Na noite de Sábado,17 de Janeiro de 2015, fui conferir no Midway Mall ao filme "Loucas pra casar".
Posso descrever que o filme trata-se de uma divertida comédia nacional, com um elenco estelar. Carregado de um enredo muito bem elaborado onde ele aparentemente trata daquele esquema clichê bobinho das comédias românticas onde a mulher traída figurada na protagonista Malu(Ingrid Guimarães) ao descobrir que o futuro marido Samuel(Marcio Garcia) seu chefe numa empresa onde ela trabalha como sua secretária, simbolizando a típica figura do homem cafajeste estava a traindo com duas mulheres de perfis bem diferentes dos dela. Sendo de um lado ela descobre haver uma desinibida dançarina de boate masculina Lucia(Suzana Pires) e do outro lado uma carola religiosa chamada Maria(Tatá Werneck). O filme como bem coloquei acima aparenta mostrar o esquema da traição do ponto de vista clichê de apresentar a protagonista como vitima e o seu amado par romântico como o vilão na história, e ela procura encontrar uma maneira de tentar se vingar dele. A trama em todo o seu desenrolar aparentar mostrar-se dessa maneira, mas, é a partir do momento clímax da história que ele vai apresentando um lance mais sério, ao abordarem através o drama da pessoa que sofre com o transtorno de múltiplas personalidade e que não sabe ou nem percebe sinais que sofre desta grave mau psíquico.
Não vou comentar mais tantos detalhes do enredo, principalmente de como a Malu descobre que sofre deste transtorno porque se não viraria um spoiler, apenas garanto que é numa cena muito emocionante. Vou apenas a partir deste momento analisar o filme pelo desempenho dos atores.
Começando pela protagonista Malu vivida pela Ingrid Guimarães, uma das grandes atrizes do humor nacional ele está mais que perfeita nesse papel, está divinamente brilhante ao encarnar as nuances de uma mulher na faixa de idade dos 40 anos, que insistir em se casar as presas com o homem perfeito de quem ela encontrou no seu chefe Samuel, a principal motivação é que ela não quer ficar só para madrinha dos casamentos de suas melhores amigas de quem ela vive pegando o buquê. E representa bem o tipo da situação em que qualquer no lugar não imagina que esteja criando fantasias ao seu redor, principalmente com relação as supostas amantes do seu amado que representam diferentes egos dela própria. Além dela também posso pontuar o brilhante desempenho da Suzana Pires como a desinibida Lúcia, uma dançarina de boate mostrando uma brilhante desenvoltura coreográfica no pole dance e com o impecável figurino que dá um ar provocante para a personagem que simboliza a personalidade de como gostaria de ser para seu marido. Já Tatá Werneck outro brilhante talento da nova safra de comediantes está excelente no papel da recatada religiosa Maria, a segunda amante de Samuel que na verdade simboliza outro distúrbio de personalidade criada pela Malu oposta a Lúcia, representando a típica figura de uma mulher comum, que só vive dentro de casa e dedicada exclusivamente a obedecer o marido do qual a Malu supostamente não imaginava que fosse uma criação da própria cabeça dela.
Para encerrar esta minha avaliação também pontuo o brilhante desempenho do Márcio Garcia como Samuel, o amado da Malu. Ele foi quem mais me surpreendeu neste filme, porque, tipo aparentemente você fica imaginando que ele neste filme está ali só para servir como uma espécie de vitrine assim como as lindas protagonistas do filme, interpretando um personagem que se apresenta na figura de um tipo galã bonitão de porte atlético com o perfil clichê ou de mocinho romântico bobinho ou de cafajeste como eu tinha crescido o acompanhando fazendo estes tipos em novelas globais. No filme Samuel até aparenta ter este perfil que descrevi, mas, depois vai mostrando que aparentemente que ali as coisas não são como aparentam mostrar e isto bem evidente numas das cenas que descrever muito detalhadamente do que se trata para evitar spoiler, mas que envolve em que a Malu depois de sofrer de realidade e perceber qual a real pessoa do seu cuja aparência não era do tipo que ela o idealizava, onde inclusive nesta cena o ator está com uma impecável maquiagem que cria um bom tom da caracterização do personagem criando um brilhante contraste com que estamos acostumados a ver o ator com aquele porte atlético sendo rotulado de galã viril símbolo erótico feminino. Assim como aparecem outros conhecidos rostos de novelas globais que aparecem em pontas incríveis no decorrer do filme.
No balanço geral, "Loucas pra Casar" é uma ótima que recomendo conferir, é divertir demais.
Mais imagens:
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
BREVE ANÁLISE DE UMA NOITE NO MUSEU 3.
Na tarde de Domingo, 04 de Janeiro de 2015, fui conferir minha primeira sessão de cinema de 2015, assisti "Uma Noite no Museu 3 - O Segredo da Tumba". No Cinemark do Midway Mall. A excelente comédia estrelada pelo Bem Stiller que a iniciou em 2006 e teve uma segunda sequencia em 2009. Contando a incrível aventura de Larry Daley um desemprego que resolve aceitar o emprego de guarda noturno do Museu de História Natural onde se envolve numa tremenda confusão quando descobre que boa parte dos objetos expostos no local ganham vida própria a noite por causa do objeto. Não vou analisar aqui muita coisa do enredo do filme. Apenas posso resumir que ele mantém o mesmo nível dos humor dos antecedentes. Mais desta vez com um tom mais nostálgico. Pois para quem gosta de apreciar o humor do genial Robin Williams esta é uma oportunidade de se despedir dele conferindo pela última vez a sua brilhante performance como o boneco de cera do presidente americano Theodore Roosevelt que faleceu em Agosto de 2014 assim como presta uma homenagem a Mickey Rooney que faz uma pequena ponta no filme. Posso garantir que com ele a risada vale a pena.
O roteiro do enredo pode até não ser dos mais brilhantes ou mesmo dos mais inteligentes já construídos para um filme de comédia. Mas mesmo pelo tom singelo da homenagem mesmo assim ele consegue cumprir a sua função de entreter.
Posso concluir que depois desse dificilmente deveremos ver um quarto filme da franquia "Uma noite no museu", mesmo porque ele deixa muito evidente o fechamento desse ciclo, e ainda mais depois que um dos importantes astros do elenco faleceu, com certeza a impossibilidade de fazer mais um filme ficou completamente descartado.
Posso encerrar pontuando que uma das coisas que este filme apresenta é a presença da australiana Rebel Wilson como hilária Guarda Noturna Tilly do museu britânico e a participação de Hugh Jackman como ele mesmo encarando a escultura viva de Lancellotti brincado com seu famoso personagem do cinema Wolverine.
Nada bom começar 2015 com o pé direito.
O roteiro do enredo pode até não ser dos mais brilhantes ou mesmo dos mais inteligentes já construídos para um filme de comédia. Mas mesmo pelo tom singelo da homenagem mesmo assim ele consegue cumprir a sua função de entreter.
Posso concluir que depois desse dificilmente deveremos ver um quarto filme da franquia "Uma noite no museu", mesmo porque ele deixa muito evidente o fechamento desse ciclo, e ainda mais depois que um dos importantes astros do elenco faleceu, com certeza a impossibilidade de fazer mais um filme ficou completamente descartado.
Posso encerrar pontuando que uma das coisas que este filme apresenta é a presença da australiana Rebel Wilson como hilária Guarda Noturna Tilly do museu britânico e a participação de Hugh Jackman como ele mesmo encarando a escultura viva de Lancellotti brincado com seu famoso personagem do cinema Wolverine.
Nada bom começar 2015 com o pé direito.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
OS PIORES CATÁLOGOS DE 2014.
Nem todos os filmes que eu assistir ao longo de 2014, me agradou
tanto quanto eu gostaria. Por isso mesmo
coloco aqui a minha lista e meus argumentos dos seis filmes que eu achei piores
e explicando porque para mim eles foram tão insossos.
6)Transformers-A Era da Extinção
O quarto filme da franquia dos gigantes robóticos dirigidos
pelo Michael Bay acertou em tirar Shia
LaBeouf como o cômico bobalhão do Sam, para
ser o protagonista humano aliado dos Autoboats, e escolher Mark Wahberg para
ser o novo aliado destes agora perseguidos pelo governo os últimos da batalha
dos Autoboats contra os Decepticons em Chicago apresentados em “Transformers-O
Lado Oculto da Lua”(2011). Mas em outros
fatores deixou muito a desejar ao não
saber como criar uma trama legal, Michael Bay mais uma vez escorregou a mão ao
extrapolar o seu tesão por explosões grandiosas, tentou inovar com a inclusão
do Dinoboats, que acabaram sendo facilmente esquecidos virando apenas decoração
de parede para a vitrine do filme, fora a falta de construção de personalidades
da maioria dos personagens seja representado no núcleo humano é a parte que
mais peca neste filme mostram terem umas atitudes muito bobinhas, e do núcleo
dos Autoboats também nem se fala, a maneira como todos provocam o alivio
cômico, faz o filme parecer mais infantilizado do que qualquer animação junta
dos filmes da Disney. Um monte de furos
de roteiro que torna o filme muito incoerente de ser compreendido. Fora este a
única coisa que o filme carrega de melhor são os efeitos especiais das
explosões e bota explosão e bota destruição e a melhora nas caracterizações dos
Autoboats que ficaram um efeito bem cartunesco. Só mesmo o líder dos Autoboats Optimus Prime,
foi quem conseguiu manter a seriedade da missão. Logo após o lançamento,
Michael Bay anunciou o seu desligamento da franquia. Agora qual será o futuro dos Transformers sem ele na
direção. O filme já deixou umas pistas
para um quinto filme. Mas do jeito que
vários críticos de cinemas massacraram
este quarto filme, provavelmente não deveremos assistir a um quinto
filme tão cedo.
5)S.O.S-Mulheres ao mar.
Esta comédia nacional só tem mesmo como único ponto forte o
fato de contar com três famosas atrizes globais como protagonistas para além
de servirem de vitrine para o filme também apresentam um excelente
desempenho. Giovana Antonelli que o diga, tem esta incrível especialidade de
criar moda em todo vestimenta que utiliza para as personagens que interpreta em
novelas e neste filme não fica diferente. E as duas talentosas comediantes da
nova safra do humor como Thalita Carauta e a Fabiula Nascimento dão o tom
cômico na medida certa. Fora isso, no
restante peca bastante por um tipo de enredo que fica muito claro que ele
carrega muita influencia das bobinhas comedias românticas hollywoodianas com
protagonistas femininas lidando com situações que ás vezes chega a beirar ao
ridículo.
4)O Hobbit-A Batalha dos Cinco Exércitos
O capitulo final da trilogia inspirado no prólogo de “O
Senhor dos Anéis”, deixou bastante a desejar ao público que sentia falta dos
habitantes da Terra Média em muitos aspectos. A trama começa sendo muito mal construída mostrando a conclusão da batalha com o dragão
Smaug, que no anterior terminou deixando
o espectador muito ansioso e para no momento em que ele foge do seu habitat
para começar a destruir o vilarejo. Nesses primeiros momentos ocorre justamente
isto e depois a história vai se perdendo completamente sem apresentar uma
profundidade no desenvolvimento da personalidade de cada personagem e fora o
fato de que em algumas cenas de batalhas, ficaram com um traço em CGI muito
superficialmente com um tom cartunesco de videogame. Que visualmente ficaram
legais de serem visto na sessão em que assistir que foi em 3D. Mas no resto
falhou demais, Peter Jackson você perdeu a mão nesse filme. Cadê aquela sua
magia que você eternizou nos filmes clássicos.
3) Pompéia
Um filme muito para se apreciar visualmente, principalmente
na maneira como cenograficamente eles reproduzem bem como era a vida rotineira
na famosa cidade romana nos antigos tempos dos Imperadores Césares nas horas
que antecedem a erupção do vulcão Vesúvio que varreu completamente a cidade do
mapa. Inclusive o brilho dos efeitos especiais faz o filme ficar bem com um
aspecto de documentário. Mas em outros aspectos, ele falha ao apresentar uma
trama que segue todos os clichês chatos desse gênero do filme catástrofe, que é
no quesito dos personagens serem muito vazios, alguns terminam ficando muito
esquecíveis e sem poderem desenvolver suas personalidades e você já espera
aquela previsibilidade de que a qualquer momentos todos vão morrer em
consequência da catástrofe e poucos vão sobreviver ou mesmo como a exemplo
deste aqui que termina sem nenhum sobrevivente.
2) Vestido pra casar
Essa comédia nacional só se segura pela presença do Leandro
Hassum que coloca no personagem os trejeitos típicos do humor que está
acostumado a fazer na televisão. Porque de resto em tudo o filme falha demais
pelo excesso do ridículo e do burlesco. Há muitos excelentes atores no filme que
são um tanto desperdiçados na obra em
situações muito bobas chegando ao extremo ponto de ficar bastante
constrangedor. O protagonista se mostrar um ponto falho ao tentar fazer um
mocinho romântico fora dos padrões estéticos. Uma pena.
1)Os Cavaleiros do Zodíaco- A Lenda do Santuário
Para finalizar, coloco no primeiro lugar do pior dos piores filmes
de 2014 que eu já assistir foi “Cavaleiros do Zodíaco- A Lenda do Santuário”. Apesar de eu ser muito fã cativo do anime de
Masami Kurumada do qual eu cresci assistindo bastante quando passava na extinta
TV Manchete durante a década de 1990. Confesso que sinceramente o achei muito
decepcionante. Assim ao conferir propriamente dizendo a trama de onde eles
pegaram de um dos momentos mais importante da saga original que foi da Batalha
das Doze Casas dos Cavaleiros de Ouro e deram uma suprimida em quase tudo criou
uma enorme confusão. Houve muitos personagens importantes na saga original que
no filme ficaram completamente inúteis, terminaram servindo mais para enfeitar.
Fora isso eu também me incomodei muito
com a Toei usando pela primeira vez para o cinema do seu produto famoso com a
técnica moderna do traço em computação gráfica criou uma total
descaracterização visual dos personagens, admito que em alguns aspectos eu até
que gostei da maneira como os personagens ficaram com uns traços bem rejuvenescidos.
Mas em outros aspectos como a nova roupagem da caracterização das armaduras de
todos os cavaleiros ficou muito visualmente horrível. Eles criaram um design muito robótico que em
nada lembrava a armaduras do anime clássico. Para piorar no momento em que eles
colocam o adereço do elmo que é fechado com uma mascara, ai é que a
descaracterização fica totalmente horrível porque eles transformaram os Defensores de
Atenas em figuras caricatas de exércitos intergalácticos, a maioria ficou
bastante carnavalesco. Como se não
bastasse mais bizarrice, eles criam um visão panorâmica das Doze Casas com uma
arquitetura muito futurista, que em nada lembra a arquitetura da antiguidade
grega que o anime clássico apresentava e
que combinava com a ambientação do local.
E isto foi completamente descaracterizado no filme, e como se bastasse muito coisa de pior para ser
mostrada no filme, ainda inventaram de
transformar o Cavaleiro de Ouro de Câncer Mascara da Morte , considerado o mais
sombrio de todos os personagens do anime foi transformado em uma versão mais
aliviada cômica fazendo uma ridícula
encenação musical que o fez ficar parecendo uma versão tosca de vilão da Disney
como se já não bastasse ver a completa descaracterização do anime criada pela computação gráfica que fez CDZ visualmente ficar mais parecendo uma mescla de Pixar com DreamWorks do que
propriamente dizendo uma nova roupagem do anime. A única coisa que se salva
mesmo em CDZ-A Lenda do Santuário para nós brasileiro fã do anime clássico é o
fato da dublagem nacional conseguir manter boa parte do elenco clássico feita
no antigo estúdio Gota Mágica que passava na Manchete. Fora isto o filme está longe de ser
considerada uma perfeita adaptação de
CDZ para o cinema.
FONTE:
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
CINE-RETRÔ 2014: OS MELHORES FILMES DO SEGUNDO SEMESTRE
Depois que fiz anteriormente minha postagem dedicada aos 15
filmes que assistir no primeiro de 2014 e elegei como o melhores. Faço agora nessa postagem a minha seleção dos
13 filmes que conferi ao longo do segundo semestre de 2014 que retomei a
assistir depois de uma abstinência por causa da Copa, e elegi como os melhores,
mesmo que alguns outros sites tenham elegido como os piores, mas mesmo assim eu
os considerei para eleger como os melhores, seguirei o mesmo esquema da
postagem anterior que é segui pela ordem cronológica.
Não foi o primeiro que inaugurei assistir no primeiro
semestre de 2014, eu comecei assistindo “Transformers- A Era da Extinção”, que
apesar de ter me animado no dia em que fui assistir, não foi lá uma das coisas
mais perfeitas que já assistir, por esse motivo não irei coloca-lo aqui como o
melhor filme que já vi em 2014. “Planeta
dos Amacaco-o Confronto”, foi o filme que eu assisti logo em seguida ao quarto
“Transformers”, desse tendo os primatas como protagonistas eu admito ter
gostado muito mais do que em relação aos gigantes robóticos de Michael Bay. A sequencia de “Planeta dos Macacos- A Origem” (2011),
um reboot das versões clássicas dos anos 1970, inspirada no romance do francês
Pierre Bouille, mostra um devastador
cenário apocalíptico viral, dez anos
após a grande revolução primata liderada
pelo chimpanzé César(Andy Serkis) e este
com sua já formada comunidade tribal estabelecida com os macacos que ele
libertou do antigo laboratório onde eram usados como cobaias para pesquisa
cientifica. Somos mostrados a comunidade
de César vivendo pacificamente sem a presença humana para lhe atormentar o
juízo. Isto até o momento em que os humanos liderados por Malcom(Jason Clark)
resolvem invadir o seu espaço para pedir autorização para trabalhar ali na
revitalização da hidrelétrica que fica próximo onde a comunidade reside, eles precisam fazer a represa voltar a
funcionar para poderem terem energia elétrica e poderem fazer tudo de
necessário. Eles conseguem fazerem um
acordo com César, uma atitude que o levará a se confrontar com Koba( Toby
Kebbell) que depois este vai se mostrando um macaco tão
malvado que ocasionar a maior treta que vai ser o começo do primeiro confronto
armado dos humanos com os primatas. Uma
das coisas neste filme que mais me impressionou foi César ter criado um
impressionante lema para os primatas. “Macaco não mata macaco”. Este bem que
poderia entrar na galeria das melhores frases já ditas no cinema. Foi por
esta razão que eu elegi “Planeta dos Macacos-O Confronto”, o melhor que já
assistir em 2014. Ele deixou pistas,
ganchou para termos mais um filme desta nova franquia, só resta esperar para
ver.
Um filme inspirado numa equipe de heróis do espaço da Marvel
que quase ninguém, nem eu mesmo eu conhecia esta equipe. Que estreou nos cinemas entre o final de
julho e começo de agosto, ou seja, no auge do “Verão Americano”, período onde
as salas são bombardeadas pelos mais aguardados, disputados e caros filmes
blockbusthers. Chegou gerando uma grande
incerteza se conseguiria atrair grande público para poder lucrar nas
bilheterias e ainda mais cativar os exigentes críticos. Talvez por esta inesperada falta de
perspectiva a respeito do filme resultou para ele se tornar uma tamanha
surpresa. Muito provavelmente graças a
forte campanha de marketing, como a presença de Thanos como o vilão e
quando mostraram um trecho de uma popular canção dos anos 1970 “Hooked on a
Feelling” tenham provavelmente conseguido empurrar muito o filme para virar o
maior fenômeno dos cinemas de 2014. Ainda mais com eles souberam construir uma
ótima trama onde todos não se levam muito a sério e o excelente tom da caracterização de cada
personagem que representaram bem um tom mais fiel possível as HQs, também
mantendo a cautela de não fazer tão exageradamente a ponto deles ficarem muito
carnavalescos ou mesmo caricato com um traço muito cartunesco, dentre outros
fatore este filme me surpreendeu. Por este motivo coloco como os melhores.
3)SEX TAPE-PERIGO NA NUVEM
Alguns críticos mais exigentes elegeram o filme como o pior,
por ter um enredo muito fraquinho. Mesmo
assim eu a elegi como um dos melhores do segundo semestre, um dos principais
motivos para eu eleger este como o melhor filme que eu assisti em 2014 foi o
fato dele proporcionar uma das coisas que muitos marmanjos já sonhavam, que era
apreciar a bela Cameron Diaz completamente despida. A trama dessa comédia pode até não ser das
mais originais, ou mesmo das mais perfeitas, no entanto, consegue aborda que de
forma boba um retrato bem típico dos casais da modernidade que depois de tantos
anos e depois de constituírem família perderem o fogo da paixão e para isso
arrumam umas formas de reacendê-lo, e muitas vezes acabam caindo numa treta
como gravar um vídeo que acaba caindo na rede e o expõe na rede. Um tom
satírico sobre a vida exposta que cada um vive.
4)OS MERCENÁRIO 3
Os críticos mais exigentes receberam este filme de forma
negativa, o que terminou por ser eleito um dos piores filmes de 2014. A sua trama pode até não ser das melhores, das
mais bem construídas. A única que compensa no filme é ver muita pancadaria,
muita ação e adrenalina contando no elenco com brucutus dinossauros dos filmes
de ação e basicamente isso para quem pensa em desligar o cérebro e ficar só se
divertindo.
5)LUCY
Um blockbusther surpreendente dirigido pelo francês Luc
Besson, que soube bem unir nesse filme, excelente elementos de ação com um tom
bem de filme cabeça ao fazer questionamentos sobre a capacidade cerebral e com
a bela Scarlett Johansson como protagonista desempenhando magnificamente cada
nuance da personagem a medida que ela vai adquirindo super força de forma
acidental. Conseguiu ser um bom filme
blockbusther mantendo toda a originalidade.
6)HÉRCULES
Esta nova versão cinematográfica de Hércules estrelada pelo
Dwayne Johnson que como pude notar se preparou bem fisicamente para encarar o
papel me surpreendeu pela forma como eles souberam bem do obvio ao contar a
lenda do semi-deus da mitologia grega. Confesso que eu não esperava muita coisa desse
filme, mesmo porque Hércules já ganhou tantos filmes que fica até difícil se
este foi o mais original. Mas, no
entanto, soube como construir uma trama onde Hércules não é representado como
um semi-deus, mais sim na figura de um guerreiro mercenário, que depois que
prestando serviço no lado errado.
Uma nova versão da história do vampiro ícone da cultura pop
sendo mostrado de uma forma limpa, sem muito pavor ou mesmo sem muito sangue.
Mas sendo apresentado na figura do real Conde Vlad, Príncipe da Transilvânia
procurando proteger o seu povoado da invasão turca como um bom guerreiro, nem
que para isso faça um pacto com uma criatura que o irá à caverna onde reside
uma horrenda criatura vampiresca e imortal. Lá ele faz um pacto tomando a porção que irá
transformá-lo na figura do vampiro que todo mundo conhece.
O filme pode não ter ser das melhores representações do
simbolismo vampiresco, no entanto, alguns críticos gostaram outros não
gostaram, mesmo assim ele conseguiu me surpreender, ainda mais que eu que nunca
fui muito fã do gênero terror. Ele
cumpriu bem o dever de entreter o público de agora. Ainda mais pela brilhante
estética com um incrível cenário fabular
e incríveis cenas de batalha que o caracterizam bem como um típico filme
épico. E já foi deixando umas pistas de que ele vai trabalhar sim com uma
sequencia e formar um novo Universo Compartilhado dos Monstros da Universal. Do resto que filme rendeu nas bilheterias,
muito provavelmente deveremos uma sequencia desse reboot de Drácula.
Um ótimo filme conferi no dia de domingo em que estava acontecendo a FICI(Festival
Internacional do Cinema Infantil) aqui
em Natal/RN, e achei o filme bem família, com uma trama excelente, simples, bem
original e muito despretensiosa. “Uma Viagem Extraordinária” do francês Jean
Pierre Jeunet um traça um impressionante desenho de um garoto superdotado,
nascido na zona rural e que vive dentro de uma família um tanto fora dos padrões
normais, que vê a oportunidade de realizar o seu sonho de apresentar o seu
invento para uma importante universidade, no qual inclusive foi aprovado. E dai
vai enfrentar uma longa jornada até ao local escondido de sua família. De todo o filme, uma das coisas que mais posso
destacar é a presença de Helena Bonham Carter(a Belatriz Lestrange da saga de Harry
Potter) está hilária no papel da mãe do
protagonista, uma brilhante cientista que tem um verdadeiro fascínio em estudar
e ao mesmo a esquisita mania de colecionar borboletas para servir como
instrumentos para suas mais loucas teses. Um bom exemplo de filme voltado feito não só
para entreter, mas também para refletir sobre os valores familiares.
Interessante animação nacional que eu conferi no final da
tarde de Domingo, 02 de Novembro de 2014, "Ate que a Sbornia nos
separe", no mesmo dia de "Uma Viagem Extraordinária", que estava
dentro da programação da FICI(Festival Internacional de Cinema Infantil) uma
boa tirarão de sarro com o cenário nacional, ainda mais com a proposta da
Sbornia ser referente a um arquipélago fictício localizado próximo ao Brasil,
que se depara com situações muito inusitadas, na maneira como aborda o povoado
local da Sbórnia no cenário bem datado que eu pude perceber do qual o seu pano
de fundo se ambienta pelos figurinos e os hábitos entre as décadas de 1930, 40
e 50, inclusive com referencias aos clássicos de cinema destas épocas,
mostrando um povoado sentindo resistência a muitas coisas trazidas da
modernidade, ainda mais quando um empresário corrupto de uma cidade vizinha
resolve implantar uma fábrica de refrigerantes, e a partir disso gerará o pano de fundo para situações
que provocam mais risadas. Mesmo o traço da animação não sendo um exemplo de
perfeição de modernidade, como as usadas em CGI pela Disney ou mesmo da DreamWorks, ainda assim eles souberam bem
apresentar uma proposta alternativa de
um desenho animado ser apreciado como obra de arte sem precisa ser empurrado
para uma pretensão comercial. E isso "Até que a Sbornia nos separe"
apresentou isto de uma forma magnifica.
10)TIM MAIA
A cinebiografia do nome de peso da música brasileira, se me
desculpem a colocação da palavra, garanto que não foi no sentido ofensivo em
relação a sua estética redonda. Retratou
ainda que de maneira um tanto ficcional, já que tiveram artistas que já
conviveram e fizeram grandes parcerias com o cantor, que não autorizaram serem
citados no filme por questões de judiciais e algumas passagens precisaram ter
de serem suprimidas para caber no tempo do filme. Mesmo foi surpreendente
apresentar como o cantor mais influente da música brasileira surgiu, como ele
conseguiu influenciar na música, como ele tinha uma incrível habilidade vocal e
uma genialidade autoral incrível. O seu
talento musical que contrastava e muito com sua personalidade explosiva, cheia
de excessos que já lhe custou muitos problemas com gravadoras, com seus
parceiros musicais e principalmente problemas com sua família.
O primeiro filme do diretor Christopher Nolan logo após encerrar seu vinculo com a trilogia
de Batman-Cavaleiro das Trevas, gerou muitas opiniões divergentes. Teve quem
amou, teve quem odiou, enfim Nolan pode até ser o exemplo de mais perfeito e
mais genial cineasta hollywoodiano da atualidade. No entanto, pode se dizer com
este filme no quesito de não fazer apenas um filme qualquer de entendimento,
mas sim conseguiu criar bem o tipo do filme cabeça. Trazendo bem o debate bem
acadêmico e cheio de alguns didatismos para provocar em alguns momentos reflexões
da física quântica espacial. Assim confesso que em alguns momentos pelo tempo
de duração, tem hora que chega até a ficar cansativo, mas por outro lado se
utilizar da inteligência para provocar reflexões típicas de um filme cabeça. A
sua trama não chega a apresentar algo de muito originalmente inovador, pois,
quem é muito fã do gênero ficção
cientifica vai com certeza observar muitas semelhanças de Interstelar com
outros filmes do gênero, mesmo assim ele
ainda consegue apresentar a incrível façanha de surpreender. Ainda mais pela brilhante e
madura atuação do Matthew McConaughey
que consegue surpreender em cena protagonizando a figura de um homem em
conflito familiar que por causa da missão espacial acaba passando anos longe da
terra mais tempo do que ele podia imaginar. O seu ótimo desempenho dramático neste filme fez desvincula-los do rótulo de galã de
comédia romântica do qual ele sempre era a grande vitrine.
12)FRANKSTEIN-ENTRE ANJOS E DEMÕNIOS
Oficialmente o filme foi lançado no começo do primeiro semestre de 2014, onde passou um
tanto despercebido, mas como eu só vim a assisti-lo depois que comprei em DVD,
então basicamente o considerei nesta lista.
Frankstein-Entre Anjos e Demônios criou uma interessante nova roupagem
da figura do monstro clássico da literatura de terror da autora Mary
Shelley. Alguns críticos o listaram como
o pior filme de 2014*, afinal não é para menos, principalmente se for levado em
consideração a precariedade tecnicamente artística do filme com uma cenografia
muito capenga, efeitos especiais de quinta categoria e com o tipo de
caracterização usada em Aaron Eckhart(o Duas Caras de Batman-Cavaleiro das
Trevas de 2008) como protagonista que em nada lembra a figura essencial do
Frankstein. Talvez em decorrência do
baixo orçamento por ser produzido por uma produtora independente tenha levado a
esta carência de sofisticação visual. No
entanto, o motivo para eu lista-lo como o melhor que eu assisti em 2014 foi o
fato da proposta do seu enredo ser bem construído na maneira de apresentar um
Frankstein mais humano se conflitando os seres divinos. Que para muito podem
até achar muito confuso, mas para mim até fez muito sentido.
E para encerrar minha lista dos melhores filmes do segundo
semestre de 2014, coloco aqui a animação Operação Big Hero, o filme me fez
encerrar com chave de ouro a minha temporada cinematográfica de 2014. Um excelente produto ousado fruto da parceria
entre Disney com a Marvel que souberam como mexer com o universo dos
super-heróis com um enredo tendo aquele tom bem bobinho e infantilizado e junto
ao tom cartunesco da moderna técnica da computação gráfica tornam ao filme uns
pontos muito favoráveis para virar um típico comercial para vender brinquedo. Um
dos melhores pontos que mais gostei neste filme foi não empurrar os personagens
a fazerem teatralizações musicais. O que não combinaria muito acho eu. Confesso
que até gosto desse aspecto nas animações Disneys, mas numa animação inspirada
em heróis Marvel, ficaria um pouco estranho. E venhamos e convenhamos a encenação
musical nos desenhos da Disneys só combina mesmo é com o cenário fabular dos
animais e das princesas.
FONTE:
http://omelete.uol.com.br/dracula-untold/cinema/dracula-historia-nunca-contada-critica/#.VKcGUHuYH2A
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