmico e descrevendo usando de didatismo ao excesso ainda mais a respeito de um produto que visa apenas entreter o público como o cinema.










 

Esclarecido isso, vou então descrever qual foi a minha impressão dessa nova roupagem criada para “Hércules” que neste filme conta na direção e produção de Brett Ratner, um diretor que houve quem não tivesse um pouco de receio quanto a escolha dele para  dirigir um filme de uma dimensão grandiosa, ainda mais por ele  ter como ponto desfavorável o fato de no seu  histórico currículo cinematográfico, a experiência dele dirigindo megaproduções é mínimo,  de sucessos ele só dirigiu a franquia de ação cômica “A Hora do Rush”  e ainda mais se a gente lembrar que ele foi responsável por dirigir, “X-Men: O Confronto Final” (2006) o terceiro filme da franquia original de Bryan Singer que recebeu criticas ácidas dos fãs dos quadrinhos e terminou prejudicado na bilheteria, quase levando os heróis mutantes ao fundo do poço, por si só já gerou motivações de receio de muitos críticos pensarem que com esse não seria diferente. 

Posso começar primeiramente descrevendo que o filme ele não tem muito de original ao contrário do que eu descrevi na postagem de “Lucy”, que apesar da protagonista carregar umas referencias quadrinescas, ela ainda consegue transmitir uma originalidade mais criativa do diretor e roteirista Luc Besson que conseguiu fazer uma trama bem amarrada com muitas pitadas de didatismo para torna-lo o tipo do filme muito cabeça, principalmente no que diz respeito ao debate da capacidade do cérebro humano. No caso com “Hércules” eu não diria que o seu roteiro não é tão assim original, mesmo porque como já antecipei acima a sua história é inspirado na lenda do herói semideus da Mitologia Grega, e como já antecipei acima ela já foi livremente adaptado para outras mídias.
















O maior diferencial deste título está mesmo na maneira como ele conseguiu me surpreender em apresentar o herói desta vez um pouco dentro da realidade possível dentro do ritmo cronológico da  Antiguidade Grega Pagã.

Colocando um pouco do meu ponto de vista de historiador, diria que o filme mesmo representando um herói mais humanizado possível, ele também não procura tentar ser cientificamente didático ao extremo ponto de querer tornar-se um entretenimento mais cabeça ou mesmo num filme de documentário para  tentar mostrar e comprovar ao público bem diverso que ele existiu de verdade, mesmo porque Hércules antes de tudo representa um mito, uma lenda, uma figura arquetípica do herói que todo mundo gostaria de ser e que quer a todo e qualquer custo encararem os desafios das barreiras que o mundo inteiro nos  propõe  a superar.












 

Para abalizar o quanto a trama desse filme não tem muito original é o fato de seu roteiro ser inspirado numa graphic novel, que numa tradução literal significa “romance gráfico”, que define o estilo de narrativa literária que costuma se utilizar da mesma arte conceitual dos quadrinhos todo cheio de ilustrações só que utilizando-se de um formato de livro em capa dura.  “O termo é geralmente usado para referir-se a qualquer forma de quadrinho ou mangá de longa duração, ou seja, é o análogo na arte sequencial a uma prosa ou romance. Pode ser aplicado a trabalhos que foram publicados anteriormente em quadrinhos periódicos, ou a trabalhos produzidos especificamente para publicação em formato de livro. Uma graphic novel não precisa ser voltada para o público adulto; às vezes, é necessário apenas que tenha uma boa estrutura e um visível grau filosófico (ex: A Saga do Tio Patinhas).A definição de "graphic novel" foi popularizada por Will Eisner depois de aparecer na capa de sua obra A Contract with God (Um Contrato com Deus), um trabalho maduro e complexo, focado na vida de pessoas ordinárias no mundo real. O selo de "graphic novel" foi colocado na intenção de distingui-lo do formato de quadrinhos tradicional. Eisner citou como inspiração os livros de Lynd Ward, que produzia romances completos em xilogravura. O sucesso comercial de Um Contrato com Deus ajudou a estabilizar o termo "graphic novel", e muitas fontes creditam erroneamente Eisner a ser o primeiro a usá-lo (de fato, foi Richard Kile quem originalmente usou o termo em algumas publicações dos anos 1960).O significado original do termo era aplicado para histórias fechada, nos últimos anos o termo tem sido usado como sinônimo de trade paper back, as edições encadernadas em formato de livros de história seriadas em revista.”*























Capa da Graphic Novel "Hércules: Guerras Trácias" obra que inspirou a adaptação para o roteiro deste filme.

 

Foi dessa graphic novel que originou a ideia para o script do filme, ou seja, este Hércules trata-se de mais uma livre adaptação quadrinesca. Aproveitando este gancho para acrescentar um fato bem curioso, é que o semideus olimpiano assim como o deus asgardiano Thor da Mitologia Nórdica, ele também faz parte do Universo Mitológico Marvel Comics desde a edição da revista Journey To Mistery Anual#1, publicada em 1965. 




 


















Capa da revista "The Incredible Hercules", até mesmo a Marvel o colocou em seu catalogo como se não bastasse terem a divindade de Thor.
 

Neste filme, todo o pano de fundo de retratá-lo mais próximo da realidade como já antecipei de como sua lenda se originou nos tempos da Grécia Antiga. Nele, a faceta do Hércules que nós é apresentados não obviamente do herói que muitos conhecem como o filho de Zeus, que inclusive na jornada dos Doze Trabalhos a mando dos deuses após sofrer uma tragédia familiar.

No filme em questão, eles carregam uma referencia dessa passagem nos primeiros minutos de filmes, só que no decorrer do desenvolvimento da obra, o espectador vai percebendo que aquilo apresentado não era algo verídico, pois trata-se ao mesmo tempo de ser um delírio do herói que vive atormentado pelos fantasmas dos monstros que simbolizam os seus Doze Trabalhos ou mesmo as fantasias narradas pela mente criativa de seu sobrinho Iolaus(Reece Ritchie), que se utiliza disso para  seduzir as mulheres que aparecem ao seu redor.  Engraçado como logo de cara eu reparei que o Iolaus do filme me fez remeter ao Iolaus da famosa série de TV dos anos 1990, que era companheiro das jornadas de Hércules e adorava exaltar as suas proezas heroicas, e o Iolaus deste filme carrega as mesmas características do seu homônimo da série de TV, provavelmente ou o roteirista da graphic novel que serviu de base para este filme ou quem sabe alguém da própria equipe de roteirista do filme se inspirou na série e para prestar uma homenagem o incluiu neste contexto do filme. Até porque este personagem carrega uma característica muito semelhante que é falar demais para exaltar o Hércules como herói, de resto ele vai sendo mostrado com um inútil até o momento em que mostra o seu verdadeiro lado de guerreiro. Mostrando não ser um inútil que está só para enfeitar dando aquela pitada de alivio cômico.













 

Como havia descrito em outro parágrafo, o Hércules neste filme é retratado de uma forma bem humanizada possível, se bem que de todo jeito o filme ainda assim como nas narrativas fabulares orais ele carrega o mesmo elemento das licenças poéticas. E isso neste filme em questão carrega muito. Seria uma hipocrisia minha eu tentar definir que este passa uma imagem mais real de Hércules possível para diferir das narrativas lendárias, se bem que nestas narrativas orais existem umas passagens com teor bastante barra pesada onde sua personalidade era descrita sempre “como um meio termo entre um deus e um homem, essencialmente bruto, insociável, bêbado e mulherengo, quase irracional.” **E que tanto neste como nos outros que citei onde ele foi adaptado esta característica um tanto politicamente incorreta do herói foi apagado para dar uma suavizada e criar nele a figura simbólica do defensor dos fracos e oprimidos.

No caso do filme em questão esta essência do herói mesmo não tem  o explorando como um semideus, mas sim na figura de um homem comum que depois de perder sua família passou a viver na vida errante de mercenário junto com um grupo que ele conheceu combatendo e que se tornou sua nova família a partir disso. Neste grupo além do Iolaus como citei tem Autolycus(Rufus Sewell) que tem o perfil de ser o mais individualista do grupo,   tem também um velho mentor de Hércules, que vive brincando de pressentir que vai morrer a qualquer momento.  Também tem a coisa clichê com a presença da única figura feminina no grupo simbolizado na arqueira Atalanta(Ingrid  Bolso Bedal) e mais dois componentes que formam os seis parceiros de aventuras de Hércules, sendo um deles podem pontuar é o que mais carrega traumas das guerras a ponto de passar parte do filme em silencio.














 

Serão com estes parceiros de Hércules vão acompanha-lo a Trácia para uma missão a mando de um rei para impedir a invasão de outros povos que no contexto da mentalidade deles são considerados como bárbaros, onde Hércules além do desafio de encará-los também terá a dura missão de preparar o exercito trácio para estes estarem disposto a enfrentar as tropas, só que depois que ele consegue vencer com muito esforço termina descobrindo muito tardiamente o tremendo estrago que fez onde na verdade tinha era lutado do lado errado e que o rei se mostra ser tão mal intencionado que é capaz até mesmo de nem poupar sua filha e muito menos seu neto dos seus planos malignos.















A arqueira Atalanta, única mulher no grupo de mercenários de Hércules. É interpretada pela norueguesa Ingrid Bolso Bedal que se notar bem ela é muito parecida com a  bela Nicole Kidman.




Neste momento vou parar de descrever mais coisa sobre o filme para não entregar spoiler, vou agora pontuar minha análise sobre a parte técnica do filme.  Como já entreguei acima o filme tem a direção de Brett Ratner, que posso assim descrever que ele soube como acertar a mão nesta produção muito grandiosa principalmente ao escalar o Dwayne Johnson para o papel principal para quem tinha receio de sua escolha para dirigir um épico de fantasia.   O próprio Johnson inclusive me surpreendeu pela grande capacidade de interpretação, ao contrário de outros atores brutamontes dos filmes de ação  que não costumam prezar pela interpretação, este prezou pela qualidade artística de interpretação além de mostrar um preparo físico monstruoso. Fora Johnson, outros rostos conhecidos ou nem tantos que contam no elenco que também posso aqui pontuar está a presença de Rufus Sewell como Autolycus um dos parceiros do “Hércules”, ele já fez participação em outra produção cinematográfica épica para a TV com uma abordagem também carregada sobre a Grécia Antiga que foi em “Helena de Tróia” (2003), onde ele fez o malvado rei espartano Agamenon.  Joseph Fiennes no papel de um dos bajuladores do Rei Trácio, Irina Shayk famosa modelo russa, que para quem é fã de futebol deve bem conhecê-la já que ela é namorada do jogador português Cristiano Ronaldo, no filme ela faz o papel da Mégara, e ela sequer fala uma frase aparece só nas cenas de flashback do Hércules, basicamente ela faz apenas o papel dela mesma. A norueguesa Ingrid Bolso Berdal como a arqueira Atalanta é a que meu ver me surpreendeu por fazer bem o papel da heroína guerreira sem precisa ser caricata. E para finalizar John Hurt que faz o malvado Rei da Trácia e para quem já viu “V de Vingança” (2006) dever saber que ele vivia o Chanceler.








 
 


Cena de Mégara semi-despida no banho e de costa mostrando o quadril. A responsável pelo papel da amada de Hércules neste filme é a  modelo russa Irina Shayk. Cuja participação no filme  é tão reduzida que em nenhum momento ela sequer solta uma frase.

 
 






Para encerrar vou fazer o meu balanço geral a respeito desse filme.  Ele conseguiu acertar na proposta de apresentar ao público uma nova visão sobre o mito do herói Hércules, saindo um pouco do óbvio dele ser mostrado como o semideus e mostra-lo como um cara comum, cuja força física e extrema habilidade de guerra ele adquiriu na sua experiência militar.  É muito curioso observar como o tempo todo o filme apresenta um Hércules com uma característica modesta de querer negar que ele é mesmo o filho de um deus e prezando pela coletividade com o seu grupo de companheiros mercenários em suas jornadas errantes, mas tem uma cena dele levantando um cavalo de um guerreiro inimigo numa batalha que chega até a ficar algo muito um tanto incoerente, bem característico da formula de liberdade poética que o filme proporciona ao espectador. Dwayne Johnsosn é o que se mostra ser o ponto alto do filme, impressionante o tremendo preparo físico e psicológico dele para encarar e desenvolver todos os detalhes das diversas nuance do personagem. Como já coloquei nos parágrafos anteriores, esta versão cinematográfica de Hercules trata-se apenas de mais uma livre adaptação do herói grego, assim como já foram outras livres adaptações cinematográficas dele, e tendo como fonte uma também livre adaptação de uma publicação de quadrinho, e como é natural de acontecer quando se adapta uma publicação de HQ, os roteiristas de cinema não tem muito aquela preocupação de querer impor certas fidelidades de suas essências, preferem explorar por suas próprias concepções e pontos de vistas pessoais sobre o personagem e nessa produção assim como nos épicos inspirados nos mitos bíblicos ou mesmo em outras passagens dos mitos gregos eles também criam uma livre interpretação de cada um sem querer torna-lo um dogma, e foi isso o que eu sentir quando ainda neste ano durante o feriado da Páscoa quando fui conferir Noé(2014).







 










Visualmente a fotografia e a iluminação do filme são incríveis, não houve nenhuma utilização de efeitos computadorizados em CGI, por exemplo, para criar aquele aspecto todo superficial no filme a ponto do efeito visual ficar bastante cartunesco. A cenografia do filme foi toda construída manualmente o que cria bem aquela sensação de naturalidade e de você perceber que nada ali foi artificialmente criado na chroma-key. E boa parte foi gravada em locações na Hungria.  Os figurinos também estão perfeitos apesar de não representar com muita fidelidade os trajes que simbolizavam os antigos costumes da civilização mais antiga do mundo.  Mas mesmo assim, eles não ficam com um aspecto muito exagerado a ponto de visualmente tanto o personagem titular colocando o adereço do Leão de Neméia em cima da cabeça como também outros personagens apresentados ao longo do filme, inclusive a quantidade infinita de figurantes, em nenhum deles eu notei que eles tenham se apresentado com um ridículo tom carnavalesco.













 

Bem para encerrar eu pontuo duas coisas que achei que ficaram show no filme, primeiro foi na questão de eu ter ido assistir na sessão em 3D, que ficou muito maneiro, eu sempre evito assistir filme em 3D e ainda mais legendado também ai é que eu acho horrível, mas pelo menos no caso desse em especial do Hércules em  3D pelo que pude sentir me surpreendeu demais e valeu a pena ter assistido, mesmo porque o filme entre todos os que já vi na sala do Shopping Midway Mall em 3D este foi o que mais me surpreendeu, porque me fez sentir aquela  sensação das coisas saírem mesmo da tela como  quando o Hércules apontava a sua espada, eu podia a ver sua  ponta  afiada saindo da tela e apontar na minha direção, assim como também pude  sentir alguns pedaços de pedra saindo da tela, foi divinamente  impressionante. Ratner desta vez  você acertou. E por fim posso pontuar a brilhante trilha sonora assinada pelo espanhol Fernando Velázquez que ao contrário da trilha de Guardiões da Galáxia que era carrega de muita seleção de flashback, que contrastava bem a proposta da temática futurista espacial do filme, já neste filme de “Hércules” em questão, a trilha musical é toda instrumental e cujos arranjos criado por Velázquez carregam no filme  toda aquela  atmosfera característica de um filme épico.  Bom é isso, encerro por aqui meu comentário de “Hércules”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:








*http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance_gr%C3%A1fico

**http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rcules









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